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segunda-feira, 26 de julho de 2021

Comunicação entre avós e netos auxilia no desenvolvimento intelectual das crianças e na prevenção da depressão em idosos

Shutterstock
No Dia dos Avós, especialistas do Hospital Paulista alertam para a importância da manute nção do diálogo entre as diferentes gerações

 

Referência familiar, fonte de histórias, experiência e sabedoria. No Dia do Avós, celebrado em 26 de julho, especialistas do Hospital Paulista de Otorrinolaringologia abordam a importância da relação entre eles e os netos para o desenvolvimento intelectual das crianças e à manutenção das habilidades cognitivas dos idosos.

Segundo a otorrinolaringologista Renata Vigolvino, a relação de amor e cumplicidade entre eles é capaz de interferir positivamente na vida adulta dos pequenos, fortalecendo valores morais e culturais; e dos idosos, diminuindo a sensação de falta de propósito ajudando a combater a depressão.

"As crianças que convivem com os avós recebem estímulos que ampliam seu repertório, ensinando-os a conviver em ambientes diferentes, com pessoas distintas.

Para os avós, essa relação com os netos também é extremamente salutar, já que eles se sentem valorizados socialmente e integrados socialmente, diminuindo transtornos de humor, como a depressão", explica.

A especialista ressalta, no entanto, que é necessário estar atento às necessidades de ambos para que possam tirar melhor proveito desta relação. Além do possível choque de gerações, questões como saúde auditiva e dificuldades de fala podem interferir significativamente na comunicação entre avós e netos.

"Para os avós, avaliar a saúde auditiva é primordial. Com o envelhecimento, a acuidade auditiva pode diminuir e interferir no entendimento do que é falado pelos netos. Em situações mais severas, esses idosos podem não conseguir participar da dinâmica familiar, acabando por sentirem-se isolados socialmente", alerta a Dra. Renata.

Nos pequenos, problemas de fala ou linguagem são comuns e também podem impactar a relação. "Crianças que sofrem com atrasos e fala ininteligível, por exemplo, podem ter dificuldades em se expressar aos avós, prejudicando a comunicação e diminuindo todos os benefícios advindos da relação."

Manutenção das habilidades cognitivas

A mesma opinião é compartilhada pela fonoaudióloga do Hospital Paulista Christiane Nicodemo. Para ela, questões visuais, auditivas e cognitivas podem afetar a comunicação do idoso.

"A boa comunicação entre crianças e pessoas mais velhas depende da manutenção das habilidades cognitivas, como memória e linguagem, no processo de envelhecimento, o que inclui a boa saúde e a qualidade de vida, entre outras questões sociais."

De acordo com a especialista, a neuroplasticidade - capacidade que nosso cérebro tem de reorganizar seus neurônios e adaptar-se às mudanças - é possível ao longo da vida, inclusive na velhice, por meio de disciplina em atividades repetidas e realizadas diariamente.

Práticas como cozinhar, ler, caminhar ao ar livre e até praticar jogos eletrônicos com seus netos podem auxiliar na manutenção das habilidades cognitivas.

Tratamento

Segundo a fonoaudióloga, existem muitos programas capazes de identificar um problema auditivo em pessoas mais velhas, mas a forma mais eficiente é fazendo um check-up para averiguar a acuidade auditiva (audiometria) e visual e um teste para verificar a cognição.

"A importância de termos boa acuidade auditiva está ligada intimamente às questões de atenção, memória e cognição e equilíbrio. As próteses auditivas também são ferramentas de grande valia e auxiliam no processo. Quanto antes você tiver um diagnóstico de seu estado físico, melhor será sua longevidade."

A Dra. Renata também orienta a visita ao especialista para identificar questões que possam interferir na comunicação entre avós e netos.

"Os idosos devem passar em otorrinolaringologista para avaliação auditiva e, caso seja identificada perda de audição, devem ser encaminhados para reabilitação com aparelhos auditivos e acompanhamento fonoaudiológico. Já as crianças com atrasos de fala devem ser avaliadas especificamente, para iniciar terapia o mais precoce possível", destaca a médica.

O Hospital Paulista de Otorrinolaringologia conta com um programa específico para orientar pessoas que precisam de próteses, o GAUAA - Grupo de Apoio ao Usuário de Aparelho Auditivo. Nele, o paciente participa de workshops com uma equipe multidisciplinar de saúde, com informações sobre o funcionamento da audição e treinamento auditivo, explorando ritmos e estimulando a expressão facial, para facilitar a atenção e, assim, melhor a empatia e a comunicação.

"Acreditamos que um trabalho personalizado, com disciplinas práticas diárias, transforma nossa mente e a comunidade como um todo. Com ele, estimulamos a tolerância, paciência, serenidade e compaixão, que são habilidades que também se aprendem e requerem um grande esforço de cada um de nós", complementa a fonoaudióloga.



Hospital Paulista de Otorrinolaringologia



Dia Mundial de Luta contra Hepatites Virais: Especialista alerta para as formas de contágio e tratamento da doença

 Entre 2000 e 2018, 670 mil brasileiros morreram em decorrência da doença

 

Em 2017, aos 45 anos, Paula Lopes se assustou ao descobrir que portava o vírus da hepatite C. "Não sei como me contaminei. Sempre me cuidei e nunca apresentei nenhum sintoma. Soube que estava com hepatite C durante exames de sangue de rotina", conta.

O tratamento da empresária demorou um pouco para acontecer, pois, na época, o governo só disponibilizava o tratamento para pessoas com doença mais avançada. Após a mudança na legislação, porém, o medicamento passou a ser oferecido gratuitamente para todas as pessoas com a enfermidade, e Paula pôde dar início ao tratamento.

