Pesquisar no Blog

sexta-feira, 1 de julho de 2022

Literatura científica: A importância do acesso a informações confiáveis e atualizadas para o desenvolvimento das pesquisas acadêmicas

É certo que o avanço das pesquisas acadêmicas e da literatura científica contribui amplamente para o desenvolvimento de determinados setores do país, bem como para a qualidade da educação e de segmentos que demandam elevada especialização profissional, em especial a área de saúde.

Neste sentido, o Brasil tem se destacado na elaboração de conteúdos científicos e apresentado crescimento superior, inclusive, ao da média mundial, conforme apontam os dados do boletim anual do Observatório de Ciência, Tecnologia e Inovação (OCTI), elaborado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE).

De acordo com o levantamento, em 2020, a produção brasileira de artigos científicos cresceu 32,2% em relação ao ano de 2015, enquanto a produção global apresentou aumento 27,1%. Além disso, o Brasil foi responsável por 3,2% da produção mundial de pesquisas científicas, com mais de 372 mil publicações, em 2020.

A partir disto, para garantir o aumento contínuo da produção científica no país, é preciso munir os pesquisadores com ferramentas, iniciativas e projetos que possibilitem acesso a informações atualizadas e de alta confiabilidade, que promovam assertividade e qualidade na elaboração dos conteúdos.

No Brasil, a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) exerce papel crucial para o desenvolvimento da área de pesquisas acadêmicas. Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a fundação promove, por meio do Portal do Periódico, amplo acesso a conteúdos científicos a pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, que fazem parte de instituições de ensino associadas a ela.

Com um rico acervo de artigos e publicações científicas, as bases de conhecimento disponibilizadas aos pesquisadores exercem função primordial para o avanço da ciência ao garantir mais assertividade, agilidade e precisão na busca por informações atualizadas, confiáveis e de alto fator de impacto.

 

A importância das pesquisas científicas para o desenvolvimento do setor de saúde 

É fato que a literatura científica se faz crucial para inúmeras áreas do conhecimento. Entretanto, devido à relevância e a responsabilidade de suprir demandas básicas da população, o setor de saúde exerce papel de destaque neste cenário.

Diante deste contexto, o levantamento realizado pelo CGEE apontou que a produção científica brasileira nas áreas da saúde dobrou sua participação na produção mundial nas duas últimas décadas, com expressiva diversificação de temáticas. Considerando os 35 principais agrupamentos analisados no estudo, 15 deles estão relacionados à alguma área ou tema de pesquisa em saúde.

Para se ter uma ideia da importância de informações atualizadas e de alta confiabilidade para o setor, o UpToDate®, uma ferramenta de suporte à decisão clínica baseada em evidências, registrou, desde fevereiro de 2020, com o início da pandemia, mais de 32 milhões de acessos a tópicos relacionados à Covid-19, realizados por mais de 1,3 milhão de médicos individuais, que utilizaram a plataforma para garantir assertividade nos atendimentos, confiabilidade das informações e, consequentemente, tratamentos mais adequados aos pacientes.

Além da melhora na qualidade do atendimento, o acesso a materiais com estas características posiciona médicos e hospitais como fortes aliados para o desenvolvimento de pesquisas clínicas no Brasil. Isto ocorre porque, com os insumos necessários e a aplicação prática destas informações, é possível elaborar novas pesquisas, ainda mais completas, confiáveis e atualizadas.

Além da ampliação do volume de estudos científicos, observamos um aumento da busca por informações cada vez mais adequadas e baseadas nas evidências mais recentes. Isto ficou evidente durante o período de pandemia, em que o Ovid®, uma base de informações para pesquisas voltadas à saúde, registrou, nos meses em que o volume de transmissões estava no ápice, um aumento de 700% nas buscas por artigos completos sobre a doença e temas relacionados.

Desta forma, é visível que o desenvolvimento da literatura científica e a melhora da qualidade da saúde no país estão atrelados e formam um ciclo de benefícios para o todo o setor. O futuro das pesquisas depende diretamente do incentivo e dos investimentos em projetos, tecnologias e recursos que suportem as demandas dos pesquisadores e certifiquem a qualidade, confiabilidade e relevância das informações utilizadas para o desenvolvimento destes conteúdo.

 

Natália Cabrini - Diretora de Estratégia de Mercado e Vendas, da Wolters Kluwer, Health para América Latina.

 

App chega ao mercado de marketplace para revolucionar a maneira de consumir, vender e investir

Cashback em produtos e serviços em todas as compras é apenas uma das vantagens do Albert 

 

Você certamente já ouviu falar ou até faz uso de aplicativos que efetuam vendas de produtos e serviços on-line que proporcionam trocas por cashback, que é aquele benefício onde uma parte do dinheiro gasto volta para você utilizar como quiser. Isso é maravilhoso! Mas o que é bom sempre pode melhorar. É o que entrega o Albert, novo app, que além de gerar cashback em todas as compras, ainda conecta clientes, empresas e empreendedores, revolucionando o jeito de consumir, vender e investir.   

“Estamos atentos às mudanças nos padrões de consumo e às necessidades do nosso público para proporcionar a melhor experiência em um universo de oportunidades”, relata o CEO do Albert, Luis Namura. “Investimos em tecnologia de ponta, transparência, segurança, inteligência de dados e otimização de processos. Mais do que cashback em produtos e serviços, o Albert é uma plataforma de vendas que valoriza o poder de escolha”, finaliza.  

 

Como funciona na prática? 

No Albert é possível ser um associado, parceiro, afiliado ou consultor ou licenciado. O Associado é o usuário do aplicativo, o cliente final que consome utilizando o Albert para conseguir vantagens através do cashback. Além de obter inúmeras vantagens através do cashback, pode indicar amigos e conhecidos para baixarem o app, e com isso, ganharem um percentual do cashback ofertado para essas indicações para o resto da vida. Como? Ao indicar alguém para baixar o Albert o associado passa a ser apresentador direto ou indireto. O direto ganha 8% do cashback ofertado para a pessoa que ele indicou e baixou o aplicativo, já o indireto recebe 2% do cashback ofertado para a indicação da indicação. Parece confuso? Mas não é. Se você indicar uma pessoa e essa pessoa indicar outra, essa terceira que baixar o aplicativo vai render os 2% do cashback ofertado indiretamente a primeira pessoa que indicou, por isso é chamado de apresentador indireto.   

