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segunda-feira, 29 de julho de 2019

Dia Mundial do Orgasmo: conheça mitos e verdades que podem influenciar no prazer e na saúde


Especialista explica como a qualidade sexual afeta casais em todos os aspectos da vida.


Considerado um dos momentos mais íntimos entre parceiros de diversos gêneros e culturas, o sexo é uma das principais formas de alcançar prazer e bem-estar em quase todos os aspectos da vida. Exatamente por isso, foi criado um dia especial para celebrar esse ato. 31 de julho foi escolhida como a data oficial para comemorar o Dia Mundial do Orgasmo. Mas não é apenas sobre prazer sexual que essa data se resume. Afinal, o orgasmo pode influenciar em diversos aspectos da saúde, seja física ou mental.

A sexóloga e psicóloga, Sônia Eustáquia da Fonseca, explica que a relação sexual e o orgasmo são responsáveis pela liberação de diversos hormônios, além de relaxar o corpo e aliviar tensões musculares. “O ato sexual pode ter o mesmo efeito que uma massagem, por exemplo, mas com sensações ainda melhores. Por isso, após o orgasmo é tão comum se sentir relaxado, e, até mesmo, sonolento”, acrescentou.

Segundo a especialista, tudo isso acontece porque durante a relação sexual e o orgasmo, o corpo libera endorfinas e oxitocinas, além de ativar neurotransmissores que fazem o cérebro e todo o organismo funcionar melhor. “Essas são as causas do relaxamento e do alívio que se sente após o sexo. Essas substâncias também acalmam e auxiliam no controle da ansiedade e do estresse”, complementou.


Prevenção de doenças

Além de relaxar e diminuir a tensão, o orgasmo também pode ser benéfico em longo prazo. Diversos estudos mostram que chegar ao clímax durante uma relação sexual auxilia na prevenção de diversas doenças.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional da Saúde dos Estados Unidos, 50% das mulheres tem menos chances de sofrer com ataques cardíacos devido ao estrogênio, substância que aumenta consideravelmente de nível durante o orgasmo.

Enquanto isso, um estudo feito pela Wilkes University, mostrou que o sexo aumenta a produção do anticorpo IgA, responsável por fortalecer a imunidade e prevenir gripes e resfriados.

Sônia Eustáquia destaca ainda que a produção do cortisol, da dopamina, entre outros hormônios e neurotransmissores, auxiliam na saúde mental. “O sexo diminui o estresse, a ansiedade, eleva a autoestima, e melhora a qualidade de vida de diversas maneiras”, concluiu.




Fonte: Sônia Eustáquia da Fonseca - psicóloga clínica, psicanalista e sexóloga.

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