Pesquisar no Blog

segunda-feira, 11 de julho de 2022

Democracia também passa pela prática acadêmica do Direito Eleitoral

Escola de Direito do UniOpet foi representada pelos alunos Paola Lima, Tatiane Vieira e Kauan Stelle. Foto: Divulgação


Fortalecimento da democracia por meio de eleições livres e respaldadas na segurança jurídica. Esses são os objetivos de todo profissional, jurista e acadêmico de Direito Eleitoral em um ano como 2022, em que nos preparamos para os pleitos federal e estaduais em todo o Brasil. Dentro do ambiente universitário, esse debate precisa ser fomentado para inserir os acadêmicos tanto no ambiente do mercado, quanto da atuação jurídica.

 

No último mês, tivemos a satisfação de participar da segunda edição do Julgamento Simulado em Direito Eleitoral, competição promovida pela Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (ABRADEP), pelo Instituto Paranaense de Direito Eleitoral (IPRADE) e pelo Colégio Permanente de Juristas da Justiça Eleitoral (Copeje), ocorrida de maneira online durante o VIII Congresso de Direito Eleitoral em Curitiba.

 

O grupo de acadêmicos do UniOpet chegou às quartas de final nesse evento que é reconhecido como um dos maiores sobre a temática eleitoral, reunindo especialistas de renome do mundo jurídico, como Guilherme Gonçalves, Luiz Fernando Pereira, Gustavo Severo, Moisés Pessuti, Paulo Golambiuk e Marcelo Weick, entre outros.

 

Inspirada no “Moot Court”, nome em inglês para o Julgamento Simulado, é uma competição baseada em disputas das faculdades norte-americanas. É a experiência mais próxima de um tribunal que um aluno de Direito pode ter antes dos estágios, preparando os futuros profissionais para suas carreiras com desenvolvimento da oratória, organização e estruturação de argumentos jurídicos e aprofundamento em pesquisas. Para essa dinâmica, contamos com a participação da ministra Maria Cláudia Bucchianeri, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

 

A Escola de Direito do UniOpet foi representada pelos alunos Paola Anjos Lima, Tatiane dos Santos Vieira e Kauan Henrique Stelle Barbosa (foto), do 7º período, que chegaram às quartas de final, entre 20 faculdades e escritórios de advocacia de todo o país.

 

Na inscrição, é preciso o aceite de uma dissertação. Depois, passa-se para a etapa de memoriais, com defesas escritas e sustentações orais, em razão do mesmo caso, feita online com juristas de todo o Brasil. Um dos membros avaliadores da turma do UniOpet foi o professor Luiz Carlos Gonçalves, ex-procurador eleitoral do TRE-SP.

 

Os três acadêmicos foram muito bem em todas as fases, com aprendizado dos pequenos detalhes que fazem a diferença. Com a nossa orientação e incentivo, eles passaram dias estudando para elaborar o trabalho escrito e a sustentação oral. Vale ressaltar que a retomada de eventos presenciais nesse pós-pandemia tornou a competição ainda mais primorosa, em especial nas sustentações orais.

 

"Participamos de três sessões, em dois dias seguidos, com a preparação da defesa e argumentação. A ansiedade era enorme quando chegamos às quartas de final. Posso dizer que aprendi com meus erros e acertos, o que fará a diferença no meu aprendizado acadêmico e profissional”, conta Tatiane Vieira.

 

Para Kauan Barbosa, foi recompensador ter a dissertação escolhida entre as 20 melhores instituições e escritórios do país. “Precisamos nos adaptar às dificuldades e desafios, com prazos curtos, para conseguirmos avançar. O grupo semifinalista da Unisinos (RS), com quem competimos, acabou vencendo a competição, o que aumenta nosso reconhecimento, já que fomos superados apenas pelo campeão.”

 

Ser selecionado para iniciativas nacionais como essa evidenciam o desenvolvimento acadêmico e profissional das múltiplas habilidades, soft skills, relacionamento e conexão com o mercado, experiências que o UniOpet estimula na formação de seus acadêmicos.

 

 

Frederico Rafael Martins de Almeida - mestre em Direito e professor na Escola de Direito do Centro Universitário Uniopet. Em 2021, atuou como observador internacional nas eleições presidenciais do Chile, em comitiva organizada pela organização “Transparencia electoral”, que trabalha com programas de auditoria e controle cidadão de processos eleitorais pelo mundo.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts mais acessados