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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

Câncer de pele atinge 180 mil brasileiros por ano


Dermatologista do São Cristóvão Saúde, Dr. Bruno Tegão, explica os tipos de Câncer de pele, faz alertas e dá dicas para cuidar da pele


Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pele é o tipo mais incidente no Brasil, com cerca de 180 mil novos casos ao ano. Porém, quando descoberto no início, as chances de cura são de mais de 90%. 

A exposição solar ainda é o maior fator de risco para ter câncer de pele, mas há também outros fatores como etnia, propensão genética, não usar filtro solar e o tabagismo. Segundo o dermatologista do São Cristóvão Saúde, Dr. Bruno Tegão, há uma classificação da escala de tons de pele, criada pelo médico norte-americano Thomas B. Fitzpatrick. “A pele humana é classificada em fototipos de I a VI, sendo Fototipo I a mais clara, a pele queima fácil nunca bronzeia e é muito sensível, que é o caso de pessoas loiras ou ruivas e com tendência a ter sardas, estes tem altíssimo risco de ter algum tipo de câncer de pele ao longo da vida. Por outro lado, os Fototipos V e VI, são peles morenas escuras e negras, que raramente se queimam e são insensíveis ao sol, nestas, o risco de tumor de pele diminui bastante porém não é excluso.”, diz o especialista.

“Existem vários tipos de Câncer de Pele, sendo os mais comuns o Carcinoma Basocelular e o Carcinoma Espinocelular, que na maioria das vezes se apresentam como uma ‘ferida’, ‘verruga’ ou nódulo ‘estranho’ em áreas do corpo q mais foram expostas ao sol ao longo dos anos, como face, braços, pernas e tórax. E o Melanoma que normalmente se manifesta como uma pinta diferente e apresenta um grande risco à vida, por ser altamente maligno.”, alertou o dermatologista.

Como citado acima pelo doutor, as pintas são preocupantes e as que temos que ter maior atenção com as que têm formato irregular, assimétrico, que tenham mais de uma cor e/ou estejam apresentando um crescimento rápido. “O recomendado é que toda pinta ou lesão diferente na pele, couro cabeludo e unhas, devem imediatamente serem avaliadas por um Dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Além disso, deve-se manter o uso diário de protetor solar em áreas expostas à luz (solar ou artificial) e hidratar adequadamente a nossa pele. Com a avaliação do dermatologista, a lesão suspeita poderá ser enviada para biópsia ou ser imediatamente removida, já em casos de baixo risco, o médico faz o acompanhamento.”, finaliza o Dr. Bruno Tegão.


Portal do Governo – Ministério da Saúde


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