Pesquisa do Nube revela os hábitos de economia praticados pela juventude
Manter
as contas em dia e economizar todo mês é uma ação com impacto não só na vida
pessoal, como também na profissional. Afinal, de acordo com estudos, quem não
possui uma estabilidade monetária, perde em produtividade e desempenho.
Pensando nisso, o Nube -
Núcleo Brasileiro de Estágios realizou uma pesquisa com o
seguinte foco: “você consegue controlar suas finanças?”. O levantamento ocorreu
com 32.634 participantes em todo o Brasil, com faixa etária entre 15 e 28 anos.
O resultado, colhido entre 24 de junho e 5 de julho, apontou equilíbrio entre
os jovens.
A
resposta da maioria, ou seja, de 60,73% ou 19.820 pesquisados, foi: “sim, poupo
sempre e já planejo o futuro”. Isso é importante, pois o cenário econômico se
encontra instável e a insegurança rege as ações. Logo, manter uma solidez é
fundamental. “O investimento precisa ser estratégico, pois quem junta um valor
a ponto de prejudicar suas demandas do cotidiano, tem de se reprogramar,
entender as limitações e trabalhar com as possibilidades de acordo com a
realidade na qual está inserido”, recomenda o analista de treinamento do Nube,
Everton Santos.
Outros
22,22% (7.250) disseram: “sim, mas nunca sobra dinheiro para guardar”. Para o
especialista, a atitude deixa a pessoa em uma zona de risco. “A qualquer
dispêndio inesperado pode-se comprometer o restante da renda. Dessa forma, é
indicado sempre deixar uma reserva para eventos adversos ao nosso cronograma”,
avalia. Já para outros 10,02% (3.271): “depende do mês e de quantas vezes o
indivíduo sai”. Esses devem fazer um controle dos débitos e créditos, pois isso
auxiliará na condução dos consumo e na percepção de possíveis economias.
Ainda
assim, há quem admita não se aguentar e, com isso, abusa de suas remunerações.
Dessa forma, 5,04% (1.644 ) asseguraram: “não, eu até tento, mas sempre gasto
demais” e 1,99% (649) revelaram: “não, o dinheiro não para na minha mão”.
Todavia, para uma mudança de comportamento, o primeiro passo é elencar as
prioridades e entender o significado do materialismo. “Não basta apenas ter a
quantia para comprar algo, é imprescindível saber se aquilo é necessário para
os objetivos de curto, médio ou longo prazo”, afirma Santos.
De
acordo com ele, uma saída é guardar um montante sempre quando receber o
pagamento, por exemplo. “A poupança, tesouro direto ou até mesmo os cofres,
quando se trata de pequenas somas, é uma alternativa. Retirar as cédulas do
nosso campo de visão abre um precedente delas não existirem naquele momento e
evitamos seu uso”, garante. No mais, disciplina é o segredo para obter êxito
nessa empreitada. Ou seja, entender o fato de não poder satisfazer as vontades
a toda hora, faz parte do processo. “Isso não significa não ter o item
almejado, mas perceber como tudo leva seu tempo”, pontua.
Portanto
a dica final é criar metas e estipular prazos. “Indico fazer um compromisso
consigo mesmo e executá-lo de forma pontual. Focar em propósitos capazes de
serem cumpridos. Afinal, comprometer todo o patrimônio em sonhos pode ser
prejudicial para as necessidades do presente”, finaliza.
Fonte: Everton Santos, analista de treinamento do Nube
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