Especialista explica como a qualidade sexual afeta
casais em todos os aspectos da vida.
Considerado um dos momentos mais íntimos entre parceiros de diversos gêneros
e culturas, o sexo é uma das principais formas de alcançar prazer e bem-estar
em quase todos os aspectos da vida. Exatamente por isso, foi criado um dia
especial para celebrar esse ato. 31 de julho foi escolhida como a data oficial
para comemorar o Dia Mundial do Orgasmo. Mas não é apenas sobre prazer sexual
que essa data se resume. Afinal, o orgasmo pode influenciar em diversos
aspectos da saúde, seja física ou mental.
A sexóloga e psicóloga, Sônia Eustáquia da Fonseca, explica que a
relação sexual e o orgasmo são responsáveis pela liberação de diversos
hormônios, além de relaxar o corpo e aliviar tensões musculares. “O ato
sexual pode ter o mesmo efeito que uma massagem, por exemplo, mas com sensações
ainda melhores. Por isso, após o orgasmo é tão comum se sentir relaxado, e, até
mesmo, sonolento”, acrescentou.
Segundo a
especialista, tudo isso acontece porque durante a relação sexual e o orgasmo, o
corpo libera endorfinas e oxitocinas, além de ativar neurotransmissores que
fazem o cérebro e todo o organismo funcionar melhor. “Essas são as
causas do relaxamento e do alívio que se sente após o sexo. Essas substâncias
também acalmam e auxiliam no controle da ansiedade e do estresse”,
complementou.
Prevenção de doenças
Além de relaxar e diminuir a tensão, o orgasmo também pode ser benéfico
em longo prazo. Diversos estudos mostram que chegar ao clímax durante uma
relação sexual auxilia na prevenção de diversas doenças.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional da Saúde
dos Estados Unidos, 50% das mulheres tem menos chances de sofrer com ataques
cardíacos devido ao estrogênio, substância que aumenta consideravelmente de
nível durante o orgasmo.
Enquanto isso, um estudo feito pela Wilkes University, mostrou que o
sexo aumenta a produção do anticorpo IgA, responsável por fortalecer a
imunidade e prevenir gripes e resfriados.
Sônia Eustáquia destaca ainda que a produção do cortisol, da dopamina,
entre outros hormônios e neurotransmissores, auxiliam na saúde mental. “O
sexo diminui o estresse, a ansiedade, eleva a autoestima, e melhora a qualidade
de vida de diversas maneiras”, concluiu.
Fonte: Sônia Eustáquia da Fonseca - psicóloga clínica,
psicanalista e sexóloga.
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