Pesquisar no Blog

terça-feira, 14 de junho de 2016

Nem futuro, nem presente: ausências notáveis




Estranho que um projeto, com a intencionalidade de desafiar o país a mudanças indispensáveis com vistas a fazer uma travessia entre o presente e o futuro, restrinja-se a aspectos da economia. Pois as pontes mais óbvias para se chegar ao amanhã são a educação, a cultura, a ciência e tecnologia.

Educação, condição para que os indivíduos acelerem o aprendizado necessário para sobreviver e conviver numa sociedade complexa e multifacetada, que não pode esperar que cada um cresça, intelectualmente, no seu ritmo e a seu modo, sob pena de se tornarem inviáveis – os indivíduos sem educação e a sociedade de mal-educados. Condição mínima para que cada um compreenda seus direitos e deveres como cidadão, a educação é o primeiro passo para produzir adesão genuína ao sistema político democrático e, portanto, a única fonte de esperança com relação à garantia, emancipatória, de se viver em uma democracia. Ausente no papel, presente em um cotidiano de caos: trotes violentos, estupros e assassinatos nos campi, faculdades organizando reuniões de pais para os chamarem à responsabilidade de “controlar” os seus filhos, a notória crise do ensino pré-universitário é notória, professores em pé-de-guerra, alunos ocupando escolas, escândalos e escândalos na provisão da merenda. Anedótico, não fosse sombrio, elege-se um notório brutamontes como interlocutor do Ministério da Educação.

Cultura, esfera da percepção e produção da vida como construção e expressão dos sentimentos e da noção do mundo e do outro, para a convivência civilizada. É a cultura que nos faz humanos, pode-se dizer. Ausente: Ministério da Cultura escanteado, artistas esculhambados, “indústria cultural” a todo vapor, políticas culturais bancadas por mecenas mesquinhos, com interesses estranhos.

Ciência e tecnologia (C&T), esteio e motor do desenvolvimento econômico num mundo de artefatos, inovações e produtividade que há poucos anos era ficção; necessariamente objeto de fomento governamental num país em que o mercado não impulsiona suficientemente a pesquisa e desenvolvimento (P&D). Ausente: órgãos de fomento em baixa, Ministério também escanteado, baixos investimentos, perda de cérebros para o exterior. Incapacidade completa de converter potencial em realidade, pois é da ciência que nasce a tecnologia com potencial disruptivo e transformador.

Políticas públicas de educação, cultura, ciência e tecnologia, obrigações de qualquer governo que se proponha assegurar futuro à Nação e ao seu povo. Ausentes: o que se construiu, a duras penas, começa a murchar e não se propõem evitar, pelo contrário.

Governo que defende “Ordem e Progresso” – expressão caduca no século XXI, em que um novo tipo de progresso conduz a uma nova ordem, bem diferente daquela concebida pelos liberais e republicanos do século XIX. Presente. E atuante na marcha para trás, mesmo dando passos curtos, de acordo com seu fôlego marcado por ilegitimidade e descompasso com a realidade.

Sem educação, cultura, ciência e tecnologia, o que se tem é um muro contra o futuro. Um muro sobre o qual se equilibram precariamente homens sem projeto coletivo, sem espírito republicano, sem responsabilidade de representantes, mas sedentos de poder – e sabe-se, cada vez mais, o único porquê. O vergonhoso porquê.

Até quando? Até que ponto? A que custo? Com amparo de quem?

Perguntas que não devem ser dirigidas a economistas, cientistas políticos, sociólogos, antropólogos ou filósofos, mas a cada um que constitui a massa de prejudicados, estando na base ou sendo a camada média da estrutura econômica que ora se derrete.   


 

André Rehbein Sathler - economista, é doutor em Filosofia e professor do Mestrado Profissional em Poder Legislativo da Câmara dos Deputados.

Valdemir Pires, economista - professor e pesquisador do Departamento de Administração Pública da Unesp de Araraquara.

10 dicas para visitar uma feira de franquias



 A maior feira de franquias do mundo vai começar em São Paulo e se você está interessado em ter o próprio negócio e vê na franquia sua porta de entrada para o empreendedorismo, reserve a sua agenda para a ABF Franchising Expo 2016. De 15 a 18 de junho, mais de 400 marcas estarão expostas no Expo Center Norte. Na edição do ano passado, a feira atraiu 64 mil visitantes e gerou cerca de R$ 550 milhões em negócios, segundo os organizadores. Para que você possa tirar o máximo de proveito da sua visita, seguem algumas dicas.

Vá com tempo
Ao andar pela feira, você vai se deparar com uma série de opções de negócios nos mais variados segmentos, e terá a oportunidade de conhecer mais sobre o setor de franquias e conversar com muitos empresários. Por isso, vá sem pressa.

Além dos stands
A feira também oferece cursos gratuitos para que os visitantes possam conhecer mais sobre o sistema de franquias e as etapas essenciais para a escolha de uma marca. É uma excelente oportunidade para esclarecer dúvidas com especialistas no assunto. 

Olhe para todos os segmentos
Pode ser que você tenha, inicialmente, preferência por um segmento específico de negócio, talvez por simpatia a uma marca ou produto. Procure visitar a feira sem preconceitos e sem a tentação de olhar só as marcas que você já conhece.

Leve suas dúvidas anotadas
Para ganhar tempo e não se perder no mar de informações que você receberá durante a sua visita, leve suas dúvidas anotadas. Dessa forma, você conseguirá conduzir as conversas a partir das informações que julga importante para tomar qualquer decisão. 

