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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

ALIMENTOS CONTAMINADOS: Conheça os sinais e sintomas e como proceder para evitá-la


Saiu para comer com os amigos e voltou para casa com algum mal-estar? Este é o momento de estar atento aos possíveis sinais de doenças que podem ser transmitidas por alimentos contaminados. A contaminação por alimentos geralmente se manifesta com sintomas gastrointestinais como diarreia e vômito. Mas os sinais podem aparecer em outros locais do corpo, como explica Juliene Borges, analista técnica do núcleo de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde.

“Se ela apresentar um outro sintoma que não seja gastrointestinal, principalmente neurológico como tontura, vertigem, convulsão, alguma questão de urina também (de uma cor diferente) ... É importante procurar imediatamente o serviço porque é necessário um suporte mais especializado e ela pode agravar muito rapidamente”.

Na maioria das vezes, os alimentos e a água contaminados se autodenunciam com odor, gosto ou até a aparência, como a cor alterada. Mas nossa atenção deve ser redobrada quando nenhuma dessas características está presente. Alimentos enlatados e embutidos precisam de atenção redobrada antes do consumo.  Mas não é apenas fora de casa que estamos sujeitos a ingerir alimentos contaminados. Por isso, o cuidado na hora de manusear a comida mesmo dentro de casa é fundamental. A analista Juliene Borges dá dicas para evitar contaminações.

“Cozinhar bastante as carnes. Ela não pode estar com aquele aspecto cru ou malpassado porque ela pode transmitir algumas bactérias muito perigosas. O leite também tem que ser pasteurizado ou fervido e não consumir seus derivados - como queijos - que não sejam pasteurizados. Pescados e mariscos também devem ser consumidos cozidos, grelhados, assados...Enfim, não consumir peixes, carnes - seja de carne bovina, frango -  cruas ou mal passadas. E se atentar sempre para a proteção dos alimentos”.

Os alimentos armazenados em casa devem sempre estar bem fechados e longe do chão – para evitar a aproximação de roedores ou outros animais. Em caso de contaminação por alimento, procure uma Unidade de Saúde. Crianças, idosos e pessoas com baixa imunidade devem ter uma atenção especial, assim que os sintomas iniciarem.



 

Aline do Valle
Fonte: agenciadoradio.com.br

 

