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terça-feira, 3 de outubro de 2023

Registros de trombose venosa são beneficiados por emenda parlamentar

Iniciativa destinará R$ 2 milhões às pesquisas do

Centro de Doenças Tromboembólicas (CDT) do Hemocentro da Unicamp.

 

Anúncio de emenda parlamentar foi feito pelo deputado Edmir Chedid (segundo a partir da esquerda) à Dra. Joyce Annichino (presidente da SBTH), na presença do Prof. Dr. Fernando Costa (ex-coordenador Hemocentro), Prof. Dr. Erich de Paula (vice diretor FCM), Dr. Cyrillo Cavalheiro Filho (presidente emérito da SBTH), Fernanda Penatti (diretora do Departamento Regional de Saúde), Marina de Oliveira (Secretária de Saúde de Bragança Paulista), médicos especialistas e a equipe do CDT. (créditos: divulgação)

Com apenas um ano de existência e já considerado uma importante referência na sistematização de registros dos casos de trombose venosa no Brasil, o Centro de Doenças Tromboembólicas (CDT) doHemocentro da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) vai contar com recursos da ordem de R$ 2 milhões, decorrente de uma emenda parlamentar ao orçamento estadual, de iniciativa do deputado Edmir Chedid. Segundo o deputado, o valor destinado é “importante para ajudar o Hemocentro a manter e avançar em suas pesquisas em benefício desta população.” 

A verba será destinada à aquisição de equipamentos, como laptops usados nos processo de registro e freezers para o Biobanco do Hemocentro da Unicamp, na logística de transporte das amostras dos centros do estado de São Paulo até o Hemocentro e no desenvolvimento de um programa educacional na área de trombose e hemostasia para profissionais da área da saúde e a população geral. “Contar com esses recursos tem uma extrema importância para o conhecimento na área, voltado especificamente para a realidade brasileira, para que nossa população cada vez mais possa ser beneficiada e ter mais acesso à informação, item indispensável para o tratamento efetivo dos casos de trombose”, afirma a médica hematologista Joyce M. Annichino, professora, coordenadora da área clínica e laboratorial de Doenças Tromboembólicas do Hemocentro da Unicamp e presidente da Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia – SBTH. 

O trabalho da equipe do Centro de Doenças Tromboembólicas em estabelecer registros oficiais de trombose venosa, inicialmente em centros do estado de São Paulo, é fundamental para a mais correta implementação de soluções para o diagnóstico e os tratamentos efetivos e mais modernos para os casos de trombose. Pela primeira vez, é feita uma análise científica dos dados coletados, em parceria com a Faculdade de Engenharia Química da Unicamp, utilizando recursos de inteligência artificial de modo a produzir escores de predição e aplicativos para melhorar o atendimento no SUS. Entre as inúmeras variáveis mapeadas, incluem-se tratamentos, causas e consequências da trombose, inclusive em pacientes com câncer e crianças. A iniciativa de chamar atenção para estas ocorrências é reforçada em dezenas de países pelo Dia Mundial da Trombose (13 de outubro). 

A trombose venosa é uma doença caracterizada pela formação de trombos (coágulos) nas veias de qualquer parte do corpo, mas principalmente nas veias das pernas, e que pode evoluir para uma embolia pulmonar caso o trombo se movimente pela corrente sanguínea. É a terceira causa de óbito entre as enfermidades cardiovasculares e pode ser evitada na grande maioria dos casos. No Brasil, ainda não existem dados robustos sobre a sua ocorrência na população. Como consequência, as estratégias públicas para mitigação da doença são baseadas em estudos divulgados por outros países, que possuem perfis étnicos e socioeconômicos diferentes do brasileiro. 

Com a falta de dados sobre ocorrências de trombose no Brasil, o CDT e a SBTH deram início à implantação do Centro de Doenças Tromboembólicas através do Programa de Centros de Desenvolvimento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), que, junto com a Pró-Reitoria de Pesquisa da Unicamp, disponibilizaram um aporte de R$ 4 milhões. Em uma primeira fase de implantação, o CDT conta com uma rede de 13 centros hospitalares de seis municípios do Estado de São Paulo: o Hospital de Clínicas, o Hemocentro e o CAISM – todos da Unicamp; o Hospital da PUC e o Hospital Dr. Domingos Boldrini, em Campinas; o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Botucatu; o Hospital de Base da Fundação da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto; o Hospital do Amor de Barretos; o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto; e, na capital paulista, o Hospital Municipal M’Boi Mirim, o Hospital Municipal Vila Santa Catarina e o Hospital Santa Marcelina de Itaquera. 

 


Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia – SBTH é uma entidade civil sem fins lucrativos que visa a promover a educação continuada e disseminar conhecimento para a redução do tromboembolismo e suas consequências. Fundada em 10 de outubro de 2018 e composta atualmente por mais de 200 médicos, sob o lema “A Vida Deve Fluir”, a SBTH tem como missão investir em educação continuada e pesquisas, chamar atenção para a importância da prevenção e ampliar o acesso a medicamentos e tratamentos para a trombose. Atualmente, a SBTH trabalha para o fomento de políticas governamentais, educacionais e assistenciais através da promoção de pesquisas médicas relacionadas à trombose e doenças hemorrágicas congênitas ou adquiridas. www.sbth.org.br | @sbth.bsth


Outubro Rosa: A importância de uma vida saudável no combate ao câncer de mama

Segundo Dr. Eduardo Cordioli, médico ginecologista e Head de Inovação da Docway, um estilo de vida saudável não apenas ajuda a prevenir a doença como também influencia positivamente a resposta ao tratamento em caso de diagnóstico positivo

 

À medida que nos aproximamos do mês de conscientização sobre o câncer de mama, o Outubro Rosa, a ênfase se volta para a prevenção e o diagnóstico precoce dessa doença que afeta milhões de mulheres em todo o mundo. Para abordar o tema, Dr. Eduardo Cordioli, médico ginecologista e Head de Inovação da Docway, empresa pioneira em soluções de saúde digital, compartilha informações essenciais sobre como um estilo de vida saudável pode desempenhar um papel crucial no combate ao câncer de mama. 

