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segunda-feira, 20 de julho de 2020

"Monitoramento Covid-19: 60+" aponta mudança no comportamento e no consumo dos maduros brasileiros


Pesquisa conduzida na plataforma de human analytics da MindMiners - em parceria com a consultoria Hype50+ e a agetech Janno - aponta que os brasileiros com mais de 60 anos mudaram os hábitos de consumo e o comportamental. Entre os entrevistados para o "Monitoramento Covid-19: 60+", 62% passaram a assistir mais tevê; 61% a cozinhar mais; 52% a ler; 46% a ficar mais tempo nas redes sociais; 41% começaram a consumir mais conteúdo online; 40% a conviver mais com familiares e amigos (mesmo a distância); 38% a utilizar mais serviço de delivery; 37% começaram a comprar mais produtos online.


De invisíveis ao centro do debate sobre a pandemia da Covid-19, os maduros brasileiros passaram a ser vistos com um olhar de cuidado, proteção e preconceito. A gravidade da doença revelou uma mudança social que estava em curso, mas que tende a se acelerar pela consciência coletiva sobre o tamanho da população com mais de 60 anos. No país, esses brasileiros formam um exército de 30 milhões de pessoas que tiveram hábitos comportamentais e de consumo alterados. Para entender o impacto do novo coronavírus, a MindMiners – em parceria com a consultoria Hype50+ e a agetech Janno – conduziram a pesquisa Monitoramento Covid-19: 60+. O levantamento foi realizado em todas as regiões do país e contou com 520 entrevistas.

“O coronavírus já foi chamado de doença de velho ou baby remover, como um removedor da geração baby boomer, nascida entre o final dos anos 1940 e meados dos anos 1960. Na forma de memes, sátiras ou piadas, o preconceito com a idade se revelou de maneira desumana. E foi além da internet. Em situações extremas, questões éticas foram colocadas em jogo ao escolher quem tratar primeiro em caso de falta de infraestrutura e recursos. Antes velado, o preconceito ganhou as conversas na mesa de jantar, ligações entre amigos, feeds em redes sociais e está presente nos discursos dos representantes políticos”, analisa Layla Vallias, cofundadora da consultoria Hype50+ e da agetech Janno. Coordenadora da pesquisa, a especialista em Economia Prateada aponta que o objetivo da pesquisa foi mapear a percepção que os maduros têm sobre a doença; as mudanças no consumo; a busca por informações; o que julgam fontes confiáveis; as preocupações; e adesão ao distanciamento social.

Segundo a coordenadora da pesquisa Monitoramento Covid-19: 60+, entre os entrevistados, 71% estão refletindo mais sobre a finitude; 89% estão tentando manter a mente ativa para diminuir o impacto emocional; 94% estão preocupados com o bem-estar da família e de amigos; quatro em cada 10 com mais de 60 anos estão com medo de morrer. “Durante a pandemia, os maduros mudaram alguns hábitos: 62% passaram a assistir mais tevê; 61% a cozinhar mais; 52% a ler; 46% a ficar mais tempo nas redes sociais; 41% começaram a consumir mais conteúdo online; 40% a conviver mais com familiares e amigos (mesmo a distância); 38% a utilizar mais serviço de delivery; 37% começaram a comprar mais produtos online. Entre os três produtos mais consumidos online: 68% mais ingredientes para cozinhar em casa; 58% começou a consumir medicamentos; 56% a consumir mais refeições. 46% dos brasileiros com mais de 60 anos estão fazendo compras de alimentos e bebidas por delivery”, detalha Danielle Almeida, head de Marketing da MindMiners.


DESTAQUES DA PESQUISA


SOBRE INFORMAÇÕES
  • 98% dos entrevistados sabe o que é a covid-19; 50% conhecem parte dos sintomas; e 84% acreditam que o vírus seja muito perigoso para o público com mais de 60 anos.
  • 96% dos entrevistados estão acompanhando o aumento no número de infectados com o novo coronavírus no Brasil; 49% buscam informações mais de uma vez por dia e 43%, pelo menos, uma vez. Para 74%, o consumo de informações e notícias aumentou.
  • Sobre a pandemia no Brasil, seis a cada 10 entrevistados acreditam nas informações passadas pelas autoridades (governo); cinco em cada 10 acreditam nas informações passadas por amigos e familiares; e seis em cada 10 acreditam nas informações passadas por jornalistas. Ou seja, o nível de confiança em informações do governo e da imprensa é o mesmo.
  • Entre os canais preferidos para consumir informações, 68% afirmam ser tevê aberta; 51% sites de notícias; 48% tevê fechada; 39% redes sociais; e 24% whatsapp.
  • 72% dos entrevistados acreditam que as informações passadas pela tevê aberta são confiáveis ou muito confiáveis – esse índice sobre para 77% quando o tema é tevê fechada. 71% acreditam que as informações dos sites de notícias são confiáveis ou muito confiáveis; 89% acreditam nos jornais impressos; 85% nas rádios; 32% nas redes sociais; 25% nas informações que recebem pelo WhatsAPP; e 59% nas revistas.

