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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

4 de fevereiro: Dia Mundial de Combate ao Câncer


Exames laboratoriais são aliados no diagnóstico precoce 


O dia 4 de fevereiro foi escolhido pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) para ser o Dia Mundial de Combate ao Câncer. A data tem como objetivo conscientizar as pessoas, especialmente sobre o diagnóstico precoce para um tratamento mais eficaz e alertar sobre a importância de adotar um estilo de vida mais saudável. 

Apesar de a medicina ainda não ter descoberto a causa exata da incidência da maioria dos tipos de câncer, existem alguns fatores e até comportamentos que já foram associados, por meio de estudos, à doença, como tabagismo, sedentarismo e má alimentação. Por outro lado, questões genéticas também podem ser um ponto importante quando o câncer está em pauta. 

Por isso, o histórico familiar deve ser levado em consideração no momento de realizar os exames de rotina. “Geralmente, solicitamos que os pacientes realizem seus exames dentro do período de um ano, mas quando já existem casos de câncer na família, solicitamos que o check-up seja feito em menor espaço de tempo, de, no máximo, seis meses”, afirma dr. Odilon Denardin, médico endocrinologista do Labi Exames. 

Isso porque uma análise precoce aumenta as chances de cura de até 99%, dependendo do tipo do câncer. “Quando diagnosticado cedo, o tratamento do paciente fica mais fácil, o índice de cura aumenta de forma significativa, assim como o risco de sequelas deixadas pela doença, afirma o especialista. 


Exames laboratoriais na luta contra o câncer

As análises clinicas são bastante simples, rápidas e baratas, além de serem grandes aliadas no combate de tumores. O exame de sangue é um primeiro e importante passo para entender se existe alguma disfunção no corpo do paciente. Veja a seguir alguns exames fundamentais para o monitoramento desse exame.


PSA: o PSA é produzido pela próstata. Ele pode estar aumentado em diversas condições que afetam a próstata, incluindo câncer. No sangue, o PSA pode circular sozinho ou ligado a proteínas. A relação PSA livre/PSA total calcula quanto circula sozinho em comparação com o total do PSA no sangue. Esse exame é importante em pacientes que têm PSA total maior que 2,5 ng/mL, pois ajuda o médico a diferenciar condições benignas e malignas da próstata.


AFP: a alfafetoproteína (AFP) é uma proteína cuja dosagem pode ser solicitada para investigar tumores no estômago, no intestino e nos ovários ou presença de metástases no fígado.


CA 125: o antígeno de câncer 125 (CA-125) é uma proteína produzida por células de tumores. Níveis elevados de CA-125 no sangue ocorrem principalmente no câncer de ovário. Esse marcador também pode estar aumentado no câncer de endométrio, cérvice ou trompas. O médico pode solicitar esse exame na suspeita de um tumor de ovário ou em outras doenças ginecológicas, como a endometriose. Outros exames são necessários para confirmar o diagnóstico de câncer. Pode ser recomendado que mulheres com histórico de câncer de ovário na família façam esse exame regularmente, pois têm risco aumentado para essa doença. Em pessoas que já têm câncer conhecido, o CA-125 pode ser usado para acompanhar o tratamento.


Calcitonina: a calcitonina é um hormônio produzido pela tireoide, que pode estar aumentada principalmente em pessoas com câncer da tireoide, mas também em pessoas com câncer de mama ou de pulmão, por exemplo. Veja como é feito o exame da calcitonina.


CEA: o antígeno carcinoembrionário (CEA) pode ser dosado para diferentes tipos de câncer, sendo normalmente elevado em câncer no intestino, afetando o cólon ou o reto. Saiba mais sobre o câncer de intestino.




Labi


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