Depois de dois anos de acompanhamento médico, ela finalmente poderá seguir uma vida normal. "Foram três meses de tratamento com o remédio oral, fornecido pela farmácia de alto custo, e mais dois anos de monitoramento. No final do ano terei alta", relata, já aliviada.

As hepatites virais são doenças inflamatórias do fígado. Julho Amarelo, como é chamado o mês dedicado à luta e à prevenção da doença, teve o dia 28 instituído pela Organização Mundial da Saúde como o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais.

Entre as hepatites, as do tipo C estão entre as que mais preocupam, por não terem vacinas para prevenção e sua prevalência ( 3% da população). De acordo com o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais da Secretaria de Vigilância em Saúde, entre os anos 2000 e 2018, aproximadamente 74,8 mil pessoas morreram da doença. Um total de 76% das 670 mil vítimas de hepatite no país. De acordo com a Dra. Vera Rufeisen, por ter sintomas inespecíficos, ela pode se desenvolver por anos e levar à morte se não tratada. "Algumas pessoas apresentam cansaço, indisposição, fraqueza, mas isso não é regra. Por ser silenciosa, a doença pode evoluir sem ser percebida e levar a complicações graves, como cirrose hepática ou câncer de fígado", alerta.

No Brasil, as principais hepatites são classificadas como A, B, C, D e E, e podem ser divididas em dois grupos: agudas ou crônicas. As agudas são causadas pelos vírus A e E, e o contágio acontece pelo consumo de água ou alimentos contaminados. Entre os sintomas estão dor abdominal, febre, calafrios, indisposição, olhos e pele amarelados (também chamados de icterícia). Nestes casos, não há tratamento específico, e o próprio corpo, com repouso e hidratação, consegue combater a infecção. A infectologista Vera Rufeisen, do Vera Cruz Hospital, esclarece que a vacinação é a melhor forma de prevenção das hepatites A e B. "As vacinas são eficazes, seguras e estão disponíveis no programa nacional de vacinação. É importante que todos mantenham a imunização em dia para combater o vírus".

Já as hepatites crônicas são causadas pelos grupos B, C e D. O vírus é transmitido pelo contato com sangue. Não apenas em transfusões, como também pelo manuseio de objetos cortantes, tais como alicates de manicures, objetos perfurocortantes não descartados adequadamente, piercing, tatuagem e relações sexuais desprotegidas. "Além da recomendação de não compartilhar agulhas e seringas e da utilização de preservativos em relações sexuais, também orientamos às grávidas a aderirem ao pré-natal, pois também pode haver a transmissão vertical, que é quando a doença da mãe passa para o bebê", esclarece a médica.

"Para hepatite B, ainda não podemos falar em cura, somente controle, com tratamento seguro e eficaz com antivirais. Já no caso da hepatite C, tivemos um avanço imenso nos últimos anos e, hoje, temos drogas chamadas ‘antivirais de ação direta’ que, têm taxa de cura de 96% a 98%, além de poucos efeitos colaterais", adiciona.

A OMS tem como meta a eliminação da Hepatite C até 2030, mas a infectologista explica que, para que isso aconteça, todos precisam ser testados e tratados. "É importante que as pessoas procurem por um médico para saber como está a saúde, se precisam se imunizar ou para ter um tratamento e acompanhamento seguro e adequado. Nós sabemos que o tratamento é muito eficaz e consegue prevenir o agravamento e as complicações tardias tão temidas", conclui.

 


Dra. Vera Rufeisen  - Infectologista do Vera Cruz Hospital


Hepatites virais B e C afetam 325 milhões de pessoas no mundo

De acordo com a OMS, doenças são responsáveis por cerca de 60% dos casos de câncer de fígado; hepatologista da Central Nacional Unimed alerta para riscos de contágio e caminhos de prevenção

 

Em meio à pandemia de Covid-19, um outro alerta deve estar no radar da população: os diagnósticos de hepatite C caíram pela metade neste período, segundo o Instituto Brasileiro de Estudos do Fígado (Ibrafig), caracterizando casos de subnotificação no país. Longe do olhar do grande público, as hepatites virais, que têm entre os tipos mais comuns A, B e C, podem ser prevenidas e merecem atenção aos sintomas e cuidado. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que os tipos B e C afetam 325 milhões de pessoas no mundo, e são responsáveis por cerca de 60% dos casos de câncer de fígado.

A hepatite viral é caracterizada por uma infecção que atinge o fígado - podendo causar alterações moderadas a graves. O tipo A é mais comum na infância; os B e C podem se manifestar em qualquer idade, sendo mais frequente a partir da adolescência e juventude. Com relação aos sintomas, a hepatite A geralmente surge como uma gripe e, em seguida, aparecem a icterícia (cor amarelada nos olhos) e a colúria (urina escura). O mesmo quadro pode ocorrer com as B e C, mas o problema é que, na maioria dos casos, a doença é assintomática. E, caso o paciente apresente sinais dessas doenças, a melhor opção é procurar ajuda do médico especialista, de preferência, hepatologista ou infectologista. O diagnóstico é feito por meio de exame de sangue.

De acordo com José Alves de Freitas, hepatologista da Unimed Catanduva (SP), sócia da Central Nacional Unimed, atualmente, a hepatite C é a que mais preocupa. Dados do Ministério da Saúde revelam que são 10 mil novos casos por ano. "Três milhões de pessoas no Brasil possuem a doença, a maioria delas sem saber que tem, pois a doença é silenciosa e evolui, muitas vezes, para cirrose e câncer no fígado. Lembramos que a hepatite C ainda não possui uma vacina específica, mas os novos medicamentos criados para tratar a patologia são eficientes. Sua eficácia pode chegar a 80%", destaca o médico.

As formas de contrair a doença são diferentes. A hepatite do tipo A é por meio da via fecal-oral, ou seja, água e alimentos contaminados, e contato com secreções, como espirros. Já as B e C são adquiridas pelo sangue e derivados, e via sexual (esperma e secreções vaginais). O tempo de incubação é variável também, geralmente alguns dias na A, e pode chegar a meses nas B e C.

Cuidados higiênicos, evitar compartilhar seringas e objetos perfurantes e, sobretudo, vacinas, para tipos A e B, são modos de prevenção da doença. Contra a hepatite A, a imunização é feita de 15 meses a cinco anos, enquanto a da hepatite B são três doses, sendo a primeira feita geralmente ao nascer, na maternidade, e as outras doses ao fim dos 1° e 6° meses de vida.

"O tratamento também varia em função de cada tipo. No caso da hepatite A, geralmente é recomendado repouso e tratar os sintomas; na hepatite B, não existe tratamento específico para a doença aguda; e, na C, a fase aguda pode ser tratada e até evoluir para cura. Se as hepatites B ou C forem crônicas, existem critérios de tratamento e medicamentos adequados. Vale ressaltar que a hepatite do tipo A tem baixa letalidade, já as B e C são mais fatais, podendo atingir 10% nos casos crônicos", alerta Freitas.

 


Central Nacional Unimed


Cinco fatores que interferem nos níveis de vitamina D do organismo

Deficiência da substância está associada a uma série de doenças, entre elas as infecções do trato respiratório, as doenças autoimunes e a osteoporose


A vitamina D é uma substância que desperta cada vez mais interesse por parte da população e da classe médica por conta de sua importância para o organismo. Em tempos de covid-19, ela ganhou ainda mais notoriedade porque atua como multifuncional, já que diversas células e tecidos possuem receptores a ela. "A deficiência da vitamina D está associada a uma série de doenças, entre elas as infecções do trato respiratório, as autoimunes e a osteoporose", afirma Lúcia Barreira, Gerente Técnica-Científica do Laboratório Gross.

Segundo ela, quando o indivíduo apresenta baixos índices do nutriente, nota-se um aumento no nível de moléculas que causam inflamação no organismo. "São as chamadas citocinas, cujo excesso está ligado aos danos nos pulmões e ao agravamento do quadro de covid-19", explica Lúcia. A principal causa de morte por infecção do Sars-cov-2 tem sido a síndrome da deficiência respiratória grave, decorrente da liberação de citocinas inflamatórias em grande quantidade. De acordo com um estudo da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos, pessoas com deficiência de vitamina D tendem a desenvolver um quadro grave da doença.

Uma das formas de manter ou atingir os níveis ideais de Vitamina D no organismo é é por meio da ingestão do suplemento vitamínico Mildê, produzido pelo Laboratório Gross, que possui a concentração de 1000UI de vitamina D por cada gota e 200.000UI por frasco de 10mL. "O objetivo da medicação é fazer a manutenção da saúde óssea, do funcionamento muscular e do sistema imune", afirma Lúcia.


Alimentação rica em vitamina D

Carnes, peixes e frutos do mar, como salmão, sardinha e mariscos contém excelentes níveis de vitamina D, assim como ovo, leite, fígado, queijos e cogumelos. A Gerente Científica lembra que a vitamina D só está presente em alimentos de origem animal, não sendo possível encontrá-la em fontes vegetais como frutas, verduras e grãos. "Desta forma, os veganos, que são vegetarianos que não consomem ovos e leite e derivados, precisam utilizar outras formas para obter sua vitamina D - o que inclui suplementação", diz ele.


Exposição aos raios solares

A luz solar contém duas formas de energia radiante: a ultravioleta A (UVA) e a ultravioleta B (UVB). Esta segunda fornece a energia que a pele necessita para produzir vitamina D. "Mas ela também pode queimar a pele e, no futuro, provocar câncer de pele ou causar outros problemas, como o envelhecimento prematuro", alerta Lúcia.

Conforme a especialista esclarece, a maioria das pessoas consegue produzir vitamina D suficiente ao se expor ao sol diariamente, por curtos períodos. Porém, não há um cálculo padrão sobre quanto tempo se deve ficar exposto ao sol para adquirir a quantidade correta de vitamina D. "Isso vai variar de acordo com muitos fatores, como cor da pele ou quantidade de pele exposta".


Utilização de protetores solares

De acordo com estudos publicados no Brasil, entre os fatores de risco para a falta de vitamina D está o uso constante de protetores solares para proteção contra o câncer de pele e outros problemas. Para se ter uma ideia do quanto eles interferem na absorção da substância, o produto de fator 30, por exemplo, reduz a síntese do nutriente em mais de 95%. "Obviamente o uso do protetor solar é fundamental em um país tropical como o nosso. Mas neste caso, se há deficiência, é preciso suplementar", afirma a Gerente Científica do Laboratório Gross.


Tipo de pele e miscigenação

Pessoas com pele escura, como as de origem africana, afro-caribenha ou do sul da Ásia, precisam passar mais tempo no sol para produzir a mesma quantidade de vitamina D que pessoas de pele mais clara. No caso do Brasil, a alta miscigenação da população, com biotipos mais favoráveis à exposição solar, são pontos que favorecem a prevenção da deficiência de vitamina D.


Suplementação adequada

Considerando as características de cada um, é importante conversar com um especialista e reavaliar exames para saber sobre a necessidade de suplementação. De acordo com a OMS, há insuficiência quando a concentração é menor do que 30 ng/ml (nanogramas por mililitro de sangue). Valores abaixo de 10 ng/ml são classificados como insuficiência grave. Dosagens iguais ou superiores a 30 ng/ml estão na faixa da normalidade, cujo limite máximo é 100 ng/ml. "Lembrando que o diagnóstico e a reposição da vitamina D devem ser feitos com acompanhamento de um especialista", finaliza Lúcia Barreira, Gerente Técnica-Científica do Laboratório Gross.

