Alergia
a proteína do leite de vaca preocupa (Marcelo Matusiak)
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Manifestação acontece, principalmente, nos primeiros anos de
vida da crianças
O
aumento do número de casos de todos os tipos de alergias tem preocupado pais e
médicos. Os casos incluem a asma (alergia respiratória), a dermatite atópica
(alergia de pele) e as alergias alimentares. A teoria que existe por trás desse
aumento é que fatores ambientais foram responsáveis por isso. Uma das teorias
fala que as nossas bactérias protetoras foram desaparecendo aos poucos.
A
presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) e
gastroenterologista, Cristina Targa Ferreira, explica que existem dois tipos de
alergias alimentares: as que ocorrem imediatamente após o contato com a
proteína alergênica - alergias imediatas ou IgE mediadas - que geralmente
cursam com urticária e sintomas de pele e as alergias tardias ou não-IgE
mediadas, que cursam com sintomas gastrointestinais, como cólicas, diarreia,
sangue nas fezes, vômitos e dor abdominal. Hoje, só existem exames para as
alergias imediatas. Para as alergias gastrointestinais, não existem exames.
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Nas alergias gastrointestinais, o diagnóstico é feito excluindo a proteína do
leite e depois que a criança apresentar melhora, deve-se desencadear, ou seja,
colocar o leite de novo para comprovar que á alergia mesmo. Então, a criança
tira o leite e derivados, melhora, e depois testa para ver se era isso mesmo.
Quando o bebe está sendo amamentado quem deve tirar leite e derivados da dieta
é a mãe – explica.
O
tratamento é excluir, por um tempo, a proteína do leite. Esse tempo depende do
tipo de manifestação que o paciente apresenta. Os mais alérgicos ficam mais
tempo sem leite. As colites alérgicas, que são tão comuns, isto é aquela
criança que apresenta sangue nas fezes deve ficar os 6 primeiros meses de vida,
em geral.
Marcelo
Matusiak
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