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terça-feira, 16 de junho de 2020

Economista alerta para impacto sobre o INSS e o SUS com o crescimento de autônomos trabalhando para aplicativos de delivery


Entregador coloca máscara
para começar seu trabalho.
O item de proteção já é obrigatório em São Paulo
Photo by Norma Mortenson from Pexels
 Segundo IBGE, 4 milhões de brasileiros vivem com renda advinda de entregas de apps
 


A economia compartilhada já era tendência antes da pandemia de COVID-19 desacelerar e colocar em crise a economia global. Mas, a pandemia acelerou o processo natural de transformação e vimos os negócios e serviços online passarem de item de comodidade e fonte de renda extra, para alternativa segura à saúde e base do sustento de milhares de famílias.

“Esses apps foram essenciais para a manutenção de muitas atividades durante a fase de isolamento social, viabilizando a subsistência de inúmeras empresas que deles se valeram para serviços de delivery e também na manutenção do orçamento familiar quando centenas de pessoas passaram a trabalhar para empresas de entregas”, explica o economista Luiz Alberto Machado.

Atualmente, quase quatro milhões de autônomos vivem com renda gerada por aplicativos de entrega ou de consumo colaborativo de acordo com dados de 2019 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A tecnologia cada vez mais baseada em inteligência artificial se uniu a explosão de startups conectando oferta e procura, fundamento do capitalismo, de maneira simples, direta e rápida em que com poucos cliques o consumidor consegue resolver o que precisa. 

“Na retomada da economia os serviços online e iniciativas de consumo colaborativo podem desempenhar papel importante por permitir a realização de uma série de atividades-meio com baixo custo, fator primordial num momento em que muitas empresas tiveram seu fluxo de caixa comprometido e que estão com capital de giro reduzido”, explica Machado.

Machado ressalta ainda que, nesse momento de contenção de gastos, a economia compartilhada deve ganhar cada vez mais adeptos consolidando uma lenta e gradual mudança no modo de consumo do brasileiro. “A substituição do “ter” pelo “usufruir” tem um apelo muito forte, sobretudo entre os jovens, cuja mentalidade dá muito valor a aspectos como igualdade, sustentabilidade, cooperação e solidariedade. A meu ver, é possível supor que, com a volta à normalidade, a tendência anterior será retomada e, em alguns casos, ampliada”.

Pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) calcula que, em 2018, o total de trabalhadores atuando por conta própria no setor de entregas cresceu 104,2% como consequência da falta de vagas formais. 

Embora os apps estejam criando oportunidades para quem precisa trabalhar, o poder público precisa pensar nos impactos sobre o sistema de saúde e no INSS já que a maioria dessas pessoas não possui carteira assinada ou plano de saúde.

“Ainda não está ainda muito clara a situação dos trabalhadores que prestam serviço para essas empresas no que se refere a fatores como vínculo empregatício e cobertura em caso de acidentes. Se isso não ocorrer, a possibilidade de uma enxurrada de questões judiciais será inevitável”, pondera Machado.






Luiz Alberto Machado -graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Mackenzie, com mestrado em Criatividade e Inovação pela Universidade Fernando Pessoa, em Portugal. Dedicou-se à atividade acadêmica e à consultoria. É diretor da SAM – Souza Aranha Machado Consultoria e Produções Artísticas – consultor da Fundação Espaço Democrático e conselheiro da FEI – Fundação Educacional Inaciana “Pe. Sabóia de Medeiros” – e da Fundação Brasil Criativo. Palestrante nas áreas de Economia, Criatividade, Inovação E Economia Criativa, é autor dos livros: Como enfrentar os desafios da carreira profissional (2012) e Das quadras para a vida (2018), esse segundo título escreveu em conjunto com seu filho Guga Machado. Jogou basquete por vários anos no Pinheiros, Sírio, Palmeiras e Paulistano, além das seleções paulistas e brasileira nas categorias menores.



O impasse dos lixões no Brasil



Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) completa dez anos em agosto e ainda não saiu do papel


Em agosto, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) que estabelece a erradicação dos chamados lixões a céu aberto, completa dez anos e está longe de sair do papel. Enquanto isso, acumulam-se na mesma proporção das montanhas de lixos os danos ambientais e os graves problemas à saúde dos brasileiros

A lei determina o fechamento de todos os lixões e a destinação de rejeitos - aquilo que não pode ser reciclado ou reutilizado -, quase nada se avançou quando ao assunto é a erradicação dos lixões em todo o país – apesar de 60% das cidades brasileiras ainda manter os chamados lições a céu aberto -  3353 municípios -, causando graves danos ambientais e à saúde da população.

Neste contexto e sob o ponto de vista da saúde pública, além do aparecimento de várias doenças como dengue, febre amarela, zika e chikungunya, parasitoses e tantas outras, aliadas à estrutura deficitária e escassez de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), somam-se os elevados custos sociais e econômicos nos gastos públicos do município, Estado e União.

