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sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Horário de verão também muda rotina dos pets



Alteração no dia a dia da família também altera vida dos animais domésticos


A chegada do horário de verão traz mudanças significativas na vida das pessoas. Os dias se tornam mais longos e a prática de exercício físico aumenta. Para muitos, essa época se torna mais produtiva, mas, será que os pets sentem essa mudança? A veterinária Andressa Felisbino, da DrogaVET, explica e dá dicas de como cuidar dos bichos de estimação nesse período do ano.

Para a veterinária, a mudança comportamental ocorre pelo fato de os animais acompanharem a rotina familiar. Uma das medidas que podem ser adaptadas para amenizar e facilitar essa transição é a troca diária dos horários de alimentação e passeio.

Isso diminui a ansiedade, latidos excessivos e agitação dos pets. “Quando o horário do passeio começa pode ser que o animal não esteja pronto para suas necessidades, o que torna a caminhada mais demorada. Com a alternância de horários, o pet não estranhará tanto quando o relógio for atrasado novamente”, observa a veterinária da maior rede de farmácias de manipulação veterinária do Brasil.

Durante essa época do ano, os números de parasitas e ectoparasitas também aumentam. Depressão, desidratação e anemia são alguns dos sintomas sentidos pelos animais quando há contaminação. Além dos produtos de uso oral (os manipulados tem mais aceitação), coleiras também são eficazes no controle dessas pragas. Andressa observa que os tutores devem ficar atentos especialmente em relação ao carrapato. “Ele é muito comum em parques e transmite doenças graves. Portanto, fique atento e examine seu animal sempre que ele sair para áreas externas (na rua ou no quintal), principalmente se seu pet não usa produtos adequados contra carrapatos”, enfatiza.

Animais com pelagem clara e pelos curtos devem ter cuidados especiais durante os passeios. Andressa argumenta que a exposição ao sol é importante para a fixação de vitamina D, mas a permanência excessiva pode resultar em uma dermatite. Para isso, o uso de filtro solar é essencial, principalmente nos focinhos. Sapatinhos e botinhas também são importantes para os pets, pois evitam queimaduras nas patas em dias ensolarados ou de mormaço.

A prática de esportes e as atividades físicas durante o horário de verão proporcionam aos animais um momento de alegria e diversão mas, no caso de animais com sobrepeso ou cardíacos, devem ser orientadas pelo veterinário. “Aliados a rações de baixa caloria e próprias para cada tipo de pet, os exercícios físicos também são importantes para melhorar a qualidade de vida dos pets e no combate de sobrepeso, sem falar que os animais adoram interagir com seus tutores”, completa a veterinária.  

  



Para auxiliar e motivar os tutores que desejam passear com seus pets neste período a DrogaVET também dispõe de uma playlist especial no Spotify. Basta acessar o https://goo.gl/jxRLr8 .







 Divulgação / CentralPress



 


 DrogaVET



No mês da criança, relembre os doces da infância




Doces remetem a açúcar, um ingrediente que está na alimentação e, ao mesmo tempo, nas memórias afetivas da sociedade 


O doce integra a vida e há mais de 500 anos faz parte da identidade do brasileiro, que tem nas receitas de família as suas principais referências culturais. Os pratos exibem alegria, cores, formas, aromas e texturas que lembram histórias e momentos marcantes, já que o doce está quase sempre associado às celebrações e festas populares. Para as crianças é sinônimo de prazer e de situações alegres.

Segundo Raul Lody, antropólogo e autor do livro “Caminhos do Açúcar”, a vasta e rica gastronomia baseada no açúcar produzido a partir da cana se constitui em um verdadeiro acervo das tradições regionais existentes no Brasil.

“Sorvete de chocolate, bolo de laranja, creme de cupuaçu, mingau de tapioca, amendoim açucarado ou algodão-doce. Essas são algumas das inúmeras maneiras que cada um tem de chegar no seu momento doce e consumir a receita que mais gosta”, explica o especialista.

Você lembra quais doces fizeram parte da sua infância? Veja, abaixo, uma seleção especial preparada pelo antropólogo Raul Lody.

