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quarta-feira, 10 de maio de 2017

Lúpus – Uma Questão de Foco




Campanha nacional pretende esclarecer a sociedade sobre a doença que atinge cerca de 200 mil brasileiros1


Uma doença autoimune, complexa e de difícil diagnóstico. Assim é o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), que pode atingir vários órgãos, incluindo pele, articulações, rins, pulmões e coração. O LES está relacionado à predisposição genética e pode ser desencadeado por fatores hormonais e ambientais, tais como: luz solar, infecções e alguns medicamentos. Atinge cerca de 200 mil pessoas no Brasil, mas boa parte da população desconhece a doença. A conscientização da sociedade é uma arma fundamental que poderá levar a um melhor entendimento da doença e, consequentemente, beneficiar milhares de pacientes.2-4 Por isso foi criada a campanha nacional Lúpus – Uma Questão de Foco, idealizada pela GSK com o apoio da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), em Maio de 2015.

A iniciativa reuniu médicos e pacientes no intuito de esclarecer e engajar a população para a doença enfrentada principalmente por mulheres em idade fértil (aproximadamente 9 em cada 10 pacientes são do sexo feminino)3, que podem enfrentar complicações na gravidez, tendo chance de aborto.5 Sintomas desencadeados pela doença, como dores constantes nas articulações, podem impedir atividades simples do dia a dia, assim como prejudicar a rotina de trabalho – mais de 50% dos pacientes param de trabalhar em até 15 anos após o diagnóstico de LES.6 Não há cura para a doença, mas é possível controlar e conviver com ela com o acompanhamento médico regular.2,5

A campanha conta atualmente com uma página no Facebook (Lúpus – Uma Questão de Foco) que tem como público-alvo pacientes, seus familiares e profissionais de saúde, trazendo informações sobre a doença, qualidade de vida e bem estar aos pacientes com LES.


Entendendo o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)

Tipos de Lúpus

Existem três tipos da doença. O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), no qual um ou mais órgãos internos são acometidos; o Lúpus Cutâneo, que é restrito à pele e o Lúpus Induzido por Drogas, que surge após a administração de medicamentos, podendo haver comprometimento cutâneo e de outros órgãos – em geral há melhora com a retirada do medicamento que desencadeou o quadro.5,7

Sintomas mais frequentes do LES

Cansaço, desânimo, febre baixa, perda de apetite, queda de cabelo, inflamação nas articulações - sendo esta observada em mais de 90% dos pacientes. As lesões de pele mais características são manchas avermelhadas no rosto, conhecidas como “lesões em asa de borboleta”. Podem ocorrer ainda manifestações em outros órgãos como rins, pulmão, coração e cérebro.3,5,7

Diagnóstico

Muitas vezes, o LES é confundido com outras doenças, por isso é comum a demora no diagnóstico. Este é feito pela presença de manifestações clínicas combinadas a resultados de exames laboratoriais.3,7

Tratamento

Deve ser individualizado, dependendo das manifestações apresentadas. O médico reumatologista determinará o tratamento mais adequado, sendo fundamental sua revisão constante em consultas realizadas a cada 3 a 6 meses (em períodos de atividade da doença, pode ser necessário acompanhamento mais frequente).5

Mito

O LES não é contagioso e também não é um tipo de câncer. Trata-se de uma doença autoimune, ou seja, o sistema imunológico do paciente ataca o seu próprio organismo.2,7




GSK






Referências bibliográficas:

1. SENNA, ER. et al. Prevalence of Rheumatic Diseases in Brazil: A Study Using the COPCORD Approach. J Rheumatol, 31: 3, 2004.
2. Associação Brasileira Superando o Lúpus. Saiba mais sobre o Lúpus. Disponível em:<http://lupus.org.br/site/saiba-mais-sobre-o-lupus/>. Acesso em: 20 fev 2017.
3. BORBA, E.F. et al. Consenso de lúpus eritematoso sistêmico. Rev Bras Reumatol, 48(4):196-207, 2008.
4. MONROE, J. Time to roar: stepping out for lupus awareness month, 2014. In: Lupus Foundation of Minnesota. Disponível em: <http://www.lupusmn.org/news/newsstories/time-roar-stepping-lupus-awareness-month/>. Acesso em: 20 fev 2017.
5. Sociedade Brasileira de Reumatologia. Lúpus. Disponível em:< http://www.reumatologia.com.br/PDFs/LES_Cartilha_PDF_COMPLETO_2011.pdf >. Acesso em: 20 fev 2017.
6. YELIN E, et al. Work dynamics among persons with systemic lupus erythematosus. Arthritis Rheum, 57: 56-63, 2007.
7. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Portaria 100, de 7 de fevereiro de 2013. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas: lúpus eritematoso sistêmico. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2013/prt0100_07_02_2013.html>. Acesso em: 20 fev 2017.