Outro dado extremamente preocupante: as chamadas zoonoses – doenças infecciosas capazes de ser naturalmente transmitidas entre animais e seres humanos – representam 60% de todas as doenças infeciosas em humanos e estão em ascensão devido à destruição dos habitats selvagens decorrente das mais diversas atividades econômicas. Ou seja; em grande escala, essas doenças, além dos impactos negativos na vida em comunidade afetam, de maneira extremada, o tripé da sustentabilidade – a economia, a sociedade e o meio ambiente.

Para Yuri Santos, diretor de operações da Direção Máquinas e Equipamentos - Demaq, em relação as propostas para a destinação e tratamento ambientalmente corretos ao lixo, em todas as suas classificações, a primeira passa por investimentos massivos, de forma planejada e responsável, em alternativas sustentáveis e com ganhos substanciais para a saúde, a economia e o meio ambiente com todas as complexidades que lhe são afetas. “As soluções estão postas, cabe aos gestores públicos se vestirem da mesma vontade política e disposição, para acabar de vez com uma de nossas maiores chagas, os aterros e lixões, para onde são destinados mais de 80 mil toneladas de resíduos por dia e com elevado potencial de poluição ambiental e consequências graves à saúde da população, em particular de milhões de brasileiros que têm, nas montanhas de lixo e com tudo o que há de mais degradante para a própria dignidade humana, o sustento de suas famílias”, enfatiza.


Tecnologia e sustentabilidade

Ao falar de solução, Yuri Santos considera uma tecnologia japonesa como sendo a melhor aposta para o tratamento de resíduos sólidos urbanos, industriais, de agronegócio e hospitalar, a qual reduz em até 95% o volume dos resíduos e está totalmente dentro das normas ambientais. Chamada de “DTRO5”, trata-se de um equipamento de grande porte (5 toneladas) para decomposição de resíduos por meio de plasma frio, que pode integrar uma Usina de Tratamento de Resíduos Urbanos. Funciona com a presença de oxigênio ionizado e decompõe a temperaturas inferiores a incineradores convencionais, gerando o mínimo de poluentes e dispensando totalmente a utilização de aterros sanitários, já proibidos desde 2010.  Com capacidade para tratar 210 kg de lixo por hora, somente uma atende às necessidades de um município de até 20 mil habitantes, por exemplo. Vale destacar a triagem de todo o resíduo feita antes de dar entrada no maquinário, o que torna indispensável a colaboração de Associações de Catadores de Papel.

Ainda segundo o diretor da empresa, que importou a tecnologia, esta é uma solução amplamente utilizada no Japão, país 22,5 vezes menor que o Brasil e que precisou desenvolver tecnologias avançadas de reciclagem e tratamento de resíduos. “O equipamento não utiliza combustíveis ou fonte de energia externa para o processo de tratamento do lixo, conta com tecnologia totalmente testada e aprovada pelos órgãos ambientais e não necessita de mão de obra especializada para operação, além de contar com linhas de financiamento do BNDES”, esclarece Yuri.

Entre os diferenciais técnicos da máquina está a não utilização de combustíveis ou fontes de energia externa para o processo de tratamento. Ou seja: o lixo é o próprio combustível e 100% da matéria resultante é aproveitável e pode ser usado como adubos, insumos para cimenteiras, fabricação de bloquetes, entre outros. Vidros e metais são reaproveitados e vendidos como material reciclado. A utilização da máquina possibilita ainda o tratamento do Passivo Ambiental de Resíduo Urbano, localizado em aterros irregulares ou desativados.

"A retomada"



O momento em que nos encontramos hoje é inédito. Rodeados de dúvidas e incertezas, nós, gestores e líderes, devemos mais do que nunca buscar nos reinventar para atravessar esse período de instabilidade generalizada. Hoje em dia, muitos falam sobre o período pós- coronavírus, tentando prever como o tão comentado “novo normal” será. Entretanto, cheguei à conclusão que hoje temos que nos preparar e viver o presente. Devemos ser especialistas no agora e olhar para o seu negócio pela ótica que ele permite. Olhar para o futuro com a perspectiva que nós conseguimos diante do nosso presente. Além disso, pela instabilidade do momento em que vivemos, as mudanças se tornaram contínuas. Portanto, estratégias a longo prazo são, muitas vezes, inviáveis.

O papel do mercado atualmente é impulsionar o retorno e mostrar que nossos negócios são seguros. Nós, como gestores, também devemos contribuir para essa demonstração de segurança. No entanto, muitas empresas têm medo de incentivar o consumo do cliente como se elas fossem responsáveis pela situação atual. Todavia, é necessário oferecer e estar pronto para receber os clientes, flexibilizando estratégias para que se encaixem nas medidas de segurança. A indústria precisa criar uma campanha de estímulo aos clientes, mostrando a eles que nossos negócios são seguros e aptos a atendê-los para que as engrenagens da economia voltem a funcionar.

Nós, como seres humanos e profissionais, temos o dever de espalhar a esperança tanto para clientes, quanto para colaboradores e amigos em meio a esse pânico gerado pelo coronavírus. Dessa forma, estamos contribuindo para um equilíbrio entre saúde e economia. Não conseguimos mensurar os desdobramentos desse pânico, pois hoje as empresas possuem subsídios do governo. No entanto, e quanto ao futuro? Quando a pandemia for controlada, os negócios terão seus custos reais, portanto, nós precisamos nos preparar para uma retomada, buscando maneiras de minimizar os prejuízos gerados pela crise.

Mantenha sempre em mente que o período atual irá passar, mas tendo consciência das marcas que serão deixadas tanto nos negócios quanto nas pessoas. Precisamos voltar, nos reerguer de forma consciente e segura, demonstrando que nossos negócios são humanos e garantem a segurança dos clientes. O atendimento será, mais do que nunca, uma importante conexão sólida entre cliente e negócio, conexão essa que deve ser construída à base de confiança. A retomada será gradual, mas, neste momento, devemos demonstrar que estamos aptos e preparados para ela.





Rodrigo Alvite  - tem uma bagagem de 26 anos na hotelaria, tendo desenvolvido o amor pelo atendimento ao cliente. Tem o objetivo de quebrar paradigmas a respeito de vendas e atendimento, provando que, ao fazer o óbvio, consegue-se ter resultados. Alvite faz isso através de muitas histórias e cases de sucesso com um toque de humor, porque a vida pode ser mais leve. O senso de vendas e liderança sempre fez parte da vida do executivo, que foi presidente do grêmio estudantil na época da escola e  começou  a trabalhar na hotelaria aos 14 anos, tendo inaugurado 3 hotéis; O último que comandou a inauguração, em 2014, foi o H Niterói Hotel, onde é CEO. Atualmente, também é presidente do Polo Hoteleiro de Niterói.


Energia solar cresce 22,5% no mundo com mais de 115 gigawatts instalados no último ano, informa ABSOLAR



Para a entidade, Brasil assume maior protagonismo no crescimento da tecnologia fotovoltaica em toda a América Latina

Segundo novo relatório internacional da REN 21, a capacidade instalada de energias renováveis cresceu mais de 200 mil megawatts em 2019, fortemente impulsionada pela energia solar



A fonte solar fotovoltaica liderou o crescimento da capacidade instalada de energias renováveis no mundo em 2019, com o acréscimo de 115 gigawatts, representando um crescimento anual de 22,5%. Os dados são do relatório internacional Renewables Global Status Report, de autoria da REN21. Para a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), que contribuiu com a revisão técnica dos dados brasileiros, o Brasil assume maior protagonismo no crescimento da tecnologia fotovoltaica, com uma adição de 2,1 gigawatts (GW) em 2019, atingindo uma potência acumulada de 4,5 GW e investimentos que ultrapassaram R$ 24 bilhões ao final daquele ano. Os dados brasileiros incluem as usinas solares de grande porte e os sistemas distribuídos de pequeno e médio portes, em telhados e fachadas de edifícios e em pequenos terrenos.


O novo estudo, divulgado globalmente hoje, revelou que a capacidade instalada global das energias renováveis cresceu mais de 200 GW em 2019, liderada pela fonte solar fotovoltaica, que representou 57,5% desse montante, seguida da fonte eólica, com 60 GW e 30% de participação, e a fonte hidrelétrica, com 18 GW e 8% de participação.

O aumento observado em 2019 foi 12% maior em comparação ao ano de 2018,  atingindo uma capacidade instalada acumulada de 627 GW, segundo o relatório. O Brasil liderou o crescimento da energia solar fotovoltaica na América Latina, adicionando 2,1 GW no ano, seguido por Argentina e México. “O crescimento da energia solar fotovoltaica em 2019 bateu novo recorde e foi o maior de toda a série histórica. Isso demonstra o enorme potencial da tecnologia na expansão renovável, diversificação e descarbonização das matrizes elétricas ao redor do mundo, especialmente no Brasil, país com um imenso recurso solar”, destaca o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.

No cenário internacional, a China manteve a liderança mundial no avanço das energias renováveis na matriz elétrica. Somando as fontes solar, eólica, biomassa e hídrica, a China, atingiu 789 GW de capacidade instalada acumulada, seguida pelos Estados Unidos, com 282 GW. O Brasil ficou em terceiro lugar no ranking mundial, com 144 GW em capacidade instalada total. Completando o top 5, aparecem a Índia, com 137 GW e a Alemanha, com 124 GW.

Segundo a ABSOLAR, em 2019 foram adicionados 650 MW em usinas solares fotovoltaicas de grande porte. Os Leilões de Energia Nova, realizados pelo Governo Federal, tiveram a solar fotovoltaica como a fonte mais competitiva, registrando preços médios de US$ 17,62 (R$ 67,48) e US$ 20,33 (R$ 84,39) por MWh nos leilões A-4 e A-6, respectivamente.

