Com validade de
até três anos, conservas em latas de aço reduzem volume de comida jogada no
lixo, não têm conservantes químicos e são ricas em nutrientes
A lata de aço, embalagem preferida para preservar a
cor, o sabor e a textura dos alimentos em conserva, não apenas é 100% e
infinitamente reciclável como também evita que milhares de toneladas de comida
sejam jogadas no lixo todos os dias. De acordo com estudo da Associação
Europeia de Fabricantes de Latas de Aço (APEAL), um dos principais motivos que
faz com que alimentos frescos sejam jogados no lixo é a deterioração natural
pelas bactérias encontradas no meio ambiente. Na lata, no entanto, os alimentos
perecíveis, como frutas, vegetais, carnes e pescados, ficam preservados por até
três anos (ou mais), o que evita descarte.
De acordo com levantamento global da Food and
Agriculture Organization (FAO), órgão de segurança alimentar da Organização das
Nações Unidas (ONU), cerca de 45% das frutas, vegetais, raízes e tubérculos
produzidos em todo o mundo acabam no lixo em alguma etapa do processo, seja na
colheita, no envio ao mercado ou na casa do consumidor, durante o preparo da
refeições ou alimentos que sobram. Já entre peixes e frutos do mar, a taxa de
desperdício chega a 35%.
De acordo com Thaís Fagury, engenheira de alimentos
e presidente da Associação Brasileira de Embalagens de Aço (Abeaço),
os alimentos envasados em latas de aço ficam totalmente protegidos do oxigênio,
evitando que a comida estrague. “A lata é uma barreira natural contra a ação
dos microorganismos”, explica. “Um quilo de tomates frescos, comprado na feira,
vai durar cerca de uma semana na geladeira. Sempre haverá aquele que vai ficar
amassado ou até mofado e acabará indo parar no lixo. Já uma lata de tomates
pelados tem longa duração na despensa e poderá ser totalmente aproveitada”, ela
exemplifica, destacando que como os vegetais enlatados são colhidos no período
de safra e seguem imediatamente para o processamento, o desperdício ao longo da
cadeia de produção também é reduzido.
A engenheira de alimentos ressalta que o consumo de
alimentos in natura é sempre o mais recomendado pelas autoridades de
saúde. “Mas no dia a dia corrido, nem sempre os consumidores conseguem buscar a
oferta de alimentos que necessitam para ter uma alimentação equilibrada. Entre
todos os tipos de embalagens para alimentos em conservas, a lata de aço é a que
garante mais saúde, sustentabilidade, nutrição e menos desperdício.”
Thaís Fagury lembra ainda que uma das vantagens da
embalagem de aço é oferecer os alimentos já porcionados, o que evita que se
compre mais do que necessário. “Raramente o consumidor vai abrir uma lata de
milho, sardinha ou outro alimento para preparar uma receita e ter sobra do
ingrediente”, destaca.
Conheça as qualidades nutricionais de três
alimentos em lata que estão entre os mais consumidos pelos brasileiros:
Sardinha: um dos tipos de proteína mais
presentes à mesa dos brasileiros, por ser deliciosa e ter custo acessível, a
sardinha em lata é rica em proteínas, Vitamina D e Ômega 3, gordura importante
para a saúde cardiovascular. Além disso, é fonte de cálcio. Uma lata de
sardinha possui mais de 460 mg do mineral, importante para a saúde de dentes e
ossos, contra 372 mg da mesma quantidade do peixe fresco assado, já que nessa
forma de preparo as espinhas costumam ser descartadas, pois ficam duras e não
podem ser consumidas. Enquanto o peixe congelado deve ser consumido em até um
ano, dependendo do processo de congelamento, na lata de aço a validade
aproximada é de três anos.
Tomates: um verdadeiro curinga na
despensa das donas de casa, os tomates em conserva, seja na forma de extrato,
molho ou o do tipo pelado, são ricos em vitamina C e Licopeno, antioxidantes
naturais que combatem os radicais livres. O molho de tomate em lata tem mais
licopeno, inclusive, do que o molho de tomate feito em casa, em função do
processo de envase: o tomate é cozido dentro da lata. O prazo de validade dos
tomates em lata é de cerca de dois anos. Já o molho de tomates frescos feito em
casa dura cerca de três meses no congelador e poucos dias na geladeira.
Milho: além de muito prático, já que
não é necessário debulhar o cereal, o milho em lata tem cerca de 40% menos
calorias do que o milho in natura. Como é debulhado antes do cozimento, que
acontece dentro da lata, não há a transferência de gorduras e carboidrato da espiga
para os grãos, como acontece no milho comum. Uma lata de milho dura cerca de
dois anos. Já uma espiga de milho verde fresco começa a perder a textura e o
sabor em cerca de três dias.
Associação Brasileira de
Embalagem de Aço - Abeaço
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