 

Gross

https://gross.com.br/

Qual a relação entre asma e halitose?

 Entenda porquê os asmáticos devem ter um cuidado especial com a saúde bucal


A halitose é uma condição que, embora muita gente não saiba, pode estar condicionada a mais de 90 causas. Desse modo, além do mau hálito ocasionado pela deficiência de higienização bucal, “ele pode ser gerado também por outros fatores, como a asma, por exemplo”, explica a Dra. Cláudia Gobor, dentista especialista em halitose e Presidente da Associação Brasileira de Halitose.

A asma é uma doença inflamatória crônica que afeta os brônquios. A sensação da falta de ar e da dificuldade de respiração ocorre, aos portadores dessa doença, em razão do inchaço que as vias nasais sofrem, causado pela inflamação. Já que apresenta problemas na respiração pelo nariz, em uma crise asmática, as pessoas tendem a respirar pela boca, “o que causa o mau hálito”, afirma a especialista.

Isso ocorre porque esse tipo de respiração leva ao ressecamento da mucosa oral e à mudança da microbiota. Em consequência, “a saburra lingual pode se formar com mais facilidade na superfície da língua, o que pode levar ao aparecimento do mau hálito”, alerta a cirurgiã-dentista. A saburra é aquela camada esbranquiçada que geralmente atinge o dorso posterior da língua e é uma das causas mais comuns da halitose.

Vale ainda ressaltar que, além do mau hálito, com o aumento da saburra lingual, o portador da asma pode ter mais chances de desenvolver cáseos amigdalianos (aquelas bolinhas brancas que ficam alojadas nas amígdalas), gengivite e cárie. Outro ponto importante, é que, além da saburra, o estresse pode ser outro fator colaborativo. Em pacientes asmáticos, nos momentos de crise, o estresse e a tensão pela situação podem se agravar, ocasionando uma diminuição salivar, o que pode acarretar também alterações no hálito”, explica Cláudia.

Além dos pontos já citados, a asma também pode influenciar no mau hálito no que se refere a formação do muco e aos medicamentos utilizados. No que diz respeito à mucosa, a dentista afirma que “o muco nasal em excesso, durante as crises, é um excelente detentor de bactérias que podem ajudar a formação da halitose”.

Quanto aos medicamentos, é importante salientar que, como forma de controle da doença, os anti-inflamatórios são remédios bastante eficazes. No entanto, devemos ter cuidado porque alguns podem causar ressecamento bucal, o que seria fator importante também para o aparecimento da alteração do hálito.


Para finalizar, a especialista alerta que, “os asmáticos devem ter um cuidado extra com a sua saúde bucal. Por isso, além da escovação, que deve ser feita sempre após as refeições, o paciente também deve ficar atento na sua alimentação e ingerir bastante água, principalmente durante as crises. Além disso, devem evitar produtos que estimulem a secura bucal, como alguns enxaguantes e cremes dentais. Outro ponto importante a ser lembrado é que os pacientes podem diminuir a quantidade de proteína animal consumida, já que elas tendem a aumentar ainda mais a quantidade de muco produzido pelo corpo”.

 

 

Cláudia Christianne Gobor - Cirurgiã Dentista especialista pelo MEC no tratamento da Halitose. Presidente da Associação Brasileira de Halitose

https://www.bomhalitocuritiba.com.br/

Rua da Paz, n° 195, Sala 102, Mab Centro Médico, Centro/ Alto da XV, Curitiba- PR

(41) 3022-3131

Whatsapp: (41) 99977-7087

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Youtube: Claudia Gobor

 

Conheça 7 benefícios das atividades físicas para idosos

Todo mundo sabe que praticar exercícios regularmente faz muito bem para o corpo e para a mente. Porém, após uma certa idade, muitos acham que continuar com essa rotina possa ser prejudicial, por acreditar que facilita o risco de lesões, mas isso não é verdade.

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), pessoas com mais de 60 anos já são consideradas idosas, e geralmente a partir dessa idade algumas doenças podem aparecer. Contudo o que poucos sabem, é que ao contrário do que se imagina, as atividades físicas são ainda mais recomendadas, pois são capazes de prevenir determinadas comorbidades costumeiras da terceira idade.

Segundo o fisioterapeuta, André Batista, da Said Rio, empresa de cuidadores de idosos, cada um envelhece de uma determinada forma, uns podem ser mais autônomos, enquanto outros sofrem com algumas limitações, que podem surgir por inúmeras causas. Se esse processo acontecer com uma estimulação, como a prática de exercícios, pode melhorar sua qualidade de vida, trazer prazer e felicidade.

Pensando nisso, ele resolveu listar sete benefícios gerados por esse costume para pessoas acima de 60 anos:

• Previne doenças

Algumas doenças como hipertensão, obesidade, varizes, osteoporose, problemas no coração e pulmão e até mesmo o câncer, podem ser precavidas por meio de uma rotina de atividades físicas.

• Ajuda da força muscular

Como citado anteriormente, diferente do que se acredita, ter uma vida ativa na terceira idade não irá aumentar as chances de fraturas e lesões, pelo contrário, ajuda a fortalecer a massa muscular, prevenindo esses tipos de acidentes.

• Reduz o uso de remédios

Por trazer uma sensação de bem-estar e auxiliar na produção de inúmeros hormônios, como os da felicidade, que reduz as dores, muitos medicamentos acabam sendo dispensados do uso cotidiano desses idosos.

