terça-feira, 30 de julho de 2024

Veja dicas para colocar a vida financeira em dia ainda no meio do ano

Balanço do primeiro semestre pode evidenciar gastos e gerar apertos; veja como manter as despesas em ordem até o fim do ano


 

A metade do ano é o momento perfeito para fazer uma cuidadosa revisão das finanças pessoais; com o fim do primeiro semestre, torna-se viável analisar o desempenho ao longo dos meses e identificar possíveis ajustes a serem feitos na rotina. Esse cuidado importa para evitar o endividamento, uma preocupação nacional — em maio, 44% dos brasileiros (72,54 milhões de pessoas) estavam inadimplentes, segundo levantamento mensal do Serasa.

 

“Ainda há tempo para se organizar e verificar se os objetivos financeiros do ano estão sendo alcançados. Se necessário, é possível implementar mudanças para corrigir a rota, como cortar gastos, renegociar dívidas e revisar metas”, comenta Túlio Matos, co-fundador e CEO da fintech iCred.

 

Se a ideia é quitar dívidas mais caras, como cartões de crédito, ou fazer investimentos que tragam retorno financeiro, como educação ou reformas residenciais, pode ser interessante obter um empréstimo. “Considerando os juros baixos e a facilidade de aprovação do consignado, a modalidade pode ser financeiramente estratégica. Mas é importante avaliar a própria capacidade de pagamento e ter um plano claro para utilizar o dinheiro de forma eficaz e evitar novas dívidas”, continua Matos.

 

O consignado é uma modalidade de empréstimo em que as parcelas são descontadas diretamente do contracheque do usuário. A seguir, o especialista compartilha dicas para organizar a vida financeira e decidir se este é o momento certo para recorrer a esse tipo de empréstimo. Confira:

 

1. Registro adequado de receitas e despesas

Para monitorar as finanças de forma eficaz, comece certificando-se de que todas as fontes de renda estão sendo registradas devidamente. Isso inclui salários, rendimentos extras e quaisquer outras entradas. Verifique também, regularmente, se houve mudanças significativas nessas fontes de renda.

 

Em relação às despesas, é essencial categorizá-las para entender melhor como o dinheiro está sendo usado. Identifique áreas onde é possível reduzir gastos, focando especialmente nas contas desnecessárias ou impulsivas, que podem ser eliminadas. Considere cortar assinaturas não utilizadas e ajustar hábitos de consumo.

 

2. Revisão do orçamento

No início do ano, você estabeleceu um orçamento com metas específicas para controlar os gastos e atingir objetivos financeiros. Agora, avalie a execução desse plano. Isso inclui verificar se o orçamento inicial está sendo seguido, analisando todas as categorias de despesas e receitas para identificar desvios em relação ao planejamento original. 

 

Além de destacar as categorias que tiveram gastos maiores ou menores do que o previsto, ajuste o orçamento conforme necessário para refletir mudanças nos gastos ou prioridades financeiras. Essa avaliação contínua e ajustes são essenciais para garantir o domínio das finanças e o cumprimento dos objetivos.

 

3. Poupança e investimentos

Para reforçar a reserva de emergência, garanta que ela possa cobrir imprevistos, idealmente contendo o suficiente para cobrir de três a seis meses de despesas. Isso proporciona uma rede de segurança contra eventos inesperados, como perda de emprego ou gastos médicos.

 

Além disso, revise periodicamente os investimentos para garantir que estejam alinhados com as metas de longo prazo. Avaliar o desempenho dos investimentos existentes e fazer ajustes para maximizar os retornos ajuda a manter a consistência com os objetivos.

 

“Depois de organizar as contas, fica bem mais fácil de entender como o empréstimo consignado pode contribuir com a estratégia pessoal. Ao oferecer prazos mais longos de pagamento e ser descontado no holerite, ele permite fazer planos futuros com mais espaço de manobra, diminuindo as chances de pressa e os apertos”, finaliza Túlio.

 

iCred

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário