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quinta-feira, 4 de julho de 2019

Dia Mundial da Saúde Ocular: mais de 75% dos problemas visuais poderiam ser evitados



Para alertar a população sobre a importância do acompanhamento oftalmológico, no dia 10 de julho é comemorado o Dia Mundial da Saúde Ocular. Atualmente, estima-se que a cegueira afete 39 milhões de pessoas em todo o mundo e que 246 milhões sofram de perda moderada ou severa da visão. Os dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS) e constam no documento "As Condições da Saúde Ocular no Brasil 2019", elaborado pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). Sendo um dos sentidos mais importantes, a visão requer alguns cuidados e a prevenção é fundamental.
Ainda segundo a OMS, mais de 75% dos problemas visuais poderiam ser evitados ou curados se diagnosticados precocemente. “A prevenção é fundamental para diagnosticar e tratar doenças e evitar qualquer perda visual. Muitas doenças oculares são pouco perceptíveis em estágios iniciais ou só se manifestam em estágios graves”, explica o oftalmologista Hilton Medeiros, da Clínica de Olhos Dr. João Eugenio.
O glaucoma é um exemplo de doença grave e silenciosa que só pode ser diagnosticada por especialistas. A patologia consiste no aumento da pressão interna do olho, podendo causar perdas visuais irreversíveis. A retinopatia diabética, principal causa de perda de visão entre pessoas com idade ativa, também é uma doença sorrateira que costuma se revelar em estado avançado, quando a cegueira é iminente.
Alergias, conjuntivites e baixa visão também costumam atingir a população com frequência, mas a doença de maior incidência nos olhos é a miopia. “O problema pode ter origem porque o olho é grande ou o cristalino tem uma distância focal curta. Para corrigir o erro de refração é necessário usar óculos, lentes ou fazer cirurgia”, comenta o médico.
Além dos exames de rotina, é recomendado praticar alguns hábitos e cuidados, visto que boa parte das doenças nos olhos, são causadas pelo tempo, ou por uso indevido de produtos, sem consulta médica. “Alguns cuidados simples podem fazer toda diferença, como, por exemplo, evitar usar colírio sem receita médica, usar óculos de sol com proteção ultravioleta e dar pausas para a vista quando trabalhar muitas horas em frente ao computador”, finaliza Hilton Medeiros.



CAXUMBA: Saiba o que é e como se prevenir contra a doença


Atletas, comissão técnica e demais membros da delegação brasileira de futebol masculino foram vacinados contra as doenças sarampo, caxumba e rubéola.


Atletas, comissão técnica e demais membros da delegação brasileira de futebol masculino foram vacinados contra as doenças sarampo, caxumba e rubéola. A medida foi adotada como prevenção, depois que o jogador Richarlison teve de ser afastado com diagnostico de caxumba. E você sabe o que é? A caxumba é uma infecção contagiosa e que, normalmente, atinge as glândulas que produzem a saliva ou as próximas ao ouvido. O diretor do Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Júlio Croda, explica quais os sintomas dessa doença. 

“Associado a esse inchaço das glândulas salivares, que pode ocorrer em um lado só ou nos dois lados, a pessoa pode ter febre, dor de garganta, cansaço, falta de apetite e dor ao mastigar e engolir por conta do inchaço da glândula salivar”.
A doença é altamente contagiosa e a única forma de evitar é se protegendo com as vacinas Tríplice Viral e Tetra Viral, que são aplicada gratuitamente no Sistema Único de Saúde. Por isso a importância de ficar atento ao calendário de vacinação, como afirma Júlio Croda. 

“A gente vem no momento do Movimento Vacina Brasil, e é importante que todas as pessoas entendam e valorizem a ação de vacinação, principalmente nas crianças, onde a maioria do calendário nosso vacinal é adotado. Nesse caso, a gente tem a vacinação de sarampo, caxumba e rubéola aos 12 meses aos 15 meses”.

A transmissão da caxumba ocorre por meio do contato com secreções das vias respiratórias, de uma pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. Não existe um tratamento específico, por isso é recomendado apenas repouso, uso de medicamentos para aliviar a febre e dor local e observação cuidadosa de aparecimento de complicações. 






Por proteção contra imprevistos, brasileiros buscam por seguros residenciais


Além de furto e roubo, seguro cobre até mesmo serviços de encanador e eletricista



Proteger o lar contra roubos e furtos é o que motiva muita gente a buscar por um seguro residencial. Mas a proteção vai muito além disso. Incêndios, desastres naturais e danos elétricos também entram no sistema. Recentemente, a busca por este tipo de seguro vem crescendo no Brasil, mostrando que a população está cada vez mais consciente da necessidade de se proteger de imprevistos.

De acordo com os dados compilados pela Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), no caso de apólices residenciais, a alta foi de 12,8%, atingindo os R$ 2,9 bilhões. Número que expressa a necessidade de proteção.

“A maior procura por esse tipo de seguro acontece devido aos eventos climáticos e a percepção de aumento da violência. As pessoas passaram a visualizar que estão à mercê dos riscos, e que não acontece apenas com os outros, mas com elas também. Há cidades que possuem sérios problemas de enchentes, e na outra ponta, há pessoas que passaram pelo susto de ter a casa invadida e seus pertences levados, e depois disso, passaram a se sentir inseguras e desprotegidas. Começar de ‘novo’ requer investimentos e pega muita gente desprevenida”. A fala é da diretora comercial da San Martin Seguros (franquia especializada nas vendas de seguros gerais), Vanessa Alves.

A diretora da marca, na qual, possui mais de 300 unidades de sua franquia espalhadas por todo o Brasil, conta que o cenário se repete por todos os Estados, mas claro que, cada qual com sua necessidade para atender os problemas locais. Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo, por exemplo, tem o número cada vez maior de seguros movidos principalmente pela violência. “É a questão da precaução”, afirma.


Economia no dia a dia

Mas quem opta pelo seguro residencial, tem como benefício ainda os serviços inclusos na apólice. Em geral, a proteção básica fornece cobertura contra incêndios, explosões, raios e danos elétricos, encanador, eletricista, chaveiro, vidraceiro e serviços de vigia estão entre os serviços que ficam à disposição do segurado. Cada empresa oferece seu pacote e ainda disponibiliza proteções diferenciadas que dialogam com o perfil e a demanda do cliente.  No caso da San Martin, além dos citados acima, há mais opções, como: Manutenção do ar condicionado, instalação de prateleiras e pias, troca de lâmpadas, também entram no pacote. Serviços de encanador, eletricista, chaveiro, vidraceiro e vigia ficam à disposição do segurado por todo o contrato.

“Existem problemas diários, como um cano entupido ou uma chave emperrada, que podem comprometer o orçamento familiar pela necessidade de contratar um profissional especializado para resolvê-los”, afirma. “E os segurados conseguem economizar muito utilizando as assistências para resolver estas e outras ocorrências, explica Vanessa.

Ela conta ainda que podem ser acrescentados no contrato, objetos de valor para família, que, em geral, são espaços de jardinagem, eletrodomésticos e eletrônicos e até obras de arte.


Danos a terceiros

A seguradora também comercializa como cobertura opcional o seguro de responsabilidade civil familiar, que custeia prejuízos involuntários causados por problemas estruturais que trazem impactos para imóveis vizinhos. “São situações inesperadas que interferem diretamente na vida dos consumidores e podem comprometer o orçamento familiar. Contratar o seguro residencial permite maior praticidade e agilidade para resolvê-las”, explicou.

Vanessa Alves explica que muitos consumidores ainda imaginam que este tipo de proteção possui um preço elevado, levando em consideração o valor do imóvel, o que na verdade é um mito. “Apólices personalizadas para uma importância segurada de R$ 300 mil custam cerca de R$ 500,00 por ano, ou menos de R$ 50,00 por mês. Isso significa que proteger a casa não é um privilégio de poucos. O valor do seguro em média não ultrapassa 0,4% dos valores segurados, podendo chegar a 1% dependendo das garantias adicionais que forem contratadas”, finaliza.





San Martin Seguros


Como as empresas podem ajudar seus funcionários a lidar com dinheiro? Veja dicas


80% dos trabalhadores enfrentam dificuldades financeiras; endividamento diminui produtividade das empresas em 15%; 

Especialista dá dicas de como as empresas podem ajudar seus funcionários a alcançarem uma vida financeira mais equilibrada;


O endividamento de profissionais diminui a produtividade no trabalho em  cerca de 15%, refletindo também na saúde financeira das empresas - aponta pesquisa da The Employer´s Guide to Financial Wellness - EUA. No Brasil, cerca de 80% dos trabalhadores enfrentam dificuldades financeiras, condição que afeta diretamente esse profissional em seu trabalho.

De acordo com Fernando Ferraz, consultor e sócio do Grupo H3R Soluções Financeiras, há alguns anos, não era comum misturar a vida profissional com a pessoal, mas este cenário está mudando. Cada vez mais as empresas estão preocupados com o bem-estar dos seus colaboradores e isso inclui desde ações para uma vida mais saudável, até educação financeira. “Com o aprofundamento da crise no país, muitas empresas se depararam com funcionários desconectados da rotina profissional e o principal motivo é preocupação com dívidas, nome sujo ou acúmulo de contas. Esse cenário prejudica não só esse colaborador, mas também a empresa, e por isso merece atenção”, explica Ferraz.

A H3R (www.h3r.com.br), por exemplo, nasceu com a proposta de transformar endividados em poupadores por meio de parcerias com as áreas de RH de empresas, oferecendo aos profissionais consultoria, crédito consciente e com propósito produtivo, taxas personalizadas ao perfil do funcionário e educação financeira. O especialista dá dicas de como as empresas podem ajudar seus funcionários a alcançarem uma vida financeira mais equilibrada.


1-) Tenha um planejamento financeiro

Parece complicado, mas esse passo é fundamental para alcançar equilíbrio com as finanças. Uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil revelou que 41% dos inadimplentes não têm conhecimento sobre as suas contas básicas. Um dica fundamental é anotar todos os gastos. Assim, você vai saber todas as entradas e saídas do seu orçamento. Separe entre gastos fixos e variáveis. Você pode utilizar planilhas ou aplicativos de celular para conseguir controlar os gastos.