• Aumenta o apetite

Assim como em adultos e crianças, a prática de exercícios gera fome, já que se gasta um alto nível de energia. E isso é benéfico, pois evita o sedentarismo e com a alimentação, cresce o número de nutrientes e minerais necessários para o corpo.

• Melhora o sistema imunológico

Nesse último ano percebemos o quanto o sistema imunológico é importante e uma rotina com atividades físicas ajuda o corpo a desenvolver uma defesa ainda mais forte, protegendo e prevenindo de doenças como gripes e resfriados.

• Previne depressão e ansiedade

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 12 milhões de brasileiros possui depressão, e desse número 11,1% são pessoas de 60 a 64 anos. Isso porque, devido a limitações causadas pela idade, muitos idosos se isolam, principalmente aqueles que não tem convívio com familiares e amigos.

Dessa forma, o costume de ir para um lugar praticar algum tipo de atividade, melhora o convívio social, fazendo com que não se sintam sozinhos.

• Aumenta a autoestima

Pode parecer besteira, mas não é. Apesar da idade, essa pessoa já foi ou ainda é muito ativa e autônoma, e com o envelhecimento e as limitações chegando, isso pode afetar a forma como elas se vêem. Com a atividade física, ela ganha confiança e consegue se aceitar melhor nessa nova fase.

Apesar da importância, não são todos os tipos de atividades físicas que são recomendadas para a terceira idade. Algumas das melhores opções são: caminhadas, hidroginástica, aulas de aeróbica, danças de salão, entre outras. O ideal é que tudo seja feito com um médico especialista, para que ele possa acompanhar os impactos no corpo do paciente, se eles estão sendo positivos e negativos.

"O mais importante é que todo atendimento ao idoso deve ser com muito cuidado e de forma humanizada, atentar-se às suas particularidades, para que toda participação dele seja feita de forma ativa", finaliza o fisioterapeuta.


Said Rio

 


Síndrome de Diógenes na terceira idade: conheça as causas e tratamento

Também conhecida por transtorno da acumulação ou simplesmente SD, a síndrome de Diógenes é bastante comum na população. Contudo, ela é mais evidente na terceira idade, sobretudo quando há comorbidades envolvendo a saúde mental e emocional.

De modo geral, esse distúrbio é caracterizado pela negligência com a própria casa, pelo acúmulo de objetos sem valor e pelo descuido extremo com a higiene pessoal. No entanto, a síndrome de Diógenes não é uma doença, mas uma alteração comportamental que requer atenção especializada.

Nesse sentido, vamos apresentar o que é a síndrome de Diógenes, suas principais causas e formas de manifestação. Veja como identificar esse transtorno e quais são as melhores intervenções terapêuticas para o enfrentamento desse problema.


O que é a síndrome de Diógenes?

A síndrome de Diógenes está relacionada a um conjunto de sinais especialmente ligados às alterações no comportamento. Entre as principais características, estão a negligência extrema no autocuidado, a desorganização e o desleixo com o ambiente doméstico e a tendência a colecionar objetos sem valor.

Do ponto de vista social, o indivíduo que apresenta esse transtorno costuma se afastar da família e dos amigos. Além disso, ele tem dificuldade de perceber a sua real condição e nega a necessidade de ajuda. Na maioria das vezes, quem está dominado por esse problema se torna apático, indiferente e agressivo.

Logo, vale ressaltar que a síndrome de Diógenes representa uma condição clínica bastante preocupante devido ao aumento da longevidade da população. Como esse problema está associado ao envelhecimento, do ponto de vista social e de saúde pública, suas consequências não podem ser ignoradas.


Quando a síndrome foi descoberta?

A síndrome da acumulação foi referida pela primeira vez em 1975 e, aos poucos, foi sendo reconhecida entre os profissionais de saúde mental. O nome “síndrome de Diógenes” foi inspirado no filósofo grego de mesmo nome. Entretanto, Diógenes não era um acumulador, mas apresentava maus hábitos de higiene, uma personalidade muito arrogante e não aceitava opiniões alheias.

De modo geral, quem desenvolve esse distúrbio tende a se afastar socialmente, sobretudo de pessoas próximas que têm liberdade para dizer que o ambiente está muito desorganizado. Além disso, se alguém tentar “dar uma geral” e organizar a casa, o acumulador se ofende e fica muito bravo.     


Quais são as principais causas da síndrome de Diógenes?

 

A síndrome de Diógenes afeta indivíduos de diferentes gêneros, culturas e classes sociais. Mesmo que os sintomas possam variar, na maior parte dos casos, as causas são muito parecidas.

Além do fator idade e das comorbidades comuns ao envelhecimento, há evidências de que o transtorno tenha relação com traumas emocionais, perdas e com outras dificuldades de ordem psíquica. Eventos ligados à aposentadoria, problemas financeiros ou conjugais podem influenciar o desenvolvimento desse distúrbio.

Do ponto de vista científico, ainda não há uma determinação exata para as causas que geram os comportamentos típicos da síndrome de Diógenes. Contudo, existem hipóteses que apontam falhas na conexão cerebral que coordena algumas funções importantes.

Logo, essa disfunção leva à perda da capacidade de organização, planejamento e execução de tarefas consideradas essenciais na rotina. Com isso, a pessoa reduz a percepção do monitoramento e passa a ter muita dificuldade para tomar decisões simples, como a de descartar objetos inúteis.



Há outras doenças relacionadas a essa síndrome? 

Sim. A maioria das pessoas com esse transtorno também apresenta outros problemas, que podem ser tanto de natureza física quanto psicológica. Assim, a síndrome de Diógenes pode sofrer influência de diversas condições clínicas, inclusive do comprometimento cognitivo leve.