SOBRE PREOCUPAÇÕES
  • 89% dos brasileiros com mais de 60 anos estão preocupados com uma possível contaminação pelo Covid-19; 83% com o impacto na economia do país; 81% afirmam que a preocupação é que seus amigos e familiares possam ficar doentes; 50% se preocupam em perder o emprego ou fonte de renda.


 SOBRE O ISOLAMENTO
  • 75% dos entrevistados concordam com o isolamento social; 98% estão seguindo as orientações da quarentena e saem somente quando necessário (ou, nem saem de casa). 24% deles, estão passando a quarentena sozinhos em casa.


 SOBRE NOVOS HÁBITOS E CONSUMO
  • 71% dos entrevistados estão refletindo mais sobre a finitude; 89% estão tentando manter a mente ativa para diminuir o impacto emocional; 94% estão preocupados com o bem-estar da família e de amigos; quatro em cada 10 com mais de 60 anos estão com medo de morrer.
  • Durante a pandemia, os maduros mudaram alguns hábitos: 62% passaram a assistir mais tevê; 61% a cozinhar mais; 52% a ler; 46% a ficar mais tempo nas redes sociais; 41% começaram a consumir mais conteúdo online; 40% a conviver mais com familiares e amigos (mesmo a distância); 38% a utilizar mais serviço de delivery; 37% começaram a comprar mais produtos online.
  • Entre os três produtos mais consumidos online: 68% mais ingredientes para cozinhar em casa; 58% começou a consumir medicamentos; 56% a consumir mais refeições. 46% dos brasileiros com mais de 60 anos estão fazendo compras de alimentos e bebidas por delivery.

SOBRE A PESQUISA | Conduzida pela MindMiners em parceria com a consultoria Hype50+ e a agetech Janno, a pesquisa Monitoramento Covid-19: 60+ contou com 520 entrevistas com homens e mulheres, com mais de 60 anos, moradores das regiões Centro-Oeste, Norte, Nordeste, Sul e Sudeste, de todas as classes sociais. 




HYPE50+

Janno

MindMiners




Grupo de investidores lança fundo de R$ 10 milhões para ações de enfrentamento às violências contra mulheres e meninas


A iniciativa, que pode ser integrada por qualquer organização que atue na causa, prevê destinar recursos para organizações que atuem por meio de múltiplas assistências, como atendimento às necessidades materiais, psicológicas e jurídicas das vítimas, considerando as urgências geradas pela pandemia


A intensidade com a qual a violência contra mulheres e meninas tem se agravado desde o início da adoção das medidas de isolamento tem desafiado governos, empresas e sociedade civil a acelerarem a implementação de ações que consigam fortalecer a rede de proteção à mulher e construir um legado sustentável para o momento pós-confinamento. O aumento de 22% no número de feminicídios nos meses de março e abril de 2020, em comparação com o mesmo período do ano anterior, confirma a tendência de crescimento da violência doméstica e familiar durante a quarentena para frear a propagação da Covid-19 no Brasil. Além disso, as projeções apontam que serviços públicos para mulheres em situação de violência doméstica, como abrigos de proteção, começarão a entrar em crise já a partir do segundo semestre de 2020.

Diante deste cenário, o Instituto Avon e a Accor, com o apoio do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS), lançam na próxima segunda-feira (20), o Fundo de Investimento Social Privado pelo Fim das Violências Contra as Mulheres e Meninas. O objetivo é mitigar o impacto dessa epidemia silenciosa sobre a vida das mulheres neste momento emergencial da crise, prover meios de reinseri-las profissionalmente e aprimorar a execução dos serviços públicos de abrigamento e proteção em 2021.