Aprenda 7 estratégias para reprogramar sua mente e nunca mais engordar



Nutricionista e coach em emagrecimento explica que somente dieta e exercícios físicos não garantem emagrecimento em longo prazo; é preciso condicionar o cérebro para obter resultado definitivo


Quem nunca conheceu pessoas que melhoraram a qualidade da alimentação, praticaram atividades físicas e, mesmo assim, não conseguiram emagrecer de forma sustentável? Isso é bastante comum, e pode até ter acontecido com você.
Segundo a Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), as atitudes pouco positivas podem prejudicar a perda de peso. A entidade aconselha adotar técnicas para auxiliar no caminho para uma vida mais saudável, com a incorporação de novas práticas no dia-a-dia.

Para a nutricionista e coach Gladia Bernardi, criadora do método Emagrecimento Consciente", transformar o cérebro é essencial para a adoção dessas novas atitudes. “A obesidade é uma doença que começa na mente”, diz Gladia, que trabalha há 16 anos com atendimento de clientes obesos.
Há sete estratégias que ela considera a base da mente voltada ao emagrecimento:

1. Traçar um planejamento

Para iniciar qualquer ‘grande projeto’ de vida, é preciso planejar. Não é diferente quando se fala em emagrecimento definitivo. “Nosso cérebro precisa de 21 a 60 dias para programar e adotar um novo hábito. Uma dica o é anotar em um papel, por exemplo, quantos quilos quer perder e em qual prazo. Esse é o primeiro passo”, ensina Gladia.



2. Manter a organização


Assim que um planejamento for elaborado, é preciso organizá-lo e segui-lo à risca. Para isso, é necessário ter disciplina. “Sempre digo aos clientes para pensar apenas no próximo passo. O cronograma feito no planejamento inicial guiará as próximas atitudes”.




3. Buscar o conhecimento correto



Fruta engorda? Preciso ter uma dieta restritiva? Essas e muitas outras dúvidas podem atrapalhar o processo de perda de peso. “Ter conhecimento sobre o que funciona ou não para emagrecer é fundamental para o sucesso. Uma das medidas necessárias, além do suporte de um profissional, é adotar pequenos cuidados no dia a dia, como checar a composição dos produtos”, exemplifica.



4. Desenvolver habilidades


“Emagrecer é como dirigir. Você nunca mais deverá se esquecer, por ser uma capacidade que, com o tempo, torna-se automática.”, compara Gladia. As instruções corretas levarão a pessoa a adquirir as habilidades necessárias, de acordo com a nutricionista. “Por isso é fundamental ter ajuda profissional.”



5. Adotar atitudes de uma mente magra


Pensamentos de autodepreciação prejudicam muito a mente e, consequentemente, o corpo. “Cessar sentimentos negativos contra si mesmo faz parte do emagrecimento consciente. Pensar que não é capaz, que tem o metabolismo lento ou que fracassará novamente são armadilhas criadas pela mente”, explica.



6. Ter clareza do que se quer


Esse item está bastante ligado ao primeiro, já que o planejamento ajuda a ter clareza sobre os objetivos em curto, médio e longo prazo. “Anotar as informações em todas as etapas ajudará a ter clareza do que se deseja, e do quanto conseguiu até então”, ensina.




Estabelecer uma meta de emagrecimento– Criar uma meta semanal, e não diária, é um dos conselhos de Gladia para o sucesso do emagrecimento. “Pesar-se diariamente pode causar muita ansiedade. Além disso, muitas vezes o metabolismo não responde de um dia para o outro”, pondera. No entanto, ela ressalta que é importante ter uma balança em casa, para não perder o controle do peso durante o processo.


 














Imagens: Shutterstock



Gladia Bernardi - Nutricionista, coach e desenvolvedora do método “Emagrecimento Consciente”, baseado na neurociência, na programação neurolinguística e em coaching. Por meio de técnicas e ferramentas pioneiras, que dispensam dietas restritivas, prescrição de medicamentos ou intervenções cirúrgicas para o emagrecimento, visa transformar profissionais da área da saúde, coaches e consultores independentes em especialistas em emagrecimento junto a pacientes. Atualmente, já formou mais de mil profissionais e é responsável pelo evento “Por um mundo mais leve”, que defende que qualquer pessoa pode emagrecer se estiver em harmonia com a sua mente.



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