 

App conecta cliente, empresas e empreendedores 

O Albert foi pensado e estruturado de uma maneira simples e organizada, de uma forma hierárquica, onde todos ganham. O licenciado, por exemplo, que é o “dono” do Albert na cidade dele, tem como objetivo captar e cadastrar parceiros - estabelecimentos e prestadores de serviços - para a plataforma, além de treinar afiliados e consultores para ajudarem nesta tarefa.   

Já o afiliado ajuda o licenciado a cadastrar parceiros - estabelecimentos e parceiros - para a plataforma, tem direito a alguns treinamentos e mentorias do Albert e o valor pago para ser afiliado, pode ser descontado no futuro, caso ele tenha interesse em se tornar licenciado.   

O consultor, por sua vez, está apto a cadastrar parceiros - estabelecimentos e prestadores de serviço - para a plataforma, mas não tem acesso a mentorias do Albert e o prazo do direito de captação de parceiros é semestral. 

 

Como você pode ganhar dinheiro com o Albert sendo consultor ou afiliado?  

Para ser parceiro é necessário pagar uma taxa de adesão no valor de R$ 470,59, por ano.  Esse valor é divido da seguinte forma: R$ 200 (licenciado), R$ 200 (consultor ou afiliado), R$ 20,59 (Albert), R$ 50 (bônus de cashback para o parceiro começar no app).  

Já o cashback ofertado pelo parceiro é dividido entre os membros da rede Albert de acordo com o seguinte critério: Associado (cliente final) – 70%, Licenciado* (dono do Albert na cidade) - 20% ou 15% (caso tenha um consultor ou afiliado, porque 5% passa a ser deles), Apresentador (associado que indica alguém para baixar o Albert) – 10% (8% direto + 2% indireto). Um exemplo prático: um afiliado ou consultor cadastrou uma loja de camisa. Essa loja (parceiro) ofereceu um cashback de 10%. O cliente (associado do Albert) comprou uma camisa de R$ 100, e ganhou 10% de cashback, ou seja, ganhou R$ 10,00. Então a divisão desse cashback será: Cliente (associado) = 70% = R$ 7, Licenciado - 15%= R$ 1,50, Consultor ou afiliado - 5% = 0,50, Apresentadores = 10% = R$ 1 (R$ 0,80 direto + R$ 0,20 indireto). 

 

Como baixar? 

O aplicativo Albert está disponível nos sistemas Android e IOS, para celulares.  

Para mais informações, acesse: www.oialbert.com.br

 

Trabalho remoto: como cultivar os vínculos sociais à distância?


Imaginar um modelo de trabalho 100% à distância ou, ao menos híbrido, era uma realidade distante para diversas empresas há alguns anos. Mas, com o isolamento social, a viabilidade e benefícios proporcionados pelo trabalho remoto fez com que essa modalidade venha sendo cada vez mais adotada por inúmeras companhias. Em uma nova rotina profissional, muito além do que prezar pela entrega de resultados, garantir um vínculo social entre os times distantes fisicamente, se tornou uma gestão indispensável dentre organizações dos mais diversos portes e segmentos.

Não há dúvidas de que, mesmo as companhias mais avessas à essa tendência, logo notaram as vantagens do trabalho remoto para a redução de custos e, principalmente, uma maior produtividade dos profissionais em suas casas. A autonomia e liberdade proporcionada por esse modelo se tornou um enorme atrativo no mercado – sendo considerado, até mesmo, como um fator decisivo para a contratação e retenção de talentos.

Em uma pesquisa conduzida pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e pela Fundação Instituto de Administração (FIA), 78% dos brasileiros desejam manter o trabalho remoto, mesmo após o fim da pandemia. Questionar tais benefícios e preferências é impossível – porém, ao mesmo tempo, torna inegável a carência e falta de contato humano sentido por muitos nessa nova rotina.

Somos seres sociáveis por natureza. Mesmo diante dos mais sofisticados recursos tecnológicos de comunicação, o contato humano e presencial com colegas, amigos e familiares é algo que nenhuma ferramenta é capaz de trazer com a mesma sensação de realidade. Dependendo do perfil de cada um, essa falta de convivência se tornou um dos maiores desafios do home-office, abrindo uma lacuna que, às vezes, se torna muito difícil de ser preenchida à distância.

Cultivar vínculos sociais no trabalho remoto não é uma missão fácil, mas essencial para garantir uma satisfação no ambiente corporativo e, acima de tudo, retenção dos profissionais na empresa. Seja optando pelo modelo completamente remoto ou híbrido, a empresa deve ser coerente em sua rotina de trabalho. É preciso criar uma disciplina de agenda, focada em trazer um dinamismo para as relações que engajem os membros das equipes e os façam enxergar seu propósito para a prosperidade do negócio.

Ao mesmo tempo que o trabalho remoto traz uma maior produtividade e redução de gastos, promover encontros presenciais é essencial para levar a cultura interna a todos os profissionais. Por isso, é importante que todas as empresas busquem organizar esses momentos com certa frequência, principalmente, para aquelas que oficialmente, se definirem como companhias em home-office.

Seja por meio de eventos corporativos, festas de celebração de aniversários ou happy hours, as companhias que estiverem engajadas em estimular o convívio social entre seus times, certamente conseguirão satisfazer cada vez mais profissionais – contribuindo, ainda, para uma maior atração, retenção e perpetuação de sua cultura organizacional.

Muitas ferramentas disponíveis no mercado são completamente capazes de nos munir de meios de comunicação à distância. Contudo, o toque, a confidência, e o relacionamento fortificados no presencial, são características que nenhuma tecnologia substitui. As empresas que se preocuparem com essas ações, certamente manterão equipes mais unidas, felizes, produtivas e alinhadas em prol do desenvolvimento do negócio. 

 

Ricardo Haag - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

 

Wide

https://wide.works/


Como a tecnologia potencializa o compliance?

 

Conduzir uma empresa rumo à prosperidade é uma missão árdua. Em meio a legislações complexas, se perder diante de tantas regras se torna um perigo comum visto no mercado – trazendo severos danos reputacionais e financeiros. Nesse cenário, os investimentos tecnológicos em um programa de compliance estão ganhando cada vez mais adeptos, auxiliando não apenas nesse cumprimento legal, como também em uma maior segurança de dados em prol de um crescimento próspero e potencializado.

Responsável pela criação de mecanismos que tragam consonância da organização com as conformidades legais e regulatórias, o compliance é uma ferramenta poderosa no esclarecimento das políticas internas e externas, mitigando e monitorando riscos e, principalmente, garantindo o bom funcionamento da empresa, visando a preservação de sua reputação e integridade.

Considerada como uma das áreas mais estratégicas, a demanda por profissionais do ramo cresceu significativamente nos últimos anos, diante da sanção de leis mais rígidas em combate a fraudes no mercado, como a Lei Anticorrupção. Não à toa, dados do IBGE mostram que cerca de 80% das empresas nacionais possuem times voltados à essa missão. Com os enormes avanços tecnológicos no setor, seu trabalho foi imensamente favorecido, por meio de ferramentas que trazem uma maior agilidade, eficiência e assertividade na conformidade legal.

Um programa de compliance pautado na tecnologia traz um ganho imenso na otimização de tempo e economia de recursos financeiros – uma vez que automatizam diversas tarefas manuais repetitivas para que os gestores possam focar suas estratégias em ações mais importantes para o crescimento do negócio. Com um maior foco na interação com os colaboradores e parceiros, campanhas de engajamento e envolvimento constante da alta direção, se torna muito mais prático gerenciar uma companhia em conformidade com as políticas internas e legislações vigentes.

Ainda, o uso de sistemas modernos e completos no compliance traz uma maior segurança de dados para a gestão empresarial, de forma que possam ser utilizados com mais assertividade para a tomada de decisões estratégicas. A centralização dos processos é um dos pontos mais favorecidos com este investimento, com maior objetividade e precisão das informações internas.

Muitas auditorias, inclusive, valorizam empresas que se dedicam a construir um programa de compliance robusto, de forma que mostre a força dos processos implementados com clareza. Quando não priorizada, por outro lado, apenas elevará os riscos de erros operacionais, bem como impedir a conquista dos resultados esperados pelo mercado.

Como estímulo a essa maior participação perante cada vez mais empresas, certas leis trazem benefícios àquelas que dedicarem investimentos na adoção de programas de compliance. Dentre elas, está a própria Lei Anticorrupção, a qual prevê uma redução de até 4% na multa de companhias que tiverem um programa de integridade adequado.

Mesmo diante de vantagens inegáveis, grandes problemas ainda são enfrentados por aquelas que iniciam esta busca, especialmente, no envolvimento de todos os membros da empresa nessa implementação. Afinal, transformar toda a cultura interna e levar tais mudanças aos times não é fácil, principalmente fazendo com que essas novas ideias reflitam nas escolhas e ações do dia a dia de cada profissional.

Ao investir em um programa de compliance tecnológico, é essencial que os gestores mantenham uma comunicação e engajamento próximo com todos, visando transformá-lo em algo mais leve, intuitivo e lúdico. Em muitos treinamentos, por exemplo, é possível transmitir o conteúdo desejado por meio de animações, recursos multimídias e muitas outras ações atrativas que auxiliem na absorção do propósito.

Para garantir a máxima assertividade, a implementação do compliance exige um acompanhamento constante sobre seu andamento. O monitoramento do projeto é um de seus grandes pilares, analisando os dados recolhidos e fazendo as mudanças necessárias para otimizá-lo cada vez mais. Quando utilizada a seu favor, a tecnologia se tornará uma poderosa aliada do programa de compliance, contribuindo para que a empresa tenha dado reais para impulsionar verdadeiras mudanças para seu crescimento no mercado.

  

Marcelo Erthal - CEO do clickCompliance, startup de tecnologia para gestão de compliance.

 

clickCompliance

https://clickcompliance.com

 

Centro Paula Souza lança versão atualizada do Guia de Comunicação Inclusiva

 

  Professores e estudantes podem utilizar o guia em aulas para debater maneiras de combater o preconceito

Divulgação


                      

Publicação online busca auxiliar na comunicação interpessoal, apoiar o combate ao preconceito no ambiente escolar e incentivar o diálogo positivo

 

No mês em que é celebrado o respeito à diversidade, o Centro Paula Souza (CPS), órgão responsável pelas Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Estado de São Paulo, lança a versão atualizada do Guia de Comunicação Inclusiva, disponível gratuitamente no site da instituição. A publicação tem como objetivo ajudar a combater o preconceito e a discriminação, cultivando um ambiente escolar saudável baseado em princípios de inclusão social, racial e de gênero. 

O material é dividido em seções que abordam temas relevantes para o debate sobre tolerância na sala de aula. Além de esclarecer quais expressões devem ser evitadas no dia a dia para a manutenção de uma convivência harmoniosa, o guia traz definições de siglas e expressões que são usadas com frequência de maneira errônea. 

Lançada em 2019, a primeira versão da publicação recebeu Certificado de Excelência, na categoria Educação Pública, do SABRE Awards Latin America, uma das premiações mais importantes do mundo na área de comunicação corporativa. Entre as novidades da nova edição está a revisão de conceitos voltados às pessoas com deficiência, a atualização de definições relacionadas à diversidade de gêneros e novos infográficos para destacar o conteúdo. Também está disponível um cartaz com QR Code de acesso ao guia para ser afixado em murais escolares. 

Professores e alunos podem utilizar a publicação em aulas para debater maneiras de combater o preconceito contra pessoas com deficiência, população LBGTQIAP+ e afrodescendentes. O material aborda ainda a questão da equidade de gêneros e o combate a estereótipos, além de dedicar uma seção sobre comunicação via internet, que pode ser utilizada para a manutenção de diálogos saudáveis e cordiais nas redes sociais.

 

Avaliação 

Uma pesquisa institucional identificou grande interesse e necessidade de informação a respeito da inclusão racial, de gênero e de pessoas com deficiência. Do total de entrevistados das Etecs e Fatecs que afirmaram conhecer o Guia de Comunicação Inclusiva, 93% declararam que consideram o conteúdo “bom” ou “muito bom”. A pesquisa também registrou mais de 300 comentários elogiosos sobre a iniciativa. 

“O guia é um ótimo instrumento de orientação sobre o tema. Quem não atua na área de comunicação inclusiva muitas vezes não conhece termos adequados para uso ou diferenças entre termos, e o guia faz os devidos esclarecimentos que permitem melhorias na nossa comunicação cotidiana”, afirmou um dos participantes. “Achei uma iniciativa maravilhosa, que deveria ser utilizada em todas as empresas, já que infelizmente esses assuntos são tabus na educação básica brasileira, e só descobrimos esses preconceitos quando adultos”, destacou. 

Centro Paula SouzaAutarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 226 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 96 mil alunos.


Cordel da banda larga


Se, por um lado, fica claro que as sociedades contemporâneas vêm sendo moldadas de acordo com as regras da sociedade global, por outro, tenta-se decifrar o papel do homem que se forma e ocupa o seu espaço enquanto cidadão, no mundo sacudido por tantas transformações.


           O impacto que a tecnologia vem ano após ano causando no mundo nada mais é que novas formas de aproximar, interligar e até mesmo unificar os povos, não importando idioma, etnia, classe ou faixa etária. O homem descobriu um novo modo de se relacionar com o mundo – a realidade virtual. Por meio de dispositivos que transmitem ao usuário as palavras, as imagens, os sons e as sensações dos mundos simulados, é possível atuar, mover-se e comunicar-se por um computador de forma similar com o que se faz na vida cotidiana. A ideologia do presente contexto reflete um mundo interligado política, social e economicamente, a partir das Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC.


           No que se refere à educação, deve-se caminhar paralelamente ao desenvolvimento das tecnologias para aplicar, de maneira mais rápida e precisa, o conhecimento científico buscando solucionar os problemas de aprendizagem humana. É a informação a responsável por diversas componentes na sociedade como religião, cultura, ciência, política, economia e muitos outros. Por conta dela, temos mais facilidade de aprendizado. Dessa forma, as tecnologias devem agir diretamente no perfil de nossos educadores e educandos, globalizando o conhecimento e a informação que deixam de ser individuais e passam a ser coletivos.

           Sendo assim, as tecnologias e as redes sociais digitais constituem-se como novas formas de poder e de influência na vida contemporânea, afetando a forma como é construída a nossa sociabilidade, os modelos de conhecimento e de acesso à informação e à comunicação.


           Portanto, o aumento das tecnologias da comunicação e informação impulsiona ainda mais o processo de mudança comportamental no Brasil e no mundo. Isso acontece porque todos os envolvidos com essas, têm que se adaptarem a elas para se estabelecer no mercado ou na vida de um modo geral. Sendo necessária uma educação para o digital, que proporcione o exercício de uma cidadania digital. 

[...]

Criar meu web site

Fazer minha homepage

Com quantos gigabytes

Se faz uma jangada e um barco que veleje

[...]

(Pela internet – Gilberto Gil)

 

 

Maria Zélia Dias Miceli - educadora e gestora do eixo de Educação da Liga Solidária (SP)

 

Instrumento vital de conhecimento, viajar é preciso


As viagens impactam diretamente na construção do saber humano. Por mais que a frase anterior pareça clichê, quando falamos em viagem, na maioria das vezes logo pensamos nos efeitos que causam nos negócios, turismo e no lazer. Sim, são áreas ligadas e muito importantes para a economia dos países e até para os próprios viajantes. Porém, mesmo sabendo da relevância de todas elas, talvez nos esqueçamos de falar de uma das principais funções de viajar: a de garantir e ampliar o acesso ao conhecimento da história, cultura e culinária de uma nova região.  


E este processo de conhecimento não começa apenas durante a viagem. Ele, geralmente, se inicia com uma simples busca sobre o destino nos livros, guias, revistas e até na internet. Enquanto montam o planejamento, os viajantes costumam sair em busca dos melhores roteiros a seguir, dos pontos turísticos do local e até das curiosidades que a região apresenta. Sem contar nas exposições, galerias e até construções que os turistas podem se deparar durante a viagem e com a possibilidade de encontrar muitos destes locais com o acesso gratuito.  


O que pode parecer óbvio e simples, ainda segue como importante barreira à cultura e a informação e não pertence à realidade da maioria da população brasileira. Cerca de 90% dos brasileiros têm renda inferior a R$ 3,5 mil por mês e 70% ganham até dois salários. Com uma inflação acumulada de 11,73% nos últimos doze meses, turismo é um luxo acessível para menos de 10% da população. Tendo ônibus/carro e avião como principais modais de transporte de passageiros, viajar também está ainda mais inacessível. Em 2021, o óleo diesel S10 teve uma alta de 64,7%; a gasolina subiu 68,6%; o querosene de aviação teve um aumento de 77% no preço do metro cúbico. Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), os preços das passagens aéreas tiveram um aumento de 19,28% no ano passado. Viajar ficou ainda mais caro para uma população cada vez mais empobrecida, com o seu poder aquisitivo sendo corroído pela inflação. Na prática, podemos ter toda uma geração de brasileiros que ficará sem acesso à mobilidade, a viajar e ao conhecimento que o turismo proporciona.




Contudo, mesmo com todas as dificuldades, o setor de turismo tem se recuperado do encolhimento dos anos de pandemia, onde teve um recuo de 59% no faturamento. De acordo com dados disponibilizados pela FecomercioSP — Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo —, o turismo nacional cresceu 22,9% em janeiro deste ano em comparação com o mesmo mês de 2021. O acumulado dos últimos 12 meses é de 18,8%. Muito longe ainda da movimentação de passageiros em 2019, mas com uma perspectiva positiva – que poderia ser ainda melhor não fosse o cenário econômico degradado por conta da pressão inflacionária.

Considerando os desafios, precisamos buscar alternativas rápidas para estimular o turismo nacional e dar acesso para os 180 milhões de brasileiros que hoje estão excluídos do mercado de turismo. E uma maneira acessível está na abertura do mercado de transporte regular rodoviário intermunicipal e estadual. Desde que a ANTT – Agência Nacional de Transporte Terrestres passou a conceder autorizações para que novos players operassem no mercado, vimos uma diminuição no preço médio pago por km rodado nos trechos com mais competição. O argumento de que transporte é um serviço público não pode ser utilizado para garantir monopólios ou oligopólios – exatamente por ser um serviço que interessa diretamente à massa de brasileiros, é fundamental que haja mais competidores, porque é a concorrência que irá massificar a prestação de serviço e baratear custos. Ou seja, dar mais acesso para que brasileiros possam se deslocar entre nossas cidades, com preços acessíveis, estimulando o turismo e dando acesso à informação. Turismo é cultura e cultura é educação. Precisamos incluir mais e mais pessoas nesse mercado, para que possamos ter um país melhor.

