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sexta-feira, 8 de julho de 2022

Julho é o mês de combate ao câncer de cabeça e de pescoço

O Julho Verde, alusivo a 27 de julho, Dia Mundial de Combate ao Câncer de Cabeça e Pescoço, é uma data de destaque no OncoCenter, serviço de oncologia do Hospital Dona Helena, de Joinville (SC), sobretudo para evidenciar a importância da prevenção. “O objetivo da campanha é chamar a atenção para um grupo de tumores cujos sintomas, muitas vezes, são subestimados”, explica o cirurgião Agnaldo José Graciano, especialista em cirurgia de cabeça e pescoço.

 

O médico sublinha que um dos principais problemas para o tratamento é o diagnóstico tardio, que ocorre em 60% dos casos desse tipo da doença, particularmente para aqueles que surgem na boca, faringe e laringe, causando uma perda significativa da qualidade de vida durante e após o tratamento, na maioria dos casos, como sequelas funcionais e psicológicas.

A campanha Julho Verde acontece no Brasil há seis anos, por iniciativa da Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. O objetivo principal é reforçar as ações e evidenciar a importância de as pessoas manterem uma boa saúde geral. Com o slogan ‘Desperte a Esperança, Venha para o Julho Verde’, a SBCCP reconhece o abalo da saúde emocional no paciente e como isso reflete no tratamento do câncer.


 

Muito comum 

 

De acordo com dados recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA), os cânceres que afetam a região da cabeça e pescoço, somados, ocupam a segunda maior incidência entre os homens brasileiros. E são mais de 500 mil novos casos no mundo. “A campanha nasceu para chamar a atenção da população para a doença. Apesar de o exame clínico ser de fácil acesso, o câncer de boca – o mais comum em nosso meio (em cerca de 70% a 80% dos casos) – é diagnosticado em fase avançada, tornando mais o tratamento mais complexo e com maior risco de graves sequelas”, acrescenta o cirurgião.

 

Uso excessivo de bebidas alcoólicas ou de cigarro pode ocasionar a doença, assim como a exposição exagerada aos raios solares. O HPV também está associado ao desenvolvimento de câncer na faringe, principalmente nas amígdalas e na base da língua. O diagnóstico da doença entre jovens tem se tornado frequente, justamente em decorrência destes tumores originados pelo HPV.

 

Outro câncer muito comum ocorre na glândula tireoide. Em 2020, foram 12 mil novos casos, em mulheres, e 11 mil, em homens no Brasil. Importante lembrar, também, do câncer de laringe, com aproximadamente 6,5 mil novos casos neste período. E, ainda, o câncer de pele que é o mais comum nos humanos, e 75% deles surgem na região da cabeça e pescoço.

 

A SBCCP e seus institutos parceiros procuram chamar a atenção de toda a população para a importância dessa prevenção e a urgência de implementação de políticas públicas por parte das autoridades em saúde.

 


Como evitar


·         Não fumar

·         Evitar o consumo de bebidas alcoólicas

·         Preferir alimentação rica em frutas, verduras e legumes

·         Manter boa higiene bucal

·         Usar protetor solar e evitar exposição ao sol prolongada

·         Usar preservativo (camisinha) na prática do sexo oral

·         Manter o peso corporal adequado

·         Recomendar a vacinação do HPV para os meninos de 11 a 14 anos e para meninas de 9 a 14 anos.



Sinais de alerta – na presença de algum desses sinais, procure orientação médica


·         Nódulos no pescoço

·         Feridas, úlceras na boca ou na garganta que não cicatrizam após 2 semanas

·         Rouquidão por mais de 4 semanas

·         Dor ou dificuldade para engolir

·         Lesões e feridas de pele persistes em áreas da face e pescoço


Brasil apresenta as menores taxas de vacinação infantil dos últimos dez anos

Audiência pública, convocada pela deputada estadual Marina Helou, será realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo no dia 12 de julho para debater o tema

 

A vacinação infantil no Brasil tem apresentado queda consecutiva anualmente e atingiu em 2022 as menores taxas dos últimos dez anos, segundo dados do DataSUS¹. Considerando que a vacinação é uma das formas mais efetivas para prevenção de doenças, os dados se mostram alarmantes, pois a redução gera maior risco de contágio por poliomielite e sarampo, que já haviam sido eliminadas no país e que podem deixar sequelas ou causar mortes. O ideal é que o percentual de cobertura vacinal esteja acima de 90% para todos os imunizantes.

Para debater esse tema de extrema relevância para a saúde pública será realizada a audiência pública “Vacinação Infantil: Doenças do Passado, Problemas do Futuro” na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP), nesta terça-feira (12), às 10h, no Auditório Teotônio Vilela.  O evento, aberto ao público geral, visa entender a atual situação da cobertura vacinal no estado para que sejam articuladas ações e campanhas para fortalecer a vacinação entre a população, com especial foco em crianças e adolescentes.

A audiência contará com a presença de especialistas no tema, como Renato Kfouri, pediatra infectologista; Marlene Oliveira, Presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida; Natália Pasternak, Presidente do Instituto Questão de Ciência; Simone Malandrino, Presidente do CONDECA; Luciana Bergamo, Promotora de Justiça e Jair Leme, Consultor especialista em saúde da Speyside.

Em 2021, em relação às vacinas ofertadas gratuitamente pelo sistema público de saúde, os três imunizantes com a menor taxa de cobertura no país foram contra a poliomielite (70% de cobertura), a segunda dose de tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola, com 51,6%) e a vacina contra varicela (com apenas 65%), deixando a população, especialmente o público infantil, mais vulnerável. Já em 2022, analisando até o final do mês de junho, a cobertura contra a poliomielite está em apenas 36,5%. No estado de São Paulo, o percentual está em 34,4%, não atingindo nem a metade da cobertura total do ano passado até o momento. Já em relação à varicela, apenas quatro em cada dez crianças receberam a vacina¹.

Dentre as razões que têm influenciado a queda de cobertura vacinal estão a falsa sensação de que não há a necessidade de vacinação, por conta do controle dessas doenças imunopreveníveis; uma possível relutância da comunidade em se vacinar, ocasionada por informações falsas ou incorretas; e a falta de organização, fluxos e amplas campanhas que incentivem e facilitem a vacinação. Além disso, o cenário se agravou nos últimos dois anos com a pandemia e as restrições de deslocamento da população aos postos de saúde.

"Das 15 vacinas que deveriam ser aplicadas nos primeiros quatro anos de vida, pelo menos nove estão abaixo dos índices recomendados pela OMS. É urgente construirmos ações coordenadas entre sociedade civil e órgão públicos para reverter esses indicadores", explica a deputada estadual Marina Helou, que é coordenadora da Frente Parlamentar pela Primeira Infância na Alesp.

Outro fator é a importância de completar o esquema de doses de cada vacina recomendada. Ao avaliar o cenário das coberturas de imunizantes que necessitam de segunda, terceira ou doses de reforço, é ainda mais crítico. O esquema vacinal completo é muito importante para promover a proteção de longo prazo e garantir a efetividade da prevenção contra essas doenças.

 

 

Referências

  1. Imunização – Cobertura Brasil, 2022. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/dhdat.exe?bd_pni/cpnibr.def, acesso em 30 de junho de 2022.

Médico dá dicas para emagrecer depois dos 40 anos

Freepik/Stefarmepik
Especialista e fundador do maior centro de emagrecimento e estética corporal lista quatro dicas para eliminar a gordura depois dos 40


O principal motivo que dificulta a perda de peso depois dos 40 anos é o chamado metabolismo, que desacelera em comparação aos 20 anos e ajudava a eliminar o quilo extra na balança. Segundo o Dr. Edson Ramuth, médico e fundador do Emagrecentro, “a taxa metabólica basal, que representa a quantidade  mínima de energia gasta que o organismo demanda para estar vivo, tende a reduzir  a medida do envelhecimento”. E pode ficar ainda mais complicado para as mulheres, que já sofrem com as oscilações hormonais e a menopausa, que podem ainda ocasionar o ganho de peso e perda mais facilitada de massa magra.

Além disso, outros fatores que costumam atrapalhar o emagrecimento é não ter tempo hábil para uma alimentação correta, não fazer atividades físicas e não ter uma boa noite de sono. Fatores estes que aumentam o cortisol, conhecido como “hormônio do estresse”, e podem aumentar a vontade de comer compulsivamente, principalmente alimentos cheios de gordura e açúcar.

Contudo, já que dificultar não é impossibilitar, Dr. Ramuth, fundador da Emagrecentro, separou dicas para quem quer atingir o objetivo sem métodos milagrosos. Confira!

Não faça dietas impossíveis e sem acompanhamento! “Eu criei o método 4 fases baseado em mais de 100 estudos científicos, que se inicia em uma desintoxicação para limpar o organismo, depois passa pela fase de emagrecimento rápido e, por fim, iniciamos a reintrodução alimentar e manutenção de peso. Com esse método e todo acompanhamento, indivíduos com mais ou com menos de 40 anos, conseguem eliminar peso e a pessoa não irá recuperar o peso posteriormente, já que foi ensinada a se manter de forma saudável” explica o Dr. Edson Ramuth.

Acredite na constância. O corpo não engorda de um dia para o outro e nem perde também! Para emagrecer e manter o peso, é preciso mudar seus hábitos e encontrar uma alimentação equilibrada. “Costumo dizer que se a pessoa tem que passar fome, mesmo em déficit calórico (consumir menos calorias do que gasta), é porque a dieta está errada. Afinal, quem consegue continuar algo dessa forma? A ideia é seguir uma estratégia que consiga ser implementada em seu dia a dia, adquirindo um novo estilo de vida, com uma alimentação mais saudável” completa Ramuth.

Dormir bem! Um dos hábitos que pode ajudar na manutenção de peso é ter uma boa noite de sono. “Dormir bem é fundamental para a recuperação completa do corpo, que deve se preparar para o dia seguinte”, diz Edson.

Mexa o corpo e acelere o metabolismo. Como dito lá no começo, o vilão principal é o metabolismo lento que vem com a idade, então o desafio é torná-lo acelerado. Isso pode ser feito por meio de exercícios físicos e até alguns alimentos. Depois dos 40 anos é necessário um plano alimentar e organização de treino com exercícios na intensidade ideal para ativar e acelerar o metabolismo.

 

Emagrecentro

https://www.emagrecentro.com.br/


O que fazer durante uma crise de ansiedade e como evitá-la?

Crédito: Canva
Psiquiatra e diretora da SIG Residência Terapêutica, Dra. Flavia Schueler fala sobre o transtorno, que afeta mais de 18 milhões de pessoas somente no Brasil


Você já passou por situações angustiantes, em que o corpo começa a ficar inquieto, o coração bate mais rápido e surge o famoso “aperto no peito”? Sintomas como esses são comuns durante uma crise de ansiedade, que é uma resposta corporal a cenários desconfortáveis.

Crises ansiosas, embora comuns, podem ser difíceis de identificar devido às suas manifestações físicas, entre elas as citadas anteriormente. “Muitas vezes o paciente ou seus familiares próximos não percebem logo de cara que se trata de uma crise de ansiedade, principalmente quem nunca passou pelo problema anteriormente”, comenta a dra. Flavia Schueler, médica psiquiatra e diretora da SIG Residência Terapêutica,  “Por isso, a avaliação de um profissional é indispensável para o diagnóstico correto e indicação de tratamento de acordo”, explica a médica psiquiatra.