Segundo o médico, o câncer de mama é uma condição inevitável para algumas mulheres, devido aos fatores genéticos interligados a sua manifestação. No entanto, ele enfatiza que a manutenção de um estilo de vida saudável não apenas ajuda a prevenir a doença, como também influencia positivamente a resposta ao tratamento em caso de diagnóstico positivo.


"Uma coisa é um diagnóstico de câncer de mama em indivíduos com comorbidades, como obesidade e hipercolesterolemia, outra é o mesmo diagnóstico em pacientes que mantêm um bom estado de saúde. A resposta ao tratamento, em termos de eficácia e impacto na qualidade de vida, demonstra ser significativamente mais positiva quando a doença ocorre em um corpo que mantém uma base de saúde sólida, sem condições associadas”, afirma Dr. Cordioli. 

A tecnologia também desempenha um papel crucial na promoção da saúde e no tratamento do câncer de mama. O uso de mamografias 3D e inteligência artificial na análise de imagens médicas tornou o diagnóstico mais preciso e o tratamento mais eficiente. A saúde digital também oferece oportunidades interessantes, como o monitoramento em tempo real e o uso de gadgets de saúde que interagem e fornecem informações de saúde personalizadas. 

"Hoje, um dos aspectos mais importantes no combate ao câncer de mama é o desenvolvimento tecnológico em saúde", enfatiza o médico. “Estamos caminhando para um futuro em que será possível prevenir determinados tipos de câncer por meio de vacinas específicas. Isso tem o potencial de revolucionar a prevenção", complementa Dr. Eduardo Cordioli.

 

Docway

 

Onda de calor : Como os professores explicam as mudanças climáticas em sala de aula


Aquecimento global e a transformação de paisagens são questionamentos dos estudantes


A onda de calor e as mudanças repentinas de temperatura provocaram uma série de dúvidas por todo país. O mês de julho de 2023 apresentou o dia mais quente do ano registrado pelos órgãos internacionais que monitoram as mudanças climáticas em nosso planeta. Além do calor excessivo, o impacto das mudanças também provoca chuvas torrenciais e incêndios florestais, por exemplo. Se para os adultos entender essa variação já é uma tarefa árdua, imagina para as crianças e adolescentes? Enquanto os termômetros registravam esse aumento, os professores em sala de aula utilizavam as disciplinas para explicar tantas mudanças. 

Para o professor de Geografia e Ciências Humanas João Marcelo Vela, do Marista Escola Social Lucia Mayvorne, localizado em Florianópolis (SC), a sala de aula é uma boa oportunidade para abordar esses questionamentos dos alunos. “O currículo de geografia nos permite conhecer o planeta e o espaço geográfico de diversas maneiras e por distintos olhares. A própria geografia em si reforça a reflexão e criticidade diante do modelo de sociedade de consumo e das práticas que afetam negativamente o nosso meio, como os desmatamentos, poluição, desigualdade social, falta de planejamento urbano, entre outros”, revela. 

 

De olho no vestibular 

Além do tema ser aprofundado na Escola tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio, também pode ser abordado em diversas disciplinas e atualidades. “Os alunos do terceiro ano devem estar de olho nos temas da atualidade que podem aparecer no vestibular, como o aquecimento global, a Amazônia e os rios voadores, relacionando à questão indígena e o marco temporal, à questão da terra e os movimentos sociais do campo, refletindo e problematizando sobre desmatamentos e fronteiras agropecuárias, todas são questões que impactam as mudanças climáticas”, afirma Vela.  

Para o professor, o entendimento e a reflexão sobre as mudanças climáticas auxilia os alunos a pensarem nas próximas gerações. “O planeta nos dá, já há algum tempo, sinais de que o modelo de sociedade baseado no consumismo deve ser superado para que possamos ao menos tentar restabelecer certo equilíbrio com a natureza e dar a chance para que as futuras gerações não sejam obrigadas a viver em condições climáticas severas”, finaliza.


Construindo o futuro da saúde: os três alicerces da inovação no ecossistema de saúde

Otimizar processos, aprimorar gestão de recursos e melhorar jornada do usuário permitem que instituições de saúde - foquem no cuidado ao paciente

 

Com os avanços tecnológicos do cenário global de saúde, especialmente acelerados pela resposta à pandemia nos últimos anos, o setor demonstra resiliência na adoção de soluções inovadoras; e o Brasil está conquistando espaço nesse movimento. O país ficou em 19º lugar no ranking de nações por participação em estudos clínicos iniciados em 2021, conforme um levantamento feito em 2022 pela Interfarma.

Até 2025, o mercado internacional de saúde deve ultrapassar os US$ 504,4 bilhões, como aponta uma pesquisa da Global Market Insights, com a expectativa de que as ideias continuem surgindo e sendo postas em prática para transformar o bem-estar mundial.

