Dermatologista do São Cristóvão
Saúde, Dr. Bruno Tegão, explica os tipos de Câncer de pele, faz alertas e dá
dicas para cuidar da pele
Segundo o Instituto Nacional do
Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais incidente no Brasil, com cerca de
180 mil novos casos ao ano. Porém, quando descoberto no início, as chances de
cura são de mais de 90%.
A exposição solar ainda é o maior
fator de risco para ter câncer de pele, mas há também outros fatores como
etnia, propensão genética, não usar filtro solar e o tabagismo. Segundo o
dermatologista do São Cristóvão Saúde, Dr. Bruno Tegão, há uma classificação da
escala de tons de pele, criada pelo médico norte-americano Thomas B.
Fitzpatrick. “A pele humana é classificada em fototipos de I a VI, sendo
Fototipo I a mais clara, a pele queima fácil nunca bronzeia e é muito sensível,
que é o caso de pessoas loiras ou ruivas e com tendência a ter sardas, estes
tem altíssimo risco de ter algum tipo de câncer de pele ao longo da vida. Por outro
lado, os Fototipos V e VI, são peles morenas escuras e negras, que raramente se
queimam e são insensíveis ao sol, nestas, o risco de tumor de pele diminui
bastante porém não é excluso.”, diz o especialista.
“Existem vários tipos de Câncer de
Pele, sendo os mais comuns o Carcinoma Basocelular e o Carcinoma Espinocelular,
que na maioria das vezes se apresentam como uma ‘ferida’, ‘verruga’ ou nódulo
‘estranho’ em áreas do corpo q mais foram expostas ao sol ao longo dos anos,
como face, braços, pernas e tórax. E o Melanoma que normalmente se manifesta
como uma pinta diferente e apresenta um grande risco à vida, por ser altamente
maligno.”, alertou o dermatologista.
Como citado acima pelo doutor, as
pintas são preocupantes e as que temos que ter maior atenção com as que têm
formato irregular, assimétrico, que tenham mais de uma cor e/ou estejam
apresentando um crescimento rápido. “O recomendado é que toda pinta ou lesão
diferente na pele, couro cabeludo e unhas, devem imediatamente serem avaliadas
por um Dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Além disso,
deve-se manter o uso diário de protetor solar em áreas expostas à luz (solar ou
artificial) e hidratar adequadamente a nossa pele. Com a avaliação do
dermatologista, a lesão suspeita poderá ser enviada para biópsia ou ser
imediatamente removida, já em casos de baixo risco, o médico faz o
acompanhamento.”, finaliza o Dr. Bruno Tegão.
Portal do Governo – Ministério da Saúde
Nenhum comentário:
Postar um comentário