Não tenha medo de perguntar
Pergunte absolutamente tudo o que você entender ser necessário para conhecer o negócio. Peça detalhes sobre o desempenho financeiro da marca, sobre as taxas, ações de marketing e, principalmente, o tipo de suporte que é oferecido ao franqueado antes e depois de o negócio ser fechado. O nível de transparência com que as informações são passadas pode ser um bom filtro para o candidato a franqueado.

Invista mais de um dia na feira
Você vai voltar para casa e mais dúvidas surgirão. Por isso, invista mais de um dia na feira. Revisite as marcas que mais te agradou e procure sanar todas as questões que ficaram pendentes. 

Visite lojas entre as visitas
Antes de voltar para a feira, visite algumas lojas das marcas com quem já teve uma conversa e também aquelas que pretende conversar. Procure observar como é a relação com os clientes, a qualidade dos produtos e/ou serviços e até mesmo a postura dos funcionários. 

Converse com franqueados
Essa talvez seja a dica mais importante de todas. Ninguém melhor para falar sobre uma franquia do que os franqueados. É ele que vive o dia a dia da marca e tem a experiência do relacionamento com o franqueador depois do negócio fechado. 

Escolhas franquias com experiência
Não entre em aventuras. Procure marcas com reconhecimento do mercado, experiência mínima de dez anos e que possuam o selo de excelência da ABF.

Não feche negócio na feira
Por fim, jamais feche negócio durante a sua visita. Não deixe se envolver pela empolgação do momento. Volte para casa, avalie as propostas, veja a que mais atende ao que você gostaria de fazer, ao que você espera de retorno e a que está mais próxima do seu poder de investimento. Cuide bem do seu sonho e do seu dinheiro. Aproveite a feira e sucesso!




Ricardo José Alves - presidente executivo da Halipar - Holding de Alimentação e Participações, que abriga as marcas Griletto, Montana Grill, Jin Jin Wok, Jin Jin Sushi e My Sandwich, totalizando 325 unidades franqueadas distribuídas em 20 estados. Fundou o Griletto em 2004 e adquiriu o Montana Express em 2014.

Doenças de inverno: Elas atingem os cachorros?





Se não tratadas, as doenças de inverno podem se tornar grandes problemas para os cães. Fique atento as dicas do Vet Quality Centro Veterinário 24h.
Assim como nós, humanos, os cães também precisam de cuidados especiais na época do inverno para se protegerem de patologias típicas dessa estação. Sim, as doenças de inverno também podem atingir os peludos e é sua responsabilidade protegê-los delas.

Principais doenças de inverno que podem atingir os cachorros

Traqueobronquite infecciosa canina

Essa doença com nome um tanto complicado é popularmente conhecida como Tosse dos canis.  É muito comum entre os cães e possui uma forma de contágio bastante rápida. A doença é provocada por vírus ou bactérias e começa com tosse de cachorro simples e garganta inflamada, que não deve ser negligenciada. Se não tratada, pode evoluir para um quadro de pneumonia.

Gripe canina

Ela é bem parecida com a gripe dos seres humanos e a doença pode ser passada de um cão para o outro, apenas. O vírus responsável por essa gripe é o H3N8 e foi descoberto em cavalos cerca de 40 anos atrás. Porém, em 2004, foi identificada em cachorros, especificamente nos galgos.

Alguns cães podem estar com o vírus e não apresentar nenhum sintoma, mas, ainda assim, podem transmitir para outros cães. Os principais sintomas são febre, tosse persistente, coriza e espirros.

Os sintomas são bem parecidos com a Tosse dos Canis e por causa disso é muito comum que as pessoas confundam uma com a outra. Os sinais e sintomas da gripe canina começam a aparecer cerca de dois a quatro dias depois da exposição ao vírus.

Cuidados com os cachorros no inverno

Mantenha as vacinas em dia

Não há melhor forma de proteger o seu pet de doenças. As vacinas são a principal forma de prevenção contra doenças de inverno. Inclusive, existe vacina para a Tosse dos Canis. Deixe o seu amigo sempre bem protegido em qualquer época do ano.

Menos banho e tosa

No inverno nós usamos um cobertor, não é mesmo? Os cães já possuem a sua proteção natural que são os pelos, portanto, diminua as tosas durante o inverno. Banhos com muita frequência podem desencadear problemas respiratórios, já que na época mais fria do ano os cachorros ficam mais suscetíveis a adquirir certas doenças de inverno.

Roupas e cobertores

Além do pelo, podem ser necessárias algumas peças de roupa para manter o seu bichinho aquecido, principalmente em regiões mais frias do país como sul e sudeste. Faça uma opção funcional e escolha mais pelo conforto do que pela beleza. Escolha peças com as quais o seu cão se sinta livre para continuar brincando e fazendo suas necessidades naturalmente.

Por exemplo, coletes sem mangas são ótimos para serem usados durante o inverno. Sempre compre um número maior para não incomodar o peludo e que sejam fechadas com velcro, pois são mais fáceis de colocar e também de tirar.

Horários mais quentes para o passeio

Enquanto no verão os horários da manhã e da noite são os melhores para passear com o seu cachorro, no inverno é justamente o contrário. Procure horários que sejam um pouco mais quentes e que ainda tenham sol, como às 16h, por exemplo.

É importante lembrar que, caso seu amiguinho apresente algum desses sintomas, não existe em levá-lo a uma clínica veterinária. Este é o profissional mais indicado e o único que poderá cuidar do seu cãozinho corretamente.

Posts mais acessados