2-) Acompanhe a fatura de seu cartão de crédito

Cartões de crédito são ótimos, mas também perigosos. Uma boa dica para permanecer no azul e evitar altos juros dos cartões é manter um maior controle dos gastos no cartão. Isso vale para ter uma boa ideia de onde está indo o dinheiro, mas também por questões de segurança.


3-) Crie algumas metas

Se tivermos um propósito, por maior ou menor que ele seja, temos uma inspiração maior do que qualquer outra para agirmos. Você pode querer trocar de carro, economizar para uma viagem dos sonhos ou até mesmo adquirir um celular novo. Depois de decidir onde chegar, você só vai precisar definir o caminho que vai percorrer: quanto por mês terá que guardar, quais tipos de gastos podem ser abandonados e até mesmo ir atrás de fontes de rendas alternativas.


4-) Fuja dos parcelamentos

O mais indicado para ter uma vida financeira saudável é deixar de lado os parcelamentos e optar pelo pagamento em dinheiro, à vista. Assim, você não cria uma nova dívida, foge de juros abusivos e ao pagar à vista,  pode negociar e conseguir um desconto, economizando na hora da compra.


5-) Faça uma reserva para emergências

Ter as contas e despesas organizadas, nos possibilita também conseguir organizar uma reserva para emergências. Com isso, você estará preparado para imprevistos financeiros e assim poderá evitar transtornos.


A sub-representação no Congresso Nacional


A sociedade até o século passado foi marcada pelo perfil de uma elite dirigente formada sobretudo pelos homens, na qual “eles” eram o polo dominante e as mulheres eram marcadas pela submissão. Segundo o sociólogo francês Alain Touraine, no século 21 há indícios de uma inflexão nesta inferioridade da mulher. Vejamos.

Atualmente aqui nas terras brasileiras a mulher representa 51% do total da população de nosso país. Na economia, com o desenvolvimento da industrialização a partir de 1940, a mulher se projetou no mercado de trabalho e, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, em 2015 já ocupavam 43% dos postos de trabalho. Nas salas de aulas as mulheres são a maioria. É o que mostra o Censo da Educação Superior de 2016, em que as mulheres representam 57,2% das matriculas no ensino superior.

Isso é apenas a ponta do iceberg que mostra o avanço das mulheres na garantia de uma sociedade mais justa. Porém, o relatório de Estatísticas de Gênero, divulgado este ano pelo IBGE, mostra que apesar de as mulheres terem um nível educacional mais elevado, elas trabalham mais e com rendimentos salariais inferiores aos homens; em média, 24% menos.

Os mesmos avanços e retrocessos também fazem parte da vida da mulher que procura viver “da política” e para “a política”. Neste século tivemos uma mulher eleita presidente da república, cargo mais alto da representação política no país. Passados 130 anos, desde 1889 neste cargo passaram 37 homens. Todavia no Congresso Nacional somente 10% dos representantes na Câmara dos deputados são mulheres, abaixo da média mundial, que é de 23,6% conforme o relatório IPU do IBGE divulgado em 2018. No Senado, dos 81 senadores, 13 são mulheres (16%). Estes dados são mais preocupantes quando observamos o peso do eleitorado feminino no Brasil que, de acordo com a Justiça Eleitoral, em 2018 representavam 52% do eleitorado brasileiro.

Esta sub-representação das mulheres no Congresso Nacional encontra uma explicação na falácia dos fatores culturais que apontam a mulher brasileira como alguém que “não gosta de política”, portanto não apta a liderar as transformações sociais via deliberação parlamentar. Mas a realidade é que por detrás desta explicação trivial e retrógrada temos uma lei a 9.504/1997 que determina que 30% das candidaturas devem ser ocupadas pelas mulheres nos partidos, facilmente burlada com candidaturas fictícias ou “laranjas”.

O calvário delas não para por aí. Quando saem candidatas, recebem uma distribuição desigual dos recursos partidários o que inevitavelmente interfere no sucesso eleitoral delas. Em estudo recente sobre a propaganda política na televisão para eleições proporcionais, percebi que em todos partidos os candidatos homens tiveram tempo total médio maior na propaganda, comparado ao das candidatas mulheres.

É nesse cenário de resistência aos avanços conquistados pelas mulheres que podemos entender porque elas ainda não conquistaram, no Congresso Nacional, uma representação proporcional ao peso da importância delas em nossa sociedade. 




Doacir Gonçalves de Quadros - professor do curso de Ciência Política e do mestrado acadêmico em Direito do Centro Universitário Internacional Uninter.

Nova lei de licitações: remédio para todos os males?


Está em tramitação o projeto de lei nº 1292/95, conhecido como “nova lei de licitações”. O projeto estabelece normas gerais de licitação e de contratação para a Administração Pública direta, autárquica e fundacional da União, Estados, Municípios e Distrito Federal. As empresas estatais continuarão contando com legislação própria para conduzir seus processos de contratação (Lei nº 13.303/16).

Inegável que o sistema jurídico brasileiro carece de uma nova lei de licitações, mais moderna e ajustada às contemporâneas necessidades da Administração Pública e dos potenciais interessados em contratar com ela. Seria, no entanto, uma nova lei a solução e o remédio para todos os problemas relacionados às contratações públicas? Certamente não o será. Continuaremos padecendo, em maior ou menor grau, de problemas relacionados às indevidas influências políticas, à falta de capacitação técnica dos agentes públicos para conduzir as licitações, ou às mazelas relacionadas às fraudes, formação de cartel e corrupção no seu mais amplo sentido. Mas haverá avanços muito importantes. Dentre muitos avanços que trará a nova lei, um dos mais significativos diz respeito ao planejamento da contratação pública.