Precisamos falar sobre o bacon


 Alimento não é vilão e pode ser usado na dieta de quem quer emagrecer

Muitas pessoas que desejam emagrecer e iniciam uma dieta alimentar para perder peso torcem o nariz para o bacon. De acordo com Rodrigo Polesso, idealizador do site emagrecerdevez.com, especialista em emagrecimento e certificado em Nutrição Otimizada e Saúde e Bem-estar pela Universidade Estadual de San Diego, esta resistência se deve ao fato desse alimento - que, nada mais é do que barriga de porco curtida no sal - ter sido “demonizado”, nas últimas décadas, por alguns segmentos da mídia, profissionais desatualizados e governos com diretrizes de baixa gordura, que assumiram a ideia “comprovadamente falsa de que gordura, principalmente gordura saturada, faz mal”.
Segundo Polesso, no que se refere ao corpo de evidências científicas sobre nutrição, não há nenhum estudo realizado na história que tenha estabelecido provas de que gorduras saturadas (presentes no bacon) sejam nocivas à saúde humana. “O que existem são estudos associativos e epidemiológicos que não servem como embasamento para suportar qualquer relação de causa efeito”, explica o especialista em emagrecimento.
Para entender melhor como o bacon pode não apenas ser inofensivo, como fazer bem à saúde, Polesso destrincha quais são as propriedades nutricionais do alimento. De acordo com ele, três tiras de bacon, por exemplo, contêm aproximadamente 112 Kcal, apresentando a seguinte composição de macronutrientes: 31% de proteínas, 67% de gorduras de alta qualidade e quase nenhum carboidrato.
O bacon apresenta 50% da gordura monoinsaturada, que é a mesma que compõe, quase em sua totalidade, o azeite de oliva, e que é venerada pelos especialistas no assunto. A outra parte do tipo de gordura que integra o bacon é a saturada. Mesmo sendo vista como vilã, a gordura saturada está presente também no azeite de oliva (14%), no salmão (20%) e até no leite materno. Além disso, o bacon possui os ácidos graxos ômega 3 e ômega 6 em proporção bastante semelhante à do azeite de oliva. “Em outras palavras, não há nada no bacon que não tenha em outros alimentos já aceitos como saudáveis”, garante Polesso.
De acordo com o especialista, há uma desinformação generalizada e altamente difundida de que a gordura animal é nociva à saúde, quando “sabemos, com convicção científica, que são apenas os óleos vegetais, criados pela indústria, como, óleo de soja, canola, girassol etc., que, de fato, fazem mal”.
Ainda a respeito da divulgação maciça de que o bacon seja causador de doenças mortais (obesidade e problemas cardiovasculares), Polesso lança mão da seguinte sentença: “É inconcebível que um alimento tão antigo seja o culpado por doenças tão novas”. O especialista em emagrecimento destaca que variações do que hoje se conhece como bacon são consumidas, há milhares de anos, por povos antigos na China, por exemplo.
Além disso, segundo Polesso, populações inteiras, como os norte-americanos, alimentaram-se durante séculos de ovos e bacon no café da manhã, sem apresentar problema algum. “Apenas mais recentemente, começaram a engordar em ritmo recorde por acreditarem que seria uma boa escolha substituir o tradicional alimento matutino por sucrilhos, cereais, waffles, panquecas e smoothies”, argumenta.
Posto isso, o especialista destaca que o bacon, além de saudável, pode ser utilizado para aqueles que desejam emagrecer. “Não há porque evitar bacon no emagrecimento, pois ele é metabolizado muito facilmente pelo corpo e não provoca nenhuma reação hormonal adversa, como picos de glicose e insulina que promovem o ganho de peso, os quais acontecem com o pão integral e grãos integrais, por exemplo. Aliás, ele pode até ajudar, tornando o processo muito mais prazeroso e saboroso”, afirma.
O que não significa, conforme Polesso, que devamos ingerir bacon em demasia, fazendo dele a base de nossa dieta alimentar. “Nem água em exagero é bom”, brinca. De acordo com especialista, uma ótima maneira de inserir o bacon na alimentação diária, fazendo parte do estilo de vida da Alimentação Forte, é emprega-lo como condimento em suas refeições.
Por fim, o especialista em emagrecimento pede que se tome cuidado com a procedência do alimento. “Alguns bacons à disposição nos mercados são cheios de conservantes. Opte pelas versões mais simples e naturais”, sugere.
 

Nutricionista alerta sobre a importância do café da manhã


De acordo com a especialista, é essencial reabastecer o corpo ao acordar e repor energia para iniciar um dia produtivo

 
Realizar todas as refeições ao longo do dia é importante, mas já parou para pensar o quanto o café da manhã é fundamental para iniciar suas atividades e indispensável para a boa saúde? 

Marcela Tardioli, consultora em nutrição da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI) explica que entre o intervalo da última refeição e a primeira do dia seguinte, há um longo período em jejum (possivelmente de 8 a 12 horas). "Durante o sono, nosso organismo continua gastando energia para manter suas funções básicas como respiração, funcionamento do coração e circulação. Sendo assim, é essencial reabastecer o corpo ao acordar e repor energia para iniciar um dia ativo e produtivo", diz a especialista. 

De acordo a Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição (SBAN), pessoas que não possuem o hábito de realizar essa refeição tendem a ingerir quantidades insuficientes de vitaminas, ácido fólico, cálcio, ferro e outros nutrientes essenciais para o corpo. Por isso, na hora de escolher o que comer no café da manhã, o ideal é ingerir um pouco de cada grupo alimentar, que são carboidratos, proteínas e gorduras com o objetivo de uma refeição equilibrada. "Uma fatia de pão de forma integral e uma fruta ou iogurte com algum cereal contêm fibras que ajudam a regular o intestino", explica. 

Para quem optar por pular o café da manhã, a nutricionista alerta que essa ação obriga o organismo a utilizar fontes internas de energia e pode prejudicar a função cerebral cognitiva (interfere nas habilidades e na memória). "A pessoa poderá ter alguns sintomas como tonturas, dor de cabeça, além de ter mais fome e querer comer em outros horários, deixando o indivíduo mais propenso a ganhar peso. Lembrando que esses sintomas variam de acordo com a capacidade de cada indivíduo durante o período de jejum prolongado", aponta Marcela.


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