 

Edson Lopes - diretor-geral da FlixBus


Como o compliance aumenta a produtividade na construção civil?


Manter o gerenciamento adequado do andamento das obras é um desafio frequente na construção civil. Diante da constante descentralização da mão de obra, alta rotatividade das equipes e extenso volume de dados gerados a cada projeto, os investimentos em um programa de compliance estão se tornando cada vez mais presentes no setor – fortalecendo a gestão interna de cada empreendimento e, acima de tudo, trazendo mais transparência e confiabilidade perante funcionários, clientes e parceiros.

Com o propósito de fazer com que as empresas estejam sempre adequadas perante as exigências legais, políticas internas e mitigação de riscos, o compliance é uma ferramenta poderosa em termos de segurança e legitimidade corporativa. Para o setor de construção civil, tais requisitos são extremamente importantes para suas operações, em meio aos empecilhos rotineiros de acompanhamento dos projetos.

As limitações na comunicação são persistentes no setor, com times espalhados em meio à várias obras que acontecem de forma simultânea. Desfavoravelmente, ainda, existe muita dificuldade no registro de aprovações em documentos e políticas, acompanhamento das versões, coleta de declarações de conflito de interesses, entre muitos outros. Principalmente, uma vez que, nem sempre, é possível ter um gestor presencialmente em cada local para analisar, de perto, cada processo.

Quando comandados de forma analógica, obter êxito nessa gestão se torna praticamente impossível. Mas, quando gerenciados apoiados em um sistema tecnológico de compliance, se torna muito mais assertivo analisar todas essas informações em tempo real para, a partir disso, estabelecer as ações necessárias para que a empresa entre em consonância com as legislações do setor e no esclarecimento de suas políticas para todos.

O apoio irrestrito deste procedimento pautado nos melhores recursos tecnológicos do mercado, permite que o setor tenha um registro de dados muito mais assertivo e qualitativo, reunindo, em uma única ferramenta, as informações de todas as obras finalizadas e em andamento referentes a todos esses processos de compliance, referentes a profissionais atuais e antigos, demanda de recursos para a construção, e muitos outros dados relevantes para o desempenho dos projetos.

Ainda, mesmo com trabalhadores dispersos em regiões completamente diferentes, a distância geográfica não se torna mais um problema. Um compliance tecnológico permite a visualização dos dados de todos os membros das equipes de forma automatizada e confiável, transportando a política interna, condutas de ética e a cultura organizacional para todos.

Diante de inegáveis benefícios, as perspectivas de sucesso para aqueles que dedicarem esforços à essa gestão são enormes. Comprovadamente, um estudo conduzido pela Deloitte identificou que 95% das empresas do setor disseram que irão focar seus investimentos em ferramentas e softwares de gestão de dados neste ano. As portas para o sucesso são enormes, mas, para isso, certos cuidados são necessários em sua implementação.

A proteção aos dados de todos os profissionais é uma das maiores preocupações do setor, garantindo que estejam em conformidade com as normas impostas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Para isso, o programa de compliance deve ser construído e adaptado conforme cada empresa e suas necessidades, de forma que faça sentido para as metas estabelecidas.

Por fim, o equilíbrio entre a tecnologia e o lado humano deve estar presente a todo o momento. É importante utilizar os recursos de automatização do compliance a favor da empresa, otimizando tarefas que podem trazer agilidade e alocando os esforços das equipes para funções mais valiosas em prol do crescimento da companhia. Com o envolvimento constante de todos os profissionais, redução de desperdícios e centralização dos registros, o compliance trará todas as ferramentas necessárias para que o setor de construção civil eleve sua produtividade e prospere no mercado.

 

 

Marcelo Erthal - CEO do clickCompliance, startup de tecnologia para gestão de compliance.

 

clickCompliance

https://clickcompliance.com

 

Chamado para uma entrevista? Confira dicas para impressionar no processo seletivo

Consultora de carreira da Thomas Case & Associados lista fatores importantes para se destacar durante uma entrevista de emprego 

 

É comum que no decorrer de um processo seletivo candidatos procurem por diversas maneiras para impressionar recrutadores. Em meio ao marasmo empregabilístico no Brasil, com mais de 11 milhões de desempregados segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), é natural que pessoas busquem por maior preparo na hora de realizar uma entrevista e conquistar a tão sonhada vaga de emprego. 

Esse preparo vai além das convencionais frases prontas encontradas pela internet. Recrutadores com maturidade profissional sabem aprofundar e validar uma entrevista. Segundo Glaucia Nasi, consultora de carreira da Thomas Case & Associados, é necessário estar preparado para falar de suas experiências e competências com segurança, estabelecer um bom contato com o entrevistador, sempre com respostas claras e objetivas. “Antes de uma entrevista, é indispensável saber a descrição do perfil da vaga para alinhar suas expertises com as necessidades da empresa, é primordial expor sua experiência de forma objetiva, sem modular uma apresentação em linguagem intencionada apenas para causar uma boa impressão, por isso naturalidade e espontaneidade são essenciais para não transmitir a ideia de discurso ensaiado”, destaca Glaucia. A profissional em recursos humanos reforça que é importante o candidato contextualizar a sua experiência com a realidade, mencionando cases de maneira pontual que demonstram a coerência entre o que se fala e faz. 

Segundo a consultora de carreiras, existem algumas frases específicas que podem chamar a atenção do entrevistador, levando o candidato a maior chance de êxito. “Quando um candidato quer demonstrar interesse na vaga, ele pode usar frases como: ‘De acordo com o que conversamos, achei esta oportunidade muito interessante e desafiadora, e acredito que posso contribuir na geração de bons resultados’ ou ‘Agradeço seu contato e fico à disposição se precisar retomar algum ponto sobre minha experiência’, elas podem demonstrar com mais clareza onde o candidato quer chegar”, ressalta a Nasi. 

