Estudos apontam
que uso de Canabidiol Full Spectrum pode melhorar sintomas do TEA como
agressividade e auto-agressividade, agitação e sono
Celebrado em 2 de abril, o Dia Mundial do Autismo
tem objetivo de levar informação para reduzir o preconceito contra os
indivíduos que apresentam o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Com cada vez
mais métodos inovadores de tratamento de pessoas diagnosticadas com o
transtorno, diversos estudos comprovam que o uso da cannabis medicinal traz
diversos benefícios que proporcionam qualidade de vida a esses pacientes.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde
(OMS), uma a cada 160 crianças está inserida no espectro do autismo no Brasil.
Sintomas como comprometimento na comunicação e interação social, associado a
padrões de comportamento restritivos e repetitivos são comuns. Além disso,
costumam ter dificuldade em manter o contato visual, identificar expressões
faciais e compreender gestos comunicativos, assim como expressar as próprias
emoções e fazer amigos.
Segundo um estudo do Real life
Experience of Medical Cannabis Treatment in Autism: Analysis of Safety and
Efficacy, realizado em parceria entre o Centro Médico da Universidade
Soroka, a Universidade Hebraica de Jerusalém e o Tikun Olam Ltd, os testes com
cannabis medicinal feitos em 188 pessoas dentro do espectro autista, trouxeram
resultados satisfatórios.
Após seis meses do início do estudo, 155 pacientes
ainda se encontravam em tratamento ativo. Destes, 93 passaram por uma avaliação
global e os resultados foram: 28 pacientes (30,1%) relataram melhora
significativa nos sintomas; 50 pacientes (53,7%) relataram melhora moderada nos
sintomas; 6 pacientes (6,64%) relataram melhora leve nos sintomas; 8 pacientes
(8,6%) relataram não ter percebido qualquer alteração nos sintomas. Este
apontamento, demonstra que mais de 90% dos pacientes tiveram algum tipo de
melhora com o uso da cannabis.
O médico Pediatra e Neuropediatra, Flavio Geraldes,
explica que as opções terapêuticas de primeira escolha passam pelas medicações
antipsicóticas, que pode gerar efeitos colaterais importantes, como importante
ganho de peso e síndrome metabólica, pouco toleradas pelos pacientes, e muitas
vezes levando a interrupção do tratamento.
“Por se tratarem de moléculas que realizarão um
processo de retro regulação do sistema endocanabinóide, a utilização de
medicamentos à base dos ativos da cannabis deve ocorrer de maneira lenta e
gradativa, já que busca controlar os sintomas alvo, principalmente as
comorbidades”, explica.
Segundo Fabrízio Postiglione, CEO da Remederi, farmacêutica brasileira, com o
propósito de promover qualidade de vida por meio do acesso a produtos, serviços
e educação sobre a cannabis medicinal, o objetivo desse tipo de tratamento é
oferecer um método inovador que proporcione bem-estar ao paciente.
O executivo ressalta que a quantidade de médicos
prescritores que vem se capacitando para atender a demanda de pacientes que
podem ser tratados por meio desses métodos vem crescendo, hoje são mais de 12
mil profissionais. “É fundamental encontrar um profissional qualificado que
possa indicar a melhor forma de tratamento, bem como que ambas as partes
conheçam sobre o tema para que seja estabelecida uma relação de confiança, que
garante um tratamento eficaz e seguro”, diz.
No site da Remederi é possível encontrar o
whitepaper “Autismo e
Cannabis Medicinal”, feito pelo Dr. Flavio Geraldes, que apresenta as
principais informações sobre o tema e pode ser baixado gratuitamente.
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