As mais comuns são o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), a esquizofrenia, a anorexia nervosa, o transtorno do espectro autista (TEA) e a síndrome de Prader-Willi (PWS). Além disso, os episódios de autonegligência pessoal e com a moradia são frequentes nos casos de demência na terceira idade.

Embora a síndrome de Diógenes costume acometer pessoas que moram sozinhas, indivíduos que vivem com os familiares também podem começar a acumular objetos desnecessários em seu cômodo pessoal. Vale destacar, ainda, que o hábito de amontoar coisas inúteis é o principal sinal desse transtorno.

Outro ponto importante é que a acumulação difere bastante do colecionismo. Um colecionador, por exemplo, pode ter vários itens de seu interesse, mas, em geral, estão limpos e bastante organizados. Por outro lado, o acumulador vai entulhando objetos inúteis — e até animais — sem qualquer critério ou ordenamento.



Como tratar a síndrome de Diógenes?

Há diferentes alternativas de intervenções terapêuticas voltadas para os indivíduos acometidos pela síndrome de Diógenes. Mesmo assim, o tratamento requer muita habilidade do profissional, já que existe uma grande relutância dessas pessoas em aceitar ajuda profissional ou de outra natureza.

Por conta disso, ao encaminhar o paciente para a
terapia em grupo ou individual, é necessário manter uma contínua supervisão. Além da desistência por pensar que o tratamento é desnecessário, a prática do acúmulo pode retornar rapidamente.

Desse modo, a orientação é identificar as causas que estão gerando esse comportamento. Também é necessário considerar se há doenças físicas presentes. Após essa etapa, as chances de ajudar o paciente a se libertar do acúmulo serão maiores.

Logo, a síndrome de Diógenes exige um tratamento multidisciplinar e centrado em abordagens integradas ao suporte social e familiar. O objetivo dessa assistência profissional é avaliar a competência do indivíduo para seguir com o tratamento e cuidar de si mesmo para viver com mais autonomia e qualidade de vida.



Por que contar com o HSM?

Um artigo publicado na Revista PUC/SP destacou a relevância de tratar o tema da acumulação em idosos com um olhar mais amplo e contextualizado. Portanto, esse transtorno não pode ser visto apenas como mania, já que a velhice é algo multidimensional e as formas de enfrentamento impactam diretamente a saúde mental na terceira idade.

Nesse sentido, o ideal é contar com os diferenciais do Hospital Santa Mônica. Oferecemos uma infraestrutura qualificada, equipe especializada na reabilitação mental de pessoas de todas as idades e convênios com os melhores consórcios de saúde.

Como você viu, não basta apenas conhecer as características da síndrome de Diógenes, mas é necessário escolher uma instituição que ofereça os melhores tratamentos para superar esse quadro. Afinal, a experiência dos profissionais e a qualidade da assistência são essenciais à reabilitação da saúde integral.

 

No Dia do Pediatra, profissionais alertam sobre atraso da vacinação nas crianças

Pesquisa aponta que mais de 50% dos pais deixaram de levar as crianças ao pediatra durante pandemia


Nesta terça-feira (27), é comemorado em todo o Brasil o Dia do Pediatra. A data é celebrada desde 1910, quando aconteceu a fundação da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Com a chegada da pandemia da Covid-19, muitas famílias optaram por não frequentar consultórios médicos e hospitais, por medo de possíveis contaminações.  Uma pesquisa do Ibope, encomendada pela Pfizer, no início deste ano, mostrou que 29% dos pais atrasaram as vacinas obrigatórias dos filhos. O estudo mostrou ainda que 75% dos responsáveis temiam mais a contaminação por Covid-19, do que por doenças que podem gerar sequelas ainda mais graves como a meningite apenas 57% e a poliomielite, 52%.

Em 2021, a SBP chama a atenção para a importância da presença desta especialidade na Atenção Primária à Saúde. “ O atendimento já nos primeiros dias de vida com um pediatra é muito importante não apenas para a criança recém-nascida, mas também para a família. A chegada de um bebê é um momento muito especial, e o pediatra acompanhará de perto todo seu crescimento e desenvolvimento.”, explicou a pediatra credenciada da Paraná Clínicas/ SulAmérica, Maria Gabriela Garbelini Galerani (CRM- 26978/ RQE-2194).

De acordo com a pediatra, os locais de vacinação são seguros e as vacinas precisam estar em dia, principalmente, neste retorno às aulas. “Estamos acompanhando o retorno das aulas presenciais, um momento muito aguardado por todos. Mas para prevenir a disseminação de outras doenças graves, é importante que todas as crianças estejam com as vacinas em dia.  Procure as unidades de saúde exclusivas para vacinação ou, se preferir, opte por clínicas particulares ou empresas que fazem vacinas em casa com total segurança”, ressaltou.

A pesquisa que foi composta por mais de mil entrevistas, mostrou ainda que ao menos 50% dos pais adiaram a ida ao pediatra, o que segundo a dra Maria Gabriela, também apresenta riscos. “Toda a ênfase da pediatra é na prevenção de doenças e promoção de saúde. Por isso, é muito mais importante manter as consultas em dia do que apenas correr para a emergência. No 1º ano de vida, as consultas devem ser mensais, para avaliação do crescimento do bebê e a aquisição dos marcos do desenvolvimento neurológico e psicomotores, verificação do calendário vacinal, intercorrência entre as consultas e explicação das dúvidas da família. Após 1 ano, as consultas espaçam um pouco, mas se mantém regulares”, lembrou.

