Aumento da
expectativa de vida torna osteoporose comum em homens
Fraturas ósseas podem ser mais perigosas na osteoporose
masculina. A doença, no entanto, pode ser prevenida
Um estudo divulgado no Journal of The
American Geriatric Society e coordenado pelo Dr. Nelson Iucif Jr.,
diretor do Departamento de Geriatria da Associação
Brasileira de Nutrologia (ABRAN), corrobora com os estudos que
indicam que a osteoporose masculina tem se tornado uma realidade mais
frequente. De acordo com o médico nutrólogo, a prevalência da doença é mais comum no grupo de homens
com mais de 70, o que a torna ainda mais perigosa, devido à
maior vulnerabilidade do corpo a doenças a partir dessa idade. Essa incidência
de osteoporose tem se mostrado cada vez mais perceptível porque a atual
expectativa de vida masculina vem aumentando, fazendo com que uma
maior quantidade de homens atinjam a faixa de risco para
osteoporose.
O estudo envolveu pesquisas com cerca de 15 homens de perfil socioeconômico AB, profissionalmente ativos e saudáveis, com 68 anos, em média, e constatou que 50% deles apresentaram osteopenia, a doença precursora da osteoporose. “Por diferenças específicas e hormonais, a doença desponta no sexo feminino por volta dos 50 ou 55 anos, faixa etária de maior resistência fisiológica. No homem, ela se apresenta geralmente após os 70 anos, período de maior fragilidade física, o que torna a situação do paciente ainda mais delicada”, avalia Dr. Nelson Iucif Jr.
“O universo estudado foi de indivíduos do sexo masculino que possuem qualidade de vida, saudáveis e que vão ao médico regularmente. Esse pode ser um indicador de que a osteoporose masculina pode ser mais frequente do que supomos, se imaginarmos homens menos favorecidos economicamente , menor qualidade de vida e até acometidos por doenças”, aponta.
O especialista completa: “É preciso alertar para a doença no sexo masculino, pois, há até pouco tempo, ela nunca foi de grande preocupação. O que temos percebido, no entanto, é um aumento da prevalência nesse grupo devido à elevação da sobrevida nos homens”. Para prevenir a osteoporose, eles precisam dar maior atenção aos seus hábitos alimentares e, desde cedo, tomar algumas precauções para evitar o surgimento da doença:
O estudo envolveu pesquisas com cerca de 15 homens de perfil socioeconômico AB, profissionalmente ativos e saudáveis, com 68 anos, em média, e constatou que 50% deles apresentaram osteopenia, a doença precursora da osteoporose. “Por diferenças específicas e hormonais, a doença desponta no sexo feminino por volta dos 50 ou 55 anos, faixa etária de maior resistência fisiológica. No homem, ela se apresenta geralmente após os 70 anos, período de maior fragilidade física, o que torna a situação do paciente ainda mais delicada”, avalia Dr. Nelson Iucif Jr.
“O universo estudado foi de indivíduos do sexo masculino que possuem qualidade de vida, saudáveis e que vão ao médico regularmente. Esse pode ser um indicador de que a osteoporose masculina pode ser mais frequente do que supomos, se imaginarmos homens menos favorecidos economicamente , menor qualidade de vida e até acometidos por doenças”, aponta.
O especialista completa: “É preciso alertar para a doença no sexo masculino, pois, há até pouco tempo, ela nunca foi de grande preocupação. O que temos percebido, no entanto, é um aumento da prevalência nesse grupo devido à elevação da sobrevida nos homens”. Para prevenir a osteoporose, eles precisam dar maior atenção aos seus hábitos alimentares e, desde cedo, tomar algumas precauções para evitar o surgimento da doença:
- Boa alimentação: o cardápio para evitar a osteoporose masculina deve ser rico em proteínas e derivados do leite, como queijos brancos e iogurtes. Além disso, hortaliças e vitamina D são recomendadas para fortalecer a massa óssea. “Como o idoso já não sintetiza tão bem à partir da luz do sol, ele precisará fazer a reposição da vitamina D através da suplementação ”, explica Dr. Iucif.
- Exercícios físicos: a musculação é importante para fortalecer a estrutura óssea e deixá-la menos exposta a acidentes que causem fraturas. “Caminhar também ajuda, pois reforça igualmente a resistência dos ossos. No entanto, esportes como natação, muito bons para aumentar a capacidade aeróbica, não têm muito efeito na proteção óssea” recomenda.
Estilo de vida:
tabagismo e o consumo excessivo de álcool podem influenciar no desenvolvimento
da osteoporose. “Fumar tem efeito muito danoso para a saúde óssea e pode ser
decisivo para que o homem, no futuro, tenha de conviver com a doença”, lembra o
médico.
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