Especialistas do
Banco Cetelem explicam o que considerar antes de fechar as propostas Pixabay
Manter as contas em dia nem sempre é uma tarefa
fácil. Uma situação inesperada ou mesmo a dificuldade em organizar os débitos
podem desestabilizar a vida financeira fazer com que as dívidas virem uma
verdadeira bola-de-neve. Além disso, o desemprego se torna um agravante que
dificulta a quitação de boletos e coloca os brasileiros em estado de alerta
para o endividamento.
Segundo o levantamento mais recente do Serasa,
realizado em abril deste ano, este número já chega a 63,13 milhões de pessoas
que têm tido problemas em arcar com as despesas. Entre os segmentos que
concentram mais débitos estão o de bancos e cartões, contas básicas como água,
energia e gás, além do setor de varejo.
Para o time de especialistas em crédito do Banco
Cetelem, empresa membro do grupo francês BNP Paribas, uma vez que a dívida foi
contraída, a saída é manter a tranquilidade e buscar as melhores formas de
negociação junto às instituições. Por isso, o banco recomenda ao menos quatro
passos:
Identificação da dívida
Neste primeiro momento, o mais importante é
entender o valor exato da dívida e em que instituição ela está afixada. Somente
com esta clareza, será possível realizar os cálculos necessários para tentar
uma negociação com as respectivas empresas. Para que o consumidor tenha ciência
dessas dívidas com valores atualizados, muitos bancos oferecem consultas
online, seja no site ou em apps. Desta forma, é mais fácil reunir informações
necessárias e pensar nas melhores propostas de quitação.
Orçamento na ponta do lápis
Tão importante quanto saber o tamanho da dívida, é
ter em mente o orçamento disponível para arcar com o débito. Esta etapa exige
cautela e um profundo conhecimento dos próprios hábitos de consumo. O ideal é
que este cálculo seja feito com base no valor que sobra, após pagamento das
dívidas fixas e demais custos. Em muitos casos, pode ser necessário cortar
gastos supérfluos ou apertar um pouco mais o orçamento para que seja possível
uma negociação com as empresas.
Negociar e renegociar
Com o valor da dívida anotado e um montante livre
para destinar ao pagamento, chegou a hora de ir para a o campo das negociações.
Neste estágio é fundamental manter uma calculadora por perto para entender se a
proposta da empresa cabe no planejamento financeiro atual. O ideal é
estabelecer um valor máximo para as parcelas e ter este número sempre em mente
durante as negociações. É possível fazer simulações de parcelamento direto nos
aplicativos e sites dos bancos, mas falando com um atendente da empresa ou
conversando pessoalmente com o gerente da instituição, as condições certamente
serão mais flexíveis.
Não aceite qualquer proposta
As empresas e instituições financeiras não sabem
qual é exatamente a situação econômica de cada consumidor endividado, por isso
podem fazer propostas que fujam completamente do orçamento de cada um. A dica é
estudar as opções e não aceitar qualquer oferta. O ideal é que as parcelas da
empresa caibam no orçamento dos clientes, não o contrário. Por isso, negocie
incansavelmente até chegar a um acordo satisfatório para as duas partes.
Banco Cetelem
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