Médica da UTI Neonatal do São Cristóvão Saúde destaca vantagens da amamentação para mãe e bebê
A amamentação oferece uma série de benefícios,
tanto para o bebê, quanto para a mãe. A recomendação do Ministério da Saúde é
de que a amamentação aconteça em livre demanda, ou seja, toda vez que o bebê
solicitar. Recomenda-se que a criança seja amamentada sem restrições de
horários ou duração das mamadas. Além disso, é comum que, nos primeiros meses,
o bebê mame com maior frequência e com horários desregulados.
De acordo com Dra. Claudia Conti, membro da
Sociedade Brasileira de Pediatria e médica da UTI Neonatal do Hospital e
Maternidade São Cristóvão, alguns dos principais benefícios da amamentação são:
- Para o bebê:
- Nutrição
ideal: O
leite materno é considerado o alimento ideal para os recém-nascidos,
fornecendo todos os nutrientes necessários para um crescimento saudável
nos primeiros meses de vida;
- Imunidade: O leite materno contém
anticorpos e outras substâncias que ajudam a fortalecer o sistema
imunológico do bebê, reduzindo o risco de infecções, alergias e doenças;
- Melhor
digestão: O
leite materno é mais facilmente digerido pelo sistema gastrointestinal
sensível dos bebês, reduzindo o risco de desconforto gastrointestinal;
- Desenvolvimento
cognitivo: Alguns
estudos sugerem que a amamentação pode estar associada a um melhor
desenvolvimento cognitivo e cerebral em bebês;
- Vínculo
emocional: A
amamentação promove um vínculo emocional íntimo entre a mãe e o bebê,
criando um senso de segurança e proximidade.
- Para a mãe:
- Recuperação
pós-parto: A
amamentação ajuda o útero a retornar ao seu tamanho normal mais
rapidamente após o parto, auxiliando na recuperação pós-parto;
- Redução do risco de doenças: A amamentação está associada a um menor risco de certos tipos de câncer de mama e ovário, assim como a redução do risco de diabetes tipo 2;
- Queima
de calorias: Amamentar
pode ajudar a mãe a perder o peso ganho durante a gravidez, pois requer um
gasto energético adicional;
- Liberação
de hormônios: A
amamentação estimula a liberação de hormônios como a ocitocina, que
promove relaxamento e bem-estar.
Substituição do leite materno
De acordo com Dra. Claudia Conti, quando a mãe não
pode produzir leite, a substituição pode ser feita com fórmula infantil, que é
projetada para atender às necessidades nutricionais do bebê. “Essa é a opção
mais comum. Em casos especiais, o leite fornecido por uma doadora,
pasteurizado, também pode ser uma alternativa. A escolha pode variar conforme
as circunstâncias individuais da mãe e do bebê, bem como as orientações
médicas”, finaliza a especialista.
Como se diz popularmente, o leite materno é o
“melhor alimento pronto”. Podem surgir dúvidas e desafios, desde conseguir a
pega correta, até o retorno à rotina de trabalho, além de uma série de fatores
capazes de dificultar essa jornada. Contudo, seguindo dicas e mantendo uma boa
dose de empenho, é possível ter sucesso nessa missão tão bonita e de resultados
duradouros.
Grupo São Cristóvão Saúde

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