De acordo com dados recentes da OMS (Organização Mundial de Saúde), a ansiedade afeta cerca de 18,6 milhões de pessoas no Brasil, número que vem crescendo desde que a pandemia da COVID-19 se instalou no Brasil e no mundo. “ Os sintomas de uma crise de ansiedade mudam de pessoa para pessoa, assim como sua duração. Mas existem sintomas alguns mais frequentes, como desconforto no peito, coração acelerado, falta de ar, tremores, sudorese, tensão muscular, tontura e enjoo”, alerta a especialista.

Ainda segundo a psiquiatra, na maioria dos casos o “pico da crise” pode ter a duração de até 40 minutos com sintomas mais intensos: “Porém, o desconforto da ansiedade pode permanecer dias, até que o paciente seja medicado corretamente”, completa.


Gatilhos para transtornos de ansiedade

A Dra. Flavia explica ainda que o “contexto ansioso” é amplo, e que, por isso, há múltiplas ocorrências consequentes ao quadro. Um exemplo disso é o transtorno de pânico, que é caracterizado por um ataque intenso agudo de ansiedade acompanhado por sentimentos de desgraça iminente. 

“Suas crises, também chamadas de ataque de pânico, são espontâneas e podem ter correlação com excitação, esforço físico ou trauma emocional. Elas têm a duração de no máximo 10 minutos, com sintomas crescentes de medo extremo e sensação de morte, associados aos sintomas físicos de taquicardia, palpitações, sudorese e dispneia”, resume a especialista.

Mas afinal, o que leva as pessoas a alcançarem uma crise de ansiedade? De acordo com a médica, o motivo é variável: “As crises ansiosas podem ser desencadeadas por estresse intenso, dor crônica, privação de sono, situações de abusos emocionais e físicos, além de excesso de trabalho, como na síndrome de Burnout”, exemplifica a Dra. Flavia. 

Ademais, a psiquiatra acrescenta que as crises de ansiedade podem vir a ser “portas” para maiores dificuldades psicológicas. Por isso, o cuidado diante da situação é essencial. “Os transtornos de ansiedade antecedem a depressão maior em 65% dos casos. Outras comorbidades estão envolvidas em pacientes com transtorno de ansiedade, como: abuso de álcool e substâncias, agorafobia e muito mais”, diz a médica psiquiatra.

A Dra. Flavia listou dicas para amenizar o sofrimento decorrente da crise:


Não tente se diagnosticar pelo “Dr. Google”

A médica comenta sobre a problemática de pesquisar sintomas na internet com a finalidade de obter um “diagnóstico” - o que é extremamente comum, porém perigoso. Segundo a especialista, atitudes como essas transformam em sugestões tudo o que há disponível online, fato que pode causar ainda mais ansiedade sobre o indivíduo. 

“Sempre pedimos que, se o paciente desejar procurar alguma informação na internet, busque a fonte do que está lendo, e valorize as informações que são divulgadas em artigos científicos”. Além disso, a psiquiatra completa que, para uma identificação da condição de fato pertinente, é necessária a análise de um profissional qualificado.

Apoie-se em pensamentos positivos

Durante a crise, é interessante praticar técnicas de reforço positivo como: “isso é somente uma crise, não estou infartando, basta respirar fundo, logo irá passar”. Segundo a médica, pensamentos positivos em momentos estressantes são difíceis, mas não são impossíveis. “É preciso  trabalhá-los para colocá-los em prática. Se houver alguma medicação de suporte, é importante que o indivíduo em crise utilize-se dela naquele momento”, completa a psiquiatra. 


A prevenção é fundamental

Sobre as atividades que auxiliam na prevenção de uma crise ansiosa, segundo a médica, está a mudança de estilo de vida com o viés mais saudável, com a inserção de exercícios físicos, boa alimentação e um bom padrão de sono. “Além disso, a diminuição da ingestão de álcool, cafeína e outros estimulantes também traz benefícios para aqueles que lutam contra essa situação”, comenta. 

Ademais, a terapia também é essencial. “Além de tratar sintomas de estresse que deflagram a crise de ansiedade, também tem papel crucial na psicoeducação, já que ensina o paciente a reconhecer gatilhos de crise e a como se comportar diante da circunstância”, finaliza a Dra. Flavia.

 

Sig

 

Diabetes: como cuidar dos idosos acometidos com a doença

Oferecer o suporte necessário é fundamental para controle da doença, principalmente na terceira idade


Mais comum que muitos imaginam, o diabetes afeta milhões de pessoas e o cuidado para o controle da doença é fundamental para garantir qualidade de vida para pessoas com esta condição. No Brasil, mais de 16 milhões de pessoas são diabéticas, segundo a última edição do Atlas Mundial do Diabetes, sendo os idosos a grande parte dessa estatística.

A patologia é caracterizada pela produção insuficiente ou má absorção de insulina, hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue e garante energia ao organismo. O avanço da idade pode ser um fator relevante para o aparecimento da doença crônica, como aponta a coordenadora técnica da Home Angels, maior rede de cuidadores de pessoas supervisionadas da América Latina, Janaína Rosa. “O envelhecimento da população, hábitos de vida não saudáveis e dieta inadequada são fatores associados ao aumento do diabetes, principalmente entre os idosos. Além da obesidade e do sedentarismo, pressão alta, colesterol elevado ou uso de certas medicações contribuem para o desenvolvimento da doença”, explica.

