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terça-feira, 5 de janeiro de 2021

Mitos e verdades sobre vazamento de gás de cozinha

 Especialista conta o que pode ou não fazer com o vazamento de gás e como proceder em caso de emergência


Com o isolamento social imposto pela pandemia do Coronavírus, a venda de gás de cozinha aumentou 30% em onze estados brasileiros, comparado com o mesmo período no ano passado. A alta demanda foi registrada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Apesar da utilização frequente, muitos imprevistos acontecem devido ao manuseio incorreto, falta de manutenção e armazenamento inadequado, no caso do botijão. Para evitar riscos e desmistificar crenças, André Amado, gerente da Rede de Prestadores da Allianz Assistance, líder em assistência 24 horas, preparou uma lista com mitos e verdades sobre o vazamento de gás.


Todo vazamento pode ser identificado pelo cheiro. Verdade.

Este é o principal sinal de que algo está errado, tanto em gás encanado quanto botijão. Um modo prático de verificar se está tudo bem para quem utiliza botijão, é utilizar o ‘teste de bolha’. Com a válvula do gás aberta, basta umedecer uma esponja com água e sabão e distribuir ao redor das conexões. Em caso positivo, o líquido vai borbulhar sinalizando o local de escape.

Curiosidade: o gás não possui odor, o que sentimos é um aditivo chamado Mercaptano, um agente químico adicionado ao produto para indicar um problema.


Em casos de vazamento, é recomendado sair imediatamente do local. Verdade.

Em caso de emergência, o primeiro passo é evacuar o ambiente e retirar todas as pessoas da casa, incluindo animais de estimação. Se o cheiro não estiver muito forte, aproveite para desligar a válvula e abrir as janelas e portas, permitindo a dissipação do gás.

Caso contrário, saia imediatamente do local. Inalar grande quantidade de gás pode causar perda de consciência ou até mesmo morte causada por envenenamento de monóxido de carbono, risco de incêndio e exposição a subprodutos tóxicos.

Se o vazamento tomar proporções muito grandes, entrar em contato com a empresa de gás da região ou para que possam tomar as medidas necessárias.


O botijão de gás pode ser instalado em qualquer lugar da casa. Mito.

Esse é um erro comum que acontece em muitas casas. O recipiente deve estar armazenado em um local bem ventilado para contribuir na circulação do composto em caso de vazamento. Por isso, não é recomendado deixá-lo em locais fechados, como armários e gabinetes.

Outro ponto de atenção é colocá-lo longe de tomadas, interruptores e instalações elétricas. O ideal é que fique em um espaço coberto, para que proteja o bujão do mau tempo. Até mesmo as famosas capas que servem como item de decoração, devem ser evitadas.


Em caso de vazamento, não é recomendado ligar a luz. Verdade.

Em hipótese alguma é recomendável acionar qualquer dispositivo elétrico como, por exemplo, interruptores e tomadas, especialmente se o cheiro tiver se espalhado em um ambiente confinado.

Ao ligar a luz, a faísca que acontece nesse meio tempo pode provocar uma explosão. Não utilize o fogão antes de uma consulta especializada.


Acidentes só acontecem com eletrodoméstico usados. Mito

Os motivos podem ser diversos. Desde um equipamento com falta de manutenção, até má instalação. Para garantir que aparelhagem e vedação seja feita de maneira correta, é indicado contratar um profissional.

Novos ou antigos, todos os aparelhos merecem cuidado, realizando uma manutenção preventiva, que pode ser feita por meio checando a validade das mangueiras e conferindo as tubulações de cobre e registros. No caso do botijão, é indicado sempre adquirir um produto de uma empresa confiável e referenciada.

 


Allianz Assistance

https://www.allianz-partners.com/pt_BR/produtos-e-solucoes/assistencia.html


GENTE DE MEMÓRIA CURTA

 Ainda se contavam os votos em vários estados norte-americanos e a mídia militante brasileira já criticava o presidente Bolsonaro por não haver, ainda, felicitado Joe Biden pela vitória. Aquilo seria um terrível erro tático da diplomacia nacional, que iria custar caríssimo ao Brasil!

 
Cada vez que Bolsonaro cumpre o ritual de abertura na Assembleia Geral da ONU, a mídia militante o critica por expressar uma mensagem de soberania do próprio país acossado por governos de esquerda e por interesses dos agricultores europeus. Quando eleva o tom com o presidente francês que sugere internacionalizar a Amazônia, a mídia militante o critica.
 
Até parece que nos governos Lula e Dilma, a diplomacia brasileira comandada, na real, pelo falecido Marco Aurélio “Top Top” Garcia, andou nos esmerados padrões do Barão do Rio Branco...
 
Esqueceram que, durante aquele longo período, o Brasil associou-se aos mais desprezíveis e deploráveis ditadores, buscados a dedo no mapa das nações. O tráfego entre Havana e Brasília, de tão intenso, quase exigia uma ponte aérea. Sempre havia um negociante oferecendo dinheiro do BNDES. Sempre havia algum líder esquerdista deixando uma lágrima de emoção nos ombros já arqueados de Fidel Castro. Na volta ao Brasil, qualquer pergunta sobre presos políticos, acionava um discurso decorado sobre Guantánamo e “bloqueio” americano. E ficava por isso mesmo. Presos de direita não são humanos nem tem direitos. 
 
Essa afinidade entre nossos governantes de então e os líderes cubanos era carnal, como unha e dedo. Quando se separam, dói.
 
Noutra perspectiva, parecia, também, algo estreitamente familiar. Fraternal na afinidade dos iguais e crescentemente filial, como quem busca a bênção do veterano e sábio pai pelo apoio político, moral e financeiro à velhice dos rabugentos ditadores. E lá se foi dinheiro nosso para consertar o estrago que a ditadura já leva mais de sessenta anos produzindo.
 