 

"As instituições brasileiras que estão se dedicando na construção dessa base estão criando um ambiente mais fértil para inovação na saúde. Elas pavimentam o caminho que leva a um ambiente propício para esses avanços, possibilitando ao Brasil alcançar novos patamares de excelência e se tornar referência em inovação na saúde global", afirma Marcos Moraes, diretor da vertical de saúde da FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios.

Para o executivo, pavimentar o percurso em direção a um ecossistema fértil para a inovação está intrinsecamente vinculado ao fortalecimento de três pilares essenciais.

 

1) Sistemas interoperáveis: unindo forças para o bem-estar do paciente

A interoperabilidade é um elemento chave no contexto da saúde atual. Os sistemas precisam saber conversar com outros softwares para a troca eficiente e segura de informações, melhoria do fluxo de trabalho clínico, redução de erros médicos e entrega de cuidados personalizados. É com base nesse pilar que são desenvolvidas soluções que integram as plataformas, facilitando o acesso e compartilhamento de dados relevantes para os profissionais da saúde.

"Sabe quando uma pessoa chega a um hospital e, ao ser atendida, seus dados médicos estão disponíveis instantaneamente para a equipe de saúde? Isso acontece graças à interoperabilidade, permitindo que seu histórico, exames anteriores, alergias e prescrições médicas sejam acessados em tempo real pelo profissional de saúde que está lhe atendendo."

 

2) Experiência: colocando o cuidado em primeiro lugar

A experiência do paciente é o coração do ecossistema de saúde. Todas soluções devem trazer o paciente para o centro de sua jornada, proporcionando um atendimento personalizado, humanizado e ágil. Uma das razões fundamentais para isso é o fato de que as pessoas, ao buscarem atendimento, geralmente estão enfrentando um momento desconfortável, o que torna importante assegurar que o mesmo seja sensível às suas necessidades. “Já disponibilizamos tecnologias de marcação de consultas online, para que o paciente não precise se deslocar sem necessidade; autoatendimento com tótens, para tornar atendimento ao paciente mais ágil; prontuários eletrônicos, que centralizam as informações do paciente; e uma série de outros recursos para simplificar a jornada dentro da unidade de saúde.” ressalta Moraes.

 

3) Eficiência operacional: potencializando recursos e resultados

A eficiência operacional é um fator-chave para impulsionar o progresso na área da saúde. Otimizar processos, reduzir desperdícios e aprimorar a gestão de recursos são medidas cruciais para que as instituições de saúde possam focar no que realmente importa: o cuidado com os pacientes.

 

Ao eliminar ineficiências e alocar recursos de forma inteligente, as equipes médicas podem dedicar mais tempo e atenção às necessidades individuais de cada paciente, promovendo uma experiência de atendimento mais personalizada e impactante. Isso não apenas aprimora os resultados médicos, mas também fortalece a confiança entre pacientes e profissionais de saúde, contribuindo para um sistema de saúde mais resiliente e centrado nas pessoas. 



FCamara
www.fcamara.com


Universidade e hospitais têm vagas abertas para programa Jovem Aprendiz; saiba como participar

Grupo Marista tem 64 oportunidades para atuar na PUCPR, hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat; selecionados iniciam em dezembro com contrato de dois anos

 

Até o dia 17 de outubro, jovens entre 15 e 17 anos podem se inscrever em mais uma edição do programa Jovem Aprendiz do Grupo Marista. São 64 vagas para contratos de dois anos e início previsto para dezembro. As inscrições estão abertas por meio do site do progrma.

As oportunidades serão disponibilizadas para as unidades da PUCPR e Corporativo do Grupo Marista, no bairro Prado Velho; Fazenda Experimental Gralha Azul PUCPR, em Fazenda Rio Grande; Clínica Veterinária PUCPR, no Rebouças; e hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat, no Cristo Rei.

Para ser aprendiz é necessário estar cursando ou já ter concluído o ensino fundamental ou médio e também frequentar o curso técnico conveniado com a empresa, relacionado à atividade que desempenhar enquanto estiver contratado. 


Serviço:

Programa Jovem Aprendiz Grupo Marista

Inscrições: Até 17 de outubro

Site: link

 

Dia Nacional do Empreendedor: 4 dicas para impulsionar seu negócio sem entrar no vermelho

Desafios fazem parte do jogo, mas eles não precisam se tornar obstáculos para o sucesso dos empreendimentos, defende executiva da Simplic

 

 

Do comércio local às startups, os empreendedores brasileiros são impulsionadores de emprego, inovação e crescimento, desempenhando um papel crucial na economia. Mas o caminho para o sucesso do próprio negócio é, naturalmente, repleto de desafios diários. Por isso, o Dia Nacional do Empreendedor, comemorado em 5 de outubro, celebra a dedicação constante, perseverança e resiliência, apesar das adversidades.

 

“Muitas vezes, os problemas desmotivam o empreendedor e refletem na saúde da própria empresa. As razões podem ser diversas, desde a falta de planejamento do negócio, falhas na administração financeira, excesso de otimismo perante a realidade do mercado ou a simples indisponibilidade de caixa para um investimento de oportunidade”, explica Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal 100% online.

 

Para ajudar os empreendedores a prosperar, a especialista elenca dicas de como impulsionar seus negócios sem entrar no vermelho. Confira:

 

Planejamento

O sucesso de qualquer empreendimento começa com um planejamento sólido. O ideal é definir metas claras de longo prazo, identificar os desafios e oportunidades e, assim, elaborar um plano de ação realista. Para se manter ágil e adaptável em um ambiente empresarial em constante mudança, é importante sempre reavaliar e ajustar o plano conforme necessário.