Os sistemas solares de pequeno e médio portes de geração distribuída, por outro lado, foram os que mais cresceram no ano, adicionando 1,4 GW. “A energia solar na geração distribuída tem sido, nos últimos anos, uma forte locomotiva de crescimento econômico ao Brasil, com muitos investimentos e empregos gerados, além da grande contribuição para tornar a sociedade cada vez mais sustentável e competitiva”, ressalta o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk.

“A solar fotovoltaica foi a fonte com a maior taxa de crescimento na matriz elétrica brasileira em 2019, atingindo um aumento de 88%, contra 7% da eólica e 5% da hidrelétrica. Também foi a segunda fonte com maior capacidade instalada adicionada na matriz elétrica no ano, com 2,1 GW, ficando atrás apenas da hidrelétrica, com adição de 4,9 GW”, conclui Koloszuk.



A escola da verdade



As crianças e os jovens de hoje estão enfrentando desafios novos na sociedade do conhecimento, da informação, da tecnologia e do virtual. A escola não pode mais se limitar a ensinar a ler textos escritos em livros, jornais, revistas. Não basta decifrar letrinhas e captar a mensagem que a superfície escrita (impressa ou digital) apresenta. Tem que cuidar do que traz real impacto para a vida dos aprendizes.

Os gaúchos têm um ditado interessante: “pato novo não mergulha fundo”. Querem dizer que a experiência vem com o tempo. Ocorre que a velocidade da sociedade digital-midiática exige que nossos aprendizes possam mergulhar já um pouco mais na superfície para saber se não estão diante de notícias falsas (“fake news”). O que é verdadeiro no que estão lendo? Ser mero operador adestrado não permite a um profissional dar cumprimento aos desafios que, presentemente, a vida na comunidade e nas organizações apresentam.

Não é mais suficiente que os aprendizes recebam informações, notícias e definições sobre “fatos”. Eles precisam ser desafiados a buscar o entendimento das causas do que está sendo mostrado. Chuvas assustadoras e enchentes nunca vistas antes? Incêndios devastadores na Austrália, na Califórnia ou na Amazônia? Crises econômicas e sociais? Aquele meteoro perigoso que estaria vindo por aí? E a avalanche de notícias falsas que estariam a encher as mídias sociais? É preciso discernir entre o que é fato e o que é mentira, bem como captar o significado para a vida deles.

Da mesma forma, pode-se afirmar que eles devem ser preparados para reconhecer o que é relevante para a construção das competências de que carecem (e de que precisarão) para dirigir suas vidas e a vida do grupo social em que inseridos. Sócrates propôs, há quase três mil anos, que a vida exige que nós passemos tudo por três peneiras: “as peneiras da sabedoria”. Cada ser humano tem o desafio de estar em busca de três valores fundamentais. Para tanto, basta responder se o que você diz, faz, ou aprende está baseado, de modo correto, na verdade, na bondade e na utilidade.

Instituições de ensino reconhecidamente bem sucedidos já se deram conta do desafio atual de mudança e inovação e estão caminhando voltadas para essa nova direção. Diversas escolas no mundo e no Brasil estão criando hoje essa nova realidade. Avaliações indicam que já há colheita de consequências benéficas para os aprendizes, no relacionamento interpessoal, na autoconfiança, no respeito à diversidade, e na atitude de autonomia aliada à de pertencimento. Além da já tradicional excelência na construção de conhecimentos e habilidades, têm sido ampliadas as condições para que eles desenvolvam atitudes virtuosas, conquistando competências amplificadas.

Na sociedade atual, em que assumimos diferentes papéis e em que se exige a convivência e a cultura do diálogo, é fundamental que a escola e os professores possam permitir que os aprendizes dialoguem, questionem, duvidem, tenham atitudes e posicionamentos. A nova geração, com maior facilidade de acesso às informações e de contato com outras culturas, deve ser desafiada e orientada ao livre questionar, criar e participar. Afinal, é ela a autora da aprendizagem e construção ativa do exercício de cidadania. A escola tem o dever de assegurar que isso ocorra de modo efetivo.





Eduardo Emmerick - professor de Filosofia e Sociologia do Colégio Positivo. Jeff Freitas é professor de Literatura e Arte do Ensino Médio do Colégio Positivo.



Três motivos para as agências de comunicação implementarem o home office de vez



O tema Coronavírus está entre os mais comentados no mundo, seja nos noticiários, redes sociais ou nas conversas do dia a dia. A preocupação com Covid-19 impôs home office em uma série de empresas, porém, no caso das agências de comunicação esse cenário é bem diferente.  De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística  (IBGE) , trabalhar em casa ou até mesmo em outros espaços, como o coworking, cresceu 21,1% entre os anos de 2017 e 2018. Mas quem vive a rotina das agências, muitas vezes, ainda tem que ir ao escritório todos dias, mesmo sabendo o quanto nosso trabalho pode ser remoto. 