Um pouco diferente, mas ainda assim consistente e comprometida, solidária e ativa, a relação do nossos ex-presidente com o delirante Hugo Chávez e seu fruto Maduro. Ali também se estendeu a mão solidária do governo petista. Podia faltar dinheiro para as penúrias humanas do nosso semiárido, para os portos e aeroportos nacionais, mas que não faltassem recursos para grandes obras em Cuba, Venezuela, Equador, Peru, Angola, Moçambique, e sabe-se lá onde mais. Foram longos anos bíblicos de perdão de dívidas! Onde houvesse um tiranete africano ou ibero-americano, lá ia o Brasil rasgar seus títulos de crédito.
 

***

 
Haveria muito, mas muito mais, do mesmo. Isso, porém, me basta. Percebam os leitores que em todos os casos, a reverência, o apreço, a dedicação fluíam para as pessoas concretas dos líderes políticos, membros do clube, e não para os respectivos povos. Não eram os cubanos, mas os Castro. Não eram os venezuelanos, mas os bolivarianos Chávez e Maduro. Não eram os paraguaios, mas bispo fajuto D. Lugo. Não eram os bolivianos ou os nicaraguenses, mas Evo e Ortega. Não eram os povos africanos, mas seus ditadores. Havia algo muito errado em nossa política externa. Tão errado que me levou um dia a proclamar: “Isso não é o Brasil, senhores, isso é Lula, Dilma e seus companheiros!”.
 
Não bastassem tantos casos concretos, tratados pela mídia militante com cortesia e tolerância, caberia uma indagação final. Seria você capaz de identificar uma nação ou um estadista realmente democrático, uma democracia estável e respeitável, que colhesse daqueles nossos ex- governantes uma consideração semelhante à que foi concedida nos vários exemplos que acabo de citar? Pois é, não tem. A mídia militante abordou esse assunto? Também não. Mas a diplomacia de hoje é dita radical e prejudicial ao Brasil.




Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.


 

permanece aquecida”, destaca o Presidente da FENABRAVE.

Na apuração da entidade, o mês de dezembro/2020 está na 8ª colocação histórica, entre todos os meses de dezembro (desde 1957), para automóveis e comerciais leves, e o acumulado ocupa a 14ª posição nesse ranking.


Caminhões

Em dezembro de 2020, o segmento de caminhões registrou alta de 6,84%, totalizando 9.639 unidades comercializadas, frente às 9.022 vendidas em novembro.

Na comparação com dezembro de 2019 (8.328 unidades), houve crescimento de 15,74%, mas, no acumulado de janeiro a dezembro, os resultados de 2020 (89.207 caminhões emplacados) ficaram 12,31% abaixo dos registrados no mesmo período de 2019, quando foram vendidas 101.733 unidades.

“Os fabricantes de caminhões tiveram muita dificuldade para atender à demanda, por conta da retração da produção, provocada pela pandemia, na indústria. A boa oferta de crédito e a melhora dos preços das commodities são fatores positivos, que impulsionaram e continuam mantendo a procura aquecida”, comenta Assumpção Júnior.

No ranking histórico, o mês de dezembro de 2020 ocupa a 7ª colocação, para o mercado de caminhões. No acumulado, o mês ficou em 11º lugar na série.


Ônibus

Em dezembro/2020, os emplacamentos de ônibus (1.551 unidades) registraram queda de 11,07% sobre novembro (1.744 ônibus emplacados).

Na comparação com dezembro de 2019 (2.434 unidades), o resultado foi 36,28% menor e, se considerarmos o acumulado de janeiro a dezembro/2020 (18.219 unidades), a queda foi de 33% sobre igual período de 2019 (27.193 unidades).

“O segmento de ônibus foi o mais impactado nesta pandemia. As empresas de transporte de passageiros, os fretamentos, entre outros, sofreram muito com a queda em seu faturamento. A fabricação deste segmento também sofreu com a falta de insumos e componentes”, analisa o Presidente da FENABRAVE.

No ranking histórico, o mês de dezembro de 2020 está na 16ª colocação, e o acumulado do ano está na 13ª. posição.


Implementos Rodoviários

Os emplacamentos de implementos rodoviários apresentaram crescimento geral, em todos os comparativos. Em dezembro de 2020, quando foram emplacadas 7.354 unidades, o crescimento foi de 14,83% sobre novembro/2020, quando 6.404 unidades foram vendidas.

Também na comparação com dezembro de 2019 (4.992 unidades), houve alta de 47,32% e, no acumulado de janeiro a dezembro de 2020, as 67.377 unidades comercializadas ficaram 6,11% acima das 63.498 unidades registradas em igual período de 2019.

“O cenário de implementos rodoviários é parecido com o de caminhões, em que a demanda é maior do que a oferta. Contudo, a base comparativa de 2019 é baixa, o que justifica o seu crescimento também no acumulado do ano. O crédito para este segmento continua sendo fartamente ofertado, com taxas de juros em níveis razoáveis, assim como a demanda segue aquecida”, avalia Alarico Assumpção Júnior, Presidente da FENABRAVE.


Motocicletas

As vendas de motocicletas registraram alta de 10,5% em dezembro/2020, totalizando 98.831 unidades, contra as 89.438 emplacadas em novembro. Se comparado a dezembro de 2019, quando foram emplacadas 94.103 motocicletas, esse resultado aponta aumento de 5,02%.

Mas, a falta de produtos no mercado afetou o resultado do segmento, no acumulado do ano. Entre janeiro a dezembro/2020, foram emplacadas 915.502 motocicletas, volume 15,04% menor que as 1.077.537 unidades, vendidas no mesmo período de 2019.

