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quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Dicas para não exagerar nas ceias de fim de ano



Médico orienta como aproveitar as festas sem exagero e sem prejudicar a saúde no dia seguinte

 

Fim de ano é sinônimo de festa, brindes e mesa farta para a maioria da população. A questão é que as comemorações muitas vezes chegam acompanhadas de exageros. Quem nunca terminou a ceia com aquela sensação de quem comeu demais? Ou acordou de ressaca? Passar dos limites com a quantidade de comida e de bebida ou dormir pouco prejudica o organismo.

De acordo com Otavio Gebara, diretor clínico e cardiologista do Hospital Santa Paula, sucumbir às tentações da ceia pode causar uma série de danos ao organismo, inclusive cardíacos. O excesso pode sobrecarregar as funções de diversos órgãos como o coração.

“No sistema digestivo, além do desconforto por ter se excedido na quantidade de comida, comer demais provoca gases, dores e queimação. A digestão prejudicada afeta todo o corpo humano, pois aumenta a produção de toxinas, causa alteração nas taxas de colesterol e glicose, além de elevar a pressão arterial”, alerta. 

A dica para aproveitar bem as delícias das ceias de fim de ano é evitar alimentos muitos gordurosos, como bacon, frituras e maioneses, dar preferência a alimentos menos calóricos como saladas, legumes, frutas e carnes magras. Substituir os refrigerantes por sucos de frutas também é uma boa pedida. Segundo o especialista, mesmo na ceia é possível comer de forma balanceada. O importante é ingerir todos os tipos de nutrientes. Um prato com arroz e lentilha (carboidrato com leguminosa), chester (proteína e lipídeo), salada de folhas com tomate, palmito e legumes regado com azeite (vitaminas, minerais e lipídeo), por exemplo, é uma boa escolha.

Tudo o que você come em excesso pode ser um vilão nesta época. Como resistir aos doces açucarados, ao pavê e às rabanadas? De acordo com o cardiologista, a tentação de experimentar um pedaço de cada sobremesa é o que realmente nos faz ‘passar do ponto’. Os doces com frutas tendem a ser mais leves. E, neste caso, não tem jeito. Opte por apenas uma das delícias e mantenha a quantidade de açúcar sob controle. 

Um brinde
Festas de Natal e de Ano Novo sem brinde praticamente não existem. Porém, extrapolar no consumo de bebidas alcoólicas pode significar uma noite inteira passando mal e uma ressaca daquelas no dia seguinte, além de problemas bem maiores. Apenas 1 ml de álcool contém 7 kcal, podendo aumentar o risco cardiovascular quando consumido em excesso. “O consumo de bebida alcoólica deve ser feito com moderação e responsabilidade. Uma boa dica é intercalar um copo de bebida com um de água ou, até mesmo, de suco e se alimentar ao longo da noite. Dessa forma, a absorção de álcool pelo organismo torna-se mais lenta”, explica o médico.

Confira mais dicas para deixar sua ceia mais saudável:
·         Durante o preparo dos alimentos, evite o uso de sal e óleos. Use nas finalizações dos pratos, pois desta forma o consumo de sódio e gordura saturada é menor.

·         Dê preferência às carnes magras, como as aves especiais de Natal (chester, peru e bacalhau). 

·         Elabore saladas de folhas e incremente com maçãs verdes, nozes e molhos de frutas (maracujá, abacaxi ou manga).

·         Prepare cestas com frutas da época ou arranjos com abacaxis. Elas ficam bem bonitas e são ótimas opções para a sobremesa.

·         Substitua as bebidas gaseificadas por sucos naturais e coquetéis de frutas, que contém vitaminas e minerais.




Hospital Santa Paula
Av. Santo Amaro, 2468 – Vila Olímpia - (11) 3040-8000
 www.santapaula.com.br

As lições do Natal



As luzes coloridas piscando pela casa, uma árvore toda enfeitada e cheia de presentes e o cheiro da deliciosa ceia unindo as várias gerações da família em mais um Natal. Chegamos ao fim de um ano delicado e mais do que nunca devemos celebrar nossas conquistas, reforçar nossa união e nossos valores e agradecer por mais uma etapa que se inicia.

