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terça-feira, 11 de abril de 2017

Criança e Consumo dá dicas para celebrar a Páscoa com menos consumismo



Projeto do Instituto Alana orienta como comemorar a data e proteger as crianças dos apelos publicitários 


Com a proximidade da Páscoa, celebrada neste ano no dia 16 de abril, lojas e supermercados ficam repletos de ovos de chocolate: personagens infantis e brinquedos, muitos deles colecionáveis, são alguns dos apelos utilizados pelas empresas para chamar a atenção das crianças. “Nessa época do ano, são muitas as novidades anunciadas diretamente para o público infantil, nos pontos de venda e nos meios de comunicação. Listamos algumas dicas para ajudar mães, pais e responsáveis a aproveitarem a Páscoa com as crianças, resistindo aos apelos consumistas”, explica Ekaterine Karageorgiadis, coordenadora do projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana. 


1. Diminua a exposição das crianças à publicidade

Nessa época, as empresas investem pesado no público infantil para aumentar suas vendas e desenvolvem ações mercadológicas em diferentes mídias para atrair a atenção dos pequenos. Se não for possível evitar a exposição, procure conversar com as crianças sobre essas publicidades abusivas e enganosas. 


2. Canais de youtubers mirins e redes sociais

Na Páscoa muitos canais de youtubers mirins populares entre as crianças exibem vídeos apresentando os ovos de chocolate e seus brinquedos. As marcas também estão nas redes sociais e criam conteúdos audiovisuais, passatempos e posts direcionados ao público infantil. É interessante que o responsável acompanhe, sempre que possível, os conteúdos que as crianças acessam e conversem com elas para explicar as motivações comerciais da empresa. Usar um bloqueador de publicidade pode ajudar também, pois previne certos abusos e evita que as empresas tenham acesso aos sites visitados.


3. Mais brincadeiras, menos consumo

Que tal festejar esta Páscoa de uma forma diferente, com menos doces e mais brincadeiras? Existem ótimas ideias como corrida do ovo, coelhinho na toca, pintura de casca de ovos e até preparação de ovos caseiros de chocolate. Procure outras sugestões divertidas, criativas e de baixo custo. 


4.  Fique atento aos preços

Ovos de chocolate que estampam personagens nas embalagens ou vêm acompanhados de brinquedos licenciados são mais caros do que produtos que não são anunciados. Uma alternativa é optar por chocolates artesanais, que são mais baratos do que os produtos que contam com publicidades. Inclua as crianças na escolha do produto, combine antecipadamente quantos ela poderá escolher e aproveite para explicar o motivo da substituição do chocolate industrializado pelo caseiro. 


5.  Limite o consumo de chocolate pelas crianças

Nessa época, as crianças tendem a querer consumir muitos ovos de chocolate, pois querem o maior número de brinquedos possível que vem com o produto, que é repleto de açúcar. No entanto, dados da Pesquisa de Orçamento Familiar, conduzida pelo IBGE, indicam que 33,5% da população brasileira entre 5 e 9 anos já está com excesso de peso e 14,3% dessa parcela já é considerada obesa. Outro dado ainda mais preocupante revela que, pela primeira vez na história, um número crescente de crianças tem apresentado problemas de coração, respiração e diabetes tipo 2, todos relacionados à obesidade.


6. Saiba que dizer “não” é importante

Diante da insistência das crianças, é importante que os pais ou demais responsáveis tenham a consciência de que dizer “não” é fundamental para uma educação saudável e faz parte da formação e amadurecimento de seus filhos. Essa atitude faz parte do processo educativo e pode ajudar as crianças a enfrentar possíveis frustrações futuras, com as quais terão de lidar em certos momentos da vida adulta. 


7. Venda casada é proibida

O Código de Defesa do Consumidor proíbe a venda casada, quando veicula necessariamente a venda de produtos, sem que seja oferecido ao consumidor opção de escolha. Ou seja, os tais brinquedos, amplamente anunciados às crianças, têm seu custo embutido no valor do produto. 


8. Denuncie publicidades dirigidas às crianças

Vale lembrar que direcionar publicidade de qualquer espécie às crianças é ilegal e abusivo, conforme previsto no artigo 37, parágrafo 2º, do Código de Defesa do Consumidor (CDC), reforçado pela Resolução 163  de 2014 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda). Os pais podem cobrar das empresas o cumprimento da resolução, e fazer denúncias diretamente aos órgãos de Defesa do Consumidor ou ao Criança e Consumo, caso se deparem com estratégias publicitárias direcionadas às crianças.  





Sobre o Criança e Consumo
Criado em 2006, o Projeto Criança e Consumo, do Instituto Alana, atua para divulgar e debater ideias sobre as questões relacionadas à publicidade dirigida às crianças, assim como apontar caminhos para minimizar e prevenir os malefícios decorrentes da comunicação mercadológica.


Sobre o Instituto Alana
Instituto Alana é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que reúne projetos na busca pela garantia de condições para a vivência da plena infância. Criado em 2002, o Instituto é mantido pelos rendimentos de um fundo patrimonial desde 2013. Tem como missão “honrar a criança”.




