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terça-feira, 28 de outubro de 2014

Prevenção pode ajudar na redução da incidência de AVC




Tabagismo, Sedentarismo, Obesidade estão entre os fatores de risco
de uma das doenças que mais matam no mundo
Controlar os fatores de risco de doenças cardiovasculares pode fazer a diferença para reduzir a incidência de AVC – Acidente Vascular Cerebral.
Aproximadamente 100 mil pessoas morrem de AVC por ano no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. A estimativa é que 18 milhões de casos novos em sejam registrados em 2015.
De acordo com o chefe do Núcleo de Neurologia do Hospital Samaritano de São Paulo, Renato Anghinah, entende-se por fatores de riscos: tabagismo, sedentarismo, obesidade, diabetes, hipertensão arterial e dislipidemias - aumento dos lipídios (gordura) no sangue (colesterol e dos triglicerídeos).
“A faixa etária de maior risco são pessoas acima de 70 anos. Porém, está ocorrendo um aumento dessa incidência em jovens secundário ao desenvolvimento precoce de dislipidemias em decorrência da ingestão de comidas mais gordurosas, além da obesidade e sedentarismo”, afirma o neurologista.   
Anghinah explica que existem dois tipos de AVC: o isquêmico e o hemorrágico. No AVC isquêmico, há uma interrupção do fluxo de sangue. No AVC hemorrágico há um rompimento de vasos, provocando um sangramento.    
Os sintomas de um AVC, segundo o médico, são basicamente a instalação de um déficit neurológico agudo:
* Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo;
* Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo;
* Perda súbita de visão num campo visual
* Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem;
* Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente;
* Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio.
 O tempo para o atendimento de uma vítima de AVC será primordial para o tratamento e a redução do risco de sequelas. “Deve ser o mais rápido possível e com a máxima urgência”, destaca o especialista.   
Segundo Anghinah, em uma fase de até 3 horas, pode-se tratar com trombolíticos, no caso de um AVC isquêmico. Passado esse tempo, segue a investigação da causa do AVC e Fisioterapia. Já no caso de AVC hemorrágico, pode-se avaliar a necessidade de uma drenagem cirúrgica do sangramento. As sequelas serão os déficits neurológicos apresentados como sintomas, que tendem a serem mais brandos do que no momento de instalação do AVC. “Por isso, a prevenção ainda é o melhor remédio”, completa.      


Hospital Samaritano de São Paulo

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