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segunda-feira, 24 de junho de 2019

Inovação e criatividade: como as duas frentes são importantes para o sucesso do negócio


 Não ter medo de mudar e estar sempre afinado com o consumidor pode fazer maravilhas para o seu empreendimento


Não adianta mais "apenas" ser muito bom no que você faz. É claro que é importante que sua empresa seja reconhecida no mercado pela qualidade dos produtos que ela oferece, e também não faz mal ter aquele produto ou serviço que só você faz, porém, essas características eram muito mais significativas há 20 anos atrás do que hoje. Atualmente, é preciso ser inovador e ter uma consciência de mercado mais forte do que nunca.

Com consumidores conectados na web o tempo todo, a informação viaja muito rápido, o que confere um ritmo muito mais dinâmico para tudo. Embora estar à frente da concorrência nem sempre seja uma tarefa fácil, é essencial estar a par das tendências para que você não seja deixado para trás.

Pode ser muito difícil deixar de lado preceitos e elementos tradicionais da sua marca ao seguir em busca de um posicionamento mais alinhado com a atualidade e com o que os consumidores esperam, mas esta atitude pode ser a diferença entre o sucesso e a falência.

Ao perceber que sua empresa não está tendo uma performance tão boa quanto o desejado, ou que as coisas que você oferece já não têm tanto efeito no público, um bom primeiro passo é ouvir quem já está ali pela sua empresa, os seus funcionários, por exemplo. São eles que estão na linha de frente da sua companhia e são quem interagem com seus potenciais consumidores, entendendo as necessidades e desejos deles. Eles têm toda a capacidade de apontar quais são os acertos e erros da sua empresa, às vezes conseguindo até dar ideias do que pode ser melhorado ou implementado.

A partir daí, é ir se preparando para estar afinado com o que o mercado busca, sem medo de investir na inovação, tendo o cuidado de se destacar dos concorrentes e manter a sua identidade de marca ao longo desse processo.

Ser inovador não é apenas adicionar produtos e serviços novos na sua empresa, é entender em quais aspectos realmente é necessária uma mudança, e como casar todos os elementos, novos e antigos, de uma forma que o público se identifique e veja valor na sua marca.

Você quer atingir um público mais requintado? Talvez seja a deixa para criar produtos Premium na sua marca. Quer bater de frente com a concorrência? Uma boa ideia pode ser equivaler a sua oferta com a deles, adicionando produtos que façam frente aos oferecidos por terceiros.

Mudar a forma de atendimento, implementando novas atitudes para os funcionários, ou mesmo fazer mudanças visuais na sua empresa podem parecer ações pontuais e pequenas, mas podem produzir um impacto significativo para o público. Também não precisa ter medo de inovar e inserir produtos específicos para nichos de público, uma vez que dar ao cliente o que ele quer, é importante para fidelizá-lo, mesmo que o produto não converse de uma maneira geral com todos os mercados que você atenda.

Tudo sempre vai depender do segmento que você atua e o quão disposto você está a questionar as certezas do seu negócio. Com determinação e método, é possível revolucionar a sua posição no mercado, sempre para melhor.





Fabiana Suiti - Diretora de Culinária e Inovação na Subway Brasil


Reforma tributária: por que ela é tão relevante para o mercado de trabalho?



Simplificar a arrecadação tributária no Brasil é uma demanda antiga do mercado e que se torna cada dia mais urgente. O país está muito atrasado nesse aspecto e a proposta de reforma tributária apresentada pelo deputado Baleia Rossi e aprovada pela CCJ - Comissão de Constituição e Justiça, tem como uma das premissas tornar as regras mais simples, trazendo mais agilidade para o processo e desburocratizando algumas etapas na apuração e arrecadação de impostos. O fato é que a reforma tributária é quesito indispensável para os próximos anos e ela tem o potencial de impactar positivamente no mercado, aquecendo assim a oferta de empregos.