Diante a este cenário, a consultora de carreira separou algumas frases que podem ser utilizadas em determinadas situações durante uma entrevista de forma natural, que podem colocar candidatos em lugar de destaque no decorrer de um processo seletivo. Confira abaixo: 

 

Frases que podem ser usadas para destacar suas habilidades:


  • “Acredito que minha experiência pode contribuir com o crescimento da área, porque tenho visão sistêmica e estratégica.”
  • “Gosto de atuar em parceria, não só com minha equipe, mas também com as demais áreas, porque sei que um trabalho em sinergia proporciona resultados mais efetivos.”
  • “Desenvolvi processos para reestruturação da área, contribuindo para performance da equipe, redução de custo, ampliei a carteira de clientes, melhorei a qualidade, diminui tempo do processo, desenvolvi fornecedores, reduzi prazos, estabeleci maior integração e proximidade junto aos meus pares, melhorando os resultados.”

Expressões que demonstram conhecimento sobre a empresa:
  • “Tenho acompanhado o mercado e entendo que o segmento tem demonstrado oportunidades de investimentos ou está retraído, portanto é importante desenvolver planos com ações focados em novas parcerias, produtos e processos customizados.”
  • “Vejo que os concorrentes se posicionam com estratégias…”
  • “Há potencial de crescimento junto às regiões ABC.”
  • “Li uma matéria sobre o setor que dizia...”

Perguntas chaves que podem ser feitas durante a entrevista:
  • “Quais as principais dificuldades do cargo?”
  • “Quais são os maiores desafios do cargo em curto e médio prazos?”

 

Cotas de gênero nas eleições: teremos laranjal novamente?

 

A participação feminina e o percentual de candidaturas por gênero nas eleições são sempre temas que geram bastante controvérsias. Conforme se extrai do artigo 10, caput, da Lei nº 9.504/1997 (Lei das Eleições), nas eleições proporcionais (cargos eletivos de deputados e vereadores), “Cada partido ou coligação poderá registrar candidatos para a Câmara dos Deputados, a Câmara Legislativa, as assembleias legislativas e as câmaras municipais no total de até 150% (cento e cinquenta por cento) do número de lugares a preencher”. O parágrafo 3º do mesmo dispositivo estabelece que no mínimo 30% (trinta por cento) dos candidatos sejam do sexo feminino. O escopo deste regramento consiste na ampliação da atuação feminina no cenário político brasileiro. E o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) afirmou que neste próximo pleito o percentual de candidaturas por gênero deve ser respeitado pelos partidos e pelas federações.  

A Corte Superior Eleitoral atestou essa condição ao responder uma consulta feita pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e pelo Partido Verde (PV), que integram uma federação partidária. Os partidos questionaram como deve ser cumprida a cota de gênero quando as legendas integram uma federação, que é a união de partidos para atuar por pelo menos quatro anos. Questionaram, ainda, se o percentual mínimo poderia ser cumprido apenas pela federação. 

O ministro Mauro Campbell Marques, relator do processo, afirmou que o ordenamento não permite nenhuma interpretação que esvazie a cota de gênero. Por isso, apontou ele, nas federações, “o percentual mínimo deverá ser atendido tanto globalmente quando por cada partido”. Asseverou, ademais, que “Esta Corte, ao interpretar a norma, já assentou o caráter imperativo do preceito quanto à observância dos percentuais mínimos e máximo de cada sexo. A indicação de uma candidatura desnaturará o que foi decidido". 

E o ministro Edson Fachin, presidente do TSE, defendeu que os partidos poderiam apresentar candidatura única, contanto que fosse feminina. 

Entretanto, o desafio para as autoridades eleitorais é o combate as candidatas “fake”, que servem única e exclusivamente para cumprir a exigência legal. As chamadas candidatas laranjas. O principal caso foi o conhecido Larajal do PSL, ex-partido do Presidente da República, Jair Bolsonaro. 

E algumas decisões recentes do TSE avançaram nesse tema. No dia 17 de setembro de 2019, o Plenário do TSE, enfrentou a questão pela primeira vez e por quatro votos a três, decidiu que a utilização de candidatas “laranjas” resulta na cassação de toda a coligação, no caso já citado de Valença do Piauí (PI) na eleição municipal de 2016. O voto vencedor no caso de 2019, do ministro Jorge Mussi, pautou-se no entendimento de que “todo o conjunto de candidatos acabou sendo beneficiado” com a utilização das “candidatas-laranjas”, uma vez que sem elas não atingiriam o mínimo. Com isso, todos os candidatos eleitos pela coligação tiveram seu mandato cassado, conforme se extrai do excerto do voto: “A fraude da cota de gênero implica a cassação de todos os candidatos registrados pelas duas coligações proporcionais. A gravidade dos fatos é incontroversa”. Divergiu, parcialmente, do entendimento do voto vencedor o ministro Fachin, que foi acompanhado dos ministros Sérgio Banhos e Og Fernandes, que votaram pela punição apenas dos envolvidos na fraude. 

Ouso divergir dos eminentes ministros que formaram a maioria, uma vez que, além de alcançarem com a decisão candidatos eleitos que sequer participaram da fraude, causando-lhes prejuízo moral e eleitoral sem que tivessem anuído, minimamente, com o conluio, estabelecendo-se verdadeira responsabilidade objetiva (ou sem culpa). Ademais, não podemos olvidar que além da responsabilidade sem causa daqueles que não participaram da fraude, tem a legitimidade dos votos dirigidos aos eleitos, o que ofenderia a liberdade do voto e a democracia. Todavia, entendo que punir apenas os efetivos envolvidos na prática promíscua é muito singelo. 

 Entendo que há que ser penalizada, severamente, a agremiação partidária, através da retenção do Fundo Partidário e Eleitoral, especialmente pelo fato dos partidos usufruírem do percentual mínimo de 30% destinados para financiar as campanhas de candidatas no período eleitoral. E a Corte Superior Eleitoral deve seguir firme e no caminho positivo no combate à fraude eleitoral, principalmente relacionada aos candidatos ou candidatas laranjas. Oxalá tenhamos eleições sem problemas esse ano e que sejam respeitadas as regras do jogo.

 

Marcelo Aith - advogado, latin legum magister (LL.M) em direito penal econômico pelo Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa – IDP, especialista em Blanqueo de Capitales pela Universidade de Salamanca, professor convidado da Escola Paulista de Direito, mestrando em Direito Penal pela PUC-SP, e presidente da Comissão Estadual de Direito Penal Econômico da ABRACRIM-SP.


