Pexels |
A doença de Parkinson está entre as condições médicas mais atendidas pelo tratamento de
cannabis medicinal no Brasil. Segundo um relatório que é
disponibilizado anualmente pela Kaya Mind, a patologia é a sexta com mais
prescrições, com 5,2% do total, atrás apenas de dores crônicas, ansiedade,
Alzheimer, depressão e TEA (Transtorno do Espectro Autista).
A doença é um distúrbio marcado pela degeneração progressiva dos neurônios
produtores do neurotransmissor dopamina, o que afeta importantes funções do
corpo, como o movimento, a memória, a motivação e o humor, muitas vezes
causando dor, tremores e até depressão. A condição é crônica e progressiva.
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 1% da
população mundial tem a doença. No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram
com o problema.
Existem tratamentos para o Parkinson?
Ainda não há cura para a doença, mas existem tratamentos que podem controlar os
sintomas, como cirurgia e até medicamentos que imitam ou aumentam a dopamina. É
o caso do canabidiol (CBD), um dos compostos químicos encontrados na cannabis.
"O canabidiol é uma alternativa saudável e natural aos medicamentos
tradicionais. É capaz de aumentar a transmissão de dopamina para o cérebro e
melhorar a mobilidade, os tremores, a comunicação e o humor dos pacientes,
diminuindo, assim, os sintomas debilitantes do Parkinson", explica Dra.
Mariana Maciel, médica especialista em medicina canabinoide e CEO da
biofarmacêutica Thronus Medical.
Atualmente, a ANVISA (Agência Nacional de
Vigilância Sanitária) permite a importação de produtos derivados de cannabis.
Mas é importante lembrar: a compra e a utilização desses produtos só podem ser
feitas sob prescrição médica. A dosagem e as demais orientações devem ser
determinadas pelo médico prescritor, que deve manter um acompanhamento contínuo
do uso.
Thronus
Medical INC.
Nenhum comentário:
Postar um comentário