O dia a dia na agência exige muitas atividades que podem ser feitas de qualquer lugar do mundo, desde que haja internet. Grande parte das funções realizadas acontecem com a ajuda de um computador e uma boa organização de tempo para lidar com as demandas exigidas. A agenda do Relações Públicas, por exemplo, envolve uma comunicação 360º, com diversos clientes, jornalistas e serviços, como assessoria de imprensa, branded content, treinamento e palestras, endomarketing, mídias sociais, consultoria de comunicação, análise de reputação, storytelling e gestão de crise, e todas essas funções são realizadas na maioria das vezes pelo computador. Mas porque ainda exigem a nossa presença nas agências e controlam nossos horários? 

Para desmistificar esse assunto e acabar com o pré-conceito ao home office, listo três benefícios dessa modalidade de trabalho. Confira: 


1 -  Nosso ambiente de trabalho é o computador: o trabalho de um PR acontece primordialmente na internet. Normalmente, o espaço físico pode funcionar para reunir a equipe e garantir também um ambiente com todo o suporte necessário - telefone, computador e internet. Mas todas as atividades podem ser realizadas de casa e com uma gestão completa da organização de tempo. Adotando medidas como listas diárias, planejamento, agenda de tarefas e compromissos, checklist de suas tarefas, definindo o que é prioridade, é possível realizar todas as atividades com eficiência e no prazo.


2 - Menos horas no trânsito, mais qualidade de vida: quem trabalha em agências de comunicação sabe que temos um cronograma de atividades, pautas e temas para seguir, e que existem horários e momentos que todo o planejamento já foi cumprido. Muitas vezes, perdemos horas para chegar no escritório e também terminamos nossas atividades antes do esperado. Mesmo assim, ainda é preciso ficar “fazendo hora” - o que prejudica o desempenho do colaborador e não é necessário. Hoje, muitas empresas trabalham com entregas e flexibilidade, não importa que horas o colaborador chegue na agência ou o local em que trabalha, mas sim a entrega do que foi combinado. Por isso, a organização é o ponto chave e não a presença física. 


3 - Nossa equipe não precisa de um lugar físico para se reunir: acredite ou não, muitas agências enfrentam problemas de falta de comunicação interna, o que prejudica o trabalho em equipe. Algumas estratégias podem ser utilizadas para unir a equipe e não apenas colocá-las no mesmo espaço física. Entre as opções está a utilização de alguns apps de Comunicação, como o Hangouts do Google, Google Drive - para a equipe compartilhar os arquivos e conseguir acesso de qualquer computador, em qualquer lugar -, Dialog uma ferramenta corporativa que tem “cara” de rede social e gerenciadores de tarefas, como o Todoist e o Trello, que é baseado na metodologia Scrum. Com as ferramentas encontradas no mercado atualmente, torna essa essa tendência de home office cada vez mais uma realidade.




Maria Carolina Rossi - jornalista e sócia-fundadora da Comunica PR, agência de Relações Públicas  



segunda-feira, 15 de junho de 2020

Decoração monocromática é tendência em ambientes de casa


Confira algumas dicas para criar uma decoração única

Divulgação

Usar as cores como um elemento de decoração é uma maneira muito eficiente de criar um ambiente cheio de personalidade. Uma das tendências que mais tem chamado a atenção são os ambientes monocromáticos, com o uso de uma única cor em todo o cômodo. As opções são muitas, já que tanto os tons neutros, como preto, branco e bege, quanto cores mais chamativas, como vermelho e azul com bastante saturação, podem ser os escolhidos para compor um estilo monocromático.

A escolha da cor é o primeiro passo, sendo importante que ela corresponda aos gostos dos moradores. Um ambiente mais neutro, com branco ou creme como a cor escolhida, irá passar a impressão de um espaço mais minimalista, perfeito para quem gosta de espaços claros e o efeito de amplitude. Marrom e preto, por outro lado, podem compor um estilo industrial de decoração, com itens de acabamento metálico e o uso de couro. Por fim, os tons mais fortes são ideais para quem gosta de um ambiente moderno, que pode ter características de estilo retrô, futurista, entre outros. Confira como criar seu próprio ambiente monocromático.

Tom sobre tom

Uma das principais estratégias para criar um ambiente monocromático com leveza é apostar no tom sobre tom. Assim, o espaço não fica sobrecarregado com o uso de uma única cor, sendo possível brincar com texturas e elementos muito claros ou muito escuros. Tanto os móveis, quanto outros elementos, como almofadas e paredes, podem colaborar para trazer nuances à decoração.

Explore as texturas

Brincar com as texturas deixa o ambiente muito mais interessante. Para isso, aposte em um revestimento de parede com formas geométricas e tons diferentes, indo além da pintura de parede. Móveis de variados tecidos também colaboram para criar contraste, assim como itens de vidro e metal, criando uma gama de materiais diferentes na decoração.

A decoração também é uma maneira de incorporar elementos diferentes, indo além da pintura na parede e do uso de móveis. Com o auxílio de uma furadeira e de pregos, é possível instalar algumas prateleiras na parede e colocar itens decorativos que fazem parte da gama de tons da cor escolhida. Dessa forma, vasos, livros e pequenos objetos são incorporados ao monocromático, mas, ao mesmo tempo, ganham certo destaque no espaço, evitando que o cômodo fique carregado, mas sem contraste.