Além dos cuidados com a alimentação, essenciais para a promoção do bem-estar dos pacientes e controle da doença, exercícios físicos também são importantes para reduzir a vulnerabilidade e os riscos que o diabetes traz. “Os hábitos de vida de idosos diabéticos influenciam muito e praticar atividades que movimentam o corpo diariamente faz toda diferença no tratamento. Além de proporcionar bem-estar e relaxar a mente, ajuda a controlar a glicemia, a hipertensão e a dislipidemia. A prática também reduz a resistência insulínica e auxilia na perda de peso e na manutenção do que foi eliminado”, explica Janaína. 

Em determinados casos, com o avanço da idade, é natural que eles se sintam fragilizados e, se passam muito tempo sozinhos, é de extrema importância a atuação de cuidadores supervisionados. “Contar com um cuidado a mais nesses casos faz muita diferença na manutenção da saúde e bem-estar do paciente. Um idoso que possui cuidador se desenvolve física e mentalmente, pois é estimulado a isso. Além da garantia da manipulação correta de medicamentos, da companhia para consultas e exercícios”, completa.

 

Home Angels

 

Endomentriose - saiba mais sobre a doença

A ginecologista e obstetra Dra. Carolina Curci fala sobre a importância dos cuidados ginecológicos para um diagnóstico precoce e tratamento da endometriose  


A endometriose é uma das principais causadoras de dores crônicas e da infertilidade feminina, e afeta cerca de 190 milhões de mulheres em idade reprodutiva em todo o mundo. O diagnóstico é caracterizado pelo crescimento de endométrio, tecido que reveste o útero internamente. Entre os sintomas estão fortes cólicas menstruais que acontecem em períodos fora do ciclo menstrual, além de dismenorreia uma dor pélvica que pode surgir no primeiro dia do período menstrual, dor pélvica crônica, dispareunia dor durante relações sexuais, disquesia e disúria.

“O acompanhamento ginecológico é uma regra, os exames anuais são essenciais para o diagnóstico de diversas patologias. E quando falamos em endometriose, envolve até mesmo o planejamento familiar, já que a doença pode causar a infertilidade e ela vem de forma silenciosa”, comenta Dra. Carolina Curci, ginecologista e obstetra.

A endometriose não tem uma causa definida, mas sugere que tenha relação com histórico familiar à deficiência imunológico.

A especialista ressalta que “cada caso é um caso, cada organismo age de uma forma, e na maioria das vezes percebemos que o problema está acontecendo devido ao fluxo errado da menstruação, onde o tecido do endométrio aparece em outras regiões e não dentro da cavidade uterina”.

 O diagnóstico é feito através de exames específicos solicitados pela médica ginecologista, que fará uma análise aprofundada, e aconselhará o melhor tratamento. “No caso de mulheres que por anos não conseguiram engravidar, logo de cara percebemos que a melhor solução para viver o sonho da gestação vai ser a fertilização in vitro”, finaliza  Dra. Carolina Curci, ginecologista e obstetra.

 


Dra. Carolina Curci - atua com Ginecologia, Reprodução Humana e Obstetrícia, formada pela universidade de Marília no Conjunto Hospitalar Mandaqui, cursou Dermatologia Estética na ISMD e Reprodução Humana no Gera/UNIP. Suas especializações sempre foram voltadas a áreas relacionadas à saúde da mulher desde estética ao pré-natal. Hoje é diretora técnica da Clínica Curci, onde atende gestantes de 18 a 55 anos, mulheres tentantes e que buscam acompanhamento ginecológico.


Rinite e asma estão entre principais doenças respiratórias dos brasileiros

Shutterstock
Hospital Paulista explica como imunoterapia pode controlar o problema, reduzindo os sintomas e devolvendo qualidade de vida


Cerca de 30% dos brasileiros possuem alguma alergia respiratória, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai). O problema, que prejudica a qualidade de vida, é marcado por sintomas incômodos como congestão nasal, coriza, chiado no peito, tosse seca e falta de ar, entre outros.
 

No Dia Mundial da Alergia, lembrado em 8 de julho, Dra. Cristiane Passos Dias Levy, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, alerta à importância de prevenir a alergia respiratória. 

Segundo a Organização Mundial da Alergia, a rinite atinge entre 30% e 40% da população global, enquanto a asma é considerada um grande problema de saúde no mundo. Levantamento realizado pelo Ministério da Saúde indica que mais de 20 milhões de brasileiros são asmáticos. 

Dra. Cristiane afirma que a alergia respiratória é uma resposta aumentada do sistema imune a substâncias alérgenas, destacando os inalantes como os mais comuns. “Eles penetram no organismo através das vias aéreas. Entre os principais causadores estão ácaros, poeiras, fungos, pelos de animais e pólens das flores.” 

Assim como em grande parte das patologias, as crianças têm uma predisposição maior a desenvolver algum tipo de alergia. No entanto, pessoas com antecedentes familiares e adultos não estão livres da doença.

 

Rinite

Considerada pelo Ministério da Saúde a doença de maior prevalência entre as respiratórias, a rinite é caracterizada pela inflamação da mucosa nasal, que reproduz uma resposta exagerada do sistema imunológico a determinadas substâncias. 

Obstrução nasal, rinorreia aquosa (coriza), espirros frequentes e prurido nasal ou ocular estão entre os principais sintomas do problema.

 

Asma

Identificada por chiados no peito, tosse seca e falta de ar, a asma é definida como uma doença respiratória crônica, caracterizada pela inflamação das vias aéreas, obstrução ao fluxo de ar e hiper responsividade brônquica -- uma sensibilidade que determina uma exagerada capacidade de reagir a certas substâncias as quais o paciente é alérgico --, levando a episódios recorrentes. 

“Só no Brasil, a doença afeta aproximadamente 20% das crianças e adolescentes”, ressalta a especialista. 

Conforme Dra. Cristiane, a asma pode ser ou não alérgica, sendo mais comum a desencadeada por alérgenos inalantes.

