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quarta-feira, 19 de junho de 2019

Cinco dicas para compreender a asma


 


Além de marcar o início do inverno, 21 de junho é o Dia Nacional de Combate à Asma, data que estimula o debate sobre a doença no país. Com a chegada da estação mais fria do ano, especialistas alertam sobre a doença crônica que afeta as vias respiratórias e o pulmão. Apesar de não ter cura, a asma tem tratamento e com os cuidados corretos é possível controlar a doença, permitindo ao paciente levar uma vida normal.

Nesse período do ano, é preciso ficar ainda mais alerta para evitar as crises que tanto prejudicam os pacientes. Cuidar da alimentação também é essencial, pois o excesso de peso dificulta o controle da doença por interferir no metabolismo e na capacidade de respirar. A gordura do corpo produz substâncias que agravam inflamações em estruturas do pulmão1,4,5.

Outro ponto de atenção refere-se às substâncias que causam alergia, pois elas podem gerar inflamações nas vias respiratórias, como ácaros, mofo, pelos de animais, entre outros2,5.


Sintomas, sinal de alerta

Os sintomas da asma são falta de ar, chiado, aperto no peito, despertar noturno e dificuldade para a realização de atividades rotineiras1,2. E, apesar da asma não ter cura, há tratamento que permite 100% do controle da doença, fazendo com que o paciente leve uma vida normal6,7.

Sobre a sua gravidade, a asma atinge 20 milhões de brasileirose seis pessoas morrem diariamente por causa da doença1,2. Em se tratando de asma infantil, aproximadamente 20% das crianças convivem com a enfermidade8, o que significa que se não submetidas ao tratamento adequado, podem passar por restrições importantes justamente em uma fase de desenvolvimento.

A efeméride e o aumento das crises de asma por conta do inverno são oportunidades para esclarecer dúvidas sobre a doença e optar pelo caminho seguro do tratamento. Confira cinco dicas do Dr. Paulo Pitrez, pneumologista pediátrico do Hospital Moinhos de Ventos (RS) sobre a enfermidade:


Existe diferença entre asma e asma grave?

A asma grave é a doença na qual o paciente precisa de muita medicação preventiva, como corticoides inaláveis em doses mais altas, associados a outros medicamentos como broncodilatadores ou até medicamentos de última geração como os imunobiológicos, para o controle da doença, ou mesmo assim não consegue controlar a doença.


Asma e bronquite: é tudo a mesma coisa?

A asma é uma forma de bronquite, mas bronquite é o termo usado para chamar a asma no Brasil. Asma, bronquite alérgica e bronquite asmática são a mesma coisa, mas asma é o termo médico correto de usar.


Dá para controlar a asma?

Sim, é possível. A partir do tratamento disponível, é possível manter o paciente saudável, levando uma vida normal. O objetivo do controle da asma é diminuir/acabar com o sofrimento do paciente, fazendo com que ele não tenha sintomas. Controlar a asma, de modo geral, significa, inclusive, evitar mortes desnecessárias (5-7 óbitos por dia no Brasil, segundo o DATASUS). É importante saber que a asma é uma doença crônica e sem cura, apesar de poder melhorar em alguns pacientes durante a vida. A asma grave costuma ser persistente por toda a vida do paciente.


Como saber se a asma está, de fato, controlada?

A partir das observações rotineiras do paciente. Tosse, falta de ar ou chiado no peito recorrente, despertar noturno por sintomas ou sintomas aos exercícios são indicativos de ausência de controle da doença. Crianças que não brincam tanto, que ficam mais cansados, é outro sinal de alerta. Uma crise de asma (piora dos sintomas que duram vários dias) é um sinal de total descontrole da doença.


É normal ter sintomas?

Não é normal ter sintomas. A asma tem uma particularidade: as pessoas se acostumam com ela e com as limitações decorrentes dela. E consideram essas limitações como algo normal e não é. O ideal para o paciente com asma é ter o controle completo da doença.


