Exames laboratoriais são aliados no diagnóstico precoce
O
dia 4 de fevereiro foi escolhido pela União Internacional para o Controle do
Câncer (UICC), com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) para ser o Dia
Mundial de Combate ao Câncer. A data tem como objetivo conscientizar as
pessoas, especialmente sobre o diagnóstico precoce para um tratamento mais
eficaz e alertar sobre a importância de adotar um estilo de vida mais saudável.
Apesar
de a medicina ainda não ter descoberto a causa exata da incidência da maioria
dos tipos de câncer, existem alguns fatores e até comportamentos que já foram
associados, por meio de estudos, à doença, como tabagismo, sedentarismo e má
alimentação. Por outro lado, questões genéticas também podem ser um ponto
importante quando o câncer está em pauta.
Por
isso, o histórico familiar deve ser levado em consideração no momento de
realizar os exames de rotina. “Geralmente, solicitamos que os pacientes
realizem seus exames dentro do período de um ano, mas quando já existem casos
de câncer na família, solicitamos que o check-up seja feito em menor espaço de
tempo, de, no máximo, seis meses”, afirma dr. Odilon Denardin, médico
endocrinologista do Labi Exames.
Isso
porque uma análise precoce aumenta as chances de cura de até 99%, dependendo do
tipo do câncer. “Quando diagnosticado cedo, o tratamento do paciente fica mais
fácil, o índice de cura aumenta de forma significativa, assim como o risco de
sequelas deixadas pela doença, afirma o especialista.
Exames
laboratoriais na luta contra o câncer
As
análises clinicas são bastante simples, rápidas e baratas, além de serem
grandes aliadas no combate de tumores. O exame de sangue é um primeiro e
importante passo para entender se existe alguma disfunção no corpo do paciente.
Veja a seguir alguns exames fundamentais para o monitoramento desse exame.
PSA: o PSA é produzido pela
próstata. Ele pode estar aumentado em diversas condições que afetam a próstata,
incluindo câncer. No sangue, o PSA pode circular sozinho ou ligado
a proteínas. A relação PSA livre/PSA total calcula quanto circula sozinho em
comparação com o total do PSA no sangue. Esse exame é importante em pacientes que têm PSA
total maior que 2,5 ng/mL, pois ajuda o médico a diferenciar condições benignas
e malignas da próstata.
AFP:
a alfafetoproteína (AFP) é uma proteína cuja
dosagem pode ser solicitada para investigar tumores no estômago, no intestino e
nos ovários ou presença de metástases no fígado.
CA
125: o antígeno de câncer 125 (CA-125) é uma
proteína produzida por células de tumores. Níveis elevados de CA-125 no sangue
ocorrem principalmente no câncer de ovário. Esse marcador também pode estar
aumentado no câncer de endométrio, cérvice ou trompas. O médico pode
solicitar esse exame na suspeita de um tumor de ovário ou em outras doenças
ginecológicas, como a endometriose. Outros exames são necessários para
confirmar o diagnóstico de câncer. Pode ser recomendado que mulheres com
histórico de câncer de ovário na família façam esse exame regularmente, pois
têm risco aumentado para essa doença. Em pessoas que já têm câncer conhecido, o
CA-125 pode ser usado para acompanhar o tratamento.
Calcitonina: a calcitonina é um hormônio produzido pela
tireoide, que pode estar aumentada principalmente em pessoas com câncer da
tireoide, mas também em pessoas com câncer de mama ou de pulmão, por exemplo.
Veja como é feito o exame da calcitonina.
CEA: o antígeno carcinoembrionário (CEA) pode ser
dosado para diferentes tipos de câncer, sendo normalmente elevado em câncer no
intestino, afetando o cólon ou o reto. Saiba mais sobre o câncer de intestino.
Labi
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