 

Imunoterapia 

Para tratar a alergia respiratória corretamente, é necessário que um médico alergologista estude a causa e indique o uso de medicamentos específicos para o problema. Entre as opções de tratamento está a imunoterapia específica, realizada com base em uma vacina de agentes alérgenos. 

“Ela eleva a imunidade do indivíduo, para que este apresente menor sensibilidade a estas substâncias”, afirma a médica. 

A terapia consiste em administrar diversas doses, gradativas e cada vez mais concentradas, dos extratos das substâncias que causam alergia, administrados em intervalos regulares e durante um determinado tempo, podendo variar de um a cinco anos, até o paciente criar resistência ao causador de sua alergia. 

“O tratamento atua no sistema imunológico, conduzindo tolerância aos alérgenos e reduzindo os sintomas e a necessidade do uso de medicamentos. Ele permanece como o único capaz de modificar a doença alérgica, proporcionando benefícios duradouros após a sua descontinuação”, destaca Dra. Cristiane. 

Os demais tratamentos se baseiam na redução dos sintomas, aumentando a qualidade de vida do paciente, como a lavagem nasal com soluções salinas, que tem sido empregada como coadjuvante no tratamento de afecções nasais agudas e crônicas. 

“Por ser um método barato, prático e bem tolerado, tornou-se muito difundido. O uso destas soluções facilita a remoção de secreções e promove o auxílio no alívio dos sintomas dos pacientes”, reitera. 

A especialista finaliza alertando que, tanto para rinite como para asma, os cuidados básicos são manter o ambiente doméstico limpo para não acumular poeira e ácaros e beber bastante água, inclusive em dias mais frios.


Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


Como a decisão do STJ sobre o rol da ANS afetará o dia a dia?

Com decisão, planos de saúde não serão mais obrigados a cobrir procedimentos e tratamentos que estão fora do rol; Richard Pereira, Head de Consórcio e Seguros da PetraGold comenta mais sobre o assunto

 

No dia 8 de junho, por 6 votos a 3, os ministros da Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) resolveram manter o caráter taxativo do rol de coberturas dos planos de saúde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Com essa decisão, os planos de saúde não serão obrigados a cobrir procedimentos que não estão na lista da ANS.

"Antes dessa decisão, tratamentos fora da lista da ANS não necessariamente poderiam ser negados para o segurado, pois a relação era apenas exemplificativa. A partir do momento que o STJ aprovou a taxação sobre o rol, a seguradora tem o direito de negar o tratamento ao segurado caso esse procedimento não esteja listado previamente pela ANS", comenta Richard Pereira.


De acordo com dados da própria Agência Nacional de Saúde (ANS), até março deste ano, aproximadamente 49 milhões de brasileiros recorreram a tratamentos fora da rede pública de saúde. Isso contempla aproximadamente 25% da população. Com a decisão do STJ, essas pessoas devem ficar atentas aos seus seguros.

"Antes de tudo, é necessário confirmar quais são as suas reais necessidades médicas. Agora, o segurado deve verificar se o procedimento que ele deseja fazer consta na lista da ANS. Porém, existem outras maneiras de conseguir o tratamento adequado. Uma opção é contratar uma cobertura ampliada e negociar aditivos para realizar procedimentos que estejam fora da lista", explica.

Com a decisão do STJ, operadoras de seguro informam que agora, com todos os tratamentos previstos em contrato, haverá maior segurança jurídica e melhor previsibilidade dos preços. Enquanto isso, pacientes se preocupam com a possibilidade de seus tratamentos serem interrompidos caso o procedimento não esteja listado no rol.

"Se antes o segurado tinha que ter atenção ao assinar um contrato, hoje ela deve ser redobrada. Busque personalizar seu seguro de acordo com as suas reais necessidades. Dessa maneira, você irá evitar surpresas desagradáveis na hora de garantir a qualidade do seu tratamento", finaliza Richard.

 

Para saber quais procedimentos estão inclusos no rol da ANS acessar o endereço abaixo:

Link: https://www.ans.gov.br/images/stories/Plano_de_saude_e_Operadoras/Area_do_consumidor/rol/2020/anexo-i-rol-2018-alterado-pelas-rns-453-457-revogacao-458-460-2020-crn.pdf


Conceito de Exonomics se populariza entre organizações e gestores

Para o empreendedor e palestrante Rica Mello, a ideia pode alavancar os resultados e trazer evoluções para empresas e startups

 

Um novo conceito para denominar uma economia disruptiva foi desenvolvido na Singularity University. Trata-se do Exonomics, teoria que prevê o crescimento de determinadas organizações com base na abundância de recursos e na democratização do acesso a indústrias fechadas.

De acordo com Rica Mello, palestrante e empreendedor em diversas áreas de atuação, a tecnologia está empoderando a todos. “As pessoas começam a fazer o que as empresas faziam, enquanto as instituições passam a fazer o que era papel dos governos. As companhias têm pela frente a oportunidade de crescer dez vezes mais rápido com uma visão ajustada às novas tendências de disrupção da economia”, relata.

Para o empresário, o conceito de Exonomics traz diversos aspectos de transformação. Entre eles, a ideia de PIB como elemento de medição da riqueza de uma população. “Esse movimento proporciona novos conceitos de valor na cadeia produtiva que, em um primeiro momento, não podem ser medidos pelo PIB como é feito nos dias de hoje. Em resumo, toda a economia está em transformação”, alerta Ricardo.

Com a Exonomics, a propriedade parece estar diminuindo, a virtualização e a descentralização estão em ascensão, o valor dos ativos e o custo de produção estão em queda. “O desafio é compreender as mudanças de paradigma e aproveitar a tendência aberta pelas novas tecnologias, visando um crescimento de forma exponencial”, pontua.

