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quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Os cuidados ao comprar um veículo no ambiente virtual



Buscar a procedência do carro e averiguar sua estrutura e originalidade são itens essenciais para efetuar uma boa compra.
A internet revolucionou o mercado consumidor mundial e o mercado de venda de carro não ficou de fora. Só no Brasil, 43% das pessoas fazem compras na web. Pode-se dizer que o comprador não fecha o negócio no ambiente virtual, mas já poupa metade do seu tempo buscando informações como modelos e preços.  As indústrias automobilísticas, concessionárias e revendedoras se adaptaram ao novo perfil de consumo e entendem que a internet é uma forte ferramenta de interação entre o potencial cliente e o vendedor, inclusive sob esta nova perspectiva surgiram sites especializados nesse tipo de mercado.
Mas é preciso tomar certos cuidados para efetivar a compra de um veículo encontrado na internet. Verifique a documentação do carro, comparando se o nome no documento do veículo é similar ao da carteira de identidade do vendedor.  Caso não seja, o indicado é procurar o proprietário. Veja também se o IPVA dos dois últimos anos está regularizado.
Não deixe de obter cópias de todos os documentos, como a documentação pertinente a transferência de propriedade de veículo, visto que isto pode evitar problemas futuros e devem ser apresentadas ao Detran.
Constate a procedência do veículo, ou seja, se não é um carro roubado. Quando comprado em uma concessionária, essa verificação  já é realizada, mas quando comprado de pessoa física, é imprescindível fazer uma vistoria cautelar, da qual permitirá não só a validação dos documentos do carro, como a originalidade da gravação dos agregados (chassi, motor, câmbio, etc) e a estrutura do veículo. 
Consulte a placa do veículo no site do Detran a fim de verificar se ela é verdadeira. Além disso, veja se há pendências à serem pagas, como multas. Verifique também se o documento do carro não é adulterado. Se tiver um alto-relevo é verdadeiro. As empresas especializadas em vistorias têm o know-how para realizar toda essa averiguação.

Busque por sinais de reparo, pois um veículo usado, por exemplo, com certeza terá alguma modificação, sendo uma lavagem no motor ou uma cristalização na pintura. Note se os parafusos possuem marcas de ferramentas e se a lataria do carro está uniforme. Verifique se há simetria entre as portas, os parachoques e o teto. Outra dica que damos é a de dar "pancadinhas"com os dedos na lataria do veículo para observar se o barulho é igual em todos os pontos.

Descubra se o carro já foi danificado por enchente. Um modo simples de ver se um veículo ficou alagado é através do cheiro. Os sachês perfumados para carros geralmente são utilizados nesse tipo de caso, assim disfarça o odor.  Ainda que uma higienização tenha sido feita no carro, é possível encontrar barros e impurezas depositadas em lugares mais escondidos no interior do veículo. Além disto, é importante a verificação do estofado dos bancos e do carpete.
Cheque o estado dos pneus, dado que desgastes irregulares podem apontar problemas com a suspensão ou a falta de alinhamento das rodas.

É indispensável que todos esses itens sejam observados com atenção e que o veículo esteja num bom estado.  Para tal, é indicado que uma especialista faça a verificação antes de finalizar o negócio e a Super Visão auxilia o comprador nesse processo. A empresa oferece um serviço de vistoria cautelar que executa toda a análise da originalidade das peças de identificação do veículo, verifica se existem reparos estruturais e também  pesquisa a procedência do carro, informando se haverá um risco comercial na transação. Tenha certeza de que a compra online não trará problemas, garanta um bom negócio.



Super Visão Vistorias



Inovação e desenvolvimento



O crescimento econômico demanda disponibilidade de trabalhadores e de capital. Há o aspecto quantitativo envolvendo ambos como causadores da expansão do produto, mas o elo de promoção da eficiência nesse processo é de natureza qualitativa. Esse elo é a inovação, cujo papel se tornou determinante nas economias desenvolvidas há décadas e que em países emergentes, como o Brasil, assume relevância cada vez maior por conta da globalização e de fatores relacionados à produtividade.