O Fundo, que tem como meta captar R$ 10 milhões em sua primeira fase, destinará recursos para até 30 organizações que atuam por meio de múltiplas assistências em atendimento às necessidades materiais, psicológicas e jurídicas. O Instituto Avon e a Accor são os primeiros investidores e atuarão na captação de outros, ao passo que o IDIS será responsável pela gestão dos recursos e monitoramento das iniciativas apoiadas. A expectativa é que o repasse seja feito a partir de julho.

Um dos objetivos da iniciativa é contribuir para a integridade física e emocional das mulheres e seus filhos. Neste sentido, um dos pilares do Fundo será a hospedagem das vítimas de violência nos hotéis da Accor por meio do Projeto Acolhe, que oferecerá cerca de 4 mil diárias em 295 hotéis localizados em 133 municípios, beneficiando milhares de mulheres. A Accor irá disponibilizar recursos financeiros ao Projeto Acolhe, provenientes  do seu fundo de emergência Heartist Fund, dedicado a iniciativas de solidariedade às vítimas do novo coronavírus. Aliada com medidas de segurança física e sanitização, o objetivo é prover hospitalidade, conforto e acolhimento às mulheres desde o momento do check-in.

“Com o Projeto Acolhe, a Accor dá mais um passo nessa luta, desta vez em parceria com o Instituto Avon, abrindo seus hotéis para acolher mulheres em situação de violência doméstica e seus filhos. O acolhimento vai além da hospedagem e alimentação, oferecendo também equipamentos e cursos voltados à autoestima, educação financeira, inteligência emocional e oportunidades de trabalho no segmento turístico e hoteleiro. Eles serão proporcionados pela Accor Académie, universidade corporativa da Accor, que fornecerá acesso à sua plataforma de ensino”, explica Magda Kiehl, vice-presidente sênior de Jurídico, Riscos e Compliance Accor América do Sul e líder do Riise – Programa Mundial de Diversidade de Gênero da Accor.

Além da assistência social por meio do acolhimento e abrigamento de mulheres, crianças e adolescentes em situação de violência, o escopo do fundo inclui o apoio na segurança alimentar com a doação de cestas básicas em parceria com o Instituto GPA, reaparelhamento da estrutura dos abrigos e apoio a organizações de suporte psicológico e jurídico. Os recursos também se destinarão a projetos de reinserção das sobreviventes da violência na vida ativa profissional, com cursos profissionalizantes e encaminhamento ao mercado de trabalho. O Fundo contempla ainda iniciativas de advocacy para aprimorar e garantir a manutenção de serviços essenciais de proteção, acolhimento e cuidado das vítimas.

“O enfrentamento à violência contra mulheres e meninas requer esforços multissetoriais e ações integradas. Assim, o papel da iniciativa privada é fundamental para mitigar de maneira rápida e efetiva as consequências de uma epidemia silenciosa e complexa que cresce de maneira alarmante com iniciativas que contemplem todas as assistências da rede de proteção, em especial os abrigos que garantem a integridade física das sobreviventes”, acrescenta Daniela Grelin, diretora executiva do Instituto Avon.

As Instituições, Secretarias e Coordenadorias Municipais que quiserem se beneficiar desta iniciativa devem entrar em contato com o Instituto Avon por meio do e-mail instituto@avon.com para firmar um termo de cooperação.

Já as mulheres em situação de violência devem acessar o site do Mapa do Acolhimento (https://www.servicospublicos.mapadoacolhimento.org/) para encontrar os serviços públicos de proteção disponíveis para abrigamento que podem ser hotéis, casas-abrigo ou casas de passagem. 


Sobre o Instituto Avon

Há 17 anos, o Instituto Avon se dedica a salvar vidas e é por isso que sempre apoiou e desenvolveu ações que tenham em sua essência a premissa de superar dois dos principais desafios à plena realização da mulher: o câncer de mama e a violência contra mulheres e meninas. Ano após ano, o trabalho do Instituto tem contado com parcerias importantes e a colaboração e a dedicação de muitas pessoas e organizações para fazer com que, a cada dia, mais pessoas recebam informações sobre as causas e saibam como agir. Como braço de investimento social da Avon, empresa privada que investiu mais de 170 milhões em ações sociais voltadas às mulheres no Brasil, o Instituto já apoiou a realização de mais de 350 projetos e ações, beneficiando 5,7 milhões de mulheres.