“Assim como os demais segmentos, as motos sofreram com a queda na produção local e na importação de peças e componentes, em função da pandemia. No entanto, ao contrário de outros anos, notamos que houve boa oferta e aprovação de crédito, com taxas de juros razoáveis, o que favoreceu e continua estimulando o aumento de demanda, gerada pela utilização de motocicletas como transporte individual e para serviços de entrega”, avalia Assumpção Júnior.

No ranking histórico das vendas de motos, o mês de dezembro/2020 está na 12ª colocação, e o acumulado deste ano ocupa a 15ª posição na série.

Vale ressaltar que entre os meses de abril e maio as fábricas de motocicletas foram fechadas e paralisaram sua produção, o que impactou no resultado do ano. “Não fosse isso, teríamos alcançado a projeção de superar 1.100.000 unidades em 2020”, concluiu o Presidente da FENABRAVE.


Tratores e Máquinas Agrícolas

Obs.: Por não serem emplacados, os tratores e as máquinas agrícolas apresentam dados com um mês de defasagem, pois dependem de levantamento junto aos fabricantes.

Em novembro/2020, as vendas de tratores e máquinas agrícolas (4.205 unidades) registraram queda de 10,01%, na comparação com o mês de outubro (4.673 unidades).

Ante novembro de 2019 (3.169 unidades comercializadas), no entanto, houve alta de 32,69%.

No acumulado do ano, de janeiro a novembro/2020, houve crescimento de 3,48% sobre o mesmo período de 2019, com 41.497 unidades comercializadas, contra 40.100, em igual período de 2019.

“O mercado de tratores e máquinas agrícolas foi impulsionado pelo bom resultado da safra e aumento de renda, causado pela valorização das commodities durante o ano de 2020. O resultado não foi melhor pela alta demanda, que não conseguiu ser atendida pelo volume de recursos ofertados pelo Plano Safra 2020/2021, assim como pelas dificuldades enfrentadas pela indústria, que não conseguiu atender à totalidade dos pedidos das concessionárias”, explicou o Presidente da FENABRAVE.


Projeções preliminares para 2021

Apesar do momento de alta volatilidade, mas com a expectativa de crescimento do PIB, inicialmente, estimado em 3,5%, e com a esperada retomada da economia, a FENABRAVE espera um retorno do crescimento das vendas de veículos para 2021, e projeta alta de 16,6% para o setor, em geral, sobre os resultados obtidos em 2020.

“Esperamos poder recuperar, aos poucos, o mercado, mas ainda há incertezas e fatos que podem repercutir nas nossas projeções”, adverte Alarico Assumpção Júnior.

Acompanhe, a seguir, o desempenho e volumes projetados, inicialmente, pela FENABRAVE, para o mercado de veículos brasileiro, em 2021:



Obs.: A FENABRAVE poderá revisar as projeções a qualquer momento, dependendo de novos fatos ocorridos no mercado e/ou no País.

 

Acompanhe, na tabela a seguir, os dados de emplacamentos de veículos NOVOS para cada segmento automotivo.



Vazamento de dados em compras on-line: Veja as causas mais comuns e saiba como evitá-las

 Confira quatro das principais formas de ter suas informações pessoais expostas no e-commerce e quais práticas podem diminuir esses incidentes


Casos de vazamento de dados são sempre sinais de alerta para empresas e pessoas físicas, visto que vêm se tornando cada vez mais graves e ocorrendo com maior frequência. Para garantir a segurança de informações pessoais coletadas pelas organizações, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) entrou em vigor no Brasil, em setembro deste ano, com o propósito de diminuir os incidentes e tornar a internet mais preservada.

Como grande parte desses casos acontecem durante compras on-line, expondo e-mails, registros de redes sociais, informações bancárias, entre outros dados sensíveis, é essencial que os consumidores digitais tomem alguns cuidados para não cair em golpes. Ao analisar o cenário em questão e a fim de trazer mais confiabilidade ao meio digital, o VIPy, aplicativo gratuito criado pelo Movimento Compre&Confie, que atua monitorando o CPF de seus usuários no e-commerce e contribui para a identificação de possíveis fraudes listou pontos que merecem atenção ao adquirir produtos e serviços na internet

Apesar de não haver regras para que as pessoas tenham seus dados expostos, existem algumas causas mais comuns e propensas a essas ocorrências. Abaixo confira quais são as principais circunstâncias que causam vazamento de informações.


Senhas fracas

Faça uso de senhas fortes e complexas, que alterne entre letras minúsculas e maiúsculas, além de números e caracteres especiais. Outra forma de se proteger com senhas é não utilizar a mesma sequência em contas diferentes e evitar deixá-las salvas no navegador.


Deixar o cartão de crédito registrado

Evite permissões que deixem os dados do cartão de crédito registrados nas varejistas, para que outros sistemas tenham acesso à essas informações. Pode ser mais trabalhoso precisar digitar os números a cada compra, porém, traz mais segurança ao consumidor digital.


Serviços de e-mail sem proteção

Opte por serviços de e-mail de empresas que sejam certificadas pela segurança e reconhecidas no mercado, como o próprio Google, já que para realizar compras é necessário que você vincule seu endereço de e-mail às lojas e aos pedidos realizados.


Comprar em qualquer dispositivo

Utilize dispositivos pessoais para realizar suas compras. São mais confiáveis e, por esse motivo, diminui o risco de conflitos, caso suas informações fiquem registradas no histórico do computador ou celular.



 

VIPy

https://www.vipy.com.br/


Motoristas estão mais agressivos e imprudentes no trânsito

Desde o início da pandemia, houve uma mudança no perfil psicológico do motorista brasileiro, que passou a ser mais agressivo, imprudente e individualista. O resultado dessa transformação pôde ser sentido nas rodovias e estradas brasileiros durante o feriado das festas de fim de ano.