Outras cores

Para quem ainda não se sente confortável em ter um ambiente com uma única cor, é possível começar a decoração monocromática aos poucos – processo importante para que a pessoa se acostume com a predominância de uma certa cor. Assim, comece com móveis e pequenos objetos de decoração que sejam da cor escolhida e a seguir passe para a pintura das paredes, sempre usando estratégias, como o tom sobre tom ou a pintura de meia parede, para criar textura e não sobrecarregar o ambiente.


O mundo pede socorro? Podemos atendê-lo com criatividade!



Paramos para pensar em tudo durante essa quarentena, então nada mais justo que avaliar como podemos ajudar o mundo a ficar cada vez mais sustentável também. E o que não faltam são dicas de como fazer isso. 

As sugestões a seguir são da Rafaela Oliveira, especialista em organização e criadora do canal Organize Sem Frescuras (1,4 M inscritos), que mostra como é possível mudar o astral, a logística e decoração da sua casa. Além de ensinar como ganhar aquele dinheirinho extra em tempos de recessão. Vamos juntos mudar o mundo!


1- Latas: 

- 1 lata e 1 papel contact. Pronto! Você já tem um organizador de talheres, canetas e coisas miúdas. 

- 1 lata e 1 tinta spray e você tem um lindo organizador de produtos culinários (café, arroz, feijão). Ainda dá para dar aquele acabamento com um quadradinho de papel contact preto fosco e escrever o nome do alimento.

- Lata de atum! Sim! Elas são perfeitas para organizar os miúdos dentro das gavetas (clipes, alfinetes, elásticos). É só lavá-las bem e utilizar. Caso queira também dá para pintá-las com spray.

- Lembram daquelas latas de bolacha? Aquelas bem antigas! São perfeitas para passar um papel contact ou pintar com spray, fazer separadores de papelão e utilizar como porta chá, ou mesmo porta joias. 


2- Caixas de Ovos

- Aquelas caixas de ovos transparentes, depois de higienizadas podem virar um ótimo organizador de gavetas. Podem ser pintadas com spray e ficarão lindas para guardar miudezas na parte dos ovos e as coisas maiorzinhas na tampa.


3- Potes de Sorvete

- Por si só é um ótimo organizador para o quarto de despejo, de costura, lavanderia, e todos os outros ambientes. E dá para brincar bastante com a decoração deles, pintar e colar.

- Na geladeira, você pode utilizar os potes sem tampa e organizar os legumes, frutas e verduras.

- Na gaveta de roupas, dá para separar meias, até por cores se você for essa pessoa! 


4- Potes de Vidro

- No banheiro que não tem muito espaço para bancada e nem muitas gavetas, dá para fixar uma chapa de madeira bem bonita e pregar os potes com garrotes de ferro. Depois é pura diversão para separar os pinceis, produtos, algodão, e muito mais.


5- Caixas de Papelão

- Guardar os cachecóis, os papeis, os bonés, uma infinidade de coisas. Para decorar pode ser retalhos, papel e colagens.

Para visualizar todas essas dicas clique aqui e deixe a casa organizada, charmosa e o mundo sustentável.





Rafaela Oliveira - personal Organizer, formada em Design de Produto e pós-graduada em Design de Interiores. Apaixonada pela profissão, criou o blog (2012) e o canal Organize Sem Frescuras para contar um pouco de suas experiências com a organização e ajudar a todos que queiram deixar a casa linda, organizada e o principal: a vida mais prática! Para compartilhar mais dicas sobre o assunto, escreveu o Livro Organize sem Frescuras - Com menos tempo e menos dinheiro (Editora Astral Cultural, 2017), a venda em todas as livrarias do Brasil.

Cinco dicas de trabalhos manuais para aliviar a ansiedade e decorar a casa durante a quarentena



Para combater a pandemia de COVID-19, a principal recomendação é adotar a quarentena e manter-se isolado em casa com a família. A tática é útil para evitar os problemas causados pelo novo coronavírus, mas pode desencadear uma série de doenças, principalmente relacionadas à saúde mental. O período de incertezas, o sentimento de solidão e a falta de convivência com amigos e familiares podem causar transtornos de ansiedade se a pessoa não se precaver. A boa notícia é que ela mesma pode desenvolver uma série de atividades e trabalhos manuais que aliviam a preocupação e ainda redecoram seu lar. Confira algumas dicas práticas e fáceis:  


1 – Reaproveite copos de vidro como porta-retratos 

Sabe aquele copo de vidro que você nunca mais usou porque o par dele quebrou? Ou então potes que ficam no fundo do armário de cozinha sem uso? Uma dica bem simples é transformá-los em porta-retratos. Sim! Basta pegar uma foto e inseri-la no formato do objeto, fixando depois com uma fita transparente e posicionando o copo com a boca para baixo. Pronto! Além da sensação boa de relembrar momentos incríveis, você ganha um lindo porta-retrato para decorar a sala ou até sua mesa de home office 


2 – Caixas de madeira como organizadores de arquivos 

Trabalhar em casa significa acumular documentos e papéis que, antes, ficavam no escritório. Esse amontoado de arquivos não apenas oferece energia negativa ao ambiente, como também influencia no estresse e na ansiedade da pessoa. A solução é simples: reaproveite caixas de madeira que estão na sua casa! Limpe-as bem e forre com papel de presente estampado. É útil tanto como estante quanto como prateleira, potencializando a decoração e organizando melhor todos os documentos.  