 

Orçamento realista

Manter um controle claro e transparente das finanças do negócio é essencial para seu bom funcionamento. Para ter isso sempre às claras, faça um orçamento detalhado que inclua todas as despesas operacionais, desde custos fixos, como aluguel, contas de água, luz, internet e os salários, até despesas variáveis, como suprimentos diversos ou a compra de um item para o bem-estar de todos. O ideal é usar uma planilha de gastos ou aplicativo de controle de finanças.

 

Investimento inteligente

Recursos financeiros não são infinitos, por isso é importante avaliar com cuidado as áreas que precisam de investimentos e quais podem esperar. Tenha em mente que investir não significa gastar dinheiro indiscriminadamente, nem guardar tudo sem propósito; a ideia é direcioná-lo de forma estratégica para alcançar os objetivos do seu negócio. Considere comprar novas ferramentas, abrir uma nova loja, ampliar a sede e monetizar campanhas de marketing nas redes sociais para atrair novos clientes.

 

Conheça seus clientes e conte com eles

Entender as necessidades e desejos de seus clientes direciona o negócio para o sucesso. Afinal, investir tempo em pesquisas de mercado para conhecer seu público-alvo e coletar feedback regularmente permitem ajustar os produtos ou serviços de acordo com as demandas reais. Além disso, criar uma experiência boa e relevante com sua marca é essencial, pois clientes satisfeitos tendem a se tornar divulgadores em potencial e defensores de sua marca, atraindo novos negócios.

 

 Simplic



Investidor explica a importância da educação financeira infantil

A 'Geração X', que são as pessoas que nasceram a partir dos anos 1960, já estão chegando próximo da aposentadoria. No entanto, poucas pessoas se prepararem para esse momento. Portanto, quanto mais cedo for o contato com o mundo das finanças, abordando a questão da educação financeira para crianças, mais fácil será o entendimento sobre a importância da economia e dos investimentos para o futuro.  

O empresário e investidor imobiliário Wagner Nolasco, que tem mais de 20 anos de experiência no mercado americano, ensina seus clientes a fazerem um planejamento de aquisição de imóveis para que eles consigam, ao se aposentar, ter uma renda recorrente de aluguel. 

“Infelizmente, hoje em dia as pessoas não se preparam, então quando chegam aos seus 40, 50 anos, elas têm a necessidade de atingir uma certa independência financeira. O que nós fazemos para os nossos clientes e para a nossa família é justamente isso: um planejamento de aquisição de imóveis para que eles consigam, ao se aposentar, ter uma renda recorrente de aluguel”, disse Nolasco, que ainda explicou como todo o processo funciona: 

“Eles compram várias casas, as alugam e, com a valorização e a rentabilidade proposta por essas casas, eles conseguem uma renda recorrente que independe da sua aposentadoria, ao governo, ou até qualquer plano de aposentadoria privada”. 

Wagner lamenta o fato da educação financeira não ser presente dentro das escolas, porém ele tem feito a sua parte como pai, ensinando suas filhas o valor do dinheiro e de um bom investimento. 

“Minha filha mais nova tem 10 anos e a minha filha mais velha agora tem 13. Cada uma delas já tem suas respectivas casas de investimento. Elas já têm o entendimento do que é cash flow, aluguel, o que são as taxas cobradas pelo mercado, o que é o custo de seguro, o que são reparos etc. Então elas fazem uma avaliação do nosso rent roll, que são os nossos relatórios de aluguel, para que elas consigam ter ciência do que é um bom investimento e o que não é. Infelizmente, as escolas não ensinam a ter educação financeira, então cabe aos pais ajudar suas crianças a terem esse primeiro momento, o primeiro investimento e depois trabalhar na educação financeira para que eles possam dar continuidade”, disse o investidor.

 

Comércio estima perda de até R$55 milhões com paralisação do Metrô, Cptm e Sabesp

Estimativa, baseada no volume movimentado diariamente na cidade de São Paulo e na região metropolitana, é do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP)


O comércio na Grande São Paulo pode ter deixado de arrecadar até R$ 55 milhões devido à paralisação anunciada por trabalhadores do Metrô, da CPTM e da Sabesp nesta terça-feira, 03, quando a circulação na capital paulistana está prejudicada. 

A estimativa, baseada no volume movimentado diariamente na cidade de São Paulo e na região metropolitana, é do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP). 

Na avaliação do economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, o prejuízo se dá, principalmente, por reduções nas compras "imediatas" e "por impulso" dos consumidores. 

"Com a restrição da circulação causada pela paralisação ficam prejudicados o que chamamos de consumos imediato e por impulso, que são os mais afetados quando há esses tipos de limitações no fluxo de clientes", comenta Ruiz de Gamboa. 

Sobre a ACSP: A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em seus 128 anos de história, é considerada a voz do empreendedor paulistano. A instituição atua diretamente na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, esteve sempre ao lado da pequena e média empresa e dos profissionais liberais, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços. Além do seu prédio central, a ACSP dispõe de 15 Sedes Distritais, que mantêm os associados informados sobre assuntos do seu interesse, promovem palestras e buscam soluções para os problemas de cada região.