Para os pais que estão com a carteirinha de vacinação incompleta, a médica explica como proceder. “Ao atrasar as vacinas, os responsáveis devem levar a carteirinha de vacinação até a unidade de saúde para iniciarem uma estratégia de atualização - algumas vacinas podem ser dadas no mesmo dia, outras precisam de espaçamento. É importante lembrar que algumas unidades foram designadas para atendimento exclusivo de pacientes com Covid-19, então, essas devem ser evitadas. É interessantes os pais ligarem com antecedência ”, finalizou.

 


Paraná Clínicas

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Terapia de reposição hormonal: Médico Dr. Marcos Cesar Staak Júnior fala sobre os benefícios do tratamento

Dr. Marcos Cesar Staak Júnior tira todas as dúvidas sobre a reposição de hormônios


Não são apenas as mulheres na menopausa ou os homens na andropausa que podem precisar fazer a terapia de reposição hormonal.  No tratamento, cada especialista pode adotar diferentes esquemas, dependendo de cada caso: das doses, princípios ativos às formas de aplicação.

De acordo com o médico Dr. Marcos Cesar Staak Júnior, não há uma idade mínima estabelecida para a terapia de reposição hormonal.

"O tratamento é feito mediante a deficiência hormonal estabelecida com critérios clínicos e de exames complementares", explica.

Mas como saber se é preciso? O médico explica que os sinais e sintomas da deficiência hormonal são diferentes em adolescentes e em adultos.

"Adolescentes e adultos jovens que ainda não completaram a puberdade parecem mais jovens do que sua idade cronológica. Eles também podem apresentar órgãos genitais pequenos, dificuldade de ganhar massa muscular apesar de exercícios vigorosos, falta de barba e dificuldade de aprofundar a voz. Em homens adultos, vários sintomas comuns, mas inespecíficos, começam dentro de algumas semanas após o início da deficiência de testosterona: diminuição do vigor e da libido e humor deprimido. A diminuição da massa muscular e dos pelos corporais são menos comuns, mas não ocorrem com menos de um ano de deficiência instalada. As ondas de calor ocorrem apenas quando o grau de hipogonadismo é grave e, especialmente, quando a taxa de queda é rápida. A ginecomastia, dolorosa ou não, tem maior probabilidade de ocorrer no hipogonadismo primário do que no secundário, assim como a infertilidade", pontua o médico, que também explica como funciona o tratamento:

"A testosterona deve ser administrada apenas a um homem adulto hipogonadal, conforme evidenciado por sinais e sintomas clínicos consistentes com deficiência de androgênio e uma concentração de testosterona sérica subnormal matinal (8 às 10 horas) em três ocasiões distintas. Idealmente, as amostras devem ser colhidas em jejum; em um relatório, uma carga oral de glicose suprimiu agudamente as concentrações séricas de testosterona. Os sintomas e sinais sugestivos de deficiência de androgênio incluem baixa libido, diminuição das ereções matinais, perda de pelos corporais, baixa densidade mineral óssea, ginecomastia e testículos pequenos. Sintomas e sinais como fadiga, depressão, anemia, redução da força muscular e aumento da massa gorda são menos específicos. Os efeitos benéficos da testosterona nesses homens são claros e eles devem ser tratados com testosterona para aumentar suas concentrações séricas de testosterona ao normal. Escolher entre as diferentes preparações de testosterona requer um entendimento de sua farmacocinética. A testosterona nativa é bem absorvida pelo intestino, mas é metabolizada tão rapidamente pelo fígado que é virtualmente impossível manter uma concentração normal de testosterona sérica em um homem hipogonadal com testosterona oral. As soluções para esse problema que foram desenvolvidas ao longo de muitos anos envolvem a modificação da molécula de testosterona, a mudança do método de administração de testosterona, ou ambos".

O profissional enfatiza que os efeitos desejáveis da administração de testosterona incluem o desenvolvimento ou manutenção de características sexuais secundárias e aumentos na libido, força muscular, massa livre de gordura e densidade óssea.

Marcos Cesar detalha os benefícios do tratamento:


Virilização / função sexual:

Normalização da concentração sérica de testosterona deve levar à virilização normal em homens que não são virilizados e à manutenção da virilização naqueles que já o são. Homens que se tornam hipogonadais na idade adulta e ainda são normalmente virilizados, mas cujo hipogonadismo se manifesta por uma diminuição da libido e energia, devem notar uma melhora acentuada nesses sintomas. A falha na melhora quando a concentração sérica de testosterona foi restaurada ao normal sugere outra causa dos sintomas.


Força muscular / massa livre de gordura -

A reposição de testosterona também leva a melhorias substanciais na força muscular e massa livre de gordura em homens hipogonadais. Em um relatório, por exemplo, a administração de 100 mg de enantato de testosterona uma vez por semana durante 10 semanas a homens hipogonadais aumentou sua força no supino em 22%, sua força no agachamento em 45% e a massa livre de gordura em 5%


Densidade óssea -

A reposição de testosterona melhora a densidade óssea no hipogonadismo masculino, conforme ilustrado em um estudo com 72 homens recebendo terapia de reposição de testosterona. O aumento da densidade óssea foi em média de 39% no primeiro ano de reposição de testosterona, e eventualmente atingiu e foi mantido na faixa normal. A resposta foi maior no primeiro ano em pacientes não tratados previamente e foi mais pronunciada naqueles com medições de densidade óssea mais baixas no início do estudo.

Outros efeitos possíveis:

A testosterona também foi postulada para melhorar o humor e a cognição, mas esses efeitos não foram demonstrados de forma convincente:


Humor -

Os dados sobre o impacto da terapia com testosterona no humor são inconsistentes. Em homens com hipogonadismo moderadamente grave, o tratamento com ésteres de testosterona de ação prolongada por 30 semanas melhorou significativamente várias medidas de humor em comparação com o pré-tratamento, mas o estudo não foi controlado nem cego. Em homens jovens e idosos com hipogonadismo por um análogo do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH), as doses graduadas de enantato de testosterona não melhoraram duas medidas do humor. Em contraste, dois pequenos estudos sugerem um efeito benéfico da testosterona no humor em homens mais velhos com depressão subclínica.