Mello acredita que o uso de ferramentas digitais pode potencializar as capacidades de indivíduos e corporações por meio da teoria dos sete P’s, que são:

  • Pessoas;
  • Propriedade;
  • Produção;
  • Preço;
  • Poder;
  • Política;
  •  

Além de ter impacto direto na mudança da relação entre oferta e demanda, o avanço da tecnologia e a democratização do acesso a ferramentas de negócio permitirão que pessoas comuns explorem possibilidades antes restritas a governos e empresas. “Isso faz com que recursos ociosos sejam compartilhados e os efeitos disso já podem ser sentidos com a desvalorização gradual de ativos físicos e na popularização de serviços virtuais e descentralizados”, declara.

De acordo com o empreendedor, o conceito de economia exponencial pode trazer benefícios e estabilidade para empresas e startups. “Com o uso da inovação, as empresas conseguem ter um crescimento dez vezes mais rápido do que outras. Na maioria dos casos, essas organizações não estão presas a uma parte do mercado, mas sim atuando em vários setores, deixando as companhias que pararam no tempo para trás. Esse método oferece muitas oportunidades para fornecer aos clientes serviços personalizados. Mas, para isso, não se deve ter um pensamento linear querendo o crescimento do modo tradicional”, finaliza.

 

Rica Mello - apaixonado por gestão, números, estratégia e pessoas. Dedicou uma década auxiliando grandes empresas como consultor estratégico da Mckinsey e Bain & Company antes de criar seus próprios negócios. É empreendedor serial e está à frente de negócios em diversos segmentos como indústria, distribuição, importação, varejo, e-commerce e educação. Auxilia empresários a navegar no desafiante mercado brasileiro e é uma das lideranças da indústria que se preocupam com iniciativas de coleta e reciclagem de materiais. Possui MBA pela Kellogg School e especialização pela Singularity University. Ele aprendeu a gerenciar empresas de qualquer lugar do mundo, para alimentar sua outra grande paixão, que é viajar,  Conhece 136 países e almeja visitar todos os países do mundo até 2025.

https://ricamello.com.br/

@ricamello

 

Férias escolares: como estimular atividade física e afastar crianças das telas

Freepik
Recesso escolar pode ser desafio para aproximar crianças de atividades ao ar livre e evitar uso excessivo de equipamentos eletrônicos

 

Com o fim do primeiro semestre de aulas, boa parte das crianças volta a passar longos períodos do dia dentro de casa. Durante o período de férias escolares, muitos pais podem achar desafiador manter os pequenos longe das atrativas telas de celulares, notebooks, tablets e da televisão. Mas, por mais que a batalha com os equipamentos eletrônicos seja árdua, é necessário estimular atividades físicas, principalmente ao ar livre, para que crianças e adolescentes se mantenham saudáveis mesmo no período de recesso escolar.

Quando estão na escola, crianças têm à disposição um espaço importante de desenvolvimento da base motriz. E é fundamental fazer com que elas permaneçam em movimento, de acordo com a assessora de Educação Física do Sistema Positivo de Ensino e doutoranda em Fisiologia do exercício, Juliana Landolfi Maia. “O sedentarismo não é só a falta de movimento, mas também está relacionado ao estímulo excessivo causado por atividades como jogos eletrônicos, filmes e outros conteúdos acessados em smartphones, videogame, televisão e tablets”, destaca. Ela explica que estudos recentes mostram que esse tempo passado em frente às telas é um fator de preocupação quando o assunto é saúde.

Outros aspectos que precisam de atenção, mesmo durante as férias, são a alimentação e a qualidade do sono. "É preciso diminuir o consumo de alimentos processados, além de cuidar para que o sono seja o melhor possível, retirando telas principalmente no período noturno, antes de ir dormir. Isso ajuda no desenvolvimento das crianças e nos mecanismos fisiológicos e de desenvolvimento dessa fase", acrescenta Juliana. A especialista organizou dicas de atividades para cada faixa etária desenvolver durante as férias e se manter em movimento.


Dos 2 aos 3 anos de idade

Simples caixas de papelão em tamanhos variados podem se tornar circuitos interessantes para os pequenos. Esse tipo de atividade faz com que eles se desloquem pelo “caminho”. Além disso, o papelão também pode ser usado para construir cenários e incentivar encenações teatrais. Como a ideia é afastar as crianças das telas, uma boa estratégia é oferecer diferentes materiais para que elas montem seus próprios brinquedos. Para essa faixa etária, outra ideia é disponibilizar blocos de encaixe e brinquedos que simulam movimentos de pinças. Ao ar livre ou dentro de casa, brincadeiras como “Morto-Vivo” podem ser interessantes. Essa atividade, especificamente, exige que a criança se abaixe (morto) e fique em pé (vivo), o que promove o fortalecimento dos músculos e articulações das pernas. Também contribui para o equilíbrio e a coordenação motora.


Dos 4 aos 5 anos de idade

Nessa faixa etária, as crianças costumam gostar muito de atividades que envolvem dançar e se movimentar. Também é uma boa ideia criar brincadeiras que envolvam personagens e ter preparado um ambiente com brinquedos e materiais variados encontrados em casa, como papéis coloridos, bolas e tinta, por exemplo. Além disso, nessa idade é importante incentivar os pequenos a inventar novos jogos e brincadeiras, envolvendo toda a família.

Se houver a oportunidade de brincar ao ar livre, os tradicionais jogos de pega-pega, esconde-esconde e outros nesse estilo são boas sugestões porque ajudam na movimentação dinâmica - os participantes precisam pular, correr em várias direções, abaixar e outros movimentos. Isso melhora o condicionamento cardiorrespiratório e fortalece a musculatura de braços e pernas, trabalhando também as articulações.