Sociedade: os problemas de gênero que as políticas de igualdade salarial e cotas não resolvem sozinhas


Como a maioria de nós, cresci com uma certa cegueira que me impedia de perceber as nuances de gênero que a sociedade nos impõe. Tudo parecia ser uma questão de mérito e recompensa, bastando apenas colocar esforço pessoal para conquistar sucesso! Para mim, se quisesse ser bem-sucedida em uma área ocupada majoritariamente por homens, bastaria entender como as coisas funcionam na cabeça deles e me comportar um pouco mais como eles e então eu poderia ser qualquer coisa e fazer o que quisesse.


Em 2012, comecei a trabalhar como estagiária de mesa de operações, setor do mercado financeiro onde ocorrem as transações de compra e venda de ações, títulos de renda fixa, derivativos, commodities e moedas. Perguntas muito diretas que me fizeram durante a entrevista me instigaram, como “Você se sentiria bem em trabalhar em um lugar onde todos podem te me mandar tomar no c* a qualquer momento?”. Também me chamou a atenção a maneira como me elogiaram na entrevista “até que você foi bem para uma mulher”, fui notando essas situações e acumulando anedotas desse ambiente de trabalho.


Algumas das coisas que ouvi durante minha experiência incluíam pessoas dizendo que não contratavam gays na área porque seriam um “risco jurídico” já que os funcionários fazem muitas piadas com a homossexualidade, como se o problema fosse a pessoa ofendida e não os ofensores. Ouvi de outras empresas que eles não contratavam mulheres, porque “não queriam enfraquecer a mesa de operações”, e que se fosse para contratar alguma teria que ser solteira e sem filhos pois “a mulher depois que casa tem que dar atenção à família”.


Após pouco mais de um ano trabalhando como trader e substituir um dos meus chefes no seu período de férias, recebi uma boa avaliação e comentei que poderíamos ter mais mulheres na mesma área. Como resposta, ouvi que isso era bobagem, que eu era uma exceção e não era qualquer mulher que conseguiria estar ali. Talvez eu estivesse sendo inocente em acreditar que mostraria aos homens que qualquer mulher com interesse e esforço poderia ocupar aquele espaço, mas era o que pensava quando tinha 22 anos e tive uma grande frustração ao não alcançar meu propósito de alterar essa mentalidade no curto prazo. Decidi sair e foquei meus últimos dois anos da graduação em pesquisar o tema.


Para entender a situação das mulheres no mercado financeiro, precisei primeiro entender o contexto das mulheres na sociedade, na família e no acesso à educação formal e financeira. A construção do lugar da mulher como cuidadora, facilitadora emocional e responsável pelo trabalho invisível (seja doméstico ou na cozinha do escritório) me ajudou a entender por que era sempre delas que esperavam servir o café e acolher os sentimentos da equipe. As barreiras e dúvidas impostas a mulheres para estudar carreiras consideradas masculinas e para obter independência financeira me ajudaram a entender porque somos tão poucas no mercado de capitais. 


Quanto mais eu estudava sobre a mentalidade machista da sociedade, mais as anedotas que havia acumulado iam fazendo sentido e ganhando contornos antropológicos. Por exemplo, ao dizer que eu teria “ido bem para uma mulher” o entrevistador não estava apenas trazendo um elogio relativo e impreciso (já que ao final fui contratada e, portanto, meu desempenho foi bom no geral), também estava demonstrando quão baixa era sua expectativa em relação ao desempenho de uma candidata mulher.


Ao entrevistar mulheres e homens que ocupavam posições de negócios em bancos de investimento e corretoras, percebi que a minha vivência não era exceção, embora talvez tivesse sido mais verbalmente explícita em alguns casos. Todas as mulheres que entrevistei passaram por alguma situação em que seu gênero era notado de forma negativa, seja no trabalho do dia-a-dia ao receber pedidos para falar “mais grosso” ou na hora de receber o bônus anual ao ter como feedback “embora tenha tido o melhor desempenho, não podemos dar o maior valor pois você ficou 4 meses de licença maternidade e soaria mal com o resto da equipe”.


Um achado surpreendente no processo de pesquisa foi que muitos homens também não estão satisfeitos com o ambiente de trabalho misógino, porque qualquer coisa que façam fora da caixinha da masculinidade é rechaçado. Por exemplo, sair um pouco mais cedo para levar o filho ao pediatra e ouvir “é sua mulher que deveria levar”. Também havia quem sonhasse em ter um filho e pudesse passar mais do que 5 dias em casa para estabelecer vínculo com a família, mas tinha medo pois o chefe não havia ficado nem 3 dias fora na mesma situação e desincentivava os outros dizendo “não tenho o que fazer em casa, é minha mulher que amamenta”, como se o único trabalho na adaptação de um recém-nascido fosse esse.


Em 2013, quando começava meus estudos de gênero, as mulheres representavam 25% dos CPFs cadastrados na bolsa de valores, de acordo com a B3, enquanto que as profissionais do mercado financeiro com certificação CFA representavam menos de 10% dos certificados. A Forbes fez um levantamento das profissões mais sexistas de acordo com diferença salarial e, acreditem se quiserem, caminhoneiro figura em décimo lugar enquanto que assessor de investimento pessoal em primeiro lugar e traders de ações e commodities em segundo.


Dez anos depois, as notícias não são melhores: em 2023 as mulheres representam 23% dos CPFs na B3 e apenas 11% dos titulares de CFA no Brasil. Nesse período nós tivemos a quarta onda do feminismo, caracterizada pelos movimentos de mulheres contra o assédio e violência sexual, em favor da igualdade salarial e em direitos parentais, além do uso extensivo das redes sociais para mobilizar essas demandas. No setor financeiro, bancos e associações lançaram programas para aumentar o recrutamento de jovens mulheres e também para prepará-las para cargos de liderança, como o YouWin e o Dn’A Women.


Recentemente, tivemos também o maior envolvimento de lideranças políticas e corporativas na agenda de diversidade e inclusão, em que uma série de mudanças institucionais começa a vingar, como a aprovação no Senado do projeto de lei que fiscaliza a igualdade salarial e as novas regras da B3 para que empresas de capital aberto incluam pelo menos uma mulher e uma pessoa de grupos minorizados em seus conselhos de administração. Todas essas medidas são urgentes e necessárias para começar, porém não suficientes para igualar as oportunidades diante do quadro real: os alicerces da disparidade de gênero são muito mais profundos do que as canetadas organizacionais alcançam.


Um bom exemplo dessa profundidade é o estudo da Harvard Business Review sobre avaliações de desempenho anuais, que mostra que as mulheres são 1,4 vezes mais propensas a receber feedback subjetivo negativo. Isso significa que, ao comparar uma profissional mulher a um homem no mesmo cargo, com o mesmo salário e nível educacional, as mulheres ainda têm maior chance de receber uma avaliação subjetiva desfavorável, pois é na subjetividade que mora o viés de gênero, por exemplo ter a percepção de que “João se sente mais à vontade do que Carol ao lidar com o cliente”. 


A parte mais difícil do desafio não está no desenho institucional, mas sim na organização social, no modo de ver o mundo e o papel de homens e mulheres nele. Independente de quantas ondas de feminismo criarmos ou quantas políticas conseguirmos aprovar em sociedade ou corporações, se a mentalidade e a cultura das pessoas não mudarem no mesmo ritmo estaremos sempre enxugando gelo em relação à equidade de gênero.  

 

Itali Collini - economista, Investidora Anjo e diretora da Potencia Ventures


Especialistas dão dicas de atividades imperdíveis para fazer em Anguilla

Crédito: Visit Anguilla


Anguilla é um paraíso que não apenas encanta os visitantes, mas também conquista os corações dos especialistas em viagens. A renomada revista Travel + Leisure recentemente destacou esta ilha deslumbrante em suas listas de melhores destinos do mundo.  

O local não apenas figura como uma das melhores ilhas, mas também oferece experiências únicas para todos os tipos de viajantes. Seja você um aventureiro ávido ou um amante do relaxamento, Anguilla tem algo especial. Pensando nisso, a Travel + Leisure destacou atividades imperdíveis para fazer pela ilha. Conheça algumas delas:  

 

Apreciar o pôr do sol em um veleiro  

Embarque em uma emocionante jornada marítima a bordo de um veleiro clássico que proporciona uma experiência encantadora para explorar a deslumbrante costa de Anguilla e suas 33 praias. Essa aventura oferece uma oportunidade única de se perder na beleza natural da região. Navegue pelas águas tranquilas enquanto você aprecia cada detalhe da paisagem ao redor.  

 

Descobrir a Ilha de carro ou de moke 

Desbravar a ilha por terra é uma atividade inigualável. Ao alugar um carro, você terá a oportunidade de explorar as praias paradisíacas, os locais históricos e os restaurantes encantadores da ilha a seu próprio ritmo. Se preferir algo mais autêntico, escolha um passeio em um Moke, um veículo aberto icônico originário da Grã-Bretanha. Conhecer o lugar de carro ou de moke oferece uma excelente maneira de mergulhar na cultura da ilha caribenha. 

  

Praticar esportes 

Em Anguilla, os entusiastas dos esportes têm acesso a atividades esportivas incríveis. O Anguilla Tennis Academy é uma opção imperdível para visitantes que querem explorar suas habilidades no tênis, com aulas especializadas. Já no Aurora Anguilla Resort & Golf Club, os amantes do golfe são recebidos em um verdadeiro paraíso, onde podem aprimorar suas tacadas em meio a cenários deslumbrantes. Seja você um apaixonado por tênis ou golfe, Anguilla oferece oportunidades emocionantes para vivenciar esses esportes em um ambiente único e inspirador. 

 

Explorar a culinária local 

A culinária da ilha é excepcional e oferece uma viagem gastronômica que vai desde os encantadores sabores da cozinha italiana e francesa até os picantes pratos mexicanos com um toque caribenho, com destaque especial, claro, para os peixes e frutos do mar fresquinhos. Os visitantes têm a oportunidade de saborear uma vasta gama de opções que certamente agradarão aos paladares mais exigentes. Cada mordida é uma jornada, revelando a autenticidade e a paixão que os chefs locais colocam em seus pratos. Não apenas uma refeição, mas uma experiência sensorial que se desdobra a cada garfada, tornando a exploração da culinária local em Anguilla uma memória inesquecível para todos os amantes da boa comida. 

 Ao visitar Anguilla, você encontrará um paraíso tropical esperando para ser descoberto. Clique aqui para acessar o artigo (em inglês) de todas as atividades destacadas pela Travel + Leisure.  

 

 

Anguilla 

Aninhada no nordeste do Caribe, Anguilla é uma beleza tímida, com um sorriso caloroso. Formada por coral e calcário, coberta de verde, a ilha é brindada com 33 praias de areias brancas e água azul turquesa, consideradas as mais bonitas do mundo pelos viajantes mais experientes e pelas principais revistas de viagens. Uma cena culinária fantástica, uma grande variedade de acomodações de qualidade com preços variados, uma série de atrações e um calendário rico em festivais fazem de Anguilla um destino atraente e fascinante. Anguilla fica fora dos roteiros mais populares do Caribe, por isso, manteve um caráter e apelo encantadores. No entanto, pode ser facilmente acessada via Miami, Porto Rico ou St. Maarten. Romance? Elegância pé na areia? Chique descomplicado? Felicidade sem limites? Anguilla é Beyond Extraordinary (“mais que extraordinária”, em tradução livre). Acesse www.ivisitanguilla.com 

Para informações sobre Anguilla, visite o site oficial do Posto de Turismo de Anguilla: www.IvisitAnguilla.com; siga-nos no Instagram: @VisiteAnguilla. Hashtag: #MyAnguilla


Segunda graduação: vale a pena?

Especialistas do Pravaler e da Wyden dão dicas para aqueles que cogitam tomar essa importante decisão profissional e pessoal 



Concluir uma graduação é um dos principais objetivos de boa parte dos brasileiros. Enquanto muitos conseguem realizar esse sonho, outros sentem necessidade de manter um aprendizado contínuo, seja por meio de uma pós-graduação, mestrado, doutorado ou até mesmo para obter uma segunda formação. Neste último caso, porém, o número de ingressantes se torna mais estreito, sendo de 9,8% em universidades privadas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Bruna Marques, head de Atração, Comunicação Institucional e Employer Branding do Pravaler, principal plataforma de acesso e soluções para o ecossistema de educação do país, explica que a busca por uma segunda graduação pode ser por motivos distintos e muito conectados à vida profissional. “Na primeira formação superior, a pessoa leva em consideração o mercado de trabalho somado ao interesse por uma área de atuação base. Caso ela opte por um outro bacharelado, a disposição vai muito além”. De acordo com a executiva, que é Top Voice no Linkedin, o concluinte que busca por outra especialização mira em duas possibilidades: transição de carreira ou melhores oportunidades de trabalho.

Para Francisco Santana de Oliveira, comunicólogo, mestre em Ciências da Linguagem e professor da Wyden, instituição parceira do Pravaler, a formação em ensino superior abrange o leque de atuação do indivíduo que pode exercer funções estratégicas, táticas e operacionais, diferentemente de quem tem apenas o ensino básico ou médio. “O cenário geral oferece dificuldades para todos, no entanto, quem não tem ensino superior fica ainda mais a mercê das movimentações e humor do mercado, como também se estabelece numa parte da sociedade que é a primeira a sentir estas variações. Diante das atuais exigências e transformações no mercado de trabalho, com o ensino superior o indivíduo associa conhecimentos especializados na resolução de problemas, aumenta seu nível de competência empreendedora, social e ambiental, expande sua relação econômica com o meio inserido, engaja suas competências e habilidades com outros indivíduos para promover melhores soluções instrumentais, tecnológicas, organizacionais e comportamentais em setores públicos e privados, não apenas no curto, mas a médio e longo prazo”, destaca o especialista.

Além das vantagens mencionadas, a soma de uma outra graduação no currículo representa que a pessoa é qualificada para exercer diferentes funções. Essa experiência contribui também para o desenvolvimento e crescimento pessoal, pois permite conhecer e aprender novas habilidades, além de desenvolver competências que melhor respondam às atuais demandas individuais, corporativas, sociais e de mercado.

Confira algumas dicas e quais são os primeiros passos a serem considerados para planejar uma segunda formação:


· Avalie seus objetivos


Além dos aspectos citados acima, considere sua primeira graduação e o atual momento de vida profissional e pessoal. Um bacharelado é um processo que exige bastante dedicação e investimento de tempo para que seja realizado da melhor forma e, por isso, avaliar toda a situação antes de dar início ao processo é imprescindível.



· Considere pós-graduações


Caso deseje permanecer em sua área ou atuar em uma similar, pode ser mais vantajoso realizar uma pós do que uma segunda graduação. Portanto, tenha em mente todas as opções e avalie-as muito bem antes de tomar uma decisão concreta.



· Escolha o curso


Além de ter em mente se a área da segunda graduação agrega na primeira formação, escolher o curso com base nas obrigatoriedades, responsabilidades e na logística referente a materiais, turnos, por exemplo, é algo de importância muitas vezes subestimada.



· Estude as universidades

Antes de tomar uma decisão definitiva, avalie bem as universidades que planeja se inscrever, suas grades, maiores qualificações e a nota do MEC. O Pravaler possui parceria com mais de 500 instituições de ensino superior com excelência ao redor de todo o Brasil.



· Reúna seus documentos


Todo o processo de matrícula em uma universidade requer a apresentação de uma série de documentos para ser realizada. Prepare todos eles de antemão, para garantir que tudo este
ja em conformidade ao dar início ao processo

 

Pravaler


Etecs e Fatecs comemoram Dia da Abelha com projetos de preservação

Foto: Racool_studio/Freepik
Além de produzir o mel, as abelhas polinizam as plantações, garantindo boa parte do alimento que consumimos

 

No dia 3 de outubro, quando se comemora o Dia da Abelha, algumas Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Estado, mesmo sem promover eventos para comemorar a data, estão debruçadas sobre uma série de pesquisas, construindo Meliponários (conjunto de colmeias de abelhas sem ferrão, também conhecidas como indígenas ou nativas) e se empenhando em conscientizar a população sobre a importância desses insetos, responsáveis pela maior parte dos alimentos que temos à mesa.

Na Etec Sebastiana Augusta de Moraes, de Andradina, o Meliponário foi implantado em 2018 pelo professor Leandro Komuro com uma equipe de docentes. Para conscientização da data, os alunos do curso de Agronegócio terão a tarefa de transferir uma colmeia para uma caixa de madeira Inpa, um modelo criado para acomodar o enxame de modo a otimizar a produção de mel. A caixa foi feita pelos próprios estudantes, sob a orientação de Komuro. Alunos das escolas públicas da região são frequentemente convidados a conhecer o Meliponário e as abelhas Jataí – o tipo presente em maior número na escola, entre os cerca de 300 presentes em território brasileiro.


Atividade lucrativa

Engana-se quem acredita que essa atividade tem cunho exclusivamente ambiental – o que já não seria pouco. “A demanda por polinizadores naturais está em alta e a criação de abelhas indígenas sem ferrão se apresenta como uma excelente opção para essa tarefa”, sintetiza Márcio Torrente, diretor da Etec de Andradina. Ele lembra que, para além do objetivo pedagógico e tecnológico, cultivar melíponas vem se tornando uma tarefa rentável, muito valorizada nas atividades agrícolas que requerem uma polinização efetiva para o aumento da produtividade.

O estudo das abelhas tem também uma finalidade pedagógica – é um indicador das mudanças do clima. “Mesmo que não notemos as alterações climáticas, as abelhas percebem. O comportamento delas muda em relação à produção e ao enxame”, explica Komuro.


Capacitação para a comunidade

Atento às notícias sobre ataques de abelhas à comunidade, o grupo do professor incentiva bombeiros a fazer um curso para lidar com esses eventuais acidentes. “As abelhas são defensivas, não agressivas. Os acidentes acontecem devido ao manejo incorreto da colmeia”, lembra.

Por causa dessa iniciativa, Andradina já conta com pelo menos um bombeiro tão bem treinado que se tornou apicultor. E é sempre chamado a socorrer as pessoas e resgatar as colmeias na cidade que tem em torno de 59 mil habitantes, de acordo com o Censo de 2022.


Abelhas nativas, mas desconhecidas

As melíponas são nativas das Américas, enquanto as apis são originárias de regiões como a Europa. As nativas não possuem ferrão, o que facilita o seu cultivo até mesmo em ambientes urbanos. No entanto, o brasileiro não distingue os dois tipos de abelhas. Essa suposição levou o professor de biologia e coordenador do curso de Administração da Etec Antônio Furlan, de Barueri, Mikel Eduardo de Mello a realizar uma série de pesquisas, com um grupo de professores.

Em uma delas, feita este ano em todo o Brasil, via internet, o grupo pretendia descobrir o grau de conhecimento da população a respeito das melíponas. “O estudo revelou que a percepção sobre a importância das abelhas sem ferrão e sua contribuição para o ecossistema é escassa”, anotou Mello.

Embora 74,5% dos pesquisados tenham afirmado que reconhecem a importância da polinização, 72,9% não distinguem uma melípona de uma apis. O grupo avaliou ainda a diversidade das abelhas sem ferrão em um ambiente urbano, o Parque Ecológico do Tietê, em Barueri, por meio de um trabalho que se estendeu entre agosto de 2022 a agosto de 2023. Foram identificados sete tipos. “Essas espécies são de extrema importância para a ecologia do Parque e do ambiente urbano como um todo”, acredita o professor. “Muitas vezes negligenciados em estudos de ecologia urbana, esses insetos desempenham um papel crucial nos ecossistemas e devem ser alvo de medidas de proteção e conservação”, conclui.


Mel por mais tempo nas prateleiras e à mesa

Enquanto isso, nos Laboratórios de Pesquisa do curso de Tecnologia de Alimentos da Fatec Marília, a nutricionista Flavia Farinazzi Machado é a professora à frente da equipe que se dedica à segurança do consumo do mel produzido pelas melíponas, formando uma base de referência para a inspeção. “O objetivo é manter o produto estável, mantendo suas características físicas, químicas e sensoriais originais durante o máximo de tempo possível na casa do consumidor”, conta a professora.

Em maio, a unidade de ensino estabeleceu uma parceria com os ecologistas Fernando Garcia, que estuda as abelhas há 17 anos, e Johnny Thiago, criadores do projeto Doce Futuro e Agrofloresta, que se propõe a reflorestar uma área pública degradada de 120 mil metros quadrados e abrigar o meliponário.

Para 2024, a agenda da equipe da professora para 2024 já está definida, envolvendo docentes e estudantes de Tecnologia em Alimentos e os ecologistas do Projeto Doce Futuro. O grupo segue coletando e produzindo análises com as amostras diferentes de méis, produção e estudo da própolis e a confecção e distribuição de iscas para a captura das melíponas.

As iscas são pequenas estruturas, que podem ser feitas até com garrafas pet, que criam um ambiente propício para atrair as chamadas abelhas princesas (rainhas ainda não fecundadas), dando início a uma nova colmeia.


Hora de provar

A Etec Prof. Urias Ferreira, escola agrícola de Jaú, mantém ativo o seu meliponário, que serve às aulas práticas dos alunos e é aberto a estudantes de fora. De acordo com o diretor da unidade, Thiago Valencise, na terça-feira, dia 3, haverá visitação dos estudantes aos meliponários, coleta de mel e exposição de banners sobre meliponicultura. Está programada também uma degustação de mel – o delicioso produto final de todo o trabalho.

 

Centro Paula Souza


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