O Brasil vive uma situação que combina carência de capital de infraestrutura e de trabalhadores qualificados. São aspectos que comprometem a competitividade das empresas e da economia como um todo. A estrutura orçamentária do Estado brasileiro limita a capacidade de investimentos em áreas fundamentais para a eficiência da produção. A carga tributária elevada e a necessidade de financiamento da seguridade social é uma combinação que reduz expressivamente a disponibilidade de recursos nesse sentido. Por sua vez, não há mais espaço para expandir o ônus sobre os contribuintes e a margem de aumento do endividamento público é muito baixa.

Em relação ao fator trabalho o Brasil conta com mais de 100 milhões de pessoas em idade ativa e cerca de 12 milhões estão desempregadas. A questão fundamental nesse ponto passa pelo aspecto qualitativo. Um elemento que limita o potencial competitivo brasileiro é a baixa qualificação de sua mão de obra.

A alternativa para a economia brasileira superar o quadro atual é o aumento da produtividade. A saída se traduz na elevação da função de produção do país através do progresso tecnológico. Assim, o papel da inovação passa a ter peso cada vez maior para a eficiência da atividade produtiva nacional.

Inovação é um conceito ligado à ciência e à tecnologia. Enquanto a ciência refere-se ao conhecimento adquirido com base em um método de pesquisa, a tecnologia é a transformação desse conhecimento em novos ou melhores equipamentos, produtos, processos, matérias primas e materiais visando inseri-los na atividade produtiva. A inovação ocorre quando essa novidade chega efetivamente ao mercado como um bem, serviço ou procedimento capaz de promover um método mais eficiente de produção.

A inovação tem a capacidade de agregar valor aos produtos e à empresa. Consiste em elemento de diferenciação, ainda que momentânea, em um mercado competitivo, onde os produtos têm a característica de homogeneidade. Criar novos produtos ou aperfeiçoá-los, mudar processos de produção e implantar um novo modelo de negócio pode deixar a empresa inovadora em posição de vantagem frente aos seus concorrentes.

Os benefícios da inovação não se limitam às empresas em termos de maior produtividade e lucratividade. Para os países as inovações são determinantes para o crescimento econômico sustentado e para o bem estar social. O progresso tecnológico torna a economia mais produtiva e eleva o produto por trabalhador, podendo ter efeito positivo sobre a renda do fator trabalho. É um elemento que impacta a distribuição de renda na economia e que tende a melhorar a qualificação da mão de obra.

A inovação é a chave para o crescimento sustentado e nesse sentido a Finep, empresa do governo federal que estou assumindo, tem papel estratégico. Investir na eficácia das ações nessa área contribuirá de modo determinante para o posicionamento do país como potencia global e para o desenvolvimento nacional.




Marcos Cintra - doutor em Economia pela Universidade Harvard (EUA), professor titular e vice-presidente da Fundação Getulio Vargas. É presidente da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos).





Por que os Millennials são tão estressados?



Os Millennials vêm ocupando cada dia mais postos no mercado de trabalho. São mais inteligentes que as gerações anteriores, mas também mais estressados, de acordo com vários estudos. Mas se são tão mais inteligentes, por que são ao mesmo tempo incapazes de manobrar seus níveis de estresse?


Algo está mudando nos gráficos do planeta. A inteligência média aumenta 3-4 pontos nas gerações de cada década. Agora em 2017, os jovens nascidos no final dos anos 80 e início de 90, os chamados Millennials, passam a ocupar postos no mercado de trabalho. São mais inteligentes que os maduros, os babyboomers e os da geração X.

São, também, mais estressados, de acordo com vários estudos. Mas se são tão mais inteligentes, por que são incapazes de manobrar seus níveis de estresse?

Alguém diria que a inteligência não leva em conta as aptidões emocionais. Pode ser. Mas o conceito moderno de inteligência passa a incluir a capacidade de sobrepujar limitações emocionais e suportar pressões externas.

Mas como se faz isso? Bem, primeiro precisamos tentar entender a efetiva causa do estresse nos millenials. Priya Parker, jornalista do Laboratório de Inovação de Harvard e blogueira da CNN, tem impressão vívida dos millenials – eles militam em ONGs ou nas empresas, conheceram ou moraram em vários países e possuem mais empatia, visão humana e global do mundo do que as gerações anteriores. Mas também percebe uma geração de jovens paralisados, que hesitam responder às difíceis questões em torno de como construir um capitalismo sustentável, deixar os grupos étnicos mais equitativos, fazer a transição para um planeta sem a linha divisória ocidental/oriental e estender a prosperidade para nações empobrecidas sem cortar na própria carne.

De acordo com Caroline Beaton, escritora da Psychology Today e autora do Guia da Geração Y, o funcionamento dos millenials está baseado em “menus top-down” (aqueles que surgem ao clicar o botão direito do mouse sobre determinado item). Eles enxergam esses menus quando analisam questões importantes como com quem casar, qual emprego escolher e em que cidade viver.

E aqui entra em cena o inimigo oculto, capaz de ligar o botão do estresse quando não se precisa dele. O cérebro, em sua sabedoria milenar, dirige a mente para focar em escolhas. Há gerações atrás, essas escolhas, sem o Google por perto, eram escassas e rapidamente se procurava ficar com a melhor à mão. Hoje elas são muitas e, além disso, muito competitivas; escolher passou a trazer no rastro a sensação de “será que escolhi certo? E se tivesse escolhido diferente”?

Esse tipo de monólogo nos corredores do cérebro emocional – que corre soltos nas pradarias do subconsciente e traz à superfície um conflito indesejável – provoca reações defensivas. O cérebro reedita mecanismos ancestrais de escolha, do tipo enfrentar ou deixar tudo para trás, o que muitas vezes era necessário para garantir a sobrevivência nas florestas. Determinadas estruturas cerebrais simplesmente não sabem a diferença entre um estalido no bosque causado pelo predador se aproximando do medo de fazer uma escolha que tem risco de não ser a melhor.

Perfeito. Está estabelecida uma situação em que o resultado é a elevação dos batimentos do coração, o freio no sistema digestivo, o cochilo do aparato imunológico, a liberação de adrenalina à vontade para retesar os músculos e a produção de cortisol para esquentar neurônios capazes de enxergar uma cena de combate onde ela de fato não existe.

Millennilas vão precisar conviver com esse estresse. A não ser que aprendam a navegar entre dois mundos, sendo que um deles é o da calma e sabedoria tácita dos monges tibetanos. Neles, o cérebro é capaz de focar no presente, acalmar o organismo e fechar menus top-down inconvenientes.

A saída será aprender a desenvolver o foco no presente. Esse simples expediente, que responde pelo codinome meditação mindfulness, é capaz de reequilibrar os fatores do jogo. Bastam 5 minutos – às vezes menos – em que a mente é incumbida da gestão de respirações que possuem um descenso mais prolongado, com foco sobre o batimento do coração dentro do peito – para deixar as opções de vida não escolhidas para trás e passar a preocupar-se com o aqui e agora. 

Os Millennials vão topar essa. Aliás, não fosse isso, cursos como o workshop “Money and Minfulness for Millennials”, disponível nas principais casas do ramo, não estariam sendo tão procurados.




Dr. Martin Portner - Médico Neurologista , Mestre em Neurociência pela Universidade de Oxford e especialista em Mindfulness. Há mais de 30 anos divide suas habilidades entre atendimentos clínicos e palestras, treinamentos e workshops sobre sabedoria, criatividade, Millennials e mindfulness. www.martinportner.com.br




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