Existem muitas mudanças em discussão, mas a principal delas é unificar cinco impostos e criando o IBS (Imposto sobre Operações com Bens e Serviços). Esse novo tributo irá substituir os tributos federais IPI, PIS, Cofins, o imposto estadual ICMS e o ISS, imposto municipal. O IBS terá características semelhantes ao IVA (Imposto sobre Valor Adicionado), sistema de tributação adotado por vários países da Europa, Estados Unidos e alguns países da América Latina. 

De modo geral, o IBS mantém a mesma carga tributária, afetando pouco ou nada a quantidade de impostos pagos, mas torna o sistema menos burocrático e ajuda a reduzir o contencioso tributário das empresas que hoje é gigante em função da complexidade da tributação. Simplificar os impostos irá reduzir o gasto das empresas em tempo e na quantidade de erros cometidos em função de interpretações equivocadas na infinidade de regras tributárias hoje vigentes.

Outro grande benefício dessa unificação é acabar com a guerra fiscal entre estados. No modelo atual, cada unidade federativa disputa de quem deve ser o imposto arrecadado, se é do estado que produz ou do estado que comercializa os produtos. Na proposta de reforma tributária, o IBS vai ser cobrado no destino do produto, de forma não cumulativa.

A proposta também prevê mudanças na arrecadação do imposto de renda de pessoas jurídicas. O texto fala ainda em reduzir ou eliminar os encargos das empresas sobre a folha de pagamento, tornando a contratação formal algo atrativo para as empresas. Esse item especifico atua diretamente na geração de empregos e no aquecimento das contratações. No entanto, a reforma como um todo tem potencial de aquecer o mercado e trazer benefícios para a economia.

Nesse sentido, o mercado está com uma expectativa alta, já que a simplificação dos impostos tem potencial para atrair investimento estrangeiros de empresas que sofrem para se adequar ao nosso sistema. A unificação dos impostos torna mais fácil investir, montar operação e competir em solo brasileiro.

É claro que precisamos esperar para ver como a proposta vai passar pela Câmara, além das alterações. No momento, a prioridade é votar a reforma da previdência e essa ainda será a prioridade para próximos meses. Mas, assim que a previdência for resolvida, a reforma tributária ganhará destaque. É possível que até o final do ano o assunto caminhe. Para as empresas que estão preocupadas com todas as mudanças que irão acontecer, após aprovada a reforma tributária, certamente haverá um prazo para adequação. Portanto, nada de desespero. Vamos aguardar o desenrolar dessa proposta.







Bruno Lourenço - advogado, headhunter especializado no mercado jurídico e sócio da VITTORE Partners, consultoria de recrutamento especializada nos mercados Jurídico, Tributário, Compliance e Relações Governamentais.


Currículo forte: segundo idioma é a habilidade mais desejada pelos candidatos a estágios - aponta pesquisa

Conhecimento em inglês é filtro em processos seletivos, diz especialista



Falar inglês se tornou uma necessidade no mercado de trabalho e isso independe da área de atuação, só para se ter uma ideia, o idioma é tão importante na carreira profissional que o simples fato de não tê-lo faz com que muitos recrutadores excluam o currículo desde o primeiro momento dos processos seletivos. Se pararmos para observar várias expressões já foram incorporadas ao nosso dia a dia, termos como feedback, B2B, deadline, entre outras, estão no vocabulário dos profissionais, mesmo que toda a conversa seja em português. 

Para os estudantes universitários que sonham com uma oportunidade de estágio, ter o conhecimento no idioma conta como uma vantagem no currículo, uma vez que, de acordo com pesquisa especializada, essa é a habilidade mais desejada pelos candidatos. Além disso, com o advento da internet, aprender a língua dos britânicos se tornou algo mais acessível, então, o que antes era apenas um diferencial para as empresas, hoje, se tornou um dos requisitos obrigatórios para contratação.

