De acordo com o médico, CEO da Clínica Penchel e estudante de nutrição, Lucas Penchel, o contágio pode ocorrer de três formas distintas: por fatores físicos, químicos ou biológicos. A primeira ocorre por meio da presença de “corpos estranhos” inseridos ou em contato com o alimento, como fios de cabelo ou fragmentos de insetos, por exemplo. “Já a contaminação química indica a presença de compostos químicos ou toxinas como os inseticidas, metais pesados, detergentes, agrotóxicos não autorizados. Enquanto a biológica acontece devido a microrganismos patogênicos, como parasitas, bactérias e animais venenosos, entre outros”, explica.
O médico destaca que a má higiene e o armazenamento inadequado são alguns dos fatores que propiciam a contaminação de alimentos. “Cuidados no preparo de alimentos já são capazes de promover uma grande melhora na qualidade de vida e no bem-estar em geral”, comenta Lucas Penchel.
Os problemas causados pela ingestão de alimentos contaminados podem ser desde a ocorrência de náuseas, vômitos, diarreia, inchaço abdominal e febre, até o desenvolvimento a longo prazo de doenças como o câncer, infertilidade e distúrbios da tireoide.
Algumas medidas simples podem diminuir os riscos, como lavar as mãos antes de manusear os alimentos, higienizar verduras, frutas e legumes e deixa-las de molho em água com hipoclorito de sódio antes da ingestão, descongelar alimentos sempre dentro da geladeira e mantê-los em recipientes fechados com tampa ou cobertos com plástico.
Conforme Penchel também é importante trocar com frequência panos de prato e esponjas, evitar manter alimentos congelados fora da refrigeração por um longo período, ferver alimentos como leite e feijão e lavar os utensílios que serão usados na manipulação de alimentos distintos. “Se for possível, as pessoas devem evitar a ingestão de carnes malpassadas e ovos crus, e sempre observar as condições de higiene de restaurantes ou barraquinhas de rua ou praia, antes de se alimentarem nestes locais”, conclui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário