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terça-feira, 2 de agosto de 2022

Processos judiciais que envolvem perícias de engenharia

A importância da contratação do Assistente Técnico Judicial 

 

Na década de 70, quando iniciei minhas atividades como Perito Judicial em Campinas, as Perícias de Engenharias eram realizadas por um engenheiro de confiança do Juiz e ponto final. Não havia a exigência de sua habilitação na especialidade de engenharia relacionada a causa da disputa judicial.

Nesta época, era comum ocorrer também com os peritos, o efeito “bola de neve” em relação às suas nomeações. A partir de sua primeira nomeação, inúmeras outras iam se sucedendo em outras varas e comarcas, vinculadas à sua imagem de profissional idôneo e competente.

Com o tempo e como uma decorrência natural, surgem para eles outros tipos de perícias judiciais, denominadas Assistência Técnica Judicial, que se demonstravam também atraentes e gratificantes como atividade profissional. Elas exigem, por exemplo, uma visão mais ampla e sistêmica em relação as demandas judiciais, pois, com elas, o Perito Assistente Técnico irá analisar e criticar, o laudo apresentado pelo Perito Judicial e até citar trechos positivos do laudo que o ajude na sua tese.

Visa com isto, dar mais segurança e eficiência à produção da prova pericial, auxiliando o Juiz de Direito na aferição das responsabilidades entre o autor e o réu, que estarão consubstanciadas em sua sentença.

Para tanto, numa ação judicial, o Perito Assistente Técnico Judiciai de cada uma das partes, elabora o seu parecer em um Laudo Crítico, normalmente divergente. Isto porque identifica pontos no laudo do perito judicial que, a seu ver, não estão de acordo com a realidade dos fatos e que, se assim não fosse, iriam favorecer seu cliente.

Todos estes serviços devem ser realizados com muito profissionalismo e responsabilidade, atendendo as normas da ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas e da Legislação Brasileira.

Resumidamente, esta deve ser a abrangência das atividades de um Assistente Técnico Judicial:

- Apoio contínuo ao advogado na elaboração da petição inicial e demais petições que demandem conhecimentos técnicos de engenharia;

- Assim que sua indicação for deferida nos autos do processo judicial, deverá proceder uma minuciosa análise das peças processuais pertinentes ao objeto da perícia, principalmente as fundamentações das partes, relativas às suas convicções;

- Elaboração de quesitos, cujo teor deverá induzir o perito ao responde-los, oferecer informações e conclusões necessárias para formar as convicções do Juiz para que possa elaborar sua sentença com segurança;

- Quando se trata de uma ação relacionada a um imóvel, é imprescindível sua participação na sua vistoria em companhia do Perito Judicial, na data e hora designada pelo Juíz;

- Assistir ao perito, quanto às suas solicitações de informações e documentos, durante todo o andamento da ação judicial;.

- Apresentar o Laudo Crítico, normalmente divergente, em relação às conclusões do Perito Judicial apresentadas em seu laudo pericial;

- Apresentar críticas fundamentadas às manifestações do Assistente Técnico da parte litigante, sempre que forem oportunas e deferidas pelo Juiz.

O assistente técnico é contratado e pago pelo autor ou pelo réu do processo, devendo ser, portanto, de inteira confiança de quem o contratou, visto que, a função do assistente técnico na perícia, é representar os interesses do seu cliente.

Desta forma, deve-se escolher profissionais diplomados em engenharia e com experiência na área de perícias. Pois, dessa forma, o assistente técnico terá mais competência para poder ajudar a parte contratante no seu processo.

Mesmo o mais competente dos peritos pode cometer erros no laudo.

É função do assistente técnico apontar esses erros para o juiz.

Isto, inclusive, provoca até com certa frequência, que a sentença judicial se fundamente no laudo de um dos assistentes técnicos e, não, no laudo elaborado pelo perito nomeado pelo próprio Juiz.

 

José Carlos Almeida - engenheiro, empresário e diretor presidente da JC Engenharia de Avaliações. cliente@jcengenharia.com.br

 

A safra futura do produtor rural pode ser considerada bem essencial em caso de recuperação judicial?


A safra futura, na maioria dos casos, serve de fomento para a nova plantação e é responsável pelo giro de capital do produtor rural, sendo imprescindível para as atividades produtivas, principalmente para o empresário rural em crise. Nesse sentido, a proteção legal da produção agrícola é fundamental para os rendimentos da comercialização, com o objetivo de permitir o investimento na empresa em recuperação judicial.

A Lei de Recuperação Judicial nº 11.101/05 apresenta proteção aos bens essenciais à atividade econômica da empresa ou produtor rural que se encontrem sob processo de recuperação, impossibilitando a alienação durante o prazo de suspensão de 180 dias, previsto no artigo 6º, §4º, com o objetivo de utilizar a atividade empresária para superação da crise econômica e evitar a decretação da falência.

No entanto, o assunto é contraditório nos tribunais, principalmente quando a discussão recai sobre os rendimentos obtidos por meio de bens essenciais da empresa em processo de recuperação judicial, como é o caso da produção de plantio agrícola.

Em recente posicionamento, o Superior Tribunal de Justiça ao julgar o Resp 1.991.989/MA (2021/0323123-8), definiu que a receita obtida pela utilização de tais bens não é tida como essencial ao produtor rural em recuperação judicial. Tal decisão excluiu a proteção que proíbe a alienação, venda ou constrição durante a suspensão deferida em favor do produtor rural em recuperação judicial, vindo a reparar a decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão, em sede de agravo de instrumento, que havia entendido que os valores recebidos pela venda de safra de soja e milho seriam fundamentais para a recuperação do empresário rural em crise.

Ao proferir tal decisão, o Superior Tribunal de Justiça pontuou que a safra produzida e comercializada pelo produtor rural em recuperação judicial constitui bem de capital, sendo produto final da empresa, não encontrando amparo no conceito de essencialidade de bens para a continuidade da atividade, determinando, assim, a entrega da safra futura como forma de cumprimento de acordo firmado pelo produtor rural e terceiro antes do processo de recuperação.

Importante destacar, que ao desconsiderar a essencialidade da matéria-prima, há um grande risco ao produtor rural de sofrer constrições ou apreensões na safra futura, que poderia servir de fomento para a atividade empresarial. Isto porque, tratando-se de grãos produzidos pelo produtor rural em recuperação judicial, o ciclo produtivo somente poderá ser mantido se houverem recursos financeiros provenientes de sua venda que serão investidos na continuidade da safra.

 

 

Tatiane Bagagí Faria - advogada da área Cível do escritório Marcos Martins Advogados.

 

Marcos Martins Advogados

https://www.marcosmartins.adv.br/pt/


Satisfação profissional: psicóloga explica como se sentir mais atraído pelo trabalho

Especialista orienta a encarar o trabalho de forma mais saudável e com menos expectativas, especialmente em cenários instáveis e de mudanças


Já foram mais de dois anos de pandemia e, para alguns profissionais, mais de dois anos de home office. Com as regras sanitárias mais flexíveis, contudo, muitas empresas estão adotando o regime híbrido. Outras, estão retornando ao presencial 100%. Isso significa que os profissionais seguem se adaptando a essas mudanças. 

Além desse cenário, a pandemia também mexeu com a importância de algumas profissões e funções no mercado, conforme as tendências e necessidades acarretadas pela Covid-19. Com isso, a transição de carreira, seja por necessidade ou por oportunidade, também esteve em alta. Pesquisa da Microsoft -- Work Trend Index 2021 apontou que, no ano passado, na América Latina, 53% dos trabalhadores consideravam migrar de carreira. 

Em um cenário tão instável, que exige constante adaptação, é comum o trabalhador questionar sua satisfação com o trabalho e sua realização profissional. Segundo a psicóloga Silvia Zoffmann, especialista em consultorias de RH que atende pela clínica de saúde mental digital Telavita, mesmo em um cenário instável, que pode gerar insegurança ou determinadas insatisfações, é possível tornar o trabalho mais atraente. 

“Normalmente, projetamos no ambiente de trabalho a responsabilidade pelo nosso prazer e motivação. Porém, esquecemos que esses ambientes são compostos por pessoas, e esse é o principal combustível para tornar o trabalho mais atraente: o vínculo pessoal que estabelecemos com ele e com os membros que fazem parte desta cadeia produtiva, como parceiros, fornecedores, colegas, gestores e clientes”, explica a profissional. 

Além de criar e cultivar esses vínculos e promover relações e ambientes saudáveis, Silvia elenca outras ações que contribuem para deixar o trabalho mais atraente ou para que o profissional encontre sentido em sua carreira. “Ferramentas de autoconhecimento, de orientação de carreira e apoio psicológico, oferecidas por muitas organizações, devem ser aproveitadas pelos profissionais, pois favorecem bastante o encontro do sentido do trabalho, em alguns momentos mais do que a própria remuneração”. 

Por último, a psicóloga destaca a importância de o profissional reconhecer seu histórico de realizações e desenvolvimento pessoal, para não depender de desafios e novidades a todo o momento para se sentir atraído pelo que faz. “Além de tudo que uma empresa pode proporcionar para seus trabalhadores, é importante que eles próprios saibam levar uma vida com menos expectativas e mais foco nas próprias responsabilidades e desenvolvimento. Isso ajuda e muito a tornar o expediente mais prazeroso e produtivo”, finaliza.


Telavita


Brasil sofre cada vez mais de depressão

Tratamento adequado e acompanhamento médico é essencial para conter doença que já acomete mais de 11% dos brasileiros 

 

Um boletim recente, divulgado pela Pesquisa Vigitel 2021, identificou um preocupante aumento no número de casos de depressão, no Brasil. Conforme os dados, 11,3% dos brasileiros receberam um diagnóstico médico da doença.
Essas estatísticas, segundo a Organização Mundial de Saúde, colocam o Brasil na ponta do ranking de países com mais pessoas depressivas no mundo. Como dados não mentem, podemos interpretar este cenário como crítico para os brasileiros, uma vez que a depressão é uma doença severa e de tratamento a longo prazo.
“A depressão como um transtorno psíquico causada pela complexa interação entre fatores biológicos, psicológicos e ambientais, podendo ser também secundária a uso de alguns medicamentos ou transtorno de dependência química. Ela tem cura, mas para tratarmos, precisamos de um trabalho muito além do medicamentoso”, explica Dra. Sarina Occhipinti, médica com especialidade em clínica médica, pós-graduada em endocrinologia, com curso de Endocrinologia Avançada pela Universidade de Washington, nos Estados Unidos.


Outro dado preocupante, também apresentado pela OMS, é que nas Américas, sete em cada dez pessoas com esse tipo de transtorno não recebem o tratamento necessário. Nesta margem tão grande, uma dúvida recorrente tanto para a comunidade médica quanto para as pacientes é quanto ao tratamento adequado para a depressão. Há muitos debates envolvendo o uso de antidepressivos e acompanhamento psicoterapêutico, mas o consenso é que o quem sofre de depressão jamais pode ficar distante dos olhos dos especialistas.


“A procura por tratamentos para depressão muitas vezes é dificultada pela negação da doença, pela crença de que os sintomas são normais e passageiros, pela falta de apoio de amigos e familiares e pelo medo do preconceito e dos estigmas associados a esse transtorno. Além disso, outras doenças devem ser investigadas antes de se indicar o uso de antidepressivos. Alterações hormonais por exemplo, podem confundir o médico na hora do diagnóstico correto”, orienta Dra. Sarina.


A médica explica que queda dos níveis de alguns hormônios em mulheres e homens, que estão envelhecendo, pode causar angústia, falta de motivação, humor diminuído, desprazer pela vida, sintomas típicos de depressão. Mulheres na menopausa apresentam melhora desses sintomas com terapia de reposição hormonal adequada e homens que apresentam baixos níveis de produção de testosterona, recuperam seu humor e energia com o uso do hormônio.


“Outra alteração endócrina que pode simular sintomas depressivos é o hipotireoidismo, que pode ocorrer a qualquer idade e que na maioria das vezes é corrigido de forma simples, com a indicação do hormônio tireoidiano. Enfim, antes mesmo do tratamento, a avaliação clínica e a investigação exaustiva das causas são de suma importância para que o paciente possa receber os cuidados devidos. Como eu sempre digo, sentir-se mal, nunca é normal, procure ajuda”, aconselha a especialista.


Especialista dá dicas de como viralizar conteúdos nas redes sociais

Camila Silveira explica que o post que tem bastante engajamento é classificado no Instagram como relevante 

Já imaginou acordar e ver a sua conta no Instagram lotada de novos seguidores? Isso acontece quando o seu post se torna viral - seja foto, vídeo ou Reels! Quando você aparece como destaque no explorar, ou fica marcado como conteúdo relevante em várias hashtags, o alcance da sua publicação aumenta repentinamente. Assim sendo, consegue ganhar dezenas de novas curtidas, comentários e seguidores. 

"Se olharmos para a definição do dicionário, encontraremos: ser viral significa adquirir um alto poder de circulação na internet, alcançando grande popularidade entre as pessoas. Essa explicação é realmente muito simples, no entanto, se você me perguntar sobre os parâmetros utilizados para definir em que ponto um conteúdo se tornou viral, devo admitir que não há uma regra. É preciso levar em consideração vários fatores de influência, como: o número de visualizadores únicos X o número atual de seguidores; o total de compartilhamentos; e a taxa de engajamento", explica a especialista em vendas pelas redes sociais Camila Silveira. 

Para fazer com que as suas publicações sejam exibidas na seção “pesquisar"(antigo explorar) e "mais relevantes" em páginas de hashtags é preciso entender como o algoritmo faz a classificação. Camila diz que, antigamente, apenas a quantidade de curtidas e comentários eram suficientes para o algoritmo do Instagram classificar um conteúdo como relevante, mas esse critério mudou. 

"Hoje, a rede social implementou mais dois insights de peso: o salvar e o compartilhar (no story ou com outras pessoas). O conteúdo que recebe mais curtidas, comentários, é salvo e compartilhado em pouco tempo é imediatamente classificado como relevante, porque está recebendo bastante engajamento. Assim como o “em alta" do youtube, p algoritmo do Instagram também valoriza se o engajamento da publicação está vindo de outros locais, e não apenas da página. Exemplo: Quando alguém compartilha a sua publicação nos stories, e os seguidores daquela conta clicam na imagem para visualizar a publicação no seu feed, a fonte de tráfego está vindo de outro local e isso conta positivamente no engajamento do seu post!", esclarece. 

Silveira elenca algumas regras básicas que você deve ter em mente se quiser levar suas postagens para este nível.

 

1.Crie conteúdo relevante: 

Ela diz que, antes de tudo, você precisa encontrar conteúdo relevante para o seu público e que tenha grande potencial de se tornar viral no Instagram. 

"Conteúdo relevante é aquele que realmente é útil para a sua audiência, que ajuda, que inspira, que convida o seguidor a salvar ou compartilhar para que mais pessoas vejam aquele post. Uma das estratégias mais inteligentes do marketing de conteúdo é pesquisar algumas palavras-chave relacionadas ao seu nicho e ver o que aparece: que tipo de conteúdo é tendência? O que o seu público-alvo gosta de ver? Aqui a intenção não é copiar, e sim entender o que a concorrência anda publicando para criar um conteúdo ainda melhor e mais completo".

 

2. Publique no momento certo 

Usando as análises do Instagram você consegue identificar quais dias e horários O seu público está online, de acordo com a profissional. 

"É importante sempre publicar no momento certo, dessa forma a sua publicação tem mais chances de receber engajamento e se tornar viral".

 

3.Uso correto das hashtags 

As hashtags são uma ótima ferramenta para aumentar a exposição. 

"Com o uso das hashtags certas você pode ganhar exposição máxima e ficar classificada na seção de “mais relevantes". 

Ela deu outras dicas para produzir um conteúdo viral. 

• Produza conteúdo que ajuda, inspira e convida a sua audiência a salvá-lo ou compartilhá-lo com outras pessoas. 

• Entenda o que é tendência, mas não copie a concorrência - crie um conteúdo ainda melhor e mais completo! 

• Use as análises do Instagram para identificar em quais dias e horários o seu público está online. 

• Use as 30 hashtags estrategicamente e aumente as chances do seu post ganhar exposição máxima e ficar classificado nos "mais relevantes" de várias tags. 

• Faça o uso de títulos chamativos e diferentes.


As barreiras e desafios da inclusão escolar do aluno com autismo

O real e o faz de conta

 

De acordo com o último Censo Escolar no Brasil, quase 300 mil Alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) estavam matriculados nos ensinos: infantil, fundamental ou médio das redes: públicas, privada e filantrópica, no ano passado, revelando uma alta de 280%, ante 77 mil, em 2017.

Apesar do aumento de Alunos que passaram a frequentar a escola nesse período, o número ainda é modesto quando comparado com o universo de pessoas que tem autismo.

No Brasil, estima-se que um milhão e meio de pessoas têm autismo. Dessa forma, apenas uma parcela pequena desse público tem acesso à Educação. 

O TEA é incluído no grupo dos Transtornos do Neurodesenvolvimento, sendo uma condição manifestada muito cedo, antes mesmo da estimulação da educação infantil. Dentre as características, encontram-se os déficits que prejudicam o funcionamento pessoal, social e acadêmico, variando desde limitações específicas na aprendizagem, no controle de funções executivas até prejuízos globais em habilidades sociais ou inteligência. 

A Lei nº 12.764/2012, garante ao Aluno com TEA seu direito de estar na Escola e de ser atendido por profissionais preparados. Infelizmente, faltam condições adequadas que propiciem a permanência desse Aluno na escola comum, especialmente no que tange a formação dos profissionais para atuar com a sua escolarização. 

São muitas as necessidades de uma Educação Especializada adequada para os Alunos com TEA, que envolvem questões estruturais e comportamentais de educadores e profissionais envolvidos. 

Os principais elementos são o respeito, responsabilidade e integridade no atendimento; redução do preconceito com as diferenças; necessidade de currículo funcional adequado e específico para cada faixa etária do desenvolvimento; equipamentos de estimulação sensorial; métodos e intervenções para cada especificidade do espectro autista; equipe técnica de saúde para atendimento integral e eficaz na atuação interdisciplinar, adequação do ambiente escolar com técnicas comportamentais, estruturais e de acessibilidade; a acompanhamento médico – principalmente com neurologista e psiquiatra; atividades complementares de musicoterapia, dança e técnicas esportivas específicas; atividades de oficinas profissionalizantes; atividades com oficinas terapêuticas: do meio ambiente, e, atividades assistidas com animais a petterapia e arteterapia. 

Para que o Aluno autista desenvolva suas habilidades, é necessária uma estrutura escolar eficiente, com preparo profissional de todos os envolvidos no processo educativo, como ocorre no ensino especializado na APRAESPI, em Ribeirão Pires, que é a maior Escola Especializada para autismo, no Estado de São Paulo. 

Possibilitar a permanência do Aluno com TEA, numa Escola Comum, até mesmo oferecer uma auxiliar para o Professor da sala, somente cuidar desse Aluno, não significa que seja o melhor para ele. 

As mães desses Alunos muitas vezes têm que ficar de “plantão” em suas casas para correr para a Escola, a qualquer intercorrência desse atendimento. Isso não é VIDA com qualidade para essas MULHERES, que na maioria das situações largam o emprego, largam os estudos se anulam como PESSOA para serem apenas MÃES, em tempo integral.

As Escolas Especializadas, com estrutura adequada e profissionais habilitados, é a melhor proposta, até que esses Alunos controlem seu comportamento e possam aprender. 

 

Lair Moura - ativista na área da Saúde há 50 anos. Advogada com especialização em direito sanitário, administradora de empresas, com foco em administração hospitalar. Fundadora da Federação das APAEs do Estado de São Paulo, com 50 anos de luta em defesa da Educação Especializada.


3 dicas para o e-commerce garantir uma compra segura no Dia dos Pais

Pesquisa do Massachusetts Institute of Technology aponta que vazamento de dados cresceu 493% nos últimos dois anos

 

O Dia dos Pais é uma data que movimenta consideravelmente o varejo. Um levantamento feito no ano passado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise, constatou que 67% dos consumidores tinham intenção de comprar presentes para os pais. Porém, para um e-commerce ter bom desempenho, é preciso oferecer segurança, além de boas ofertas, já que falhas e vulnerabilidades podem expor informações sensíveis dos clientes, como dados de cartão de crédito.

 

De acordo com o Massachusetts Institute of Technology, o volume de vazamento de dados cresceu 493% nos últimos dois anos. “Deve-se buscar apoio consultivo para uma análise profunda e imparcial dos riscos, além da criação de um plano de ação para atacar rapidamente os pontos levantados, criando camadas de segurança necessárias que irão proteger os dados armazenados”, alerta Gustavo Pisani, diretor de varejo no Grupo FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa a transformação dos negócios ao prover desenvolvimento e soluções tecnológicas. 

Pensando nisso, o executivo preparou dicas para quem busca garantir a segurança do cliente durante o Dia dos Pais. Confira:

 

  1. Previna-se

“O primeiro passo deve- se estruturar seu ambiente para que dificulte o acesso aos dados e também para que recuperem eles caso aconteça o pior”, compartilha Gustavo. Uma ferramenta de CASB deve ser adotada para evitar o chamado Shadow IT, que dificulta o controle sobre ciclo dos dados e se tornou muito comum com a transformação digital e adesão do home office. Uma solução de XDR é indispensável para detecção de vulnerabilidades em várias camadas e pode  agregar o Machine Learning para análise de comportamentos suspeitos.

 

  1. Limite a extensão do dano

Deve-se monitorar as ações, ter controle e visibilidade de seu ambiente. Para isso, existe uma série de recursos que apoiam esse processo: ferramentas de avaliação de postura de segurança, análises contínuas de vulnerabilidades como SAST e DAST, correlacionadores de Logs (SIEM), detectores de vulnerabilidades (EDR, XDR) e adoção de metodologias e frameworks voltados para segurança, como security by design, DevSecOps e o Zero Trust. 

 

  1. Dificulte a entrada dos invasores

Remova gradativamente os riscos nos pontos de entrada. Soluções avançadas de gestão e proteção de identidade com análise de riscos, autenticação de dois fatores e políticas de proteção proativas também devem ser adotadas. Alguns pontos de atenção são: acesso remoto, phishing via email, proteção de senhas e endpoint expostos na internet. “Uma dica para que a empresa possa se proteger é construir uma arquitetura em camadas que possa gerar barreiras a serem transpostas a possíveis ataques e com isso, não apenas desmotivá-los a continuar com a invasão, mas também proporcionar meios para rastrear e evitar o sucesso do ataque” explica Pisani.

  

Grupo FCamara

 www.fcamara.com.br/


ABSOLAR defende ampliação de políticas públicas para energia solar pelo próximo Governo Federal

Entidade articula inclusão da fonte fotovoltaica nos programas de governo dos presidenciáveis, com foco em economia de baixo carbono, redução na conta de luz dos brasileiros e desenvolvimento da indústria nacional 

 

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) defende a ampliação de políticas públicas pelo próximo Governo Federal para promover o desenvolvimento da energia solar no Brasil, tanto dos pequenos sistemas em telhados, fachadas e pequenos terrenos quanto das usinas de grande interligadas no sistema nacional, além do fomento da cadeia produtiva nacional e da evolução do mercado de armazenamento energético por baterias.

A entidade tem recomendado a inclusão da fonte fotovoltaica como ferramenta estratégica nos programas de governo dos candidatos à Presidência da República, no sentido de promover a transição energética a partir de tecnologias limpas e renováveis e cumprir os compromissos internacionais assumidos no combate climática, de redução de emissão de gases do efeito estufa.
 
Como medida central, a ABSOLAR recomenda a criação de programas nacionais para a energia solar fotovoltaica, sinalizando à sociedade brasileira, ao mercado e ao setor que a fonte será parte estratégica da política de desenvolvimento do País a partir de uma economia de baixo carbono, com medidas para acelerar a diversificar a matriz elétrica, aumentar a segurança energética, aliviar a pressão sobre os recursos hídricos, diminuir o uso de combustíveis fósseis, mais caros e poluentes, na geração de energia e, assim, ajudar a reduzir a conta de luz dos brasileiros   
 
A associação também tem atuado junto às demais instituições de governo, como o Ministério de Minas e Energia (MME), propondo medidas de alto impacto e rápida implementação capazes de dinamizar o uso de energia solar fotovoltaica no País.
 
Para isso, propõe a incorporação pelos candidatos de uma meta de estado de atingir cerca de 5 milhões de telhados solares até o final de 2026, que correspondem a aproximadamente 25 gigawatts (GW) de capacidade instalada da fonte na geração própria de energia solar.
 
Com este compromisso, o setor pretende contribuir com a atração ao Brasil de R$ 124 bilhões em novos investimentos privados, proporcionando a geração de 750 mil de novos empregos qualificados e uma arrecadação aos cofres públicos da ordem de R$ 37,6 bilhões em tributos.
 
Para as usinas solares de grande porte, a proposta é desenvolver medidas de transição energética que alcancem a neutralidade de emissões de carbono até 2050 (net zero), com destaque para maior contratação de empreendimentos sustentáveis com tecnologias mais competitivas, sobretudo a solar, ampliação de investimentos em infraestrutura de transmissão, a fim de evitar gargalos para a conexão, a operação e o escoamento da geração de energia renovável, e promoção de licitações para contratação de energia elétrica, de potência e de reserva de capacidade com ampla participação das fontes renováveis e de sistemas de armazenamento energético.
 
No caso da cadeia produtiva nacional, a proposta da ABSOLAR é criar uma política industrial competitiva e sustentável para o setor solar, promovendo isonomia tributária entre os produtos nacionais e importados, via desoneração de insumos produtivos, a fim de agregar competitividade à fabricação local de equipamentos e componentes, entre outras medidas.
 
A entidade também propõe a ampliação do acesso ao crédito a toda a cadeia de valor do setor solar e o enquadramento legal para o armazenamento de energia, com o intuito de trazer segurança jurídica e regulatória, bem como viabilizar novos investimentos na área.        
 
“O Brasil está cerca de dez anos atrasado em comparação com os países desenvolvidos na área da energia solar fotovoltaica e, portanto, é necessária a estruturação de um programa nacional robusto para o desenvolvimento do setor no País, comenta Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR. “Atualmente, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 86,2 bilhões em novos investimentos, R$ 22,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 479,8 mil empregos acumulados desde 2012. Com um total de 16 GW de potência instalada, também evitou a emissão de 23,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade”, acrescenta.
 
De acordo com o CEO da entidade, Rodrigo Sauaia, o Brasil tem excelente recurso solar e possui condições privilegiadas para se tornar uma liderança mundial na área. “Com amplo apoio de mais de 90% da população brasileira e despertando o interesse de empreendedores e líderes do poder público, a fonte solar agrega inúmeros benefícios socioeconômicos, estratégicos, ambientais e energéticos ao País”, conclui Sauaia.


Empresas que abraçam a diversidade voam mais alto e chegam mais longe

De alguns anos para cá, muito se tem falado sobre diversidade e inclusão nas organizações. Hoje, possuir um time diverso é, além de um dever social, também é estratégico para a vantagem competitiva do negócio.

Sabemos que o cenário atual é cada vez mais múltiplo quando falamos sobre gênero, orientação sexual, etnia, deficiências, faixas etárias e outros, e as corporações precisam adotar estratégias cada vez mais ousadas para conseguir acompanhar este movimento, representando a pluralidade do país dentro no seu quadro de colaboradores. Ter representatividade no time é importante não somente para viabilizar oportunidades para grupos minorizados, é interessante também para o desenvolvimento do negócio.

Segundos dados do IBGE, 56,2% da população brasileira se autodeclara preta ou parda, mas quando analisamos o cenário corporativo atual, algo nos chama atenção. Executivos negros são menos que 5% entre as 500 maiores empresas do Brasil. Sobre diversidade de gênero, nos deparamos com um cenário onde apenas 3% das 250 maiores empresas do Brasil têm mulheres ocupando o cargo de CEO.

De acordo com os dados da Pesquisa Nacional de Saúde, aproximadamente 2,9 milhões de pessoas se declaram pertencentes a comunidade LGBTQIA+, o que representa 5,2% da população brasileira, porém menos de 0,5% dos CEOs de grandes empresas se identificam como parte da comunidade.

Estes números refletem a carência de políticas de inclusão de grupos minorizados e a dificuldade de acesso a posições de alta gestão. Por este motivo é fundamental criar programas que viabilizem a diversidade.

De acordo com McKinsey & Company, empresas com menos diversidade cultural e de gênero tendem a render até 29% menos em relação aos seus concorrentes do mesmo setor.

Por outro lado, uma pesquisa da Harvard Business Review aponta que 45% das pessoas que trabalham em empresas que acolhem a diversidade disseram que a participação de mercado cresceu em relação ao ano anterior, e 70% afirmam que a organização conquistou um novo mercado.

Isso acontece pois incluir grupos minorizados no quadro de colaboradores  permite que estas pessoas atuem como protagonistas no desenvolvimento de novas soluções principalmente se elas alcançam as comunidades das quais eles fazem parte, tornando ainda maiores as chances de sucesso daquele produto, justamente porque os membros do time vivem a realidade daqueles grupos sociais cujo assunto faz referência. Sendo assim, equipes compostas com diversidades têm ideias diversas, desenvolvem produtos e serviços diversos, ampliando as possibilidades de estabelecer conexões com consumidores de diferentes grupos.

É um dever das grandes corporações incluir os objetivos de diversidade e inclusão no planejamento estratégico da empresa para que possamos diminuir os impactos da dificuldade de acesso das minorias às posições de alta gestão, porém, as políticas de inclusão não devem ficar apenas na lei, é preciso que a organização compreenda a verdadeira importância dessas políticas oferecendo oportunidades para grupos que têm mais obstáculos no caminho, refletindo consequentemente no sucesso do negócio.


Gabriel Rocha - Coordenador de Recursos Humanos na Roost, empresa de tecnologia especializada em soluções com foco em automação IoT, segurança, monitoramento omnidata, redes, edge performance e armazenamento.


Ser criativo está no TOP 5 das habilidades que serão mais valorizadas no mundo do trabalho até 2025

Veja 5 dicas de como desenvolver a criatividade no seu trabalho

Criatividade no marketing e demais negócios é o oxigênio para os resultados (Imagem: Unsplash).


É com determinação e garra que muitas empresas conseguem contar histórias e gerar experiências extraordinárias, isso só é possível com o apoio de profissionais que apresentam cada vez mais senso criativo. Segundo o último “Relatório do Futuro do Trabalho”, publicado pelo Fórum Econômico Mundial, a criatividade é a 5ª habilidade que será mais valorizada no mundo do trabalho até 2025. As demais habilidades são: pensamento crítico; resolução de problemas; aprendizagem ativa e estratégias de aprendizado; e pensamento analítico e inovação (Em ordem decrescente). 

Os acontecimentos da pandemia trouxeram novas formas de trabalho, muitos profissionais tiveram que pensar fora da caixa e se inovar de acordo com as novas demandas de comportamento, social e de saúde. E sair da rotina foi uma opção para encontrar a fonte de inspiração, especialmente nas agências de Marketing, onde mais do que ter uma equipe engajada, a criatividade precisa estar presente na jornada de trabalho. 

“Nós da Box Ideias nos reinventamos sempre que necessário, com foco na criatividade e autenticidade de nossa equipe. Mostramos que existe caixa sem ser quadrada, onde a nossa é representada multiforme e multidirecional. Temos nossa personalidade que é intuitiva, curiosa, cooperadora, divertida e versátil. Somos feitos de experiências e crescemos com a troca de vivências”, explica Raphael Oliveira, Sócio Diretor da Box Ideias Marketing. 

O mundo dos negócios passou por transformações nos dois anos de pandemia, durante esse tempo, as empresas que não pararam, e se inovaram diante do caos. A criatividade foi o alicerce para muitos funcionários continuarem a entregar um excelente serviço, priorizando a qualidade da entrega. Além disso, um profissional que tem um perfil criativo se destaca ainda mais no ambiente de trabalho. O relatório “StateofCreate:2016” da pesquisa da Adobe, que entrevistou mais de 5 mil adultos, em 5 países, revelou que as pessoas que se identificam como criativas têm uma renda de 13% maior do que as não-criativas. 

“Não somente os colaboradores precisavam se reinventar, bem como as próprias empresas nos seus processos e criações de campanhas que alcançassem mais o público, seja por entretenimento ou por estratégias atrativas, como por exemplo, investindo nas ações do Marketing. Em meio ao caos, muitas empresas perceberam a importância do relacionamento com os seus clientes nas redes sociais, e em ter um bom planejamento da campanha”, ressaltou Raphael Oliveira. 

Segundo ainda a pesquisa da Adobe, ser criativo é considerado um atributo de valor para a sociedade por 70% dos respondentes, enquanto 64% enxergam que a criatividade impõe vantagens na economia. 

Pensando neste cenário, Raphaed Oliveira, Diretor da BOX Ideias e e especialista em marketing cita 5 dicas para você desenvolver a sua criatividade no trabalho:

1- Leia mais sobre diversos assuntos

A criatividade se desenvolve por meio de conexões neurais do repertório que temos. Por isso, ler mais e eleger diversos tipos de tema, nos faz mais criativos na resolução de problemas. Comece por 15 minutos diários e vá evoluindo no tempo a cada semana. Os clubes de assinatura de livros como TAG e Dois Pontos são ótimos para você criar o hábito da leitura.

 

2 - Tenha um planner 

Um planner é diferente de uma agenda porque por meio dele você consegue monitorar a sua evolução pessoal, indo além da agenda profissional. E como sabemos: o trabalho reflete a nossa rotina pessoal, logo, monitorando o que deu certo nos seus hábitos fora do trabalho, e o que deu errado, te ajudará a melhorar a cada mês traçando metas tangíveis e respeitando o seu ritmo emocional.

 

3 - Tenha mais contato com a natureza

Para a criatividade aflorar ter contato com o verde, seja em um parque ou praça, acalma a mente. Logo, conexões mentais são favorecidas nos desafios do trabalho e a resolução das tarefas vem de maneira mais fácil.

 

4 - O ócio é importante

Tenha momentos de descanso seja meditando, ouvindo uma música, ou apreciando um pôr do sol. Para que a mente seja carregada de ideias boas, ela precisa descarregar. O descanso é necessário para que a criatividade aconteça.

 

5 - Cuide de uma planta, pet, ou filho humano

Ao cuidar de outro ser, a capacidade adaptativa aflora, logo a criatividade acompanha esse movimento. Com essa responsabilidade de cuidar do outro, habilidades como empatia, resiliência, e amor são desenvolvidas. Precisamos dessas habilidades para que a criatividade ocorra. 

Tenha uma empresa mais inovadora com o auxílio do Marketing, e conte com uma equipe criativa da Box Ideias para criar as melhores campanhas da sua marca nas redes sociais. Saiba mais, aqui!
 

 Box Ideias

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Empresas investem no ponto digital para otimizar o trabalho home office


Mesmo executando serviços no conforto de casa, em regime home office, o compromisso do colaborador com a empresa é o mesmo: registrar o horário de entrada, saída, almoço ou descanso. Mas como executar essa tarefa simples à distância?

 

A resposta é simples: com tecnologia! O registro de ponto traz inovação com formato em que a marcação é feita pelo celular, computador ou tablet. Com isso, as empresas já aposentaram o velho relógio de ponto. O obsoleto equipamento deu lugar à tecnologia que permite o registro de ponto à distância, com segurança e melhorar o acompanhamento.

 

Alane de Souza Santos é supervisora do administrativo da JTI Network Info & Importação. A empresa de Jundiaí-SP é especializada em serviços de telecomunicações e TI ao redor do mundo, com mais de 2 mil colaboradores diretos e indiretos. Desde abril de 2020, utiliza o sistema Genyo, que oferece o registro de ponto digital. O funcionário pode marcar o horário trabalhado em qualquer lugar, com QR Code ou reconhecimento facial.

 

A supervisora conta que o investimento trouxe a desburocratização no serviço de RH e facilidade aos funcionários. “O principal benefício foi poder estender a marcação de ponto para mais colaboradores, mesmo aqueles fora do Brasil. Assim permitindo otimizar o processo de fechamento de folha de pagamento”.

 

A adesão das empresas país afora por este novo modelo se acentuou em função da pandemia. Antes, algumas empresas ainda usavam um cartão para bater o ponto de forma manual. Com o estabelecimento do isolamento social e a necessidade de trabalhar de casa, elas perceberam que poderiam realizar essa tarefa de uma forma mais simples, por meio digital e que a tecnologia é uma ajuda e tanto para área de recursos humanos.

 

Para a Genyo, uma das maiores empresas de sistema de registro ponto digital no Brasil, as organizações vêm se adaptando cada vez mais à tecnologia. O CEO da empresa, Leopoldo Magnus, reafirma que o principal motivo do largo avanço na implantação digital se dá devido à pandemia. “Percebemos dia após dia que as empresas que não se adaptam à tecnologia e às necessidades do mercado, ficam pelo caminho. O que se nota na prática nesse novo ecossistema digital das empresas é a união do departamento de recursos humanos com o time de tecnologia da informação. E isso é um avanço muito importante porque envolve os membros de diferentes áreas dentro da empresa num só pensamento: o de inovação por meio de novas tecnologias”.

 

Com o ponto digital, é possível calcular quantas horas um funcionário trabalhou e compilar em um banco de dados, cumprindo as regras da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e garantindo que os pagamentos estejam corretos.

 

Priscila de Azeredo Torres Costa é responsável geral pelo RH da Best2BEE, com sede em São Paulo-SP. A empresa é voltada para área de tecnologia de integração de sistemas e conta com 50 funcionários. Quando os profissionais passaram a trabalhar no formato home office surgiu o desafio de como marcar o ponto em casa. A solução veio com a implantação do sistema Genyo.

 

“Foi o recurso que nos permitiu ter informação precisa quanto à jornada de trabalho dos colaboradores. Sabemos que faltas, horas extras e atrasos, são dados que interferem diretamente na folha de pagamento. Portanto, o recurso se tornou fundamental na nossa gestão de pessoal”, conta Priscila. 

 

Ainda segundo o CEO da Genyo, com o ponto digital no home office, os colaboradores contam com maior autonomia, permitindo que eles organizem melhor as suas atividades. “Quando o colaborador tem acesso contínuo ao seu histórico de pontos (e não somente no final do mês como proporcionam os controles de ponto tradicionais), ele e a empresa ganham em qualidade da prestação de serviço. O funcionário consegue visualizar sua rotina de trabalho e, assim, fazer uma autocrítica da sua própria performance”.

 

Autonomia que o supervisor de manutenção na área de refrigeração e ar-condicionado, Wanderson Celso, tem desde que adotou o sistema de ponto digital da Genyo. Todos os dias o profissional segue de Betim para Belo Horizonte e consegue ter controle do serviço.

 

“Antes, a marcação era feita em cartão padrão com apontamento de caneta e risco de rasuras. Agora, no sistema digital, consigo ter com precisão das entradas e saídas, contabilizando quanto tempo trabalhado por dia em quantidade de horas a serem trabalhadas, bem como horas extras, gerando histórico de ponto e controle geral das jornadas de trabalho”. 

 

Fontes: Leopoldo Magnus - CEO da Genyo

Priscila de Azeredo Torres Costa – responsável geral pelo RH da Best2BEE

Alane de Souza Santos – supervisora do administrativo da JTI Network Info & Importação.


“To do lists” diminuem a ansiedade de funcionários, saiba como otimizar melhor o tempo e dividir as demandas

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Além de melhorar as habilidades do trabalho, lista de tarefas ajudam a potencializar a produtividade do colaborador, aponta CEO da startup Rupee

 

Otimizar o tempo na realização de tarefas e realizá-las com a mesma eficiência é o objetivo de todo profissional que busca crescimento e reconhecimento em seu local de trabalho, mas, muitas vezes, acabam se deparando com dificuldades na rotina e ficam improdutivos, prejudicando o próprio desempenho. Com o crescimento da perspectiva do trabalho híbrido no pós-pandemia e a flexibilização das medidas restritivas, cerca de 57% das empresas brasileiras adotam o esquema cíclico que alterna entre casa e escritório, de acordo com o Índice de Confiança Robert Half. 

Guilherme Baumworcel, fundador e CEO da startup Rupee, plataforma que une metodologia ágil Kanban e Inteligência Artificial em nuvem para gerenciar e agilizar tarefas fiscais, tributárias e contábeis, é especialista nesse assunto. “A otimização do tempo na realização de tarefas pode ajudar a garantir mais eficiência nas atividades realizadas, melhorando o clima da equipe, a assertividade no cumprimento de metas e também diminuindo a exaustão mental dos funcionários. Não é nada que não possa ser aplicado, basta apenas uma boa administração e dedicação”, comenta. 

Para ajudar o profissional que busca exercer suas atividades com maior qualidade e desempenho, mas conseguindo realizar de forma saudável e sem cobranças excessivas que atrapalhem o emocional e sejam gatilhos para instabilidades emocionais, Baumworcel elencou cinco dicas que podem ajudar na rotina. Confira abaixo:

 

Estabeleça metas

O start inicial é a definição de uma ou mais metas e um prazo para cumpri-las. “Podemos iniciar com pequenas metas diárias, semanais ou até quinzenais. É importante estabelecer prazos para que essas metas sejam alcançadas. Aos poucos, você vai conseguindo aproveitar a sensação de dever cumprido dentro do prazo e poderá se desafiar a diminuir o prazo ou dobrar sua meta. Isso vai te engajar mais dentro das tarefas realizadas”, explica o CEO.

 

Crie um cronograma nivelado

“A rotina nada mais é do que realizar a mesma tarefa diversas vezes em um dia ou durante vários dias. Isso pode passar uma sensação de desânimo por estar sempre naquele ponto ou realizando aquela atividade, é importante criar um cronograma nivelado”, comenta Guilherme.

Para o especialista, separar as atividades e estabelecer um cronograma pode ajudar o profissional a disfarçar a rotina e torná-la mais atrativa. Outro detalhe é nivelar as tarefas, destacando as importâncias delas pelo prazo, complexidade na realização ou níveis de urgência, fazendo com que o profissional entenda o valor e a relevância de cada atividade.

 

Persistência e Determinação

Não podemos confundir Persistir com Insistir. “Persistência é ir além, é mudar os meios ou formas de realizar a tarefa para chegar ao resultado desejado. É encontrar o erro ou o problema, solucioná-lo e continuar a atividade. O profissional precisa ser persistente, criativo e inovador no seu dia a dia”, explica Guilherme. Para ele, é importante não se entregar para a desistência ou procrastinação. Com a persistência na realização da tarefa o profissional passa a adquirir expertise no que faz e começa a realizá-la de forma mais simples, objetiva e rápida, sem perder a qualidade.

 

Utilize tecnologias e metodologias de gestão

“Se uma ajuda é sempre bem-vinda, a tecnologia e a metodologia ágil podem contar muito nessa hora”, brinca Baumworcel. “Existem várias tecnologias e metodologias que foram desenvolvidas para garantir uma melhor gestão da atividade a ser realizada e também para gerenciar o tempo e controlar os processos de cada etapa da tarefa. Vale a pena pesquisar mais sobre elas e de que forma pode aplicá-las em sua rotina de trabalho”, comenta.

Um diferencial importante dessas ferramentas é disponibilizar ao profissional alertas sobre vencimentos de prazos e permite que ele possa acompanhar melhor sua própria evolução.

 

Imprevistos acontecem

Precisamos e podemos nos prevenir de algumas situações, mas outras não. “Imprevistos acontecem o tempo todo. É importante reconhecer que podemos ter problemas pelo caminho e que precisaremos de um tempo para enfrentá-lo. Faz parte da nossa construção profissional reconhecer os imprevistos e tentar se prevenir quando for possível”, finaliza Guilherme.


Você sabe quais são os 5 dos principais produtores de chá no mundo?


O chá, descoberto há milhares de anos na China, é a segunda bebida mais consumida no mundo, perdendo apenas para a água. Atualmente, estima-se que cerca de 3 bilhões de xícaras dessa bebida milenar sejam consumidas por dia. Enquanto apreciador e Sommelier de chá, uma das minhas paixões é dividir as curiosidades sobre este universo. Uma delas é que, embora países como Reino Unido e Estados Unidos coloquem-se como atores importantes na história da popularização do chá no que tange sua produção, engana-se quem acredita que eles sejam também os maiores consumidores; essa não é uma regra.


São muitos os países que cultivam chá, mas China, Índia, Quênia, Sri Lanka e Turquia ganham destaque pelas toneladas cultivadas. De acordo com dados do IndexBox, em 2021 foram produzidos 6,8 bilhões de quilos de chá no mundo, permitindo o registro de um crescimento global na ordem de 3,7% ao ano por 15 anos consecutivos. Em faturamento, o mercado de folhas de chá equivale a 27 bilhões de dólares que, somados aos extratos e bebidas prontas, totalizam 311 bilhões de dólares. Deste total, os cinco países citados foram responsáveis pela produção de mais de 80% do volume total de chá.

Te convido a conhecer algumas particularidades dos principais produtores de chá no mundo:

1) China: Além de ser o berço do chá, a China é o atual maior produtor do mundo. Foram 3,2 bilhões de quilos em 2021, correspondendo a 45,3% da produção total. Com atividade duas vezes maior do que a do 2º colocado no ranking (a Índia), o chá emprega mais de 115 milhões de pessoas no país, que produz alguns dos melhores chás do mundo. Alguns exemplos são o raro, delicioso e imponente chá amarelo de Huangshan, na província de Anhui; o chá branco Bai Mu Dan de Fujian, um dos mais famosos e, em algumas regiões, um dos mais consumidos; e o chá escuro Pu-erh de Yunnan, um dos mais nobres dos dark teas. Mais do que maior produtor, a China é também o maior consumidor global em volume absoluto, respondendo por 41% do mercado.

2) Índia: Segundo maior produtor com 20,8% da produção mundial e 1,5 bilhões de quilos produzidos em 2021, a Índia iniciou o cultivo de Camellia sinensis com os britânicos há mais de 100 anos (1848) para competir com o monopólio da China. Inicialmente, as plantações de chá estavam localizadas em Darjeeling e Assam, a venda era focada na alta sociedade. Sua popularização ocorreu somente após a 1ª Guerra Mundial quando, em 1947, após sua independência, a Índia se tornou um dos maiores produtores e consumidores de chá. O chai - como o chá é chamado na Índia - é considerado a bebida nacional do país. A partir da prática de misturar o chá (chai) com especiarias aromáticas (masala), iniciada na metade do século XIX, a Índia brindou o mundo com a criação do Masala Chai, visto como símbolo de boas-vindas das famílias indianas, além de uma pausa nos dias agitados. Mais tarde, passou-se a misturar o leite na bebida, criando o Masala Chai Latte, uma bebida deliciosamente reconfortante.

3) Quênia: Produtor de cerca de 589 milhões de quilos de chá por ano (o equivalente a 8,4% da produção mundial), há 25 anos pesquisadores quenianos descobriram o Purple Tea ou chá roxo e passaram a apostar nesta variedade para diferenciar sua produção. Devido às condições climáticas especiais e o cultivo particular, a planta Camellia sinensis produz a coloração roxa sem nenhum tipo de químico adicionado (é a mesma substância que dá a cor roxa ou violeta à alimentos como a amora, a berinjela e a framboesa).

4) Sri Lanka: Conhecido como Ceilão (terra dos leões), a produção de chá no Sri Lanka corresponde a 3,9% da produção mundial, garantindo o 4º lugar como maior produtor do mundo. Com o mesmo propósito da Índia, os britânicos iniciaram o cultivo da planta Camellia sinensis na região em 1867. Desde então, o Sri Lanka produz um dos melhores chás de origem do mundo, o famoso Ceylon Tea. Importante atividade econômica do país, o mercado de chá gera empregos e renda para cerca de 1 milhão de pessoas. Em parceria exclusiva com a Hyson Teas, a Chá Dō trouxe para o Brasil a qualidade premium do legítimo chá do Ceilão.

5) Turquia: A localização privilegiada em meio às antigas rotas de chá, a escassez e o encarecimento do café após a 1ª Guerra Mundial fez da Turquia o país que mais consome chá per capita no mundo: são cerca de 4kg por ano por pessoa, conforme estudo da FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations). Só em 2021, 365 mil toneladas de chá foram consumidas. Apesar da grande produção, que equivale a 3,7% do volume mundial, cerca de 95% é consumido pela própria população turca - razão pela qual o país não figura na lista dos 10 maiores exportadores mundiais. O país tem no chá preto a principal família de chá produzida, cultivado principalmente na pitoresca Rize - uma região rural onde foi plantado pela primeira vez em 1940.

Mas, e o Brasil?

O Brasil também produz chá de excelente qualidade. Atualmente existem quatro produtores no país: a Amaya Chás, o Sítio Shimada, o Sítio Yamamaru e a Yamamotoyama do Brasil. Por aqui, toda a plantação de Camellia sinensis está localizada no interior de São Paulo, no Vale do Ribeira, com exceção da Yamamotoyama (localizada em São Miguel Arcanjo).

Também de acordo com o IndexBox, em 2021 foram produzidos 7,5 milhões de quilos de chá no Brasil, com faturamento no mercado de folhas na ordem de 74 milhões de dólares. Somando extratos e bebidas prontas à base de chá, esse total sobe para 16 bilhões de dólares, com tendência de crescimento de 25% até 2024, fomentado por uma busca por hábitos e alimentos saudáveis, sem abrir mão de consumir uma bebida saborosa e, no caso do chá, cheia de história.


Benício Coura - Sommelier e gastrônomo da Chá Dō (plataforma de chás, curadoria, cursos e produtos para chás). As formações como Tea Connoisseur e Sommelier de Chá (Escola de Especialistas, Sommeliers e Empreendedores de Chá no Brasil e Escola de Chá Embahú) e Tea Blender Nível 1 (Escuela Argentina de Té) permitem que ele faça curadoria de chás, ateste sua qualidade e ensine a forma correta de preparo e armazenamento, por exemplo.


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