3 – Redecore sua mesa com jogo americano e porta-talheres artesanais  

Tem algum tecido velho e papelão sobrando? Com planejamento e dedicação, eles podem virar jogo americano para decorar sua mesa. É bem simples: corte o papelão (dê preferência a materiais bem resistentes e firmes) no formato desejado, passe cola e grude o tecido sem formar vincos. Espere secar e cubra o tecido com uma camada de verniz para finalizar! O porta-talher é igualmente simples: as rolhas que estiverem sobrando podem ser coladas e formar um copo para os objetos.  


4 – Revitalize móveis com papel de parede  

Se você cansou do visual de seus móveis e pretende mudar a decoração de casa, o período da quarentena é ideal para revitalizar a mobília. Não é preciso muito esforço ou material. Papel contact ou de parede já consegue transformar o ambiente. O importante é escolher a estampa que mais agrada e, depois, fazer os cortes e ajustes com a tesoura para encapar o móvel, fixando com uma cola própria. Assim você tem um objeto novo sem gastar muito e feito com sua própria mão!  


5 – Barquinho com esponja para alegria dos pequenos 

Você também pode aproveitar o tempo para fazer um brinquedo para seus filhos! Uma dica bem simples é transformar uma esponja em barquinho para a piscina ou para a hora do banho! Corte um plástico em formato triangular e fixe na ponta de um canudo. Depois, enfie o canudo na esponja e decore com fita estampada de sua preferência para criar um barco que flutua na água. A boa notícia é que você pode envolver os pequenos na atividade, criando uma conexão maior e garantindo uma boa harmonia familiar durante a pandemia.  




Paula Zukerman - empreendedora e influenciadora digital conhecida pela criatividade e pelo movimento “faça você mesmo”  


5 tendências da arquitetura pós-pandemia



A pandemia tem impactado diversos segmentos do nosso cotidiano e a arquitetura, sem dúvidas, é um deles. Mais tempo em casa, ressignificação do lar, um olhar novo para o home office, reforço na limpeza dos ambientes... com tantas mudanças, algumas tendências na arquitetura pós-pandemia prometem ganhar os imóveis nos próximos meses. Confira as dicas da arquiteta Mariana Mota, diretora da Cerbras, indústria de referência nacional e internacional em porcelanatos e revestimentos cerâmicos. 


1 - Revestimentos de fácil limpeza

A pandemia nos fez refletir sobre a importância da higienização dos ambientes. Revestimentos como cerâmicas e os porcelanatos são grandes destaques pela facilidade de limpeza, principalmente os polidos e acetinados. Prestar atenção na desinfecção dos revestimentos utilizados nos projetos dos imóveis e, agora, além de praticidade, questão de saúde.  


2 - Ressignificação do lar

A  casa tem nos acolhido. Com mais tempo recluso, o período de quarentena nos fez olhar mais para cada detalhe da casa, aprendemos a olhar nosso lar como ambiente de aconchego e que precisa de atenção. Por isso, manutenções de pisos, paredes, revestimentos, além de investimentos em decoração prometem ser mais assíduos nos próximos meses. 


3 - Tecnologia

A tecnologia promete ser aliada na hora de garantir espaços cada vez mais modernos, confortáveis e com produtos duráveis. Ganham destaque os porcelanatos com tecnologia anti-manchas, revestimentos com imagem full HD e produtos que são desenvolvidos com nanotecnologia. 



4 - Home Office

O Home Office parece ter sido uma experiência que veio para ficar. Muitas empresas já prometeram que vão passar a adotar o modelo de trabalho após a pandemia e, por isso, nosso local de trabalho em casa merece atenção. Vale a pena adaptar o seu escritório doméstico com reformas pontuais e com o uso de equipamentos adequados, para garantir mais conforto na hora de trabalhar. 


5 - Sustentabilidade

A sustentabilidade é uma das peças chaves na decoração dos próximos meses. Não só no uso de materiais com redução de impactos ambientais, mas na escolha de empresas que têm a responsabilidade socioambiental como compromisso.