Em vários estados brasileiros, a Polícia Militar Rodoviária e Rodoviária Federal registraram aumentos nos índices de acidentes e mortes, além de inúmeros flagrantes de imprudência. Em Minas Gerais, 45 pessoas morreram em 406 acidentes registrados entre os dias 24 de dezembro de 2020 e 3 de janeiro de 2021. “Aqui em Minas Gerais houve vários casos de imprudência na condução dos veículos, mas esse problema começou com o desrespeito às orientações sanitárias para evitar viagens e aglomerações”, afirma o coordenador da Mobilização Nacional dos Médicos e Psicólogos Especialistas em Trânsito e diretor da Associação Mineira de Medicina do Tráfego, Alysson Coimbra.


Aumento no número de acidentes compromete 
disponibilidade de leitos nos hospitais

O aumento dos casos de acidentes sobrecarrega ainda mais os hospitais públicos e privados, que já estão atendendo em capacidade máxima devido à pandemia do novo coronavírus. “As autoridades sanitárias esperam um crescimento significativo no número de casos de Covid após as festas de Natal e Ano Novo. O impacto na ocupação dos leitos pode ser agravado caso não seja feito nada para frear a ocorrência de acidentes de trânsito. Precisamos reduzir a circulação de veículos e intensificar a fiscalização”, alerta Coimbra.

Segundo o especialista, 90% dos acidentes são provocados pelo fator humano, como sono, doenças orgânicas, imprudência e desatenção. Outros 5% são provocados por falhas mecânicas dos veículos e o restante, por problemas nas estradas. Levantamento divulgado pela imprensa local apontou que cerca de 60% da extensão do rodovias estaduais e federais em Minas Gerais estão em precárias condições. “Por isso o cuidado com a saúde física e mental dos condutores é indispensável para a segurança viária de milhões de motoristas, passageiros, pedestres e ciclistas. Quando o descaso com a saúde dos motoristas se soma aos problemas estruturais nas estradas, o resultado é trágico, principalmente nesse período em que faltam leitos de UTI no Brasil. Os poderes executivos e legislativos têm que tratar a epidemia de acidentes de trânsito no Brasil como o problema de saúde pública que é”, completa.


Brasileiros superam americanos em adoção de aplicativos e tempo de uso de smartphones

24% dos brasileiros têm dispositivos novos (com menos de 3 meses), em comparação com apenas 20% nos EUA.

4 em cada 10 brasileiros baixaram mais de 20 novos aplicativos no último trimestre, enquanto mais da metade dos americanos instalou menos de 5

 

Os brasileiros compram mais telefones celulares do que os americanos e usam mais aplicativos do que eles também. 24% possuem aparelhos novos (com menos de três meses) e apenas 19% dos brasileiros possuem smartphones com mais de dois anos. Enquanto mais de 1/3 dos americanos têm dispositivos com mais de 2 anos.

São dados de uma pesquisa recente encomendada pela Digital Turbine, empresa que simplifica a descoberta de aplicativos e conteúdo com experiências diretas do usuário no dispositivo. Com sua plataforma de tecnologia integrada aos aplicativos de dispositivos, apps podem atingir milhões de novos usuários diretamente.

A pesquisa mostra que os brasileiros são realmente heavy users no mundo dos smartphones e aplicativos. "Os EUA são um mercado mais maduro em penetração de internet móvel e smartphones, mas o Brasil, onde grande parte do acesso à internet se deu pela primeira vez por meio do celular, vem apresentando um crescimento explosivo na aquisição de novos aparelhos e, consequentemente, de uso de aplicativos ", afirma Greg Wester, CMO da Digital Turbine e responsável pela pesquisa.

Os brasileiros têm dispositivos mais novos, mas não são novos na experiência dos smartphones e na economia dos aplicativos. Apenas 16% dos brasileiros compraram seu primeiro smartphone há menos de 3 anos, e 38% dos brasileiros afirmam que "instalam aplicativos com frequência. Nos EUA, apenas 10% afirma instalar aplicativos com frequência.

A App Discovery Industry (indústria de descoberta de apps) gera bilhões de dólares e envolve diferentes estratégias de desenvolvedores para chamar a atenção de novos aplicativos e atrair downloads de mais usuários. Para esse mercado especificamente, os brasileiros são extremamente abertos a todos os métodos de descoberta de novos aplicativos. 46% dos brasileiros gostam de acessar as lojas de aplicativos e explorar as novidades, em comparação com apenas 17% dos americanos. 35% favorecem o uso de anúncios de aplicativos em redes sociais ou outros aplicativos, enquanto nos EUA, apenas 14% favorecem esse método de descoberta. Finalmente, 34% dos brasileiros acreditam que é uma ótima maneira de descobrir novos aplicativos quando eles vêm pré-instalados em um novo smartphone.

Avaliando o interesse do brasileiro em descobertas por pré-carga, há um grande interesse em vários setores verticais. 41% gostariam que um novo telefone viesse com aplicativos de entrega já instalado. 60% gostariam de comprar um novo smartphone com aplicativos de suas redes sociais favoritas e 63% gostariam de um telefone celular com aplicativos de mensagens (whatsapp etc).

O brasileiro não só aproveita e consome novas formas de descobrir apps, mas instala muito também. 37,6% baixaram mais de vinte novos aplicativos entre julho e setembro deste ano, enquanto mais da metade dos americanos (55%) instalaram menos de 5. Isso em todas as faixas etárias abaixo de 50 anos.

"A visão sobre este comportamento aberto ao novo do brasileiro, em termos de compra de novos dispositivos e compra de aplicativos, é fundamental para mover a indústria de descoberta de aplicativos para que os desenvolvedores criem novas formas de levar seus aplicativos aos usuários", afirma Greg Wester.