A etapa do planejamento da licitação normalmente não recebe a devida atenção, e um dos defeitos mais graves da atual legislação aplicável no plano das contratações públicas é a pouca referência a regras relacionadas ao planejamento da licitação e do contrato público. No dia a dia da Administração não é incomum que autoridades públicas irresponsáveis exijam “que o edital seja publicado ontem”, denotando por vezes absoluto e irregular desprezo por esta etapa tão importante do processo.

A falta de uma referência legal à etapa do planejamento da contratação é um dos fatores (porém não o único) que leva a contratações ruins por parte do Poder Público. Não é exagero afirmar que a maioria dos problemas que se verificam na fase de execução dos contratos tem origem em defeitos e falhas de planejamento (ou seja, poderiam ser evitados!!).

A nova lei prevê expressamente que o processo licitatório deve contar com uma fase preparatória, caracterizada pelo planejamento, que deve ser elaborado de acordo com um plano de contratações anual, com as leis orçamentárias e deve abordar todas as considerações técnicas, mercadológicas e de gestão que podem interferir na contratação. Este parece ser o aspecto mais importante da nova lei em tramitação.

A parte do projeto dedicada ao planejamento da contratação é bastante completa.

Para licitar, a partir da nova lei, todos os órgãos públicos submetidos a ela deverão, dentre outras condutas: elaborar, estudos técnicos preliminares, realizar a análise dos riscos que podem comprometer a licitação e a boa execução contratual (gerenciamento dos riscos da contratação), a elaboração de matriz de riscos contratuais, com a alocação dos principais riscos a que está sujeito o contrato, justificar todos os requisitos previstos no edital da licitação, e realizar levantamento preciso do mercado em que se insere o objeto da contratação.

No caso de licitação de obras e serviços de engenharia a nova lei estabelece que preferencialmente será adotada a modelagem da informação da construção (building information modelling – BIM). Trata-se, em síntese, de ferramenta de informática que possibilita a gestão de todas as informações (materiais, projetos, etc.) por todo o ciclo da edificação – que tem potencial inegável para a ampliação da qualidade dos projetos das obras e serviços de engenharia que serão licitadas.

Passam também a ser admitidas legalmente as exigências de que os produtos que a Administração irá adquirir estejam de acordo com as normas da ABNT, do INMETRO ou que tenham certificação de qualidade do produto ou do processo, inclusive sob o aspecto ambiental.

A nova lei não será certamente o remédio para todos os males a que estão sujeitas as contratações públicas. Mas muitos males serão ser evitados a partir das disposições obrigatórias nela contidas de planejamento correto, adequado e suficiente da contratação.

A melhoria do planejamento das licitações preconizada pela nova lei - aliada à capacitação plena dos agentes públicos envolvidos no processo - pode reduzir significativamente o desperdício de dinheiro público com contratações deficientes ou sem qualidade.




José Anacleto Abduch Santos - advogado, procurador do Estado, mestre e doutor em Direito Administrativo pela UFPR. Professor do Unicuritiba. Coordenador do curso de especialização em licitações e contratos administrativos do Unibrasil. Diretor do Instituto Paranaense de Direito Administrativo – IPDA.

Kaspersky ajuda a eliminar vulnerabilidades críticas em controle residencial inteligente


Pesquisadores da Kaspersky, que investigam o dispositivo de controle de um ecossistema residencial inteligente ativo, identificaram várias vulnerabilidades críticas. Elas incluem bugs na infraestrutura de nuvem e a possível execução remota de códigos que permitiriam que terceiros tivessem acesso de ‘superusuário’ ao controlador e manipulassem a infraestrutura residencial inteligente como quisessem. Os resultados foram compartilhados com a Fibaro, fornecedora do dispositivo, que resolveu os problemas imediatamente.

A segurança da Internet das Coisas (IoT) é pesquisada há muitos anos e, conforme o cenário da IoT continua se ampliando e evoluindo, essa pesquisa continua sendo extremamente importante: com novos produtos e soluções, surgem novas ameaças que comprometem a segurança dos usuários. Um funcionário da Kaspersky desafiou os pesquisadores da empresa a examinar o sistema inteligente implementado em uma residência. Ele permitiu que os pesquisadores acessassem o controle de sua casa inteligente. Esse controle foi escolhido porque conecta e supervisiona as operações de toda a residência inteligente e, se comprometido, permitiria que um invasor cibernético entrasse no ecossistema residencial e fizesse qualquer coisa, da espionagem ao roubo ou sabotagem física.

O estágio inicial da pesquisa, de coleta de informações, levou os especialistas a vários possíveis vetores de ataque: pelo protocolo de comunicação sem fio Z-Wave, amplamente usado na automação residencial; pela interface Web do painel de administração e pela infraestrutura em nuvem. A última opção acabou sendo mais eficaz para os ataques: uma avaliação dos métodos usados para processar as solicitações do dispositivo mostraram vulnerabilidades no processo de autorização e a possibilidade de execução remota de códigos.

 


Combinados, eles permitiriam que terceiros acessassem todos os backups carregados na nuvem por todas as centrais residenciais da Fibaro, e carregassem backups infectados na nuvem para depois baixá-los em um controle específico, mesmo sem ter direitos de acesso ao sistema.

Para completar o experimento, os especialistas da Kaspersky realizaram um ataque de teste sobre o controle. Para isso, prepararam um backup específico com um script desenvolvido separadamente, protegido por senha. Eles enviaram um e-mail e um SMS para o proprietário do dispositivo pela nuvem, solicitando que ele atualizasse o firmware do controle. Conforme solicitado, a ‘vítima’ concordou e baixou o backup infectado. Assim, os pesquisadores obtiveram direitos de superusuário do controle residencial inteligente, podendo manipular o ecossistema conectado. Para demonstrar a invasão bem-sucedida do sistema, os pesquisadores alteraram os ajustes do despertador; no dia seguinte, o funcionário da Kaspersky acordou com uma música eletrônica com um volume alto.

Diferente de nós, um invasor real com aceso ao controle residencial provavelmente não se limitaria a brincar com o despertador. Uma das principais funções do dispositivo que examinamos é a integração de todas as "coisas inteligentes", de modo que o proprietário da residência possa gerenciá-la em uma única central residencial. Um detalhe importante é que nossa avaliação foi direcionada a um sistema implementado ativo; a maior parte das pesquisas anteriores foi realizada em laboratório. A pesquisa mostrou que, apesar da consciência cada vez maior sobre a segurança da IoT, ainda há problemas que precisam ser resolvidos. Ainda mais importante, os dispositivos que avaliamos são produzidos em massa e implementados em redes domésticas inteligentes que estão funcionando. Nós agradecemos à Fibaro por sua atitude responsável em relação aos problemas e por tornar a residência de nosso colega muito mais segura do que antes da pesquisa”, diz Pavel Cheremushkin, pesquisador de segurança da ICS CERT da Kaspersky.


Para manter os dispositivos seguros, recomendamos aos usuários:

• Ao decidir que parte da sua vida você vai tornar um pouco mais inteligente, considere os riscos de segurança envolvidos; 

• Antes de comprar um dispositivo de IoT, pesquise na Internet as notícias sobre os tipos de vulnerabilidades;

• Junto com os bugs normais que existem em produtos novos, os dispositivos lançados recentemente podem ter problemas de segurança que ainda não foram descobertos por pesquisadores de segurança. Considerando isso, a melhor opção é comprar produtos que já têm várias atualizações de software, em vez daqueles que foram recém-lançados no mercado;

• Verifique se todos os seus dispositivos têm todas as atualizações de segurança e de firmware mais recentes;

• Comece a usar o
Kaspersky Security Cloud, que protege as contas online dos usuários e as redes Wi-Fi domésticas, garantindo a privacidade na rede: a solução avisa o usuário caso algum convidado indesejado tente se conectar a ela, protegendo os dispositivos da IoT residencial e recebendo alertas automáticos sobre ameaças de segurança com recomendações de especialistas quando é necessário tomar alguma medida.


Assista ao vídeo sobre as vulnerabilidades de uma casa inteligente 


Leia a versão completa do relatório em Securelist



Kaspersky

Cripto Franchising: você ainda ouvirá falar sobre isso



Não, não se trata de uma plataforma ultra tecnológica para transmissão de dados ou uma moeda exclusiva das franqueadoras. Estou falando de um conceito nascido recentemente nos Estados Unidos que, se der certo, pode mudar o Franchising mundial...

Li um artigo, na semana passada, que dizia que algumas franqueadoras estadunidenses estão transformando o valor da taxa de franquia obtido em cada venda em uma criptomoeda. O crédito desse valor fica em nome do franqueado e, conforme a rede cresce e faz reinvestimentos na própria marca – com a colaboração de todas as unidades franqueadas e a participação ativa dos seus membros, para que o negócio prospere coletivamente –, aquelas criptomoedas vão se valorizando. Quando o franqueado não estiver mais na rede – por uma aposentadoria, sucessão ou mesmo se ele desistir do negócio por ter outros interesses, sem brigas ou litígio –, ele as resgata. É um investimento baseado na taxa de franquia, que exige comprometimento total de cada franqueado.

Como eu já sei que, lendo este texto, muitos franqueadores brasileiros questionarão a legitimidade do uso da taxa de franquia para esse fim, antecipo-me em dizer que a taxa de franquia foi originalmente criada para adesão do franqueado à rede de franquia, incluindo a licença de uso de marca, transferência de tecnologia e know-how e acesso às ferramentas, procedimentos e processos criados para o respectivo sistema de franquia. Na verdade, não deveria ser um valor para  ser usado para alavancar a franqueadora,  e nem subsidiar as contas pessoais dos sócios da franqueadora – o que, ainda e  infelizmente,  ocorre em muitos casos.