Para saber mais, acesse http://asmagrave.novartis.com.br




Novartis




Referências
  1. Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT). Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o Manejo da Asma - 2012. J Bras Pneumol. 2012;38 Suppl 7:S1-S46. Disponível em: http://www.jornaldepneumologia.com.br/pdf/suple_200_70_38_completo_versao_corrigida_04-09-12.pdf. Acessado em 17/05/2017
  2. Silva ECF. Asma Brônquica. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto. 2008;7(2):33-57
  3. Cazzola M, Camiciottoli G, Bonavia M, et al. Italian real-life experience of omalizumab. Respir Med. 2010 Oct;104(10):1410-6.
  4. Global Initiative for Asthma (GINA). 2017 GINA Report, Global Strategy for Asthma Management and Prevention. Disponível em: http://ginasthma.org/. Acesso em 17/05/2017.
  5. Portal Minha Vida. Asma: sintomas, tratamentos e causas. Disponível em: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/asma. Acessado em 17/05/2017
  6. National Heart, Lung, and Blood Institure (NHLBI), National Institutes of Health. What Are the Signs and Symptoms of Asthma? Disponível em:http://www.nhlbi.nih.gov/health/health-topics/topics/asthma/signs. Acesso em 30/01/2019.
  7. Cleveland Clinic. Asthma Overview. Disponível em: https://my.clevelandclinic.org/health/articles/asthma-an-overview. Acesso em 12/04/2017.
  8. Solé D, Wandalsen GF, Camelo-Nunes IC, et al. Prevalência de sintomas de asma, rinite e eczema atópico entre crianças e adolescentes brasileiros identificados pelo International Study of Asthma and Allergies (ISAAC) - Fase 3. J Pediatr (Rio J). 2006 Oct;82(5):341-346.

Dicas para viajantes grávidas ou com bebês


Crianças exigem atenção e cuidado, mas também trazem muitas alegrias. Não é justo para elas e nem para os deixar, deixar de curtir momentos prazerosos somente por pensar no ''trabalho'' que é viajar com os pequenos.

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Com a chegada do inverno, saiba como proteger seu coração


As temperaturas mais baixas podem oferecer perigos à saúde cardiovascular, confira as dicas do especialista 


A contagem regressiva para o inverno começou: a partir do dia 21 de junho mudamos oficialmente para a estação mais fria do ano. E como fica o coração? De acordo com dados da American Heart Association (Associação Americana do Coração), os riscos de desenvolver doenças cardiovasculares aumentam de 20% a 25% no inverno.

Segundo o cirurgião cardíaco e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Dr. Élcio Pires Júnior, as complicações devido a um fenômeno natural do organismo nas baixas temperaturas, a vasoconstrição. “Para preservar o calor do corpo, substâncias que contraem as artérias são liberadas no organismo, reduzindo o fluxo sanguíneo e aumentando a pressão arterial. Isso faz com que o coração faça um esforço maior nos dias mais frios para manter o equilíbrio térmico”, comenta o especialista. 

Além das reações naturais do corpo no inverno, as condições ambientais durante essa época do ano também contribuem para a incidência de infartos e AVCs, já que o inverno provoca aumento da poluição nas cidades. “A baixa qualidade do ar devido à falta de chuva, uma característica do inverno no Brasil, nos deixa mais expostos aos agentes poluentes. Dentro do nosso organismo, eles facilitam o enrijecimento das artérias, a aterosclerose, aumentando o risco de ataques cardíacos”, alerta Élcio. 

Pessoas que possuem alto risco de infarto devem estar alertas durante o inverno, tais como: idosos, fumantes, diabéticos, obesos e sedentários. Por isso, em caso de dor ou aperto no peito, falta de ar, fraqueza, dor de cabeça e dormência em braços e pernas, consulte um cardiologista. 


Prevenção de ataques cardíacos no inverno 

Para evitar infartos no inverno é importante manter uma alimentação saudável, incluindo frutas, legumes e verduras. As atividades físicas não devem ser abandonadas com a queda da temperatura e devemos nos lembrar de tomar água, já que a sede diminui durante o inverno. “A diminuição das atividades físicas nestas épocas e o consumo de alimentos gordurosos e calóricos também são fatores contribuintes para os problemas. O ideal é aproveitar a estação e realizar um check-up geral da saúde”, finaliza o cirurgião. 





Dr. Élcio Pires Júnior - coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital e Maternidade Sino Brasileiro - Rede D'or - Osasco, e coordenador da cirurgia cardiovascular do Hospital Bom Clima de Guarulhos. É membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular e membro internacional da The Society of Thoracic Surgeons dos EUA. Especialista em Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.    


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