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segunda-feira, 29 de julho de 2019

Entendendo a energia fotovoltaica


Como esse novo conceito pode ser benéfico para os moradores, trazendo mais economia e sustentabilidade às residências

A energia fotovoltaica é a absorção da irradiação solar convertida diretamente em energia elétrica. Quanto mais forte for a radiação solar maior será a quantidade de energia. No entanto, mesmo em dias chuvosos e nublados, a produção de energia continua a funcionar. Ela é feita por meio de um módulo fotovoltaico, conhecido como painel solar e placa solar, que tem a função de converter energia solar em corrente elétrica e um inversor que visa realizar a conversão da energia elétrica do módulo de corrente contínua para corrente alternada, para que a energia possa ser utilizada nas residências. Um modelo capaz de trazer economia para os usuários, utilizando, de maneira sustentável, a eletricidade.
Esse sistema pode ser instalado em edifícios residenciais e comerciais, de acordo com as normas regulamentadoras e é necessário ter o projeto aprovado e a utilização dos materiais validados pela companhia elétrica, que irá até o local da obra para atestar e, então, autorizar seu funcionamento.
De acordo com o diretor geral da Construtora Santa Rosa, o engenheiro Luiz Fernando Silva Borges, tomando os devidos cuidados e agindo conforme a regulamentação, ter o sistema de energia fotovoltaica nos edifícios traz muitos benefícios aos moradores. “Se pegarmos o valor global da instalação do sistema e diluir ao longo dos anos, o resultado mostra que o investimento vale a pena. Além do mais, caso o proprietário do apartamento/escritório tenha outros imóveis em seu nome, o saldo da energia fotovoltaica (caso tenha este saldo) poderá ser utilizado no mesmo. Se o percentual de energia disponibilizado para o apartamento/escritório for maior que o consumido durante o mês, a quantia que restou se chama ‘saldo’”, explica.
A Construtora está executando um projeto na região metropolitana de Belo Horizonte, no qual a energia fotovoltaica está especificada em projeto e, segundo Luiz Borges, a ideia básica da utilização deste sistema é a redução do custo das faturas de energia elétrica. “Neste caso, em específico, o proprietário do imóvel possui outros imóveis em seu nome e este fator foi determinante na decisão, pois ele poderá utilizar o saldo nos mesmos”, revela.
A instalação desse sistema não é muito barata, pois envolve diversos fatores e regulamentações, como já citados acima, porém, segundo o engenheiro, é algo caro, agora, que trará enormes benefícios e economias no futuro. “A energia fotovoltaica é um item que eleva o valor global da obra. Aparentemente, em uma primeira análise, pode parecer mais caro, pois a obra, que antes tinha fundação, estrutura, instalações e acabamento, a partir de agora terá a inclusão da energia fotovoltaica (que deverá está contemplada no item instalações). Se analisarmos as obras civis nos modelos informados anteriormente, certamente o valor global da que tiver energia fotovoltaica será maior. Mas, se diluirmos o custo de instalação do sistema ao longo dos meses e somarmos a possibilidade de utilizar o saldo, podemos afirmar de maneira categórica que o investimento vale a pena”, pontua Luiz Borges.
Em Belo Horizonte, a energia fotovoltaica é bastante desenvolvida e vem atraindo um número considerável de adeptos, por conta de sua sustentabilidade e, claro, economia. “Este segmento está crescendo. Ainda não é um crescimento exponencial, mas a tendência é de que todos os novos imóveis da capital, em um futuro próximo, tenham a energia fotovoltaica”, encerra Luiz Borges.

Fonte: MÃO DUPLA COMUNICAÇÃO

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