Páscoa e pet: atenção com o chocolate




Quem é que resiste à Páscoa e seus deliciosos ovos de chocolate? O chocolate é a paixão de muita gente e também pode ser o objeto de desejo dos queridos pets. O que as pessoas não sabem é que o chocolate é altamente tóxico para cachorros e pode até matar - acredite se quiser. 

Um chocolate esquecido sobre a mesa ou mesmo um pedaço oferecido ingenuamente podem intoxicar. 

O principal componente que provoca a intoxicação é a teobromina. O organismo do ser humano metaboliza facilmente essa substância. Já os cães não conseguem eliminá-la de forma rápida, e por isso, se intoxicam. Esse componente causa diarréia e vômito, mesmo se a quantidade ingerida for pequena. Quanto mais escuro (puro e concentrado) o chocolate, maior o risco de intoxicação pela substância. Isso significa que os chocolates brancos não oferecem tanto risco quanto os amargos e concentrados. 

As quantidades tóxicas não necessariamente precisam ser ingeridas de uma única vez, já que a teobromina pode permanecer no organismo por até seis dias. Portanto, doses repetidas em dias sucessivos também levam à intoxicação.
Os sinais clínicos são vômito, diarreia, polidipsia e poliúria (bebe mais água e urina mais), náuseas e arritmias cardíacas. Os animais também podem apresentar incontinência urinária, hipertermia (aumento da temperatura corpórea) e, em casos mais graves, coma e morte. Hemorragia intestinal pode ocorrer em alguns casos, normalmente entre 12 e 24 horas após a ingestão e, se não for tratado a tempo, pode ser letal. 

"O tamanho do cão também influencia. Geralmente a intoxicação é mais comum em animais de pequeno porte, pois há maior quantidade de chocolate disponível em relação ao seu peso corporal", explica a Dra. Carla Berl, Diretora da rede de hospitais veterinários Pet Care.

Infelizmente, não existe antídoto para a intoxicação com teobrominas. Por isso, deve-se tratar os sintomas apresentados. Trata-se de uma emergência médica, e nessa época do ano o atendimento a cães intoxicados aumenta.

Uma alternativa para quem não abre mão de comemorar a Páscoa mimando o pet e quiser dar um “presente de páscoa” com sabor de chocolate, é comprar o chocolate específico para cachorro. O produto é elaborado a base de farelo de soja, gordura hidrogenada, sabor chocolate e aroma de baunilha e pode ser encontrado em Pet Shops. 





Dra. Carla Alice Berl - Médica Veterinária formada pela USP, Fundadora do Hospital Veterinário Pet Care e hoje Presidente do Conselho Administrativo do Hospital. At
www.petcare.com.br
facebook.com/hvpetcare
imprensa@petcare.com.br



CHOCOLATE: ALIADO NA SAÚDE E NA BELEZA DA MULHER!





Toda mulher sabe: alguns dias do mês pedem por um chocolate. Mesmo que seja um singelo bombom. Claro, algumas não se contem e comem um caixa!
Mas o chocolate é um aliado ou um vilão na vida da mulher?

A dra. Marisa Patriarca, professora de ginecologia da pós-graduação da UNIFESP, orienta que o chocolate pode ser muito mais herói do que bandido!
Segundo a médica, “o chocolate é sim, um bom aliado num determinado período do mês. O cacau causa sensações de bem-estar e melhora o humor, principalmente na fase da Tensão Pré-Menstrual, a terrível TPM.”

Dra. Marisa recomenda o consumo daqueles que têm 70% ou mais de cacau na sua fórmula, e pouca gordura, isso porque as substâncias do chocolate elevam os índices de serotonina, que é um neurotransmissor ligado a sensação de prazer, daí melhoram os níveis de sono, a ansiedade e a depressão que acometem muitas mulheres no período pré-menstrual. Também na TPM, o organismo feminino apresenta mudança hormonal e tem o metabolismo alterado, o que impede a absorção de alguns nutrientes. Quando o corpo sente falta de algum nutriente, tende a querer buscá-lo. Por isso, ter vontade de comer um chocolate naquele período é quase um pedido de socorro do organismo. 

Além disso, o chocolate reduz o apetite por doces e ajuda a combater o colesterol ruim (LDL). Por ter antioxidantes, os flavanóides e os polifenóis na sua composição, ajuda a prevenir doenças cardiovasculares. Além disso, o chocolate serve como anti-inflamatório, diminui o risco de diabetes e atenua os danos oxidativos da radiação ultravioleta sobre a pele. Ou seja, deixa a mulher mais bonita! Mas claro, a ginecologista recomenda moderação para evitar ganho excessivo de peso e todos os efeitos adversos causados pelo mal consumo. Aliás, como tudo na vida!

Então, nessa Páscoa, Dra Marisa Patriarca recomenda “Bora lá ser feliz. Você merece!!”






Dra. Marisa Patriarca - ginecologista e obstetra , professora de ginecologia do curso de pós-graduação da Unifesp. Tem mestrado e doutorado pela Unifesp. É médica assistente doutora e coordenadora do Setor Multidisciplinar de Pesquisa em Patologia da pele feminina do Departamento de Ginecologia da Unifesp. Chefe do Setor de Climatério do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo ( IAMSPE).




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