Deficiência
da substância está associada a uma série de doenças, entre elas as infecções do
trato respiratório, as doenças autoimunes e a osteoporose
A vitamina D é uma
substância que desperta cada vez mais interesse por parte da população e da
classe médica por conta de sua importância para o organismo. Em tempos de
covid-19, ela ganhou ainda mais notoriedade porque atua como multifuncional, já
que diversas células e tecidos possuem receptores a ela. "A deficiência da
vitamina D está associada a uma série de doenças, entre elas as infecções do
trato respiratório, as autoimunes e a osteoporose", afirma Lúcia Barreira,
Gerente Técnica-Científica do Laboratório Gross.
Segundo ela, quando
o indivíduo apresenta baixos índices do nutriente, nota-se um aumento no nível
de moléculas que causam inflamação no organismo. "São as chamadas
citocinas, cujo excesso está ligado aos danos nos pulmões e ao agravamento do
quadro de covid-19", explica Lúcia. A principal causa de morte por infecção
do Sars-cov-2 tem sido a síndrome da deficiência respiratória grave, decorrente
da liberação de citocinas inflamatórias em grande quantidade. De acordo com um estudo da Universidade de Northwestern, nos Estados
Unidos, pessoas com deficiência de vitamina D tendem a desenvolver um quadro
grave da doença.
Uma das formas de
manter ou atingir os níveis ideais de Vitamina D no organismo é é por meio da
ingestão do suplemento vitamínico Mildê, produzido pelo Laboratório Gross, que
possui a concentração de 1000UI de vitamina D por cada gota e 200.000UI por
frasco de 10mL. "O objetivo da medicação é fazer a manutenção da saúde
óssea, do funcionamento muscular e do sistema imune", afirma Lúcia.
Alimentação rica em
vitamina D
Carnes, peixes e
frutos do mar, como salmão, sardinha e mariscos contém excelentes níveis de vitamina
D, assim como ovo, leite, fígado, queijos e cogumelos. A Gerente Científica
lembra que a vitamina D só está presente em alimentos de origem animal, não
sendo possível encontrá-la em fontes vegetais como frutas, verduras e grãos.
"Desta forma, os veganos, que são vegetarianos que não consomem ovos e
leite e derivados, precisam utilizar outras formas para obter sua vitamina D -
o que inclui suplementação", diz ele.
Exposição aos raios
solares
A luz solar contém
duas formas de energia radiante: a ultravioleta A (UVA) e a ultravioleta B
(UVB). Esta segunda fornece a energia que a pele necessita para produzir
vitamina D. "Mas ela também pode queimar a pele e, no futuro, provocar
câncer de pele ou causar outros problemas, como o envelhecimento
prematuro", alerta Lúcia.
Conforme a
especialista esclarece, a maioria das pessoas consegue produzir vitamina D
suficiente ao se expor ao sol diariamente, por curtos períodos. Porém, não há
um cálculo padrão sobre quanto tempo se deve ficar exposto ao sol para adquirir
a quantidade correta de vitamina D. "Isso vai variar de acordo com muitos
fatores, como cor da pele ou quantidade de pele exposta".
Utilização de
protetores solares
De acordo com estudos
publicados no Brasil, entre os fatores de risco para a falta de vitamina D está
o uso constante de protetores solares para proteção contra o câncer de pele e
outros problemas. Para se ter uma ideia do quanto eles interferem na absorção
da substância, o produto de fator 30, por exemplo, reduz a síntese do nutriente
em mais de 95%. "Obviamente o uso do protetor solar é fundamental em um
país tropical como o nosso. Mas neste caso, se há deficiência, é preciso
suplementar", afirma a Gerente Científica do Laboratório Gross.
Tipo de pele e
miscigenação
Pessoas com pele
escura, como as de origem africana, afro-caribenha ou do sul da Ásia, precisam
passar mais tempo no sol para produzir a mesma quantidade de vitamina D que
pessoas de pele mais clara. No caso do Brasil, a alta miscigenação da
população, com biotipos mais favoráveis à exposição solar, são pontos que
favorecem a prevenção da deficiência de vitamina D.
Suplementação adequada
Considerando as
características de cada um, é importante conversar com um especialista e reavaliar
exames para saber sobre a necessidade de suplementação. De acordo com a OMS, há
insuficiência quando a concentração é menor do que 30 ng/ml (nanogramas por
mililitro de sangue). Valores abaixo de 10 ng/ml são classificados como
insuficiência grave. Dosagens iguais ou superiores a 30 ng/ml estão na faixa da
normalidade, cujo limite máximo é 100 ng/ml. "Lembrando que o diagnóstico
e a reposição da vitamina D devem ser feitos com acompanhamento de um
especialista", finaliza Lúcia Barreira, Gerente Técnica-Científica do
Laboratório Gross.
Gross
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