Especialista em
feridas alerta para os riscos das ferroadas e explica por que a cicatrização
precisa de atenção especializada
O clima mais ameno do inverno não afasta os
turistas das praias de água doce, que seguem movimentadas nessa época do ano.
Em regiões como o Centro-Oeste e o Sudeste, os rios continuam sendo um dos
principais destinos de lazer durante as férias. Mas, em meio ao descanso e à
diversão, cresce também a incidência de acidentes com arraias, animais que, ao
se sentirem ameaçados, usam um ferrão venenoso para se defender, causando ferimentos
graves e extremamente dolorosos.
A Dra. Bianca Oliveira, médica
especialista em feridas e CEO da rede de franquias Cicatriclin,
explica que as ferroadas de arraia podem evoluir para quadros graves se não
forem tratadas corretamente desde o início. “É um ferimento profundo, com dor
intensa e risco de necrose. O grande problema é que muitas pessoas tentam
tratar em casa, com métodos caseiros, o que pode só agravar a lesão e aumenta
as chances de infecção”, alerta.
Ao pisar acidentalmente em uma arraia, a vítima
sente dor imediata e precisa de atendimento o quanto antes. As primeiras
medidas são simples, mas devem ser seguidas à risca: não esfregar o local,
lavar com água limpa e morna e procurar ajuda médica rapidamente. No entanto, o
cuidado não deve parar por aí.
“Mesmo após o socorro inicial, o acompanhamento
especializado é fundamental. Utilizamos terapias avançadas como laserterapia,
curativos inteligentes e técnicas específicas para acelerar a cicatrização e
evitar complicações, como infecções e cicatrizes inestéticas”, explica a
médica. Segundo ela, o ideal é iniciar esse tratamento nos primeiros dias após
o acidente, garantindo uma recuperação mais segura e eficaz.
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