O segredo
é pedir ajuda dos parceiros e filhos para realização das tarefas
domésticas.
Em rodas de amigas, quando o
assunto é a dupla ou tripla jornada de trabalho, é comum encontrar aquelas que
gostariam de bater um papo com as mulheres que queimaram os sutiãs. Mas, você
sabia que os sutiãs nunca foram queimados, pois a prefeitura não autorizou o
fogo no local?
O ato conhecido como Bra-Burning (queima dos sutiãs) aconteceu em Atlantic City, nos Estados Unidos. Era um protesto de um grupo de direitos feministas contra a realização do Miss América, em 1968, já que o concurso impunha uma visão arbitrária da beleza, considerada opressiva às mulheres naquela época.
Denise Miranda de Figueiredo, psicóloga e especialista em terapia de casal, explica que a queima dos sutiãs é o ato feminista mais lembrado e falado da história. “Ele se tornou um marco na luta dos direitos femininos, que se intensificou entre as décadas de 60 e 70. Como resultado, ocorreram importantes mudanças na sociedade visando à igualdade dos gêneros, como o direito de votar, de trabalhar, de participar da política, de atuar em profissões antes consideradas exclusivas dos homens e muitas outras conquistas”.
“Não temos dúvidas que todas as transformações são essenciais para uma sociedade mais igualitária e justa. Entretanto, sabemos também que ainda há muita desigualdade na questão de gênero quanto falamos em salários, jornadas de trabalho, dedicação à criação dos filhos, entre outros itens”, diz Denise.
Para Marina Simas de Lima, psicóloga e especialista em terapia de casal e família, além da diferença dos salários entre homens e mulheres, há também diferenças na jornada de trabalho. “Recente estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que houve aumento no número de horas que a mulher trabalha. Se ela é casada e tem filhos, a conta é ainda maior. Toda essa responsabilidade assumida pelas mulheres nos últimos anos tem um preço e ele pode ser bem alto”, explica Marina.
Para Denise, no pacote dos direitos conquistados pelas mulheres vieram muitas coisas boas, mas nem todas são fáceis de administrar. “Muitas delas, se não a maioria, além de trabalhar fora, assumem o gerenciamento do lar e a criação dos filhos. A popularmente chamada “dupla jornada” tem levado às mulheres à exaustão, com impactos profundos na saúde física e mental”, explica Denise.
Para Marina, fica muito claro que é muito mais difícil para as mulheres do que para os homens conciliarem trabalho e família sem adoecerem ou se ressentirem em algum momento pelas escolhas que tiveram que fazer. “Percebemos que esse é um dos grandes desafios do novo século: administrar vida profissional e vida pessoal de forma equilibrada e igualitária dentro dos relacionamentos afetivos”, explicam.
As psicólogas Denise e Marina prepararam algumas estratégias para ajudar as mulheres a conquistarem mais autonomia e equidade quando se trata das tarefas domésticas. Confira:
O ato conhecido como Bra-Burning (queima dos sutiãs) aconteceu em Atlantic City, nos Estados Unidos. Era um protesto de um grupo de direitos feministas contra a realização do Miss América, em 1968, já que o concurso impunha uma visão arbitrária da beleza, considerada opressiva às mulheres naquela época.
Denise Miranda de Figueiredo, psicóloga e especialista em terapia de casal, explica que a queima dos sutiãs é o ato feminista mais lembrado e falado da história. “Ele se tornou um marco na luta dos direitos femininos, que se intensificou entre as décadas de 60 e 70. Como resultado, ocorreram importantes mudanças na sociedade visando à igualdade dos gêneros, como o direito de votar, de trabalhar, de participar da política, de atuar em profissões antes consideradas exclusivas dos homens e muitas outras conquistas”.
“Não temos dúvidas que todas as transformações são essenciais para uma sociedade mais igualitária e justa. Entretanto, sabemos também que ainda há muita desigualdade na questão de gênero quanto falamos em salários, jornadas de trabalho, dedicação à criação dos filhos, entre outros itens”, diz Denise.
Para Marina Simas de Lima, psicóloga e especialista em terapia de casal e família, além da diferença dos salários entre homens e mulheres, há também diferenças na jornada de trabalho. “Recente estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que houve aumento no número de horas que a mulher trabalha. Se ela é casada e tem filhos, a conta é ainda maior. Toda essa responsabilidade assumida pelas mulheres nos últimos anos tem um preço e ele pode ser bem alto”, explica Marina.
Para Denise, no pacote dos direitos conquistados pelas mulheres vieram muitas coisas boas, mas nem todas são fáceis de administrar. “Muitas delas, se não a maioria, além de trabalhar fora, assumem o gerenciamento do lar e a criação dos filhos. A popularmente chamada “dupla jornada” tem levado às mulheres à exaustão, com impactos profundos na saúde física e mental”, explica Denise.
Para Marina, fica muito claro que é muito mais difícil para as mulheres do que para os homens conciliarem trabalho e família sem adoecerem ou se ressentirem em algum momento pelas escolhas que tiveram que fazer. “Percebemos que esse é um dos grandes desafios do novo século: administrar vida profissional e vida pessoal de forma equilibrada e igualitária dentro dos relacionamentos afetivos”, explicam.
As psicólogas Denise e Marina prepararam algumas estratégias para ajudar as mulheres a conquistarem mais autonomia e equidade quando se trata das tarefas domésticas. Confira:
- Desapegue: Você não é a mulher maravilha. Então, que tal pedir ajuda do parceiro e dos filhos para as tarefas domésticas? Mas, atenção: aceite o jeito do outro fazer, sem fazer críticas.
- Reforço positivo: Sempre que o parceiro ou os filhos ajudarem, aproveite para elogiar, dê um reforço positivo. Certamente, eles se sentirão motivados a continuar contribuindo.
- Faça uma lista e distribua para todos: Uma casa funciona igual a uma empresa. Faça uma lista das tarefas e delegue para a família. Deixe as regras claras, assim como prazos e resultados esperados.
- Não use o sexo como forma de punição: Outro ponto importante é que sexo é sexo e serviço doméstico é serviço doméstico. Não use a “greve de sexo” como forma de punir o parceiro porque ele não lavou a louça. Para isso, use o diálogo.
- Seja mulher: É muito importante abrir espaço para ser mulher com todas as sutilezas ligadas ao poder feminino. Aceite as gentilezas, deixe-se ser conquistada. Lembre-se do seu poder interior.
Tire um tempo para você: É muito comum que dentro da rotina de trabalho,
filhos e casamento a mulher se esqueça de si mesma. Reserve um tempo por semana
para cuidar de você. Vá ao salão de beleza, faça um esporte, uma caminhada,
ouça música, enfim, aproveite para fazer algo que você goste e que te faça
relaxar.