Estímulo à criatividade contribui para a saúde
mental das criançasDivulgação
Em meio a um cenário cada vez mais desafiador para a saúde mental
das crianças, as atividades artísticas se destacam como uma poderosa ferramenta
de controle e prevenção da ansiedade infantil. Estudos demonstram que a arte,
em suas mais diversas formas, como a colagem, a pintura, música, dança e
teatro, não só despertam a criatividade como também promovem bem-estar
emocional.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ansiedade é um dos transtornos mais comuns entre crianças e adolescentes. As pressões do cotidiano, o ambiente escolar e, muitas vezes, a falta de espaço para a expressão emocional são alguns dos fatores que contribuem para o aumento dos índices. O desenvolvimento de sintomas ansiosos na infância pode prejudicar o aprendizado, o comportamento social e o bem-estar geral.
Atividades artísticas dentro das salas de aula e no ambiente familiar permitem que as crianças se expressem de forma livre e não verbal, oferecendo um canal seguro para o alívio de emoções difíceis. As colagens e as pinturas, por exemplo, ajudam na externalização de sentimentos, enquanto a música e a dança promovem relaxamento e descontração, aliviando a tensão física e mental.
Diversos especialistas apontam que as atividades artísticas oferecem benefícios significativos para a saúde mental das crianças. Ao praticar arte, o cérebro libera endorfinas, os chamados “hormônios da felicidade”, que ajudam a diminuir os níveis de cortisol, o hormônio relacionado ao estresse. Além disso, a arte trabalha a autoestima, o foco e a concentração, fundamentais para crianças que enfrentam dificuldades emocionais.
“Atividades lúdicas são importantes para as crianças.
Trabalhos manuais como pinturas e desenhos ativam estímulos no cérebro que são
diferentes daqueles gerados pelo uso celular, por exemplo. Fomentar esse comportamento
nas escolas é uma oportunidade para que a família replique isso em casa
também”, comenta a neurocientista Carola Videira, que também é fundadora da
Turma do Jiló, organização da sociedade civil sem fins lucrativos que atua nas
escolas para implementar e garantir a educação inclusiva.
Exemplo prático: oficinas de arte em escolas
Instituições de ensino que adotam oficinas de arte no currículo escolar relatam melhorias significativas no comportamento das crianças. Escolher cores, texturas e formas estimula o foco, reduzindo pensamentos ansiosos. Além disso, a atividade fortalece habilidades motoras e cognitivas, promovendo momentos de calma e autoconfiança.
A simplicidade e facilidade de certas práticas
artísticas tornam a proposta acessível para escolas e professores, com o uso de
materiais como revistas, papéis coloridos, tesouras e colas de qualidade.
“Atividades de colagens são mais do que simples brincadeiras, uma vez que
oferecem uma oportunidade de externalizar sentimentos e organizar ideias. Nas
salas de aula, são valiosas, pois ajudam a criar um ambiente acolhedor e
permitem que as crianças se expressem de forma única, lúdica e construtiva”,
explica Ana Flávia Bergamo, Gerente de Marketing da Pritt.
Henkel
Mais informações no site.
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