As festas de fim de ano são o momento em que nos reunimos com a família para celebrar o nascimento de Jesus Cristo. O Cristo que nos ensinou o valor da humildade, a força do amor entre as pessoas e a importância de fazer o bem sem olhar a quem. Aquele que nasceu em uma manjedoura, recebeu a visita de reis e trouxe ao mundo a esperança que anima quem tem fé.

É o fim de um ano de trabalho, dedicação e compromisso. De tarefas realizadas e projetos concluídos. É o fim que anuncia um novo começo. Por isso é necessário resgatar a origem do nome desta data tão especial. A palavra Natal do português já foi nātālis no latim, derivada do verbo nāscor (nāsceris, nāscī, nātus sum), que tem sentido de nascer.

É um momento mais do que propício para que novas coisas boas nasçam. Junto de nossos familiares, sentindo o amor e o carinho de quem tanto amamos e com quem tanto nos preocupamos, somos convidados a refletir sobre o que foi importante e o que continua sendo. O que deve permanecer e o que deve brotar.

É a hora de reforçar nossas convicções sobre valores importantes como amor, união, família, ética e trabalho. Ensinar às novas gerações a importância desses valores para que eles sejam perpetuados e estejam servidos à mesa em todas as festas de fim de ano.

Cristo ensinou que somos todos irmãos e que devemos nos tratar com amor e respeito. Uma lição que não deve ficar restrita ao Natal. O espírito de comunhão do dia 25 de dezembro deve ser permanente, perpassar todos os dias de nossa vida.

Ele não se restringe apenas a quem celebra a data, a quem é cristão, pois carrega consigo a mensagem de paz e de união tão coerente e urgente em um mundo que sofre. São guerras, desastres naturais, acidentes e momentos delicados de incerteza política que afetam todo o planeta.

Questões que merecem nossa atenção, são lições sobre como a humanidade ainda precisa muito do espírito de fraternidade de datas como o Natal. Ao refletir sobre os episódios tristes de 2016 no mundo, temos a certeza da urgência de estender a boa vontade e a paz natalinas para os 365 dias de 2017.
É necessário levar adiante a mensagem de que, como na ceia natalina, somos mais felizes unidos, de bem uns com os outros e contando com o apoio de nossa família. Somos mais fortes juntos, mais capazes de realizar, de superar, de construir.

Reunidos com quem amamos, podemos perceber durante a ceia o valor da família. É ela que em momentos difíceis nos apoia e também é ela que em momentos felizes multiplicam ainda mais nossa alegria. É a nossa base e o nosso refúgio, nossa força, nossa referência.

Trocando presentes materiais ou etéreos como o amor e o carinho, cuidando de quem amamos, repassando valiosas lições de pai para filho, avô para neto, tio para sobrinho. Este é o clima que deve permear o Natal e o também já próximo Ano Novo.

Desejo que neste fim de ano que você e sua família sejam contagiados pelo espírito natalino. Uma mesa farta, alegria e paz abundantes em uma noite de festa, carinho e amor. Um ótimo Natal! 




Arnaldo Jardim - deputado federal licenciado (PPS-SP) e secretario de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
E-mail: arnaldojardim@arnaldojardim.com.br
Site oficial: www.arnaldojardim.com.br
Twitter: @ArnaldoJardim




Distrito Federal inicia teste da vacina contra dengue



Cerca de 1.200 pessoas, de São Sebastião, devem participar do experimento. O Ministério da Saúde também participa do financiamento da vacina 


Ministério da Saúde e o Instituto Butantan lançaram nesta quarta-feira (21) em São Sebastião, Distrito Federal, a terceira fase dos testes em humanos da vacina contra dengue. Participaram do evento o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Adeilson Cavalcante, e o diretor substituto do Instituto Butantan, Marco De Franco. O Ministério da Saúde investiu R$ 100 milhões para a produção da vacina, que está na terceira e última fase de desenvolvimento pelo laboratório público. A imunização tem potencial para proteger a população contra os quatro vírus da dengue, com uma única dose.
O secretário, Adeilson Cavalcante, lembrou que esse momento é importante porque “a partir do final dessa fase, a vacina poderá ser produzida em larga escala pelo Butantan e disponibilizada em campanhas de imunização na rede pública de saúde. Isso demonstra o empenho do Ministério da Saúde em ter a vacina desenvolvida e produzida por um produtor público nacional. Isso é uma vantagem competitiva para o Brasil, pois garante a disponibilidade do produto, permitindo a autossuficiência produtiva, além de garantir preços mais acessíveis”, destacou.

