![]() |
| Freepik |
Celebrado em 31 de julho, o Dia do Orgasmo é mais do que uma curiosidade do calendário: é uma ótima oportunidade para falar abertamente sobre saúde sexual, prazer e bem-estar, principalmente no universo masculino, que ainda carrega muitos mitos e desinformação.
![]() |
| Divulgação |
Siqueira, que soma milhões de visualizações com vídeos
divertidos e informativos nas redes sociais, lista abaixo alguns dos pontos
mais importantes sobre o orgasmo masculino. Confira!
1. A pornografia atrapalha
mais do que ajuda
Apesar de comum, o consumo excessivo de pornografia pode criar
expectativas irreais sobre o sexo. Filmes pornôs vendem uma fantasia:
atores com "membros cinematográficos” e atrizes que simulam orgasmos
múltiplos. Essa, porém, não é a realidade da maioria das pessoas.
O problema surge quando o cérebro começa a achar que essa fantasia é o
padrão, gerando frustração com o sexo real. Como lembra o Dr. Rafael, 99,9% das
pessoas não são atores pornôs e nem campeões olímpicos. São pessoas comuns, e
está tudo certo com isso.
2. Masturbação em excesso pode
virar isolamento
A masturbação faz parte da vida sexual saudável. O problema começa
quando ela se torna uma válvula de escape para todas as emoções,
como alegria, tristeza, ansiedade, tédio. “Tem homem que se masturba ao
acordar, ao dormir, antes de sair e quando volta pra casa”, alerta o médico.
Com o tempo, esse comportamento compulsivo pode afastar a pessoa de
relações afetivas reais. A masturbação em si não é um problema, mas pode se
tornar um substituto emocional perigoso quando ocupa todos os espaços.
3. Orgasmo bom é o que dá
satisfação, não o que bate recorde
“Quantas vezes um homem precisa ejacular em uma transa?”. Para o Dr.
Rafael, a resposta é simples: uma vez apenas está ótimo. A primeira ejaculação
do dia é a mais potente, com maior volume e chance de fecundação. Depois disso,
vem a queda de energia e até um soninho inevitável.
Homens, ao contrário de algumas mulheres, não foram fisiologicamente
desenhados para maratonas sexuais, pois não alcançam orgasmos múltiplos. O que
vale é a qualidade, não a quantidade. E, claro, que a outra pessoa também
esteja satisfeita.
4. Não existe tempo ideal de
duração para o sexo
A famosa pergunta “quanto tempo é considerado ejaculação precoce?” não
tem uma resposta exata. Para o especialista, o que importa é a satisfação do
casal. Se ambos estão felizes com o tempo e o ritmo da relação, pouco importa
se ela durou dez minutos ou duas horas.
Mas se há descompasso constante, com um sempre chega lá muito antes do
outro, vale investigar e conversar. A chave está na comunicação e no respeito
mútuo.
5. Orgasmo não é só prazer
físico, é também saúde emocional
Cuidar da vida sexual é cuidar da saúde como um todo. Disfunções como a
ejaculação precoce, a dificuldade de atingir o orgasmo ou a dependência da
masturbação para o prazer merecem atenção. O orgasmo é um indicativo de
bem-estar físico, hormonal, emocional e relacional. E, para o Dr. Rafael, não
existe saúde plena sem saúde sexual.


Nenhum comentário:
Postar um comentário