1.   Pipoca-doce: é feita com milho, alho e açúcar caramelizado. A pipoca doce está presente em todas as regiões do País. É uma comida vendida nas ruas, nas praças, nos parques e em muitos outros lugares públicos.

2.   Algodão-doce: conhecido também como “fios das fadas”, ele é feito com açúcar cristal e corantes saborizados, que são transformados em fios por meio de um processo de aquecimento e força centrífuga. É presente em todas as regiões do Brasil e tradicionalmente vendido nas ruas.

3.   Bolo de aniversário: são muitas opções que variam de forma, sabor e estética. É um doce de celebração que acompanha a pessoa por toda a vida. Normalmente, o bolo de aniversário é especial e recoberto com glacê de açúcar.
4.   Cocada: são muitas as receitas de cocada, como também as variações que recebem o acréscimo de diferentes frutas, tais como maracujá, abacaxi e goiaba. A base é coco e açúcar. Poderá ter consistência dura ou mole, além de diferentes tamanhos e formatos.

5.   Amendoim doce e castanha de caju doce:  cada vez mais comuns nos shoppings, nas lojas de doces e nas carrocinhas de rua, o amendoim e a castanha de caju passam por um processo de caramelização e cristalização do açúcar.

6.   Balas: são variadas em tipos, formatos, cores, sabores e nomes. A base é a calda de açúcar com acréscimo de sabor. Recheada ou não, é um dos preparos mais populares e difundidos mundialmente.

7.   Docinhos de aniversário: é uma categoria muito variada em receitas e ingredientes e quase sempre faz parte do cardápio da festa, juntamente com o bolo de aniversário.  Alguns docinhos são mais populares no Brasil, como o brigadeiro, o cajuzinho e o beijinho-de-coco.

8.   Marshmallow:  há duas maneiras de comê-lo – na forma de uma bala fofinha ou como cobertura nos bolos. A sua principal característica é a textura macia e a elasticidade. A base da receita é calda de açúcar, clara de ovos e essência de baunilha.

9.   Açaí com açúcar: o preparo na Amazônia é conhecido também como açaí na tigela, remetendo à lembrança do hábito de se comer na cuia, recipiente muito tradicional nesta região.  Ele é feito com a polpa do açaí e açúcar.

10.Biscoito de canela: têm inúmeras receitas com diferentes formatos e sabores. O biscoito de canela é uma opção tradicional nas áreas de imigração alemã no sul do Brasil. A base da receita é manteiga, açúcar mascavo, ovo, farinha de trigo e canela em pó.

11.Doce de leite: é feito à base de leite e açúcar. É considerada uma receita muito tradicional em toda a América Latina, apresentada na forma pastosa ou sólida. Normalmente é cortada em pedaços.

12.Gelatina: presente nas sobremesas de buffets por quilo e em aniversários de crianças. É uma opção fácil de fazer e reúne cinco ingredientes básicos. Basta misturar gelatina natural, água, açúcar ou adoçante artificial, sabores artificiais e corante.

13.Gelinho: recebe um nome diferente dependendo da região do País. Pode ser “sacolé”, “geladinho” ou “chup-chup”. Preparado dentro de sacos plásticos, a origem do “gelinho” vem da Segunda Guerra Mundial, quando era servido inicialmente salgado como fonte de proteína.

14.Maria Mole: esse doce foi desenvolvido em São Paulo e é muito apreciado no período de festas de São João. É feito com açúcar, claras em neve e gelatina incolor.

15.Suspiro: opção muito leve. Pode ser consumido no complemento de um bolo ou separadamente. Presente na culinária desde 1881, é feito com claras de ovos e açúcar assados em forno brando.




Sobre a campanha Doce Equilíbrio:
A Campanha Doce Equilíbrio, é uma iniciativa da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) e tem como objetivo promover a informação sobre o equilíbrio na alimentação e estilo de vida. Equalizando o debate sobre o açúcar como componente que pode e deve fazer parte de uma vida saudável, a campanha visa o bem-estar da sociedade. Nas plataformas de blog (http://www.campanhadoceequilibrio.com.br/), Facebook (www.facebook.com/campanhadoceequilibrio) e Instagram (http://instagram.com/campanhadoceequilibrio), o público pode acompanhar e participar interativamente dos conteúdos relacionados ao universo do açúcar. O projeto conta ainda com o apoio da Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (SIAMIG), do Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás (SIFAEG), e do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool do Estado da Paraíba (SINDALCOOL).