 



Digital Turbine

https://www.digitalturbine.com


Química: sete temas mais abordados no Enem nos últimos dez ano

Divulgação
A preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) pode se tornar uma missão complicada na hora do estudante decidir quais conteúdos priorizar. Embora o edital do exame disponibilize a Matriz de Referência, na qual constam as habilidades do Ensino Médio que podem ser abordadas nas provas, a lista de 24 páginas contemplando as quatro áreas do conhecimento pode deixar qualquer um perdido, sem saber por onde começar. 

"O Enem pode cobrar do estudante tudo o que ele viu durante os três anos de Ensino Médio. No período de preparação e reta final, não há como revisar todo o conteúdo, portanto, é necessário focar naquilo que tem mais chances de cair na prova", orienta o assessor de Química do Sistema Positivo de Ensino, Flávio Barbosa.

Para ajudar quem está se preparando nessa reta final, a equipe de inteligência do Sistema Positivo de Ensino, em parceria com a equipe de professores do Blog Biologia Total, mapeou os assuntos que mais caíram nas provas do Enem nos últimos dez anos. 

Química

Os sete temas mais abordados nas provas de Química, na última década, são: Interações Intermoleculares - estudo das diferentes formas como as moléculas interagem entre si (11,7%), Estequiometria - estudo da quantidade das substâncias químicas envolvidas numa reação (10,9%), Reações Orgânicas - analisa o modo como as moléculas orgânicas reagem para a formação de produtos (10,1%), Eletroquímica - estudo da relação entre química e eletricidade (7,8%), Termoquímica - estudo das trocas energéticas envolvidas em uma reação química (7%), Meio Ambiente (7%) e Soluções e Concentração - estudo das relações entre soluto e solvente (6,9%).

De acordo com Barbosa, em Química, as questões costumam aparecer contextualizadas e de maneira interdisciplinar. "As interações intermoleculares costumam aparecer vinculadas à conteúdos de Biologia. A relação entre determinado fármaco e sua ação sobre microrganismos pode envolver a compreensão dessas interações, como por exemplo, as ligações de hidrogênio.", conta.

Já os processos de separação, segundo o assessor, podem vir vinculados a tópicos relacionados à Química orgânica, como os hidrocarbonetos, onde novamente as forças intermoleculares têm um papel fundamental nas temperaturas de processos de destilação. "Energias renováveis também são um tema forte, com destaque para a Eletroquímica.  O mecanismo de ação de determinadas pilhas e baterias pode envolver questões ambientais, como aquelas que dizem respeito às energias renováveis e suas potencialidades", ressalta.

Barbosa destaca ainda que a alimentação também é um tema frequente na Química, vinculada a aspectos termoquímicos e biológicos, como a composição energética dos alimentos. "Luz e matéria, um dos eixos estruturantes da BNCC, costuma aparecer na relação da Química com a Física, onde a luz pode aparecer como um item necessário para a ocorrência de uma reação química", finaliza.

 

4 boas atitudes para ajudar o oceano

 De acordo com a ONU, construção de uma cultura oceânica global só é possível com a colaboração de toda a sociedade


Com o início da Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável, para o período de 2021 a 2030, países do mundo inteiro estão reunindo esforços para colocar em prática ações que realcem a importância do oceano para a sociedade e contribuam com a saúde do ambiente costeiro-marinho. Um novo relatório publicado no mês passado pelo Painel de Alto Nível para a Economia Sustentável do Oceano mostra que, quando bem conservado, o oceano tem potencial para ajudar com a geração de 40 vezes mais energia renovável até 2050 e ser diretamente responsável pela criação de 12 milhões de empregos até 2030.

“O oceano tem um importante papel no controle das mudanças do clima, seja em razão de sua capacidade de assimilar gás carbônico ou por meio da produção de energia limpa (ondas, ventos, marés e gradientes térmicos e de salinidade), que ainda é pouco explorada de maneira geral”, afirma o professor da Universidade de São Paulo (USP) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN), Alexander Turra.

De acordo com o pesquisador – que é o responsável pela Cátedra Unesco para a Sustentabilidade do Oceano –, embora muitas ações de proteção possam e devam ser feitas em nível global, uma vez que existe um único oceano que conecta todos os continentes, outras medidas podem ser feitas em nível local, a partir de boas ações realizadas por qualquer pessoa. Veja a seguir algumas delas:


Descartar resíduos corretamente

De acordo com Turra, que é autor do livro Lixo nos Mares: do Entendimento à Solução, um simples papel de bala jogado na rua pode chegar até o oceano em algum momento, de alguma forma. Portanto, é importante que as pessoas façam o descarte adequado do lixo, evitando que materiais como o plástico – que demora séculos para se degradar – parem no oceano e, consequentemente, coloquem em risco a vida dos organismos marinhos. Reduzir o consumo em excesso ou optar por embalagens retornáveis são medidas que também fazem a diferença.


Voluntariado

Uma atitude eficaz e ao alcance de todos é o voluntariado. Seja em mutirões de limpeza de praias ou em projetos de conservação da biodiversidade marinha, qualquer pessoa pode contribuir para fazer do oceano um ambiente mais saudável.


Disseminar informação

Em 2020, foram realizadas oficinas em todas as regiões do país para a cocriação do Plano Nacional de Implementação da Década do Oceano no Brasil. O maior problema identificado pelos especialistas foi o acesso às informações oceânicas. De acordo com os participantes das oficinas, é preciso criar um sistema único e aberto de acesso a dados relacionados à situação do oceano. “Mesmo que ainda seja preciso avançar na criação de um banco de dados integrado, já existem informações disponíveis que podem ser aproveitadas pela sociedade. Compartilhar e propagar dados e mensagens propositivos com amigos e familiares faz com que as pessoas valorizem o oceano e ajuda a criar uma cultura oceânica no país”, sugere o coordenador de Projetos Ambientais da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Emerson Oliveira.