Violências contra as mulheres e meninas

No enfrentamento das violências contra as mulheres e meninas, o Instituto Avon atua há 12 anos articulando empresas públicas e privadas, organizações sociais e órgãos públicos no Brasil e já destinou R$ 38 milhões para 225 projetos voltados ao fortalecimento e integração da rede de proteção à mulher em situação de violência. Além disso, já contribuiu com a formação de mais de 10 mil agentes públicos (profissionais de segurança, justiça saúde e educação), possibilitou que mais de 4 mil advogadas e terapeutas passassem a oferecer serviços gratuitos à população por meio do Mapa do Acolhimento e apoiou 10 mil atendimentos online pelo aplicativo Mete a Colher.

Para cumprir com a missão de mobilização da sociedade, as iniciativas do Instituto se dividem em quatro grandes pilares de atuação: Conhecimento, Articulação, Apoio a Projetos e Engajamento e Impacto. Mas o grande diferencial da organização sem fins lucrativos para a concretização de seus projetos e ações é a capacidade de articulação de diferentes stakeholders, como empresas públicas e privadas, funcionários, ONGs, movimentos sociais, organismos internacionais e órgãos públicos de todas as esferas. O Instituto conta, ainda, com a força de vendas Avon, composta por mais de 1 milhão de Revendedoras, que disseminam conhecimento sobre as causas e atuam como rastreadoras de necessidades específicas de atendimento da população em suas respectivas comunidades.

Essa capilaridade e abrangência permitem ao Instituto Avon estar presente em 100% dos municípios brasileiros.


Accor

O empoderamento feminino e a equidade de gêneros são questões importantes para a Accor. Em 2013, a empresa de hospitalidade criou o Riise – Programa Mundial de Diversidade de Gênero da Accor para promover iniciativas relacionadas ao protagonismo feminino, à saúde, ao bem-estar e aos direitos das mulheres bem como à proteção e ao combate da violência contra as mulheres. A Accor é signatária do WEPs (Princípios de Empoderamento das Mulheres), do   HeForShe, iniciativas globais da ONU Mulheres, e da Aliança pela Saúde e pelos Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos no Brasil do UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas).


Sobre a Accor

Accor é um grupo líder de hospitalidade aumentada que oferece experiências únicas e significativas em 5.000 hotéis, resorts e residências em 110 países. O Grupo vem adquirindo experiência em hospitalidade há mais de 50 anos, resultando em um portfólio incomparável de marcas, do luxo à econômica, apoiado por um dos programas de fidelidade mais atraentes do mundo.

Além de acomodações, Accor permite novas formas de viver, trabalhar e aproveitar com marcas de Alimentos&Bebidas, vida noturna, bem-estar e marcas coworking. Accor também oferece soluções digitais que maximizam a distribuição, otimizando as operações de hotéis e melhorando a experiência do cliente.

Accor está profundamente comprometida com a criação de valores sustentáveis e desempenha um papel ativo em devolver ao planeta e à comunidade por meio do Planet 21 - Acting Here e da Accor Solidarity, fundo de doação, que oferece a grupos desavantajados acesso ao emprego por meio de treinamento profissional.

Os esforços do Planet 21 - Acting Here estão voltados para a "hospitalidade positiva", enquanto a Accor Solidarity, fundo de doação, empodera pessoas em situação vulnerável por meio de treinamentos profissionais e acesso ao emprego.

Accor SA é listada publicamente na Bolsa de Valores de Paris Euronext (código ISIN: FR0000120404) e no mercado OTC (Ticker: ACRFY) nos Estados Unidos. Para mais informações, acesse all.accor.com ou nos siga no Twitter e Facebook.


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Plataforma de telecomunicações mapeia os 3 princiais perfis de usuários de internet móvel


O Brasil possui mais smartphones ativos do que pessoas. É o que aponta pesquisa recente da Fundação Getúlio Vargas, que revelou que já são mais de 220 milhões de celulares em funcionamento no país contra 207,6 milhões de habitantes. A busca pelo plano de celular com o melhor preço se tornou uma questão recorrente no dia a dia das pessoas, já que a maioria considera o smartphone um item fundamental, utilizado para diversas ações. 

No Brasil, existem grandes operadoras de telefonia móvel — TIM, Claro, Vivo, entre outras — que oferecem inúmeras opções de planos para atender seus consumidores. “São muitos os fatores que podem influenciar na escolha dos planos de celular, principalmente por existirem muitas opções no mercado — todas com diversos atrativos e benefícios. Porém, o importante é entender o que o plano contratado oferece e escolher realmente aquele que cabe no bolso e que resolve todos os seus problemas de comunicação”, explica Yuri Kaminski, especialista em marketing digital do Portal de Planos.