A pesquisa

O levantamento intitulado como “Perfil do candidato a vaga de estágio – 2019”, realizado pela Companhia de Estágios, consultoria especializada em programas de estágio e trainee, mostra que ter conhecimento em um segundo idioma é habilidade mais desejada por 59% dos jovens entrevistados. A pesquisa que contou com a participação de mais de 4 mil estudantes em todo o Brasil, aponta que o desejo da falar outra língua supera o interesse por outras habilidades, como ter mais desenvoltura (18%), dominar outras tecnologias (13%) ou melhorar o português e oratória (10%).

Para Tiago Mavichian, diretor da Companhia de Estágios, o desejo pela fluência em um segundo idioma por partes dos entrevistados demonstra maior preocupação com a competitividade. “A maioria das vagas para estágio pedem inglês como um requisito, principalmente quando se trata de empresas multinacionais, então, obviamente, se tornou um filtro de seleção. Ter conhecimento no idioma abre muitas portas e aumenta o valor de mercado que cada profissional tem, ainda mais porque as vagas que pedem isso como requisito tendem a oferecer uma bolsa auxilio maior. De um ponto de vista mais abrangente, ainda não são muitas empresas que pedem outros idiomas no currículo, como espanhol ou alemão, por exemplo, mas é algo que pode vir acontecer com alguma frequência no futuro, mas ainda assim o inglês será necessário, pois é o principal idioma para as grandes empresas”, explica.

Urgência para carreira

Para aqueles que não são fluentes em inglês, o assunto deve ser tratado com urgência, pois, além de valorizar o perfil profissional, o conhecimento no idioma pode abrir muitas portas. “Não é apenas sobre conseguir um estágio ou uma vaga de emprego depois de formado, é claro que as melhores vagas pedem o idioma como requisito, mas o inglês é também importante para outras atividades, como aumentar o networking, fazer um intercambio ou até mesmo para seguir na vida acadêmica. E além disso, algumas empresas possibilitam experiência fora do Brasil, então, para não deixar nenhuma chance passar é importante correr atrás”, conta Mavichian.

Crise X investimentos na carreira

Mesmo com a necessidade, o levantamento da Companhia de Estágios mostra que 39% dos entrevistados que responderam à pesquisa deixaram de lado o plano de estudar um idioma no último ano por conta da crise econômica, por outro lado, no mesmo período, 18,6% dos estudantes optaram em fazer cursos complementares de língua estrangeira para investir mais na carreira.
Para o diretor da Companhia de Estágios, o número de pessoas que deixaram de estudar um segundo idioma é um reflexo do levantamento divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) que mostra que a taxa de desemprego ficou em 12,5% no trimestre encerrado em abril, atingindo 13,2 milhões de pessoas. O dado aponta que a parcela de desempregados há mais de dois anos teve um aumento de 42,4% em quatro anos, sendo que, os mais atingidos são os jovens.

Segundo ele, o jovem vive um momento paradoxal, pois ao mesmo tempo que ele é o principal alvo das consequências do recesso econômico, ele também precisa buscar as qualificações que as empresas exigem. “O jovem que está buscando um estágio ou uma vaga formal passa por um momento desafiador, pois, a taxa de desemprego é alta, mas em contrapartida, muitas vagas deixam de ser preenchidas por falta de qualificação, porque mesmo em crise, as empresas ainda precisam de pessoas capacitadas, então, uma coisa acaba esbarrando na outra. O próprio conhecimento em inglês sempre está na lista de requisitos não preenchidos. Então, o conselho é buscar formas de aprendizado para se qualificar”, diz.

E as outras habilidades?

Independente do momento econômico, o inglês sempre vai ser um requisito primordial para as vagas, mas os candidatos também precisam se preocupar com outras habilidades que são importantes para as empresas. “O perfil comportamental é algo muito valorizado pelas companhias, então ter fluência em um segundo idioma não é o suficiente, os recrutadores buscam outras competências também. Alguns aspectos que foram abordados na pesquisa como melhor desenvoltura e oratória são muito importantes para a carreira profissional e o estudante tem oportunidade de trabalhar isso desde cedo dentro da própria universidade, até porque são características muito avaliadas para as vagas de estágio”, finaliza Mavichian.