Consumo consciente de pescado

O Brasil está entre os países que consomem pescados de forma não sustentável, ou seja, não preservando os limites impostos pela natureza. É alto no país o índice de sobrepesca e pesca ilegal, além da falta de produtos certificados. Os consumidores, por sua vez, podem priorizar a compra do pescado com certificação e não comprar determinado pescado em épocas em que sua pesca é proibida. Também é possível verificar na hora da compra, se o tamanho mínimo da espécie para venda foi respeitado durante a captura. Esse tipo de atitude contribui com o desenvolvimento das espécies e para que a atividade pesqueira se torne mais sustentável.

 


Fundação Grupo Boticário

 

Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN)

www.fundacaogrupoboticario.org.br


O que esperar do mercado de trabalho em 2021

Confira o que se mantém tendência neste início de ano

 

Em 2020 as organizações se depararam com uma nova necessidade: a de adaptar rapidamente suas operações para não sofrerem com os impactos causados pelo coronavírus.

Isso se deu em março e a partir de então diversas alterações foram implementadas no dia a dia das empresas e permanecem até agora. De acordo com um levantamento do Ibre/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), realizado em julho de 2020, 56% das empresas que adotaram mudanças por causa da covid-19 devem manter integral ou parcialmente seus modelos de trabalho no pós-pandemia.

Para Gabriela Mative, Superintendente de Seleção da Luandre RH, algumas adaptações continuarão no escopo de trabalho em 2021: “entrevistas por videochamada e estratégias híbridas de trabalho serão mantidas, pelo menos até a vacinação parcial da população”.

Confira, na avaliação da especialista, as principais tendências para o primeiro semestre de 2021.


Entrevistas por videoconferência

Um dos aspectos que mais mudou no setor de recursos humanos foi o método para entrevistas e avaliações que passaram a acontecer por videoconferência. “Percebemos que a adaptação das entrevistas não gerou prejuízos para as empresas e nem para os candidatos. Mantivemos o nível na contratação, e, em alguns casos, ganhamos maior agilidade”, afirma Gabriela.

A especialista pontua que, mesmo quando iniciado o processo de vacinação, as etapas de contratações irão manter-se no modelo virtual em sua grande maioria.


Novos perfis profissionais

Diante de um cenário em que uma crise abateu o mundo e pessoas precisaram se adaptar, o perfil dos profissionais buscados pelas contratantes também mudou.

Para Gabriela, a covid-19 gerou instabilidade e ressaltou algumas questões emocionais relevantes na população e, por isso, o profissional que se destacou foi o que conseguiu lidar de forma equilibrada com a crise.

“Percebemos que características como autogestão, resiliência e adaptabilidade, se tornaram fundamentais nas contratações e permanecem como as soft skills mais requisitadas, pelo menos no primeiro semestre deste ano”, observa Gabriela.


Mudanças nos escritórios

Com algumas empresas já em processo de volta ao trabalho in loco, readaptações no ambiente de trabalho têm sido feitas. “Entendemos que alguns clientes preferem que determinados setores estejam concentrados em um só lugar, por isso a busca por soluções que garantam a segurança de todos tem prioridade”, conta a especialista.

Algumas empresas permitiram um trabalho híbrido entre o escritório e o home office ou até mesmo a adoção integral do sistema. “A experiência do trabalho remoto tem sido proveitosa. Por conta disso, algumas companhias mantêm um rodízio entre equipes para evitar aglomerações, pelo menos durante a etapa de vacinação”, afirma Gabriela.


Setores de destaque

Uma das áreas com ótima perspectiva, segundo Gabriela, é a de tecnologia da informação. “Houve um crescimento da oferta para programadores, analistas de BI e analistas de marketing digital. Carreiras que devem continuar a ser demandadas, visto que a mudança no comportamento de consumo e a transferência do físico para o online veio para ficar”, afirma.

Ela complementa que a área de logística também tende a aumentar cada vez mais as contratações, pois está relacionada ao e-commerce – “neste período, de abril até dezembro já notamos um aumento de 246,7% no número de vagas em relação ao mesmo período de 2019”.


De olho no trabalho temporário

Um dos setores com maior crescimento durante a crise, foi o de trabalhos temporários. Na Luandre, uma das empresas com maior know how no segmento, o crescimento foi de 130% em contratações temporárias em relação ao ano anterior.

Gabriela explica que o fato se deve à necessidade de se readaptar à nova realidade do mercado e flexibilizar contratações de equipes. “Em um ambiente de incerteza, as empresas precisaram agir com segurança. Por isso, houve uma crescente na contratação de candidatos com competências específicas para determinados projetos”.

Para a especialista, o profissional não pode abrir mão da oportunidade temporária: “na Luandre temos uma taxa de 40% na efetivação dos profissionais temporários. O candidato precisa encarar o trabalho temporário como uma oportunidade de recolocação profissional”, conclui.

 

 

Luandre Soluções em Recursos Humanos


BBB 2021: 5 dicas de como fazer o seu primeiro milhão fora do reality show

Poupar, investir e traçar metas estão entre as principais ações para atingir esse objetivo


Começa no dia 8 deste mês a 21ª edição do Big Brother Brasil, o reality show mais famoso do país. Criado em 2002, o programa é conhecido por premiar o ganhador com R1,5 milhão. Por esse motivo, as inscrições para o BBB batem recorde a cada edição. Mas, mesmo que você não tenha sido selecionado, saiba que é possível conquistar esse patrimônio fora da casa com foco e um bom controle financeiro.