Dos 6 aos 8 anos de idade

Aqui, a imaginação passa a ser um componente muito importante do cotidiano das crianças. Por isso, sugira jogos com desafios para promover o desenvolvimento de senso de competição e habilidades específicas. Outra ideia é estimular que os pequenos conversem com tios, avós e outras pessoas sobre brincadeiras de diferentes épocas. Assim, além de descobrir atividades novas e divertidas, eles ganharão tempo de convivência e troca de qualidade com a família.


Dos 9 aos 12 anos de idade

Quanto mais velhas, mais complexas precisam ser as brincadeiras, para que chamem a atenção das crianças. Que tal, por exemplo, estimular atividades com bolas ao ar livre ou explorar a movimentação corporal, escolhendo músicas para criar sequências coreográficas? Atividades tradicionais, como pular corda ou elástico, brincar de queimada e carrinho de mão, também podem ser atrativas para essa faixa etária. “Enquanto o carrinho de mão estimula músculos dos braços e abdome e trabalha a coordenação motora, a queimada ajuda a ter mais força e agilidade”, ressalta Juliana.


A partir dos 12 anos de idade

O uso excessivo de telas entre os adolescentes pode contribuir para o desenvolvimento de transtornos de ansiedade, por exemplo, que podem desencadear inclusive distúrbios do sono. Durante as férias, é natural que a ausência do convívio social proporcionado pela escola leve a um aumento no tempo passado com jogos on-line e redes sociais. “Por isso, é importante que os pais observem e orientem seus filhos. Isso pode evitar a privação do sono, o que é comum quando adolescentes passam a madrugada jogando on-line, por exemplo”, destaca Juliana. Toda essa combinação interfere no desenvolvimento físico, cognitivo e emocional.” O ideal, para os adolescentes, é incentivar a prática de esportes individuais. Boas opções são a patinação, as corridas de longa e curta distância, as caminhadas, os passeios de bike, entre outros”, sugere.

  

Sistema Positivo de Ensino 

 

Anvisa Proíbe Comercialização dos “Vapes” no País. Entenda as Complicações Que os Cigarros Eletrônicos Causam a Saúde.


Recentemente a Anvisa determina que os cigarros eletrônicos, os “vapes”, não tratam o tabagismo tradicional e trazem diversos riscos a saúde. Mesmo com a venda e importação proibidas, os dispositivos ainda são encontrados no país, entre jovens, adultos e inclusive entre os famosos.

Entre os famosos, o modelo e influenciador Lucas Viana mês passado precisou ser socorrido após falta de ar grave. A rapper e cantora internacional Doja Cat em Maio teve uma infecção com ferida aberta e precisou retiras as amígdalas. O cantor Zé Neto no ano passado desenvolveu problemas pulmonares, entre muitos outros que foram prejudicados pelo uso do vape. 

Os cigarros eletrônicos possuem uma série de substâncias em sua composição que provocam danos à saúde. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), as substâncias podem provocar enfisema pulmonar (problemas respiratórios graves), além de câncer, problemas do coração, intoxicação, infecções na boca e na garganta, além do mau hálito. 

O cigarro eletrônico ganhou muita popularidade entre os fumantes, com a falsa pretensão de que seria menos nocivo à saúde, por conter menor quantidade de nicotina. E que inclusive ajudaria a reduzir, e até mesmo acabar de vez, com o consumo dos cigarros normais. Mas isso tudo não passa de mito. 

Segundo a cirurgiã dentista e especialista em halitose Dra. Bruna Conde, além de prejudicial à saúde, existe uma série de riscos e danos que o famoso “vape” pode causar na boca e nos dentes. O cigarro eletrônico interfere, por exemplo, nas substâncias presentes na cavidade bucal, podendo causar inflamação nas gengivas. “Se ilude quem acha que o cigarro não faz tanto mal. Na verdade os malefícios do cigarro eletrônico são os mesmos comparados aos do cigarro tradicional, fora os problemas que o uso do vape pode trazer para os dentes, gengiva, língua, lábios, bochecha e garganta” argumenta a cirurgiã dentista. 

Inflamação na gengiva, abscessos, perda dos dentes e perda óssea estão entre as doenças periodontais que mais se relacionam com o uso de cigarros eletrônicos. O dano inicial mais comum causado pelo vape é o mau hálito, o acessório tem nicotina, que pode alterar os odores na cavidade bucal, isso combinando com uma má higiene pode contribuir com o mau hálito, como explica a Dra. Bruna que é cirurgiã dentista e especialista em halitose: “ Essa combinação de escovar e higienizar de forma incorreta ou insuficiente, mais o cigarro que pode contribuir para secura bucal e descamação pode piorar o hálito consideravelmente, tornando-o desagradável, e nesses casos mascar chiclete não adianta nada, a única saída é avaliação, tratamento e acompanhamento de um profissional capacitado”.

Outro problema que pode surgir com o consumo do cigarro eletrônico, é a retração gengival. De acordo com a especialista: “O tabaco e a nicotina reduzem o fluxo sanguíneo, consequentemente diminui a quantidade de nutrientes que as gengivas precisam para se manterem saudáveis. Com isso os tecidos acabam danificados, junto com hábitos e estilo de vida não saudáveis, pode levar à retração gengival. Essa retração deixa a raiz dos dentes exposta e extremamente sensível.” 

Além de todas essas complicações, a Dra. Bruna Conde também chama a atenção para um problema que é comum para quem fuma: o escurecimento da gengiva e o amarelamento dos dentes. Esteticamente causa incômodo e desconforto ao paciente. “As substâncias presentes na fumaça do vape, se acumulam nas superfícies dos dentes e aderem ao esmalte, resultando no escurecimento da coloração que não sai na escovação” diz. “Isso tudo sem falar que a nicotina estimula a produção de melanina, que é responsável pelo surgimento das manchas escuras nas gengivas.” complementa Bruna. 