Especialista explica o desafio da vacinação na fase adulta



O Dia Nacional de Vacinação, que tem por objetivo conscientizar a população sobre a importância da prevenção de doenças, muitas vezes fatais, é celebrado em 17 de outubro. Levar as crianças às unidades de saúde, durante as campanhas de imunização do Governo Federal se tornou uma ação rotineira graças a esforços conjuntos dos órgãos competentes. Entretanto, um dos principais desafios no Brasil é convencer adolescentes e adultos de todas as idades sobre a importância da vacinação depois da infância. Grande parte da população ainda pensa que as vacinas são apenas para as crianças. 

A vacinação é igualmente importante em todas as faixas etárias e, por isso, segue um calendário que contempla infância, adolescência, adultos, idosos, e, para as mulheres, a gestação. O Programa Nacional de Imunizações¹ (PNI), iniciativa que se tornou referência mundial, busca facilitar o acesso da população às vacinas, além de preconizar e estimular a imunização dos adultos. 

“Atualmente, há adultos e idosos que não foram contemplados pelo Programa de Nacional de Imunizações, criado em 1973. Estas pessoas estão mais vulneráveis a enfermidades. O mesmo ocorre com aqueles que se vacinaram apenas na infância, pois a imunidade adquirida com as doses recebidas diminui com o passar dos anos, enquanto o indivíduo ainda acredita estar totalmente protegido. Para os que não estão com a carteirinha de vacinação em dia, há ainda o risco de transmitir doenças para outros a seu redor, como bebês e crianças não vacinadas”, pondera a Dra. Carolina Ponzi, médica infectologista da Unimed Chapecó, pertencente ao Sistema Unimed. Ainda segundo a especialista, com a falta de vacinação, doenças já erradicadas, como sarampo e poliomielite, podem voltar a circular pelo país. 

O Calendário Nacional de Vacinação está disponível no site do Ministério da Saúde para consulta e orientação, mas podemos destacar alguns exemplos de imunização para adultos.

·         Vacina contra gripe: pode ser aplicada desde os seis meses de idade e o recomendado é que as pessoas a recebam uma vez por ano devido às mutações do vírus;

·         Imunização contra o tétano: deve ser reforçada a cada década, ou após cinco anos quando da ocorrência de ferimentos de risco para a doença;

·         Vacina contra o HPV: para meninas e meninos a partir dos nove anos de idade, para proteção contra o câncer de colo uterino, câncer de orofaringe, pênis, reto e ânus;

·         Indicação da vacina contra o Herpes-zóster: para aqueles acima dos 50 anos;  

·         Vacinação pneumocócica sequencial: para as pessoas acima de 50 anos ou com fatores de risco, visando a proteção contra meningite bacteriana, otite, sinusite e pneumonia.


Na opinião da infectologista Carolina Ponzi, a baixa procura dos adultos por imunização talvez se explique por desconhecimento e falta de informação. “Às vezes, pela pequena quantidade de casos de determinadas doenças, as pessoas esquecem que devem se proteger contra elas. Por exemplo, quando tivemos o surto de Gripe A, em 2009, a procura por imunização para a influenza em 2010 aumentou absurdamente. Já em 2014 e 2015, essa mesma procura caiu muito”, explica a especialista.

Cadê a minha carteirinha?
Para atualizar a sua carteirinha de vacinação, basta procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) ou uma clínica privada de imunizações mais próxima a sua residência. Agendar uma consulta com um médico infectologista para obter as recomendações necessárias também é uma opção. Caso você não tenha mais esse documento, não se preocupe: “a única vacina que não deve ser aplicada com um intervalo menor do que dez anos é a da febre amarela. Para as outras imunizações, os profissionais habilitados irão fornecer as informações necessárias para atualização do calendário vacinal”, recomenda a Dra. Carolina.





Referências
1.    Ministério da Saúde. SI-PNI - Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações. Disponível em < http://pni.datasus.gov.br/apresentacao.asp>. Último acesso em 10 de outubro de 2016.

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