Pode parecer difícil, no modelo atual de muitas franqueadoras, ‘abrir mão’ da taxa de franquia, mas o conceito vai além disso: a ideia é dar ao franqueado um motivo a mais para investir seu tempo; pensar o negócio com o verdadeiro ‘espírito de dono’; colaborar com seus pares, atuando em rede, entre outras atitudes desejadas, mas nem sempre alcançadas, porque na realidade não existe um sólido objetivo a ser conquistado em conjunto. O trabalho em rede, tão fundamental para o sucesso da marca, deve ser sempre incentivado pela Franqueadora, fazendo com que seus franqueados sejam unidos e não se coloquem como rivais ou concorrentes. Dentro do modelo do Cripto Franchising, todos franqueados tem interesse em fazer o seu melhor, com o objetivo de aumentar o valor da sua  moeda e assim trabalhar em rede vira uma condição natural e essencial, não havendo tanta necessidade de interferência  da franqueadora.

Cripto Franchising: com certeza a tecnologia de blockchain alcançará o Franchising muito antes do que imaginamos. E, por isso, já que assistimos diariamente tantos desencontros no Franchising, na maioria das vezes por problemas de relacionamento advindos de comportamentos inadequados e impróprios,  devemos  refletir como esta ideia poderá transformar  o sistema de franquias em um negócio  ainda mais saudável e lucrativo. O futuro já começou... E você, o que acha da novidade?



Melitha Novoa Prado
Novoa Prado Consultoria Jurídica

Vendas em tempos de crise: fatores externos que interferem no sucesso das vendas e como driblá-los



A economia brasileira enfrenta, nos últimos anos, momentos difíceis. Embora as perspectivas do varejo apontem tímidos crescimentos em dados comparativos, principalmente em relação às datas comemorativas, caminhamos ainda com cautela para efetuar novas compras, financiamentos e investimentos.

Embora o cenário não seja ainda dos melhores, todos têm necessidades. E a satisfação dessas necessidades tem a ver com sentimentos, o que para o consumidor, interfere diretamente em seus hábitos de consumo. Mas quando as coisas não estão muito bem e o risco está batendo à porta de todo mundo, as pessoas tendem, por uma questão de buscar segurança, a frear um pouco mais o consumo.


Mas como driblar esse movimento, que é quando o consumo cai?

Apesar do consumidor estar em busca de segurança, lembremos que as necessidades são infinitas e algumas delas são prioritárias. O que faz uma necessidade ser prioridade é o quanto ela incomoda. Muitas pessoas, mesmo em época de crise, gastam um bom dinheiro com coisas que seriam consideradas supérfluas. Mas o que é supérfluo? É aquela necessidade que não incomoda tanto, mas por vezes, a forma como incomoda pode demonstrar, sobretudo, que mesmo em tempos de crise você pode e deve se dar um pequeno prazer.

Algumas indústrias ou alguns segmentos que lidam com prazer ou com autoestima, por exemplo o segmento de cosméticos, costumam ter crescimento durante as crises, porque todo mundo está procurando segurança e melhora na autoestima. Então a dica é ficar atento a que tipo de necessidade ou que tipo de prazer o cliente vai buscar num momento de incerteza e conectar o seu produto ou serviço a esse tipo de necessidade, o que certamente vai te levar ao sucesso. Afinal de contas, as pessoas buscam e consomem aquilo que dá prazer e aquilo que lhe dá segurança.

Vale frisar, que estamos falando de algo que é real, as pessoas não vão comprar aquilo que elas julgarem supérfluo, até porque é um momento em que se sugere uma crise e os recursos, por serem escassos, precisam ser guardados. Mas tudo isso é uma questão de interpretação, porque aquilo que até ontem era supérfluo e hoje é algo de primeira necessidade, pode estimular o consumo e as pessoas não vão quebrar por causa disso. Na verdade, elas vão deixar de gastar com outras coisas, então o seu maior concorrente num momento de crise é aquele que se coloca como prioridade maior do que a tua, ou com prioridade maior que o seu produto, e não aquele concorrente que oferece um produto ou serviço semelhante ao seu.

Por isso, é sempre importante estar atento para que sua marca esteja no Top of Mind, ou seja, na primeira lembrança do cliente. Observe que muitas pessoas continuam comprando seus produtos, mesmo em tempo de crise. O que difere essa pessoa das que não compram? Essa é uma pergunta mágica, então, fomente a ideia daqueles que estão comprando para aqueles que não estão comprando ainda, sugerindo o prazer e o sucesso daqueles que estão consumindo: você não gostaria de estar se sentindo assim? Veja quantas pessoas estão mais felizes que você agora. Venha você também desfrutar dessa felicidade.


É possível fidelizar o cliente?

Época de crise é época de oportunidade. Clientes que consumiam produtos de alto valor passam a procurar produtos semelhantes que eles consigam pagar um pouco menos. Clientes que frequentavam restaurantes caros vão procurar outros bons restaurantes, mas um pouco mais baratos. O consumidor passa a experimentar também outras marcas no supermercado, outras marcas de roupas, enfim. Se o cliente for bem atendido nessa nova experiência, ele vai se convencer de que é um bom negócio. Vai inclusive ter a sensação de satisfação por conseguir um prazer parecido àquele que usufruía em momentos que não era de crise, pagando muito menos. Quando a crise acabar, talvez esse cliente continue usufruindo daquele serviço e esteja disposto até a pagar um pouco mais. Nesse momento, a empresa pode elevar seu tíquete médio, subir um degrau e mudar o status de valor de seus produtos. Observe que no momento de crise, as classes tendem a se movimentar. Normalmente descem um degrau no consumo, buscando oportunidades de pagar menos, e experimentam um novo tipo de serviço. O desafio é oferecer o degrau para o cliente subir quando a crise passar, assim ele não deixa sua marca para voltar a consumir a de antigamente.