DECISÃO DO STF E A OBRIGATORIEDADE DE PARTICIPAÇÃO SINDICAL EM DISPENSA COLETIVA


Recentemente tivemos a decisão proferida pelo STF que assim entendeu a respeito do tema: O Tribunal, por maioria, apreciando o tema 638 da repercussão geral, negou provimento ao recurso extraordinário, vencidos os Ministros Marco Aurélio (Relator), Nunes Marques e Gilmar Mendes. Por maioria, foi fixada a seguinte tese: “A intervenção sindical prévia é exigência procedimental imprescindível para a dispensa em massa de trabalhadores, que não se confunde com autorização prévia por parte da entidade sindical ou celebração de convenção ou acordo coletivo”, vencidos, em parte, os Ministros Ricardo Lewandowski, Edson Fachin e Rosa Weber. Nesta assentada, o Ministro Alexandre de Moraes reajustou seu voto para acompanhar a divergência. O Ministro André Mendonça, sucessor do Ministro Marco Aurélio, não votou no mérito, mas proferiu voto quanto à tese de repercussão geral. Redigirá o acórdão o Ministro Edson Fachin. Impedido o Ministro Luiz Fux (Presidente). Presidiu o julgamento a Ministra Rosa Weber (VicePresidente). Plenário, 8.6.2022. 

Mas qual a diferença da decisão com a previsão do art. 477-A da CLT? 

A dispensa em massa ocorre quando o empregador afasta uma gama de trabalhadores da empresa, por diversos motivos, como diminuição no quadro de funcionários, fechamento de uma unidade, reestruturação de um setor. Em que pese a previsão expressa do dispositivo legal acima mencionado, a controversa quanto a necessidade de envolvimento do Sindicato ocasionou no ajuizamento de uma série de ações para discussão da questão. 

O art. 477-A da CLT é expresso ao assim mencionar pela não necessidade de autorização prévia do sindicato, ou o estabelecimento de um acordo coletivo, para a dispensa em massa. É exatamente no mesmo sentido o julgamento do Supremo na decisão acerca do Tema 638. Veja que a decisão do Supremo é pela necessidade de intervenção do Sindicato, e não de sua autorização. 

Ora, o julgamento acima coaduna justamente com a natureza da entidade sindical. Este é uma entidade protetiva e essencial na defesa dos interesses da coletividade. Sua intervenção e negociação com a empresa é extremamente necessária na defesa dos interesses da coletividade.

 

VIGNA ADVOGADOS ASSOCIADOS

 

Dia da Vacina BCG: com o desabastecimento do imunizante nas redes públicas e privadas não há o que comemorar

Risco da falta da vacina contra tuberculose já afeta os postos de saúde e acende alerta no estoque das clínicas privadas de vacinação


No dia 1º de julho comemora-se, no Brasil, o Dia da Vacina BCG, a principal maneira de prevenir formas graves de tuberculose (tuberculose miliar e meníngea) em crianças. A data celebra a importância do imunizante no avanço da prevenção da tuberculose e na diminuição da mortalidade infantil pela doença, mas este ano o risco do desabastecimento nas redes públicas e privadas alerta que não há o que comemorar, pois a principal forma de prevenção é a vacinação.

A aplicação precoce da vacina, imediatamente após o nascimento, é uma recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Dados da entidade mostram que nos últimos 20 anos houve uma redução de 30% nas mortes causadas pela tuberculose em todo o mundo. Nos países onde a BCG integra o programa de vacinação infantil, o imunizante previne cerca de 40 mil casos anuais de meningite tuberculosa (quando a bactéria infecta o sistema nervoso).

Criada pelos bacteriologistas Léon Calmette e Alphonse Guérin, em 1921, a vacina foi desenvolvida no Instituto Pasteur, na França, para proteger contra a bactéria que causa a tuberculose, chamada Mycobacterium bovis. No Brasil, o imunizante BCG chegou em 1925 e tornou-se obrigatório há 46 anos. Porém, o país chega em 2022 enfrentando um grave problema que pode prejudicar a estabilidade da sua aplicação devido à diminuição do fornecimento da vacina em diversos postos de saúde, causadas por fatores que envolvem a logística e importação da matéria-prima pelo Ministério da Saúde. O problema atinge também as clínicas privadas de vacinação.

A dificuldade de produção da vacina começou desde que a única fábrica nacional, a Fundação Ataulpho de Paiva (FAP), no Rio de Janeiro, foi interditada por não cumprir exigências feitas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Diante disso, no último mês de maio, o Ministério da Saúde enviou comunicado prevendo falta do insumo no estoque e pedindo aos estados que racionassem o imunizante.

O rompimento do fornecimento da vacina BCG afeta as redes públicas e particulares de saúde. “O fato de o fornecedor ser o mesmo fabricante prejudica o atendimento de forma geral”, diz Geraldo Barbosa, presidente da Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC). Com a redução do fornecimento das vacinas alguns estados já começaram o racionamento do imunizante, no intuito de evitar o desabastecimento. Muitos estados já trabalham de forma a otimizar e racionar o medicamento.

Em nota, a Anvisa informa que a fábrica da Fundação Ataulpho de Paiva se encontra paralisada pela própria empresa para a realização de ajustes e correções decorrentes da última inspeção sanitária. A fabricação não pode ser retomada até que os ajustes necessários sejam concluídos e, novamente, a fábrica seja inspecionada para verificar a efetividade das correções.  

O prazo de paralisação depende do tempo empreendido pela Fundação para a realização das adequações. “Para o agendamento da inspeção, a FAP deve informar a conclusão das atividades e solicitar a inspeção de liberação. Ou seja, o prazo depende da empresa responsável pela fábrica”, esclarece o setor de Comunicação da Anvisa.  

A interdição da fábrica é recorrente. Essa instabilidade no fornecimento ao longo dos anos também atinge o estoque das clínicas privadas. Geraldo Barbosa explica que algumas clínicas particulares ainda têm estoque da vacina, mas se não houver a retomada da produção do imunizante, por conta dos prazos de vencimentos das vacinas serem variados de uma clínica para outra, não dá para ter uma previsão de até quando as clínicas particulares conseguirão ofertar o imunizante. “Quando falta a vacina na rede pública, os pacientes recorrem à rede privada, portanto, se o fornecimento não estabilizar o mais breve possível, o problema pode se agravar e vai faltar nas clínicas privadas também”, alerta.

