A principal
indicação para esse procedimento é a hipertrofia das amígdalas e
os problemas gerados pela mesma
Localizada no fundo da garganta, as amígdalas são
grandes aliadas do sistema imunológico, pois criam anticorpos e combatem
bactérias e vírus que entram no organismo pelo ar ou por gotículas de saliva.
Por serem a primeira barreira de proteção do corpo, estão suscetíveis a
infeccções, como a amigdalite – inflamação nas amígdalas caracterizada por
dores de garganta, dificuldade de engolir e febre.
Para evitar o problema, muitas pessoas recorriam à
cirurgia para remover as amígdalas, porém esse quadro mudou. “A procura pela
extração das amígdalas perdeu sua força nos últimos anos, devido à evolução dos
antibióticos no combate ao problema e definições mais claras, estabelecidas
pela comunidade médica, sobre a necessidade do procedimento”, comenta a Dra.
Renata Garrafa, otorrinolaringologista do Hospital Paulista.
Entretanto, a especialista explica que, em
determinados casos, a remoção das amígdalas pode ser indicada:
• Hipertrofia, ou seja, aumento de tamanho das amígdalas, a ponto de causar problemas de respiração, alterações do crescimento da face, prejuízos no sono e na fala. A cirurgia, neste caso, é considerada de indicação absoluta, ou seja, sempre é recomendada;
• Hipertrofia, ou seja, aumento de tamanho das amígdalas, a ponto de causar problemas de respiração, alterações do crescimento da face, prejuízos no sono e na fala. A cirurgia, neste caso, é considerada de indicação absoluta, ou seja, sempre é recomendada;
• Histórico de amidgalite complicada com abscesso
periamigdaliano (bolsa de pus). Nesta situação, a indicação
para a cirurgia é relativa, ou seja, pode ou não ser feita, dependendo do caso;
• Amigdalites de repetição, causadas
por bactérias, quando identificadas sete infecções em um ano, cinco infecções
por ano em um período de dois anos ou três infecções por ano em um período de
três anos consecutivos. Mesmo com a alta recorrência do problema, a indicação
pela cirurgia também é relativa, sendo necessária avaliação médica de cada
caso.
O procedimento dura entre 30 minutos e 1 hora, com aplicação de anestesia geral. Normalmente, o paciente permanece internado durante algumas horas para se recuperar dos efeitos anestésicos, mas tem alta no mesmo dia. Porém, em casos em que o enfermo não consegue se alimentar e ingerir líquidos, ou ainda na presença de vômitos ou outras impecílios, pode ser necessária a permanência durante uma noite.
O procedimento dura entre 30 minutos e 1 hora, com aplicação de anestesia geral. Normalmente, o paciente permanece internado durante algumas horas para se recuperar dos efeitos anestésicos, mas tem alta no mesmo dia. Porém, em casos em que o enfermo não consegue se alimentar e ingerir líquidos, ou ainda na presença de vômitos ou outras impecílios, pode ser necessária a permanência durante uma noite.
Fica a dica
A Dra. Renata Garrafa reforça que um
otorrinolaringologista deve ser procurado assim que o paciente sentir os
sintomas abaixo, que possam indicar amigdalite:
• Dor de garganta por mais de dois dias
• Dor de garganta por mais de dois dias
• Dificuldade para engolir
• Garganta vermelha e inchada
• Febre e calafrios
“O tratamento caseiro e a automedicação não são recomendados, pois os problemas nas amígdalas podem se agravar. Além disso, em muitos casos, a indicação de cirurgia precisa de uma avaliação cuidadosa de um especialista”, finaliza a médica do Hospital Paulista.
Hospital
Paulista de Otorrinolaringologia
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