Companhia de Estágios 

 



Um em cada cinco brasileiros afirma dirigir usando o celular



Pessoas com nível superior são as que mais se comportam dessa forma, assim como as que mais recebem multas por excesso de velocidade. Acidentes de trânsito são a segunda maior causa de mortes externas no país


Segundo dados do Ministério da Saúde, 19,3% da população das capitais brasileiras afirma que faz o uso do celular enquanto dirige. O percentual mostra que de cada cinco indivíduos, um comete esse ato que é um risco para acidentes de trânsito. A divulgação do dado inédito é do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2018 que também aponta que as pessoas com idade entre 25 e 34 anos (25%) e com maior escolaridade (12 anos de estudo ou mais) (26,1%) são as que mais assumem esse comportamento de risco.
O Vigitel é uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde que desde 2006 monitora diversos fatores de risco e proteção relacionados à saúde, incluindo a temática de trânsito, em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Nesta edição foram entrevistadas por telefone 52.395 pessoas, maiores de 18 anos, entre fevereiro e dezembro de 2018.
As capitais que apresentaram maior percentual de uso de celular por condutores foram Belém (24,1%), Rio Branco e Cuiabá (24,0%), seguido por Vitória (23,7%), Fortaleza (23,5%), Palmas (22,4%), Macapá e São Luís (22,6%). Por outro lado, as capitais com menor uso de celular durante a condução de veículo foram: Salvador (14,2%), Rio de Janeiro (17,2%), São Paulo (17,4%) e Manaus (18,0%).
Além do uso do celular associado à direção, a pesquisa aborda também outros três importantes indicadores  para a ocorrência de acidentes de trânsito: direção e consumo abusivo de álcool; direção e consumo de qualquer dose de álcool  e multa por excesso de velocidade

Multas por excesso de velocidade

O Vigitel 2018 também mostra que 11,4% da população entrevistada afirmou já ter recebido multas de trânsito por excesso de velocidade. Esse comportamento de risco foi identificado mais em homens (14%) do que em mulheres (7%), na população de 25 a 34 anos (13,4%), e de maior escolaridade (13%).
O Distrito Federal é a capital com a maior proporção de casos (15,6%), seguida de Fortaleza (14,5%); Porto Alegre (14,1%); Belo Horizonte (13,7%); e Goiânia (13,6%). Já as capitais com menores índices são Manaus (0,9%); Macapá (2,7%); Belém (5,9%); Campo Grande (6,9%) e Porto Velho (7,1%).

Álcool e direção

A proporção de adultos que informaram que conduziram veículos motorizados após consumo de qualquer quantidade de bebida alcoólica foi de 5,3%, sendo maior entre homens (9,3%) do que mulheres (2%). A associação entre consumo de álcool e direção ocorreu principalmente em indivíduos de maior escolaridade (8,6%) e com idade entre 25 e 34 anos (7,9%). 
Dentro desta categoria, as capitais com maior proporção são: Palmas (14,2%); Teresina (12,4%); Florianópolis (12,1%); Cuiabá (9,9%) e Boa Vista (9,3%). Já as com menores prevalências são: Recife (2,2%); Rio de Janeiro (2,9%); Vitória (3,2%); Salvador (3,6%) e Natal (4,2%).

Dados de Trânsito

Os acidentes de trânsito são a segunda maior causa de mortes externas no país. Em 2017 no Brasil, 35,3 mil pessoas morreram em decorrência de acidentes de trânsito e 166.277 foram internadas. Os gastos com as internações foram de R$229,2 milhões. Além das sequelas emocionais, muitos pacientes ficam com lesões físicas, sendo as principais consequências amputações e traumatismo cranioencefálico.

Programa Vida no Trânsito

Em parceria com estados e municípios, o Ministério da Saúde desenvolve, desde 2010, o Programa Vida no Trânsito - PVT que se apresenta como a principal resposta aos desafios da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Década de Ações pela Segurança no Trânsito, cuja meta é reduzir 50% dos óbitos por acidentes de trânsito entre 2011 a 2020. Trata-se de um Programa intersetorial que busca, a partir de evidências produzidas localmente, com base na análise integrada de dados, subsidiar intervenções nos âmbitos de engenharia no trânsito, fiscalização, educação e atenção às vítimas.
Lançado em 2010, o PVT está implantado em 26 capitais e 26 municípios, alcançando uma população de aproximadamente 50.6 milhões de habitantes. Desde a sua implantação, o PVT vem auxiliando governos federal, estadual e municipal na adoção de medidas para prevenir os acidentes de trânsito, reduzindo mortes. Entre 2010 e 2017, o Brasil reduziu em 17,4% o número de mortes por acidentes de trânsito, passando de 42.844 para 35.374. Nas capitais que mais se engajaram no Programa, houve redução superior à 40%, tais como: Aracajú, com redução de 55,8%; Porto Velho (52,0%); São Paulo (46,7); Belo Horizonte (44,7); Salvador (42,7%) e Maceió (42,9%).



Agência Saúde

90% dos assaltos aos condomínios acontecem pela porta da frente. Novas tecnologias surgem para diminuir este número.

crédito freepik

Rondas por câmeras, chaves eletrônicas habilitadas por geolocalização e recursos de biometria aumentam o índice de confiabilidade dos moradores



Klift Kloft Still, a porta se abriu! Na década de 90, o programa infantil Castelo Rá Tim Bum fez sucesso com um porteiro robô que pedia uma senha a quem pretendia entrar no castelo. Na época ninguém poderia imaginar que um dia o serviço usado em condomínios, funcionaria de forma eletrônica. A diferença é que o porteiro humano ainda existe, só não fica mais na guarita, exposto aos riscos. Hoje, os controladores de acesso podem trabalhar à distância com câmeras conectadas a uma central de atendimento, que monitora a entrada e a saída do estabelecimento durante 24 horas.

Se na ficção era fácil matar a charada e convencer o porteiro a abrir a porta dando pulinhos ou piscando apenas um olho, na vida real e com as novas tecnologias, a história é bem diferente, é o que explica o CEO da empresa de segurança Peter Graber, Leandro Martins. Segundo ele, cerca de 90% dos assaltos aos condomínios residenciais acontecem pela porta da frente, onde o porteiro muitas vezes está em posição vulnerável e é rendido ou acaba abrindo a porta para alguém com rosto familiar. “O sistema remoto ajuda a aumentar a segurança pois tira o porteiro da área de risco e de quebra ainda reduz em até 60% os gastos com portaria, pois elimina folhas de pagamento”, garante.


Chave eletrônica

Quando o prédio possui portaria remota, as pessoas não cadastradas conversam com o porteiro a distância para serem autorizadas a entrar no ambiente. Já quem é parente, amigo e marcou a visita com antecedência pode baixar o app da empresa e utilizar uma chave eletrônica habilitada por geolocalização. “Quando o visitante se aproxima do condomínio a chave é habilitada”, explica Martins.


Biometria

Além do App, outro recurso que é bastante usado pelas empresas de segurança é a biometria. com o avanço da tecnologia, diversos métodos de identificação foram desenvolvidos, sendo o mais utilizado a identificação da digital que facilita e agiliza o acesso direto do morador ou de pessoas íntimas, sem o uso de chaves ou tags, minimizando o tempo de espera e os riscos que as pessoas correm quando ficam paradas na porta.


Ronda virtual

Em ambientes estratégicos, o monitoramento de imagem pode ainda ser feito com câmeras inteligentes que ajudam a proteger objetos de maior valor, como automóveis, por exemplo. Qualquer atitude suspeita alerta a equipe na central de monitoramento, que analisa as imagens e, se for o caso, chama a polícia. "No Brasil 99% dos alarmes são disparados de forma acidental. Por isso, a polícia prioriza quem tem imagem", finaliza Martins.




Peter Graber



OS COMUNISTAS E AS CRIANCINHAS


       Em fins de 2016, num surto de invasões de escolas, estudantes secundaristas passaram o cadeado em milhares delas. Protestavam contra tudo e todos: Temer, o governador do Estado, o diretor do colégio, o preço do chicabom. Ainda que as articulações fossem levadas a débito das uniões estudantis secundaristas, seria ingenuidade supor que, por trás, não agissem militantes dos partidos políticos fazedores de cabeças nas salas de aula do país.

Uma foto de jornal ficou-me na memória como representação dessa realidade. Ela foi tirada no pátio de uma escola invadida (o número de invasores era sempre ínfimo em relação ao total de estudantes, mas, como em tudo, a minoria impunha sua vontade às lenientes autoridades). A imagem mostrava um grupo de adolescentes atentos a um adulto que lhes falava. Poderia não ser um professor? Estaria ele convencendo os alunos a desocuparem a escola? Aproveitava ele o tempo para transmitir aos seus pupilos os encantos da matemática ou da análise sintática? Três vezes não.  Há uma voracidade dos professores de esquerda em relação à captura e domínio da mente dos alunos.
       
        No meu tempo de estudante, a expansão do comunismo e a Guerra Fria mantinham o mundo em sobressalto. O pouco que vazava para o mundo livre sobre os bastidores da Cortina de Ferro era suficiente para que o Ocidente se enchesse de receios. Minha geração viveu intensa e longamente essa realidade. Houve um momento, nos anos 60 do século passado, período da disputa tecnológica espacial e de multiplicação das armas nucleares, no qual muitos creram ser inevitável a vitória do comunismo, a ele aderindo para estar com os vencedores. Uma parte da esquerda brasileira foi formada nesse adesismo.  O regime vermelho era organizado, centralizado, totalitário, agia com objetividade, não dava espaço para divergências nem perdia tempo com discussões. Não contabilizava vítimas e tudo que servisse à causa era eticamente bom. Brecht não tinha dúvida alguma.
No entanto, nem mesmo o terror e o genocídio de uma centena de milhões deram consistência e sustentaram um sistema intrinsecamente mau e incompetente. A partir dos anos setenta, o gigante começou a expor a argila mole sob seus pés. E foi por essa época que a esquerda ocidental, visando amainar com falsa ironia os temores que durante tanto tempo havia causado, passou a usar uma expressão que, de tão repetida, se tornou famosa: “Comunistas, não comem criancinhas”.

Por serem comunistas, não. Mas a fome que produziram nos primeiros anos da década de 20 do século passado (fome de Povolzhye), com a estatização da produção de grãos, levou ao comércio de cadáveres e não parou por aí. Os relatos são tão tenebrosos que prefiro saltar essa parte. Ademais, como não enfrentavam pessoas, mas classes e grupos sociais, na URSS, na China, na Coréia do Norte, no Vietnã, lotadas as prisões e os sanatórios políticos, os governos comunistas dizimaram populações inteiras, criancinhas aí incluídas.

        A frase, porém, foi trabalhada para se constituir num atestado de boa conduta: os comunistas não comem criancinhas. Eles diziam e as pessoas riam. Mas o que faziam os comunistas com as criancinhas? Bem, aí é importante saber que o processo de doutrinação começava por elas, com a eliminação do ensino privado, com a supressão de todo o pluralismo e com a uniformização pedagógica. Em suas escolas só se ensinava uma doutrina, se reverenciava um só grupo de líderes e se insuflava o ódio e a delação contra os inimigos externos e internos do regime (incluídos nestes os próprios pais, se fosse o caso). Ao ministrar uma doutrina intrinsecamente materialista e má, furtavam a alma e envenenavam as mentes.