O cenário de possível escassez da vacina BCG preocupa o setor de saúde em geral e mobiliza entidades corporativas no sentido de ajudarem na solução do problema. Um informe técnico elaborado pela Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) e mais cinco instituições científicas foi encaminhado ao Ministério da Saúde, em maio passado, alertando para as consequências do racionamento da vacina BCG, que já vem ocorrendo no Brasil há mais de seis anos e sinaliza a necessidade de medidas mais efetivas para evitar que a vacinação corra o risco de ser interrompida em algumas regiões.

 

Em ação inédita do Poupatempo, motoristas que exercem atividade remunerada podem regularizar a situação da CNH neste sábado (2)

Oportunidade é para os condutores que prestam serviço de transporte e devem incluir a observação “EAR” no documento; ainda há vagas disponíveis    

Neste sábado, 2 de julho, o Poupatempo realizará o mutirão “EAR” para facilitar e incentivar a regularização dos motoristas de carro ou moto que exercem atividade remunerada. Foram 4,3 mil vagas distribuídas entre as unidades do estado de São Paulo e ainda há horários disponíveis para o agendamento.  

Em parceria com o Detran.SP, a ação inédita é voltada para aqueles que prestam serviço de transporte de pessoas, bens ou valores para pessoa física e/ou jurídica, autônomos ou contratados. O atendimento presencial deve ser marcado previamente pelos canais eletrônicos de forma gratuita – portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital e totens de autoatendimento.  

Vale reforçar que, para incluir o EAR – Exerce Atividade Remunerada, é necessário passar pela avaliação psicológica e, se considerado apto, pagar a taxa de emissão – o custo do exame psicológico é de R$ 123,08, enquanto o da emissão é de R$ 116,50. Depois que todas as etapas estiverem concluídas, o condutor irá receber o documento físico pelos Correios, no endereço indicado pelo cidadão. Também será possível obter a CNH Digital, disponível no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). O código de segurança para acessar a versão online pode ser consultado pelos canais eletrônicos do Poupatempo.  

Lembrando que as habilitações que forem solicitadas a partir de agora já serão emitidas no novo modelo da CNH pelo Detran.SP. Atendendo à Resolução nº 886 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a mudança altera características da identidade visual da carteira de motorista, agora em tons de verde e amarelo, e possibilita a inclusão de informações como o nome social, para quem já possui essa opção no RG, filiação afetiva e o uso do código MRZ, que permite ao condutor embarcar em terminais de autoatendimento nos aeroportos brasileiros. 

 

Condições para solicitar a observação EAR: 

  • Estar com a validade da CNH vigente; 
  • Se o condutor for habilitado apenas na categoria A, para a inclusão da observação EAR, ele também deve ter mais de 21 anos, ter habilitação há no mínimo dois anos na categoria A e possuir curso de motofrete ou mototáxi válido; 
  • Prontuário de habilitação registrado no Estado de São Paulo; 
  • Não constar bloqueio ativo no prontuário de habilitação. 

 

Serviço: 

Mutirão para inclusão de EAR: acontecerá em todas as unidades do Poupatempo, com 4,3 mil vagas. 
Data: sábado, 2 de julho. 
Horários de atendimento: habitual, de acordo com unidade escolhida e mediante agendamento prévio. Os locais e endereços podem ser consultados no portal www.poupatempo.sp.gov.br



Detran.SP alerta: julho é o último mês para renovar CNHs vencidas em maio e junho do ano passado

Fique atento! Motoristas que tiveram a CNH vencida nos meses de maio e junho de 2021 e ainda não renovaram o documento precisam regularizar a situação até o dia 31 de julho de 2022.

A norma foi estabelecida pela deliberação 243 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de 09/11/21, que definiu um cronograma completo (veja abaixo) para CNHs que tiveram vencimento entre 1º. de março de 2020 e 31 de dezembro de 2022. O período para a regularização é feito com base no mês de vencimento do documento. Por exemplo, CNHs vencidas entre maio e junho do ano passado deverão ser renovadas até 31 de julho deste ano.

Em caso de fiscalização, dirigir com CNH vencida é uma infração gravíssima, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A multa para esse tipo de penalidade é de R$ 293,47, além de sete pontos na carteira.

A solicitação de renovação do documento pode ser feita online, pelo portal do Detran.SP (www.detran.sp.gov.br), Poupatempo (poupatempo.sp.gov.br) ou aplicativo Poupatempo Digital. O condutor, no entanto, não deve ter qualquer tipo de bloqueio no prontuário, como CNH suspensa ou cassada, por exemplo.

“Embora os prazos tenham sido suspensos em março do ano passado, o Detran.SP disponibilizou durante todo o período da pandemia a renovação de CNH por meio da plataforma online. Em apenas alguns cliques, de forma segura e sem burocracia, o motorista pode efetuar o serviço sem a necessidade de ir a um posto presencialmente”, destaca Neto Mascellani, diretor-presidente do Detran.SP.



Passo a passo para renovar a CNH

A renovação da CNH pode ser feita de forma online pelo portal do Detran.SP (www.detran.sp.gov.br), Poupatempo (poupatempo.sp.gov.br) ou pelo app ou do Poupatempo digital. Para realizar o serviço, a pessoa não pode ter nenhum bloqueio no prontuário como suspensão ou cassação do documento.

Se a pessoa optar por fazer o processo de forma presencial, deve ser feito agendamento no portal do Poupatempo – www.poupatempo.sp.gov.br no posto que deseja ser atendido.

- Renovação das categorias C, D ou E: o primeiro passo é marcar exame toxicológico em uma das clínicas credenciadas (clique aqui).

- Para o condutor que vai renovar as carteiras de habilitação categorias A e B, selecione a data e hora para exame médico com um profissional credenciado pelo Detran. No caso de profissionais que exercem atividade remunerada é necessário que se faça também o exame psicológico.

- Pague a taxa de emissão do documento no valor de R$116,50 (que inclui o envio pelos Correios (Banco do Brasil, Bradesco, Santander e casas lotéricas).

- A CNH no formato digital, que é válido em todo o país, é disponibilizada por meio do aplicativo da CDT (Carteira Digital de Trânsito), da Serpro (Empresa de Tecnologia da Informação do Governo Federal) disponível nos sistemas operacionais Android e iOS.

Além da renovação digital da CNH, o Detran.SP disponibiliza mais de 70 opções de serviços eletrônicos como segunda via da CNH, mudança e adição de categoria, licenciamento, transferência, consulta de multas e de pontuação, entre outros.

Posts mais acessados