Cognição -

Em homens mais velhos com concentrações ligeiramente baixas de testosterona, a administração de enantato de testosterona a cada duas semanas não alterou significativamente nenhuma das várias medidas de cognição. Outros dados em homens mais velhos não mostraram um efeito da terapia com testosterona na cognição.

O médico analisa que o curso de tempo dos efeitos da reposição de testosterona é variável.

"Isso foi ilustrado em um estudo de três anos de reposição transdérmica de testosterona fisiológica em 18 homens hipogonadais não tratados anteriormente. Aumentos na massa livre de gordura, volume da próstata, eritropoiese, energia e função sexual ocorreram nos primeiros três a seis meses. Em contraste, o efeito total na densidade mineral óssea não ocorreu até 24 meses", explica.

Dr. Marcos Cesar enfatiza que os pacientes tratados com testosterona devem ser monitorados para determinar se as concentrações séricas normais de testosterona estão sendo alcançadas.

"O monitoramento deve ser feito dois a três meses após o início do tratamento e após a mudança de uma dose. Quando a dose parece estar estável, o monitoramento a cada 6 a 12 meses deve ser suficiente. Eles também devem ser monitorados para efeitos indesejáveis", completa.

O tempo de dosagem da testosterona sérica varia de acordo com a preparação usada.

 "A testosterona sérica deve ser medida no meio do intervalo entre as injeções em homens que estão recebendo preparações injetáveis de testosterona, e o valor deve estar no meio do normal, por exemplo, 500 a 600 ng / dL (17,3 a 20,8 nmol / L). A dose deve ser reduzida se forem obtidos valores superiores", elucida o médico.

"A testosterona sérica pode ser medida a qualquer momento em homens que estão usando qualquer uma das preparações transdérmicas, com o reconhecimento de que os valores máximos ocorrem seis a oito horas após a aplicação do adesivo", complementa.

Ele ainda explica que as concentrações de testosterona sérica variam substancialmente quando um gel é usado, mas não de uma forma previsível.

"Portanto, sugere-se duas medições de testosterona sérica antes de fazer ajustes de dose. Os pacientes podem ter as duas amostras obtidas com tantos dias de intervalo quanto possível. O ideal é que as duas amostras sejam obtidas antes da consulta ambulatorial, para que os resultados estejam disponíveis no momento da consulta.Embora seja ideal medir a testosterona duas vezes antes de fazer ajustes de dose, uma única medição representa uma melhoria em relação à prática típica, pois 50% dos homens com testosterona prescrita não têm monitoramento bioquímico nos primeiros seis meses", conclui.


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26 de Julho - Dia dos Avós

Combinar Cálcio e Vitamina D é fundamental para o fortalecimento da saúde óssea do público 60+

Nutrientes são recomendados principalmente para o bem-estar dos idosos, que começam a perder massa óssea e mobilidade conforme a idade avança


O envelhecimento populacional é uma realidade no cenário mundial, sendo considerado um dos fenômenos mais significativos no século XXI. No Brasil, 9,83% da população corresponde a pessoas idosas, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

"Devido ao aumento da expectativa de vida, observamos no público com mais idade o predomínio de doenças crônicas como, por exemplo, diabetes e doenças cardiovasculares. Problemas como a desnutrição ainda são persistentes, refletindo em maior suscetibilidade a infecções, enfraquecimento da parte óssea e consequente aumento da incapacidade funcional", avalia Dr. Daniel Magnoni, chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo.

Mas para que a absorção e retenção do cálcio seja mais efetiva no organismo, é necessária a ação da vitamina D, que auxilia diretamente com esse processo. A maior fonte disponível conhecida é o sol, que nem sempre é um recurso acessível para auxiliar com a sintetização da vitamina D. Além disso, com a pandemia, as pessoas têm saído de casa somente em casos necessários, não se expondo aos raios solares. A preocupação com o fortalecimento músculo-esquelético deve começar no início da fase adulta. Neste aspecto, a ingestão correta de cálcio e de vitamina D podem auxiliar de forma significativa na prevenção da perda de massa óssea.

Suplementação o público 60+ - "Quando não é possível conseguir os índices necessários de vitamina D e cálcio com alimentação diária, ou exposição ao sol, a suplementação desses dois nutrientes é muito recomendada. Fortalecer os ossos é fundamental para ter qualidade de vida em qualquer fase da vida, principalmente em idosos", orienta Dr. Magnoni. "Além de opções em cápsulas, gotas e pó, há uma nova geração de suplementos em gomas, mais práticos e sem necessidade de ingestão de água, que suprem essas necessidades em uma única dose diária", destaca.

Cálcio - Ideal para manter a saúde óssea e auxiliar diretamente na prevenção de osteopenia e osteoporose, principalmente entre o público 60+. A combinação entre cálcio e a Vitamina D3 é fundamental para o metabolismo ósseo e a deficiência de um deles prejudica esse processo. (1)

Vitamina D - Este hormônio foi classificado como vitamina e é sintetizado pela exposição à luz solar. É um importante regulador do sistema imune e auxilia com a absorção de minerais como o cálcio, fundamental na formação de ossos e dentes. Estima-se que 1 bilhão de pessoas no mundo tenham deficiência ou insuficiência de vitamina D. (2)

 

Referências

(1) Impacto dos nutrientes na saúde óssea: novas tendências; Glaucia Queiroz Morais, Maria Goretti Pessoa de Araújo Burgos

(2) Nutrição e imunidade no homem; Sandra Gredel

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