Carlos Terceiro, fundador e CEO do Mobills, aplicativo completo para gestão de finanças pessoais, explica abaixo quais são os passos necessários para quem quer conquistar a independência financeira e acumular o primeiro milhão.


• Organize seu orçamento

Para começar um planejamento financeiro, é preciso ter um "raio-x" das receitas e despesas de forma evidente e, com isso, saber responder a pergunta que a maioria das pessoas fazem ao final do mês: "Onde foi parar o meu dinheiro?". Para isso, existem inúmeras ferramentas que podem ajudar, desde anotar os ganhos e gastos em um caderno até utilizar uma planilha ou aplicativos de gestão financeira, como o Mobills. O importante é saber qual a renda mensal, as despesas fixas e variáveis e quanto é gasto em cada categoria.


• Poupar dinheiro

Depois de descobrir como está seu orçamento, é a hora de analisar quais gastos você pode reduzir a fim de poupar dinheiro. É nesse momento que é preciso se atentar a quanto você gasta com coisas de baixo valor, como um cafézinho depois do almoço, mas que no fim do mês resulta em uma quantia que poderia ser poupada e investida.


• Ter uma renda extra

Existem no mercado diversas plataformas e aplicativos que garantem uma renda extra. Uma das opções para completar a renda é oferecer um serviço em que você tenha aptidão. As oportunidades abrangem variados segmentos. Para quem deseja passear e hospedar cães em casa ou se tornar pet sitter, existem aplicativos como a DogHero. Por meio de plataformas como o GetNinjas, que oferece mais de 200 tipos de serviço, você pode oferecer online aquilo que você sabe fazer de melhor. Também é possível fazer uma renda extra vendendo peças que não utiliza mais em espaços como a TROC, brechó online que conecta pessoas que querem comprar e vender peças de marcas e em perfeito estado. Utilizar suas habilidades e criatividade a seu favor é uma ótima forma de ter uma renda extra!


• Defina seus objetivos financeiros

Seja para juntar R 1 milhão, viajar o mundo ou comprar uma casa própria, é necessário definir seus objetivos e traçar um plano para alcançá-los. Além disso, é preciso ter disciplina para não desistir das metas de longo prazo.


• Comece a investir para multiplicar seu patrimônio

O tempo é aliado do investidor. O aporte e o rendimento mensal influenciam bastante no prazo para atingir determinado objetivo. No entanto, levando em consideração conceitos tais como maximização de utilidade e expectativas futuras, um consumidor inteligente sabe que precisa poupar para o longo prazo e investir o dinheiro considerando o potencial de multiplicação do capital. Dessa forma, se um dia você pensou que se tornar um milionário seria impossível, comece a investir hoje, faça os cálculos e verá que essa pode ser a sua realidade.


Veja como isso funciona na prática

Para te auxiliar, o Mobills separou abaixo uma simulação com tipos diferentes de investimento e levantou quais são os períodos e os aportes mensais necessários para acumular um patrimônio de R 1 milhão. Isso tudo levando em consideração os juros compostos e seu poder potencializador da multiplicação do dinheiro.


PERFIL DE INVESTIDOR CONSERVADOR

Se você possui um perfil de investidor mais conservador e optar hoje por investir R 2.050,00 por mês no Tesouro Selic, com base na última atualização da taxa (2% a.a) em 30 anos você terá acumulado cerca de R 1.007.086,86. Em um período de 22 anos, com aportes mensais de R 1.517,61 no Tesouro IPCA+ (considere IPCA + 3,41% e a Inflação 4,31% a.a.), você terá R R 1.009.422,80. Perceba que apenas uma mudança na escolha de investimento reduziu o valor dos aportes, tempo, e alcançou aproximadamente a mesma quantia desejada.

Em uma simulação com outras aplicações em renda fixa, como CDB e LC, com rentabilidade anual de 127% do CDI (considere o CDI a 1,9% a.a), pensando em um investimento mensal de R 2.000,00, em 2050 você terá R 1.050.104,80. Já aplicando R 1.500,00 por mês em um fundo de investimento em renda fixa, com rentabilidade média de 10% ao ano, em 20 anos você também acumulará um patrimônio de aproximadamente R 1 milhão.


PERFIL DE INVESTIDOR MODERADO

Para o investidor moderado, a segurança é importante, mas ele busca retornos maiores, aceitando, portanto, assumir algum risco. Desta maneira, este perfil aceita que parte de seu patrimônio seja alocado em renda variável e o restante em aplicações mais estáveis, como as mencionadas no perfil de investidor conservador. O equilíbrio no investimento é a característica chave do investidor moderado.


PERFIL DE INVESTIDOR AGRESSIVO

Se você possui um perfil de investidor mais agressivo e decidir pela renda variável como as ações, ou mesmo um fundo de investimento de maior risco, considerando uma rentabilidade até razoável e relativamente fácil de se conseguir com base na economia atual, você consegue acumular o patrimônio de R 1 milhão em aproximadamente 10 anos investindo R5.000 por mês a uma taxa de rentabilidade mínima de 13% ao ano.

Ao final desse período, você teria um total investido de R 600.000,00, um total ganho em juros de R 569.581,19 e um patrimônio total acumulado de R 1.169.581,19. Dessa forma, como pode ver, quanto antes você começar a investir, e quanto maior for a sua capacidade de fazer maiores aplicações, melhor.

OBS: Investimentos com rentabilidade de aproximadamente 13%: ações e fundos de investimento. 