Mário Rodrigues - diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) - www.ibvendas.com.br

Automação e tecnologia de ponta: o presente e o futuro das empresas no Brasil


Não é de hoje que o investimento em tecnologia para melhorar processos e aumentar resultados vem sendo discutido por diversas empresas de diferentes setores no mercado brasileiro. Em linhas gerais, a inovação nunca foi um assunto tão prioritário como tem sido nos últimos anos por aqui. Entretanto, ainda há muito espaço para o tema.

De acordo com a GS1, Associação Brasileira de Automação, o índice de automação do mercado nacional atingiu 0,22 em 2017. Considerando que o máximo dessa escala é 1, é possível concluir que as oportunidades são grandes. Segundo o mesmo levantamento, a indústria sai na frente do comércio, com 0,26 contra 0,19.

De fato, a produção nacional tem bons exemplos de como a automação aprimora a operação das empresas. No setor gráfico, por exemplo, já é possível coletar a demanda de um usuário pela internet e automaticamente acionar a fábrica para preparar o pedido, seja qual for o material, a tiragem ou a distância do consumidor.

E, dentro do parque gráfico, a automação impera. Investindo em tecnologia de ponta, uma empresa pode reduzir o número de máquinas, aumentar significativamente a produtividade, reduzir o tempo de produção e, por isso, receber mais demandas, faturar mais e satisfazer ainda mais clientes.

Um caso de sucesso da automação envolvendo tanto indústria quanto comércio é o controle de logística. Graças a um sistema que integre vendas ao estoque e, consequentemente, à expedição, a precisão da jornada de um produto até a chegada a um determinado consumidor aumentou bastante.
Neste contexto, até o passageiro que viaja de avião se beneficia com a automação. Isso porque algumas companhias aéreas adotaram o RFID, um recurso de radiofrequência que ajuda essas empresas a rastrearem as bagagens e destiná-las para os voos corretos por meio de uma simples etiqueta de identificação.

Uma pesquisa realizada pela Avanade afirma que empresas que digitalizam processos podem ter receitas até 70% maiores do que organizações que não investem em tecnologia. Neste sentido, a Fundação Getúlio Vargas aponta que os gastos com TI representam uma média de 7,7% do faturamento das companhias. Mais uma vez, tem espaço para crescer.

Muito se fala da preocupação em relação às pessoas. Dizem por aí que a tecnologia substituirá o capital humano. Na verdade, ela faz com que surjam novas profissões e leva as empresas a se preocuparem com novas qualificações aos seus funcionários. De acordo com dados do Panorama de Treinamento no Brasil, as organizações investiram uma média de R$ 2,21 milhões em qualificação interna no ano passado.

Já ficou mais que provado que a automação traz rapidez, melhora a experiência dos consumidores, diminui erros, reduz custos e proporciona uma série de outros benefícios, além de capacitar pessoas. É um caminho sem volta: a tecnologia veio para ficar.


Wirandé Campos - diretor de Operações (COO) da Printi

https://www.printi.com.br/

Brasil, recebe ou dá lições?

