Desde que a lei entrou em vigor em 2016, houve uma redução de 40% no número de acidentes com veículos pesados
Em 2016, entrou em vigor a Lei Federal13.103 que
tornou obrigatória a realização do exame toxicológico para emissão e renovação
da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C, D e E, e na
admissão e desligamento de motoristas contratados pelo regime CLT. Este exame
tem destaque principalmente entre os caminhoneiros, visto que muitos ainda tem
resistência em fazê-lo, devido a utilização de substâncias ilícitas, para se
manterem acordados.
As drogas sempre foram muito comuns nas estradas brasileiras, segundo
números do Ministério do Trabalho, um terço dos caminhoneiros utilizam algum tipo de substância para se manter acordado por horas e
horas. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, em 2017 foram registrados
89.318 acidentes graves nas estradas e 48% deles foram provocados por
caminhões.
Exame toxicológico
Além de garantir a segurança
nas estradas brasileiras, o exame toxicológico de larga janela de detecção é
rápido e extremamente eficiente, detectando a presença de metabólitos de drogas
psicoativas que se depositam nos fios de cabelo ou pelos, por um período de no
mínimo 90 dias. Hoje, o exame pode ser realizado em laboratórios de todo Brasil
e, de acordo com a legislação, o resultado deve sair em até 15 dias.
Para garantir a segurança e a
confiabilidade do resultado, todo processo de coleta de cabelos ou pelos é
realizada na presença de uma testemunha para garantir um resultado seguro.
Quando o exame é feito a partir de cabelos, são necessários cerca de 120 a 150
fios com, no mínimo, 4 cm de comprimento. Já em casos de coleta de pelos do
corpo, é retirada uma quantidade equivalente a uma bola de algodão com 2 cm de
diâmetro. São coletadas duas amostras - uma vai para análise e a outra fica
armazenada pelo período de 5 anos, caso seja requisitada uma contra prova, no
laboratório credenciado pelo Denatran para realização do exame.
“O teste analisa diversas substâncias,
entre elas anfetaminas, metanfetaminas, MDMA, MDA, mazindol, femproporex e
anfepramona. Além disso, conseguimos identificar também maconha, cocaína e seus
principais metabólitos e os opiáceos codeína, morfina e heroína. A legislação
exige um prazo de até 15 dias para o resultado, mas estamos preparados para
entregar em no máximo 10 dias. Quanto mais rápido liberarmos os resultados o
motorista será beneficiado ,já que o mesmo depende da CNH para as suas
atividades profissionais”, explica o gestor do DB Toxicológico (www.dbtoxicologico.com.br), Jean Haratsaris.
A empresa, uma divisão grupo Diagnósticos do Brasil, é
certificada pelo INMETRO, tem uma estrutura exclusiva de atendimento para exame
toxicológico e responde por aproximadamente 15% dos procedimentos realizados no
país. Pensando na segurança do teste, a empresa trata a cadeia de custódia dos
exames taxológicos com muito rigor, que começa pela capacitação dos coletores.
Desde a implantação da ferramenta, quase 4 mil já foram treinados. Outro
diferencial fica por conta da logística do grupo, que consegue atender a todo o mercado brasileiro com agilidade
por meio de dezenas de unidades de atendimento e mais de 400 rotas que atendem,
aproximadamente, 6.000 cidades.
De acordo com números do DB Toxicológico, a cocaína ultrapassou a anfetamina, popularmente conhecida
como “rebite”, e é a droga mais utilizada por caminhoneiros. “Com a redução do
custo da cocaína ela passou a ser ‘vendida’ em muitos pontos das estradas
federais. Hoje, ela é responsável por mais da metade dos exames toxicológicos
com resultado positivo. Ela é utilizada pelos caminhoneiros que querem ou
precisam se manter acordados por várias horas”, detalha Jean Haratsaris. Caso o
resultado do exame seja positivo para qualquer substância ilegal, o motorista
terá a CNH suspensa e deverá aguardar três meses para realizar um novo exame.
“Após a realização de um novo toxicológico, a suspensão da
carteira pode ser revista caso o resultado seja negativo. Sabemos da
importância dos caminhoneiros para o Brasil, e é importante que eles entendam
que a lei beneficia a todos visando aumentar a segurança e consequentemente a
redução de acidentes em nossas estradas. Desde que a lei entrou em vigor entrou
em vigor, houve uma redução de 40% no número de acidentes com veículos
pesados”, completa Haratsaris.
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