Vale ressaltar que o cigarro eletrônico pode levar a um dos maiores pesadelos quando falamos em doenças periodontais, o acúmulo de placas bacterianas. “Esse problema pode ocorrer em qualquer pessoa que não realiza adequadamente uma higienização bucal, porém os fumantes possuem riscos maiores de desenvolver essas doenças, pois as substâncias do cigarro eletrônico alteram o ph de toda cavidade bucal, a boca fica mais seca, porque a nicotina diminui a produção de saliva”. explica a Dra. Bruna Conte. Entre as consequências da falta de salivação da boca, inclui o risco do surgimento de cáries. A mucosa bucal fica mais sensível, podendo causar feridas na boca, nos lábios e fissuras na língua, ocasionando dificuldade para mastigar e higienização.

As consequências da falta de tratamento para as doenças periodontais pode levar à perda de dentes e mais complicações. “Por isso, é importante se atentar e evitar que a situação chegue a esse ponto. É evidente a importância de visitas regulares a um dentista especializado que entenda do assunto. Não descuide da sua saúde bucal, ela diz muito sobre você”. finaliza a Dra. Bruna Conde.


Dra Bruna Conde - Dentista Antenada: Cirurgiã Dentista.
CRO SP 102038


Como transformar suas férias em conteúdo para redes sociais

Compartilhar vídeos curtos de viagem nas férias virou tendência no Kwai

 

Não há nada melhor do que arrumar as malas e colocar o pé na estrada para conhecer um lugar novo. E os vídeos curtos são ótimas ferramentas para deixar todos os momentos registrados, além de poderem ser visto por milhares de pessoas nas redes sociais.

Por este motivo, o Kwai, aplicativo de criação e compartilhamento de vídeos curtos, trouxe as melhores dicas para quem está saindo de férias mas quer transformá-las em conteúdo. Confira a seguir:

 

1 - Pesquise o destino

Quando se vai viajar, é importante analisar o destino, quais são seus pontos turísticos, restaurantes e hotéis. Assim, é possível planejar sua rota, os lugares que você poderá visitar, comer e tirar um descanso.

 

2 -  Registre todos os momentos

Com o roteiro da sua viagem em mãos, siga filmando todos os locais e experiências que teve, como as atrações do destino e a diversão que foram vividas, a gastronomia e os bons momentos das refeições e a beleza da natureza e os momentos de contemplação. Assim você terá registros exclusivos que irão causar uma aproximação com quem está assistindo seu conteúdo.

 

3 - Fale sobre a cultura local

O desejo de conhecer um lugar se torna ainda mais forte quando o viajante percebe que existem singularidades em sua cultura, por isso apresentar histórias e curiosidades inéditas do local pode fazer com que a viagem se torne ainda mais memorável.

 

4 - Compartilhe dicas

Outra forma de ficar bem perto do seu público é compartilhar dicas para economizar em pratos e restaurantes, hotéis com vistas de tirar o fôlego, o que fazer em determinado ponto turístico e até mesmo como evitar perrengues. Você pode até fazer resumo da experiência, com muitas informações e momentos únicos compilados em um conteúdo curto.

 

5 - Utilize hashtags para tornar seu conteúdo relevante

Incluir hashtags como #travel e #viagem nas publicações é uma ótima forma de levar seu conteúdo para as pessoas. Além disso, para auxiliar na criação de vídeos verticais rápidos, o Kwai disponibiliza ferramentas de edição, dublagens, filtros, trilhas sonoras, inserção de legendas, entre outros recursos, que ajudam no compartilhamento de vídeos voltados ao entretenimento.

 

Kwai

kwai.com

 

Publicidade do Poder Público durante o Período Eleitoral

Em ano eleitoral, como o presente ano de 2022, é preciso estar atento à publicidade institucional e/ou de contratação com o Poder Público, em especial, nos 3 (três) meses que antecedem a data do pleito de 1º Turno (“Período Eleitoral”), que tem início em 2 de julho de 2022, conforme atual calendário do Tribunal Superior Eleitoral (“TSE”).

Isso porque, a comunicação pública, ainda que não tenha apelo publicitário ou caráter apelativo geral, quando realizada no Período Eleitoral, pode ser interpretada como instrumento capaz de dar vantagem a determinado agente público em detrimento de seus eventuais concorrentes. E de acordo com o atual entendimento do TSE, a mera possibilidade de gerar essa vantagem, sem a necessidade de comprovação de uma vantagem efetiva, já é suficiente para configurar a publicidade como ilícita, ainda que autorizada e veiculada anteriormente.

Neste ponto, portanto, tem-se diversos cuidados que devem ser observados na produção e manutenção de campanhas publicitárias no Período Eleitoral, inclusive limite de gastos estabelecido pela recém promulgada Lei de n.º 14.356/2022. 

Inicialmente, ressaltamos que a Constituição Federal determina que toda publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas dos Órgãos Públicos devem ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, sem que haja qualquer tipo de vinculação que possa caracterizar promoção pessoal de autoridade ou servidor público.

Por sua vez, a Lei Federal n.º 9.504/97, que disciplina o processo eleitoral, traz como regra a vedação à publicidade institucional durante o Período Eleitoral, salvo nas hipóteses de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, e em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral.

Portanto, a publicidade institucional e/ou de contratação com o Poder Público no Período Eleitoral somente poderá ocorrer para os atos e serviços que tenham concorrência de mercado; e, desde que previamente autorizados pela Justiça Eleitoral, na forma legal prevista para situações de urgência ou se verificado o relevante interesse público extraordinário. 



Guilherme Hidalgo Alves - Marcela Alves de Oliveira e Maria Fernanda Ramirez Assad Girard são sócios do FAS Advogados na área Cível


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