permanece aquecida”, destaca o Presidente da FENABRAVE.
Na apuração da entidade, o
mês de dezembro/2020 está na 8ª colocação histórica, entre todos os meses de
dezembro (desde 1957), para automóveis e comerciais leves, e o acumulado ocupa
a 14ª posição nesse ranking.
Caminhões
Em dezembro de 2020, o
segmento de caminhões registrou alta de 6,84%, totalizando 9.639 unidades
comercializadas, frente às 9.022 vendidas em novembro.
Na comparação com dezembro de
2019 (8.328 unidades), houve crescimento de 15,74%, mas, no acumulado de
janeiro a dezembro, os resultados de 2020 (89.207 caminhões emplacados) ficaram
12,31% abaixo dos registrados no mesmo período de 2019, quando foram vendidas
101.733 unidades.
“Os fabricantes de
caminhões tiveram muita dificuldade para atender à demanda, por conta da
retração da produção, provocada pela pandemia, na indústria. A boa oferta de
crédito e a melhora dos preços das commodities são fatores positivos, que
impulsionaram e continuam mantendo a procura aquecida”, comenta Assumpção Júnior.
No ranking histórico, o mês
de dezembro de 2020 ocupa a 7ª colocação, para o mercado de caminhões. No
acumulado, o mês ficou em 11º lugar na série.
Ônibus
Em dezembro/2020, os
emplacamentos de ônibus (1.551 unidades) registraram queda de 11,07% sobre
novembro (1.744 ônibus emplacados).
Na comparação com dezembro de
2019 (2.434 unidades), o resultado foi 36,28% menor e, se considerarmos o
acumulado de janeiro a dezembro/2020 (18.219 unidades), a queda foi de 33%
sobre igual período de 2019 (27.193 unidades).
“O segmento de ônibus foi
o mais impactado nesta pandemia. As empresas de transporte de passageiros, os
fretamentos, entre outros, sofreram muito com a queda em seu faturamento. A
fabricação deste segmento também sofreu com a falta de insumos e componentes”, analisa o Presidente da FENABRAVE.
No ranking histórico, o mês
de dezembro de 2020 está na 16ª colocação, e o acumulado do ano está na 13ª.
posição.
Implementos
Rodoviários
Os emplacamentos de
implementos rodoviários apresentaram crescimento geral, em todos os
comparativos. Em dezembro de 2020, quando foram emplacadas 7.354 unidades, o
crescimento foi de 14,83% sobre novembro/2020, quando 6.404 unidades foram
vendidas.
Também na comparação com
dezembro de 2019 (4.992 unidades), houve alta de 47,32% e, no acumulado de
janeiro a dezembro de 2020, as 67.377 unidades comercializadas ficaram 6,11%
acima das 63.498 unidades registradas em igual período de 2019.
“O cenário de implementos
rodoviários é parecido com o de caminhões, em que a demanda é maior do que a
oferta. Contudo, a base comparativa de 2019 é baixa, o que justifica o seu
crescimento também no acumulado do ano. O crédito para este segmento continua
sendo fartamente ofertado, com taxas de juros em níveis razoáveis, assim como a
demanda segue aquecida”,
avalia Alarico Assumpção Júnior, Presidente da FENABRAVE.
Motocicletas
As vendas de motocicletas
registraram alta de 10,5% em dezembro/2020, totalizando 98.831 unidades, contra
as 89.438 emplacadas em novembro. Se comparado a dezembro de 2019, quando foram
emplacadas 94.103 motocicletas, esse resultado aponta aumento de 5,02%.
Mas, a falta de produtos no
mercado afetou o resultado do segmento, no acumulado do ano. Entre janeiro a
dezembro/2020, foram emplacadas 915.502 motocicletas, volume 15,04% menor que
as 1.077.537 unidades, vendidas no mesmo período de 2019.
“Assim como os demais
segmentos, as motos sofreram com a queda na produção local e na importação de
peças e componentes, em função da pandemia. No entanto, ao contrário de outros
anos, notamos que houve boa oferta e aprovação de crédito, com taxas de juros
razoáveis, o que favoreceu e continua estimulando o aumento de demanda, gerada
pela utilização de motocicletas como transporte individual e para serviços de
entrega”, avalia
Assumpção Júnior.
No ranking histórico das
vendas de motos, o mês de dezembro/2020 está na 12ª colocação, e o acumulado
deste ano ocupa a 15ª posição na série.
Vale ressaltar que
entre os meses de abril e maio as fábricas de motocicletas foram fechadas e
paralisaram sua produção, o que impactou no resultado do ano. “Não fosse isso, teríamos alcançado a
projeção de superar 1.100.000 unidades em 2020”, concluiu o
Presidente da FENABRAVE.
Tratores e
Máquinas Agrícolas
Obs.: Por não serem
emplacados, os tratores e as máquinas agrícolas apresentam dados com um mês de
defasagem, pois dependem de levantamento junto aos fabricantes.
Em novembro/2020, as vendas
de tratores e máquinas agrícolas (4.205 unidades) registraram queda de 10,01%,
na comparação com o mês de outubro (4.673 unidades).
Ante novembro de 2019 (3.169
unidades comercializadas), no entanto, houve alta de 32,69%.
No acumulado do ano, de
janeiro a novembro/2020, houve crescimento de 3,48% sobre o mesmo período de
2019, com 41.497 unidades comercializadas, contra 40.100, em igual período de
2019.
“O mercado de tratores e
máquinas agrícolas foi impulsionado pelo bom resultado da safra e aumento de
renda, causado pela valorização das commodities durante o ano de 2020. O
resultado não foi melhor pela alta demanda, que não conseguiu ser atendida pelo
volume de recursos ofertados pelo Plano Safra 2020/2021, assim como pelas dificuldades
enfrentadas pela indústria, que não conseguiu atender à totalidade dos pedidos
das concessionárias”, explicou o Presidente da FENABRAVE.
Projeções
preliminares para 2021
Apesar do momento de alta
volatilidade, mas com a expectativa de crescimento do PIB, inicialmente,
estimado em 3,5%, e com a esperada retomada da economia, a FENABRAVE espera um
retorno do crescimento das vendas de veículos para 2021, e projeta alta de 16,6% para o setor, em geral,
sobre os resultados obtidos em 2020.
“Esperamos poder
recuperar, aos poucos, o mercado, mas ainda há incertezas e fatos que podem
repercutir nas nossas projeções”,
adverte Alarico Assumpção Júnior.
Acompanhe, a seguir,
o desempenho e volumes projetados, inicialmente, pela FENABRAVE, para o mercado
de veículos brasileiro, em 2021:
Obs.: A FENABRAVE poderá
revisar as projeções a qualquer momento, dependendo de novos fatos ocorridos no
mercado e/ou no País.
Acompanhe, na tabela a seguir, os
dados de emplacamentos de veículos NOVOS para cada segmento automotivo.
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