Ao todo, 1.200 moradores, com idades entre 2 e 59 anos, da região administrativa de São Sebastião, deverão participar dos testes. A imunização precisa, ainda, passar pela aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para que possa ser produzida em larga escala pelo laboratório e disponibilizada para campanhas de imunização no Sistema Único de saúde (SUS), em todo o país. Os ensaios clínicos serão conduzidos pelo Núcleo de Medicina Tropical da Universidade de Brasília (UnB), em parceria com o Hospital Universitário de Brasília e a Secretaria de Saúde do Distrito Federal.
Para o diretor substituto do Instituto Butantan, Marco De Franco, a vacina já demonstrou nas duas fases anteriores segurança e uma boa resposta dos voluntários. “Nessa terceira e última fase, queremos saber se ela realmente protege contra o vírus, por isso essa etapa é feita em centros de todo o Brasil. A ideia nessa fase é que esses voluntários recebam a vacina e fiquem expostos à situação de vida normal” explicou o diretor. “A partir de agora, os centros irão acompanhar os voluntários, se eles tiveram contato com o vírus e como se comportaram. A perspectiva é que até o final do ano que vem tenhamos os primeiros dados da eficácia da vacina”, explicou Marco De Franco.

Atualmente, os testes já estão sendo realizados em diversas cidades: Manaus (AM), Boa Vista (RR), Porto Velho (RO), Fortaleza (CE), Aracaju (SE), Recife (PE), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), além de em três centros no Estado de São Paulo (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP; Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto e Santa Casa de Misericórdia de São Paulo). Os experimentos envolverão 17 mil voluntários em 13 cidades nas cinco regiões do Brasil. Os resultados da pesquisa dependem de como será a circulação do vírus, mas o Butantan estima ter a vacina contra a dengue disponível em 2018.

O Ministério da Saúde já se comprometeu, desde novembro do ano passado, com cerca de R$ 130 milhões para o desenvolvimento de vacinas e novas tecnologias nesta área. A maior parte desse recurso foi para a produção da vacina da dengue, pelo Butantan. Também estão sendo liberados R$ 11,6 milhões para o desenvolvimento de vacina contra o vírus Zika pela  Fiocruz. 

Outros R$ 10 milhões estão sendo destinados para o Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará, que realiza pesquisa para vacina contra a Zika, em parceria com a Universidade Medical Branch do Texas, Estados Unidos.


VOLUNTÁRIOS – O Instituto Butantan, principal produtor de imunobiológicos do país, é vinculado ao Governo do Estado de São Paulo e já desenvolve estudos e pesquisas nas áreas de Biologia e Biomedicina, em parceria com instituições estrangeiras. Uma delas é o National Institutes of Health (NIH) – agência de saúde do governo norte-americano –, com o qual o Instituto está em estágio avançado de desenvolvimento da vacina contra a dengue.

Nesta última etapa da pesquisa, os estudos visam comprovar a eficácia da vacina. Do total de voluntários, 2/3 receberão a vacina e 1/3 receberá placebo, uma substância com as mesmas características da vacina, mas sem os vírus, ou seja, sem efeito. O objetivo é descobrir, mais à frente, a partir de exames coletados dos voluntários, se quem tomou a vacina ficou protegido e quem tomou o placebo contraiu a doença.

Os resultados da segunda fase da vacina já superaram as expectativas em relação à eficácia e segurança, se mostrando superior a outras vacinas já disponíveis, ou em desenvolvimento. Para a imunização, será necessária, apenas, uma dose da vacina, que pode ser aplicada em pessoas de todas as idades, inclusive em crianças.




Victor Maciel
Agência Saúde



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