Adega ou bar em casa: dicas para criar um espaço personalizado


A arquiteta Carina Dal Fabbro orienta como compor um cantinho perfeito para receber os amigos e a família em busca de momentos únicos


 Neste apartamento, o bar criado sobre o aparador fica integrado ao living | Fotos: Rafael Renzo


É quase um consenso dos projetos de interiores atuais: os moradores curtem muito ter áreas sociais integradas para interagir com a família e os amigos. Além de conforto para acomodar todo mundo, começando por um amplo sofá com bastante área de apoio, outro item que dificilmente fica de fora da decoração é o barzinho. Um local pensado para deixar as bebidas sempre à mão na hora de servir as visitas com toda classe é mais que bem-vindo. Para quem deseja montar o seu próprio cantinho, vale acompanhar as dicas da arquiteta Carina Dal Fabbro, à frente do escritório que leva seu nome.

O layout do ambiente é o primeiro ponto a ser levado em conta antes de definir como será o cantinho dedicado às bebidas. Isso porque antes de planejá-lo, é preciso saber qual vai ser a área destinada ao bar e em que lugar ele estará alocado. “Podemos dispor sobre o aparador, num espaço reservado na estante do living ou jantar, carrinho de chá ou até mesmo sobre a mesa lateral com uma bela bandeja”, orienta Carina. Outra alternativa é investir numa adega pronta ou projetá-la na moradia. O que vai determinar a melhor opção é o espaço disponível, e é claro, o gosto dos moradores pelas bebidas.


O espaço sob medida no apartamento inclui adega para 24 vinhos, prateleiras para outra bebidas, taças e acessórios | Fotos: Priscila Amaral Santos


Para os enófilos, as adegas são indispensáveis na hora de armazenar e manter os rótulos brancos, tintos e de espumantes com as temperaturas ideais de cada um. Com um projeto personalizado, é possível criar uma área climatizada, em que a temperatura pode ser controlada de forma adequada, de acordo com os diferentes tipos de bebida. A ideia é garantir que as características sejam mantidas até o momento da degustação. Esse tipo de adega demanda mais investimento e um espaço maior, já que precisa de todo um sistema que preserva temperatura, umidade e luminosidade do espaço. Há ainda os ambientes mais simples, que não são climatizados, mas preveem espaço para adegar portáteis, prateleiras de apoio para bebidas e taças, além de mobiliário sob medida para guardar saca-rolhas, corta-gotas e outros acessórios - um exemplo é o ambiente criado por Carina Dal Fabbro.

Anote a dica: é fundamental ficar atento às especificidades de uma adega. O local não pode receber luz direta do sol e nem deve ser extremamente quente. A luz, principalmente do Sol, pode causar problema nos vinhos, degradando e envelhecendo os rótulos prematuramente. Portanto, convém que o ambiente seja o mais escuro possível, contando com iluminação embutida e, preferencialmente, indireta, segundo a arquiteta.


Bem aproveitado, o espaço sob a escada recebeu marcenaria planejada com lugar para uma pequena adega e uma cristaleira | Fotos: Thiago Travesso


Para quem não tem espaço ou verba para investir em um ambiente climatizado, pode investir em adegas elétricas. Neste caso, é importante que o espaço tenha pontos de energia para ligar o aparelho. “Próxima dela, sugiro prever um móvel para comportar as taças, que precisam estar a mão. Pense também em gavetas para armazenamento de saca-rolhas, porta-copos, marcadores de taças, guardanapos, enfim, tudo o que pode ser útil no bar”, explica Carina.

Em espaços pequenos, o bar pode ser montado numa simples bandeja, que receberá algumas garrafas e taças, além de saca-rolhas e um decanter de vinho. Para esses cantinhos, a dica da arquiteta é iniciar pela organização das garrafas, expondo aquelas preferidas. Em seguida, separe alguns itens para deixar à mostra, como uma linda coqueteleira. “Também vale fazer uma composição mais clean, somente com algumas garrafas e um vaso com folhagens”, completa.

Outro tipo de bar que faz muito sucesso é equipado com bancada e banquetas. Para não errar no tamanho da bancada, a arquiteta dá a dica para saber se o local requer móvel alto ou baixo. Caso a bancada tenha 75 cm de altura, o ideal são banquetas baixas, de 40 a 45 cm do piso ao assento. Se há o desejo por uma bancada intermediária, com altura entre 90 e 92 cm, a banqueta pede cerca de 65 cm. A altura mais usada varia entre 1,10 a 1,15 m de altura e banquetas com altura de 70 a 75 cm.
   






Carina Dal Fabbro Arquitetura - Formada pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo em Arquitetura e Urbanismo, Carina Angélica Dal Fabbro Saraiva tem experiência de mais de 25 anos na área de design de interiores e arquitetura. Coordena o escritório boutique que leva seu nome, gerenciando toda a sua equipe de arquitetos para o desenvolvimento de projetos. Participa pessoalmente de cada etapa e preza o atendimento personalizado à cada cliente. O trabalho de Carina Dal Fabbro engloba desde as etapas de projeto, planejamento, administração de obra, coordenação de lojas e fornecedores até a entrega final do imóvel.



Carina Dal Fabbro Arquitetura
@carinadalfabbroarq


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