Brasil participa do G20. Brasil e Mercosul fecham acordo com a EU (União Européia). Estes fatos nos colocaram no centro dos debates mundiais e o tema Meio Ambiente destacou-se na cúpula das 20 maiores potências econômicas do planeta.
No encontro, a chanceler alemã, Angela Merkel, externou sua preocupação com nossa política ambiental, num recado direto ao presidente Jair Bolsonaro. A preocupação dela, e do mundo todo, é nobre, mas não pode avançar sobre a soberania brasileira ou ser uma manifestação de proselitismo e retórica, desprovida de análise científica realmente substantiva.
Não há razões para que nos determinem lições nesta área. O Brasil é o país que alimenta parte do mundo e tem cuidado de seus recursos naturais. A área destinada à preservação e proteção da vegetação nativa do Brasil corresponde a 66,3% do nosso território.
E este dado não está carregado paixões ou ideologias, é resultado de pesquisa da Embrapa Territorial e confirmado pela Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos. Não há no planeta, nenhum país com a dimensão territorial do Brasil que mais proteja sua vegetação nativa.
Somos reconhecidamente uma potência agrícola e também ambiental, quebramos recordes de produção e a cada nova safra mostramos a força de nossas exportações. Tudo isso ocupando somente 9% do nosso território com todas as lavouras e florestas plantadas.
A vegetação nativa preservada nos imóveis rurais privados, sem qualquer compensação econômica, ocupa 20,5% do território. A cobertura vegetal nas unidades de conservação representa 13,1%, enquanto nas terras indígenas corresponde a 13,8%. Terras devolutas e não cadastradas somam 18,9%.
Na União Europeia, onde a cobertura vegetal nativa ocupa parcela irrisória do território, 10 Estados-membros do bloco europeu, assim como os Estados Unidos e a China, continuam a emitir substâncias tóxicas bem acima do tolerável. De acordo com um relatório da Agência Europeia do Ambiente (AEA), o teto de emissão de poluentes é excedido pela Alemanha, Áustria, Bélgica, França, Irlanda, Luxemburgo, Dinamarca, Finlândia, Holanda e Espanha.
Desde 2010 está em vigor na União Europeia a diretiva NEC (National Emission Ceilings Directive), que define tetos nacionais de emissões para quatro substâncias tóxicas. Desde então, países tem feito um formidável esforço para mudar o perfil de sua matriz energética, merecendo nosso respeito, porém continuam superando os valores permitidos.
A UE estima que a poluição do ar custe cerca de 20 bilhões de euros por ano ao bloco em despesas com saúde, mas afirma que esse total pode ser reduzido se os Estados-membros respeitarem os limites estipulados para as emissões - uma lição de casa que o Brasil vem fazendo e que pode ser  compartilhada com os europeus.
O Governo Brasileiro tem reiterado o compromisso de cumprir as metas acordadas na COP21. As emissões brasileiras caíram porque nossa matriz energética é 44% renovável, tendo a cana-de-açúcar como segunda maior fonte de energia, com 17% da oferta de energia primária, abaixo apenas do petróleo e seus derivados. 
Na área de combustíveis líquidos, o etanol, misturado com a gasolina na proporção de 27%, é utilizado puro pelos veículos flex, que representam mais de 80% da frota nacional. Além disso, o combustível substituiu 45,6% de toda a gasolina consumida no país, com uma economia de mais de 506 bilhões de dólares.
Em 2017, o total de emissões antrópicas associadas à matriz energética brasileira atingiu 435,8 milhões de toneladas de CO2 equivalente. As metas de descarbonização do RenovaBio devem levar, até 2029, a uma redução acumulada de emissão de 686 milhões de toneladas de CO2e, o que corresponde a mais de um ano de emissões totais da França.
No plano da produção agropecuária, fomos campeões na implantação do Plantio Direto, reduzindo a erosão do solo e aumentando o sequestro de carbono. Avançamos como ninguém na implantação da ILPF (Integração Lavoura - Pecuária - Floresta), e no programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono), além de colhermos ótimos resultados na ampliação do uso da biotecnologia. E por aí vamos!
Este cenário de sustentabilidade ficará ainda mais inspirador aos europeus quando avançarmos em desafios como a efetiva implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), da qual sou autor, da implantação do programa Rota 2030 e do Programa de Regularização Ambiental (PRA), que, em conjunto, consolidarão entre nós a economia verde, de baixo carbono.
O Brasil sabe cuidar de seus recursos naturais e tem compromisso com a sustentabilidade.
Queremos aprender com todos e compartilhar desafios e sucessos! Receber e dar lições!




Arnaldo Jardim - Deputado Federal - Cidadania/SP
www.instagram.com/arnaldojardimoficial

EMA propõe ação para guarda compartilhada de um gato


Em decisão inédita, pedido foi deferido na justiça

O felino Mingau terá guarda compartilhada a partir de agora, graças a uma ação proposta pelo Escritório Modelo de Advocacia da Universidade do Vale do Itajaí (Univali). O pedido foi apresentado a partir da solicitação de um cliente que, após término da relação de união estável, procurou o escritório para ter direito à visita e convívio com o animal.
De acordo com a professora do curso de Direito, Geovana da Conceição, que conduziu a ação junto das acadêmicas Fernanda Coutinho Schmitt Deschamps e Bruna Lopes Duarte, trata-se de uma conquista inédita na região. A docente explica que o caso está sob responsabilidade do Escritório há meses. Inicialmente foi negada a liminar, mas com pedido de reconsideração, baseado em documentos e registros que comprovam a importância do animal para o cliente, obteve-se o deferimento.
“O cliente tem muito apego pelo gato, inclusive ele possui uma tatuagem do animal. O primeiro pedido não foi aceito, a juíza indeferiu a tutela antecipada de urgência, pois alegou que não tinha elementos que provassem esse vínculo. Juntamos fotos, provas e analisando esse novo contexto de provas, ela deferiu", afirma a professora.
A recente decisão destaca, entre outras questões dispostas no deferimento, que a resolução deve sempre atentar à evolução da sociedade, com a proteção do ser humano e do seu vínculo afetivo com o animal. A juíza da Vara da Família, Marcia Krischke Matzenbacher, acatou a alegação de que “Os animais de companhia há muito deixaram de ser tratados como coisas e propriedades de objetos de propriedade, tendo adquirido valor subjetivo único e peculiar, despertando sentimentos bastante profundos em seus donos, sentimentos estes que, quando feridos, principalmente com o afastamento da convivência da pessoa com o seu PET, podem resultar em danos irreparáveis de ordem emocional".
Fixou-se, então, a guarda compartilhada do felino Mingau, de Itajaí, possibilitando que o cliente do EMA conviva e fique com o animal durante 15 dias do mês. A sua ex-companheira agora tomará conhecimento da decisão, cabendo ainda recurso por parte da mesma.


EMA da Univali
Rua Joca Brandão, nº 655, no Centro - Itajaí


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