Ganho de peso e acúmulo de gordura na região
abdominal. Queixas comuns na menopausa, estas e outras mudanças observadas no
corpo feminino têm relação direta com a queda drástica da produção dos níveis
de estrogênio. Some-se à diminuição deste hormônio importante no metabolismo
alguns hábitos alimentares que precisam ser revistos para evitar picos de
insulina no organismo, um mecanismo que dificulta o emagrecimento e acirra a
briga contra a balança. Uma estratégia sugerida pela nutricionista Laiz
Saragiotto é a ingestão diária de shots de vinagre de maçã diluído em água
antes das refeições principais para ajudar a controlar a liberação de glicose
no sangue.
O consumo de pão branco, doces, massas e outros
carboidratos refinados faz com que a glicose entre rapidamente na corrente
sanguínea. “Para equilibrar os níveis de açúcar desses alimentos, o pâncreas
produz insulina e a circulação deste hormônio reduz a taxa de glicose no
sangue”, explica a nutricionista. “No entanto, quando o organismo, a todo
momento, faz esses picos de insulina, as células deixam de responder com
eficácia e o organismo desenvolve o que chamamos de resistência à insulina.”
Na menopausa, a diminuição da sensibilidade à
insulina é natural. Mas a ingestão de alimentos que favorecem os picos de
insulina dificulta o controle do apetite e aumenta o ganho de peso e o acúmulo
de gordura, mais notadamente na região abdominal. O que ocorre é um ciclo
vicioso, com o organismo pedindo cada vez mais carboidratos refinados após os
picos.
Mas os efeitos da produção excessiva de insulina
não se limitam a ganho de peso e de gordura abdominal. “Há aumento das chances
de desenvolver diabetes tipo 2, problemas cardiovasculares e alterações
metabólicas de marcadores inflamatórios, o que contribui para o cansaço
excessivo e faz piorar as dores articulares”, elenca Laiz Saragiotto.
De acordo com a nutricionista, mulheres na
menopausa precisam redobrar a atenção sobre o que comem no dia a dia. “Mesmo o
suco de fruta natural, quando a glicose cai na corrente sanguínea provoca um
pico de insulina. Isso porque, na preparação da bebida, toda fibra é retirada
do alimento. E o consumo de fibra é essencial para que o açúcar que ingerimos
não caia tão rapidamente no sangue”, destaca.
A sugestão da especialista é combinar a fruta in natura
com uma fonte de fibra. “Pode ser uma banana com granola, um suco de frutas com
aveia”, diz. A recomendação diária é de cerca de 30 gramas de fibras, que são
encontradas em vegetais, folhas, sementes de chia e linhaça, aveia, leguminosas
e frutas com casca.
Entre os alimentos que auxiliam no controle do pico
de insulina, Laiz destaca o vinagre de maçã. O ácido acético, presente no
alimento, desacelera o esvaziamento gástrico, o que reduz a liberação da
glicose no sangue após as refeições. “É um efeito comparável à ingestão de
fibra”, pontua.
Especialista em vinagres e sócio-proprietário da
Almaromi Viccino, empresa pioneira na produção natural de vinagre de maçã no
Brasil, Rodrigo Margoni chama a atenção do consumidor para a importância de
escolher um produto de qualidade. Várias pesquisas atestam as propriedades e os
benefícios do vinagre natural de maçã, mas os cuidados que envolvem seu
processo de fabricação, ressalta, precisam ser considerados.
“O Vinagre de Maçã Almaromi que produzimos é 100%
natural e não passa por processos de microfiltragem ou pasteurização, o que
agrega na escolha do consumidor por uma alimentação mais saudável”, explica.
O bem-estar na menopausa, completa Laiz Saragiotto,
está associado à alimentação equilibrada. “Mas é preciso também cultivar alguns
hábitos saudáveis, incluindo a prática regular de exercícios físicos e sono de
qualidade”, conclui.
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