        Exceção feita à delação de familiares, as coisas ainda são basicamente assim em Cuba. Na maior parte do Ocidente, porém, as estratégias evoluíram muito com os ensinos de Luckás, Gramsci, Foucault, Althusser, Adorno, Marcuse, Habermas e a correspondente ocultação dos que deles divergem, como Voegelin, Scruton, Aron, Russel Kirk, Revel e tantos outros. Ora são sutilezas paulofreirianas, ora é a manipulação do material didático, ora são os esforços em aplicar a ideologia de gênero. Chega-se, assim, à universidade dita pública, mas privatizada, levada de modo permanente àquela condição das escolas secundaristas tomadas pelos estudantes e seus apoiadores. É o magistério da revolta e da pretensa superioridade moral da tolice acadêmica. A universidade pública brasileira foi canibalizada. E eu não preciso dizer por quem. 





 Percival Puggina - membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


sexta-feira, 21 de junho de 2019

Animais de estimação podem salvar vidas


Campanha Patinha Vermelha visa conscientizar a sociedade sobre a importância da doação de sangue animal


Junho é mundialmente conhecido como o mês da doação de sangue e nesse período, muitas campanhas são realizadas com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre a importância da doação de sangue. Essa é uma atitude que pode salvar vidas. Porém, não são apenas os humanos que necessitam dessa boa ação. Nossos amigos de quatro patas também sofrem com a escassez de bolsas de sangue. No Brasil, já existem diversos bancos para coleta, mas o número de doadores ainda está muito abaixo do necessário para suprir a demanda.

Pensando nisso, a clínica veterinária Soft Dogs e Cats idealizou a Campanha Patinha Vermelha e contou com o apoio da clínica Strix, ambas de São Paulo – que tem como finalidade promover a saúde e o bem-estar animal através da doação de sangue. Em parceria com o Sanimvet - banco de sangue veterinário - serão realizadas duas ações para coleta de bolsas de sangue animal: no dia 30 de junho, na Soft Dogs e Cats e em 14 de julho, na Strix. Num primeiro momento, serão realizadas apenas coletas em cães.

Para participar do evento, os interessados devem se inscrever pelo site www.patinhavermelha.com.br. Na data selecionada, os tutores devem comparecer ao local acompanhados dos cães, que passarão por uma triagem.
  
Para ser doador é preciso preencher alguns requisitos: ter entre 1 e 7 anos; pesar pelo menos 25 kg; estar clinicamente saudável; realizar controle de pulgas e carrapatos; realizar vermifugação periodicamente; ter a vacinação em dia; ter temperamento dócil; não ter passado por procedimento cirúrgico recente (últimos 2 meses) e as fêmeas não podem estar gestantes. Importante ressaltar, que não há necessidade de sedação.

“Antes de iniciar o processo de doação, os cães são submetidos a um exame físico e é feita uma coleta de amostra de sangue. Nesse pré-exame são verificados o hematócrito e a proteína plasmática. Estando tudo dentro dos parâmetros, a coleta é feita. Os cães heróis recebem também exames laboratoriais completos num prazo de até 30 dias. Os pets doadores receberão suplementos e outros brindes que ajudarão em seu bem-estar após a doação”, explica Natália Gouvêa, médica veterinária da Soft Dogs e Cats e idealizadora da campanha.

A campanha Patinha Vermelha conta com a colaboração de vários parceiros, como: Agener União, Botupharma, MSD Saúde Animal, Hills ProPet, PF Animal, Premier, Elanco e ProCão.


Serviço:

Patinha Vermelha – Doação de Sangue
  • Data: 30 de junho – Domingo
Horário: 10 às 17 horas
Local: Soft Dogs e Cats - Avenida Divino Salvador, 802 – Moema – São Paulo (SP)
  • Data: 14 de julho – Domingo
Horário: 10 às 17 horas

Local: Strix – Avenida Professor Vicente Rao, 1275 – Jardim Nova Petrópolis – São Paulo (SP)


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