 

Redação do Enem: as competências que estão por trás de um texto bem escrito

Especialista aponta para critérios levados em conta por examinadores para garantir a tão sonhada nota 1000 na redação


Quem está se preparando para o Enem ou até mesmo já participou de outras edições do exame sabe bem que uma das principais preocupações é a redação. Como fazer uma boa redação e garantir uma boa nota? Não existe fórmula mágica e os desafios são enormes: o tempo exíguo, o tema surpresa que só é revelado no momento da prova e, em muitos casos, a falta de hábito do estudante com a leitura e a escrita e, consequentemente, a falta de repertório. É fato que ninguém se torna um bom escritor do dia para a noite, sem antes ter investido muito tempo em leitura e na prática da escrita. Mas para ter sucesso com a redação no dia do exame, alguns detalhes podem ajudar o estudante a garantir um melhor desempenho. 

De acordo com o assessor de Redação do Sistema Positivo de Ensino, Fábio Gusmão, a redação do Enem é avaliada pelos corretores com base em cinco competências e cada uma delas vale de zero a 200 pontos, somando desse modo 1.000 pontos no total. "É necessário que o estudante fique muito atento a cada uma dessas competências para não perder pontos importantes", alerta. Para ajudar, Gusmão comenta as competências e dá dicas do que precisa ser observado pelo candidato antes de começar a escrever a redação, levando em conta esses cinco critérios.

Domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa

A primeira competência avaliada é referente ao domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa, ou seja, é o olhar que o examinador lançará acerca do conhecimento de norma padrão que o candidato leva para o seu texto, como, por exemplo, aspectos relacionados à pontuação, à concordância, à colocação pronominal, à ortografia, dentre outros. "Vale destacar que se ele apresentar mais de duas incorreções, ou melhor, mais de dois desvios de norma, não obterá a nota máxima nessa primeira competência. Logo, uma revisão atenta no texto produzido é de extrema relevância para que não perca tantos pontos e tenha êxito no quesito relacionado ao domínio da modalidade culta da língua materna", orienta.


Compreensão da proposta e construção de um texto dissertativo-argumentativo

A segunda competência diz respeito à compreensão da proposta de redação e aplicação dos conceitos das várias áreas do conhecimento dentro dos limites estruturais de um texto dissertativo-argumentativo em prosa. "Cabe destacar que essa competência avalia dois aspectos: o primeiro é se o estudante atendeu à proposta contida na frase temática, se ele não fugiu ao tema solicitado ou, ainda, se não o tangenciou, que consiste na abordagem parcial do tema, baseada somente em um assunto mais amplo. Isso ocorre quando o candidato não mergulha de uma forma mais profunda no eixo temático que foi proposto. Já o segundo aspecto avaliado nessa competência está relacionado à construção de um texto dissertativo-argumentativo com uma tese - opinião a respeito do tema proposto – apoiada em argumentos consistentes, estruturados com coerência e coesão, formando, desse modo, uma unidade textual", explica Gusmão.

Construção da argumentação

Dentro dessa competência, o examinador lança o olhar especificamente para a construção da argumentação. Assim, avalia se o estudante seleciona, relaciona, organiza e interpreta informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa do ponto de vista escolhido como tese. "É relevante destacar que, para a construção de uma excelente argumentação, o candidato pode lançar mão de diferentes estratégias argumentativas com intuito de convencer o leitor do seu texto a concordar com a tese que está sendo defendida.  Para isso, pode recorrer a inúmeros recursos, como alusões históricas, comparações de fatos, argumentos de autoridade, citações, dados estatísticos, ou seja, trazer para o texto, por meio de uma ou mais estratégia argumentativa, os diferentes conhecimentos que adquiriu ao longo da sua formação nos diferentes componentes curriculares. Assim, conteúdos relacionados à História, à Filosofia, às Ciências, ao conhecimento literário e à cultura de modo geral devem estar presentes na construção dessa argumentação. É claro que tudo isso não deve estar solto, ou seja, não é simplesmente mencionar ou citar. Essas informações, dados e fatos precisam estar presentes e relacionados a um projeto textual e a um uso produtivo de uma ou mais estratégia argumentativa utilizada com vistas a persuadir o leitor".


Articulação das partes do texto

Na quarta competência, o estudante deve demonstrar conhecimentos dos mecanismos linguísticos necessários para construir a argumentação. Nesse sentido, o examinador avalia a organização textual referente à relação que os parágrafos estabelecem entre si e a amarração dos enunciados por meio de elementos coesivos, já que escrever é sempre estar ancorado em informações anteriores, mas nunca perdendo o foco de que o texto precisa progredir. "O candidato deve tomar muito cuidado com as escolhas de palavras que levará para o seu texto, principalmente no que se refere aos elementos coesivos, pois é muito comum o uso de um conectivo no lugar do outro, a exemplo da conjunção “contudo”, que, muitas vezes, é usada com o propósito de fechar ou sintetizar uma ideia, mas ele não atenta que essa palavra remete à ideia de adversidade, de contrariedade, e a usa, desse modo, de forma equivocada. Assim, cuidados como esse são de extrema relevância para ser bem sucedido nessa competência, que só resultará em nota máxima para aquele que conseguir articular bem as partes do texto e apresentar um repertório diversificado de recursos coesivos".


Proposta de intervenção e respeito aos direitos humanos

Por fim, na última competência, o examinador verificará se o candidato elaborou uma proposta de intervenção que respeite os direitos humanos para o problema que foi apresentado ao longo do texto. Essa proposta precisa ser concreta, específica ao tema apresentado na proposta da prova e que dialogue com os argumentos desenvolvidos ao longo do texto. "Deve-se deixar clara não somente a ação interventiva, mas também quem deverá executá-la, deixar evidente o meio de execução dessa ação, bem como o seu efeito e sua finalidade, tudo isso de um modo muito detalhado para que se possa obter a nota máxima nessa última competência", finaliza Gusmão.

 

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