O site Portal de Planos (https://portaldeplanos.com.br/) foi criado para facilitar essa jornada, pois a plataforma reúne em um único lugar todos os planos de internet, celular, TV e telefone. Além de apresentar os benefícios e condições de todos os serviços de telecomunicações, o portal oferece ferramentas como o Comparador de Plano, teste de velocidade da internet, artigos, dicas, entre outras facilidades. 

A plataforma preparou um Guia gratuito com os diferentes perfis e várias instruções para auxiliar na escolha do plano de celular ideal. Entre os temas do manual estão: tipos de plano, vantagens e desvantagens, além do perfil de usuários. Segue abaixo os 3 principais perfis:


Básico: o que acredita que menos é mais

Os menos antenados e as pessoas mais anti-tecnologia geralmente se encaixam neste perfil. São aqueles que leem a sua mensagem depois de uma semana do envio. Este consumidor acaba usando o celular para ligações e funções básicas como despertador, calendário, lanterna e até para tirar umas fotos. O plano pré-pago pode ser o mais indicado, pois é possível gerenciar melhor os gastos que, provavelmente, serão baixos.


Equilibrado: aquele que está sempre presente, mas não comete excessos

Sensatez é uma palavra que pode ter a ver com essa pessoa, pois ela vai responder a sua mensagem no mesmo dia, mas não é daquelas que o celular fica grudado na mão. Neste caso, são pessoas conectadas, que utilizam redes sociais, aplicativos, fazem ligações. Um bom pacote de serviços atenderia às necessidades do dia a dia. O plano controle pode ser o mais adequado, uma vez que se trata de uma conta fixa mensal que, quando o limite do pacote é atingido, é possível recarregar com créditos.


Sabe-tudo: mais antenado no mundo digital do que no real

Para esses, viver sem celular é impensável, pois todas as informações e a maior parte do seu lazer está atrelada à internet. Tanto para os que dependem do dispositivo móvel para o trabalho quanto para os usuários de jogos online e maratonistas de séries, o plano mais adequado é o pós-pago. Se o limite de minutos do pacote ou a franquia de internet acabar, a operadora cobrará um valor além do acordado, mas não haverá a interrupção dos serviços. 





Para ter acesso ao Guia completo e baixar gratuitamente o e-book Pré-pago, Pós-pago ou Controle: descubra o plano ideal para você clique aqui.

Pesquisa aponta que consumidores consideram os supermercados como locais seguros na pandemia



Por se tratar de atividade essencial, os supermercados vêm se reinventando e se ajustando desde o início da pandemia para combater o Coronavírus. Este cuidado com a segurança dos clientes e colaboradores foi comprovado em pesquisa realizada pelo Datacenso, em que 61% dos paranaenses afirmam que os supermercados são os locais mais seguros para se frequentar, superando inclusive os parques, com 48%.

Segundo a pesquisa, 99% dos entrevistados disseram que os supermercados que frequentam estão tomando as medidas corretas de prevenção ao Coronavírus.

Sobre esta percepção, a Associação Paranaense de Supermercados (Apras) destaca a rapidez na tomada de decisões e a implantação de medidas de segurança. “Criamos um protocolo orientativo para todo o setor com as medidas para evitar o contágio dentro dos supermercados do estado, além de materiais que incentivam as boas práticas por parte dos consumidores e clientes”, disse o superintendente da Apras, Valmor Rovaris.

O estudo também aborda que com o isolamento social 63% reduziu a ida aos supermercados  e  58% dos paranaenses têm ido às compras semanalmente.

Além da frequência, muitos consumidores mudaram a forma de comprar. De acordo com a pesquisa, 22% dos paranaenses realizaram compras via aplicativos de supermercado, sendo que, deste percentual, 65% realizou este tipo de compra pela primeira vez por causa da pandemia.

Para o CEO do Grupo  Datacenso, Claudio Shimoyama, a pesquisa mostra o quanto a pandemia mudou o consumidor e o varejo alimentar. “Todos tiveram que se reinventar e o consumidor está atento em relação aos cuidados e medidas adotadas pelo supermercado que frequenta. A segurança e a higiene se tornaram os principais fatores para a escolha de onde realizar as compras e os supermercados estão se mostrando muito conscientes e atuantes neste momento de combate ao Coronavírus”, afirma.


Breves notas sobre a Lei nº 14.010 - Lei da Pandemia e os condomínios edilícios


Com o advento da pandemia do novo coronavírus, o Congresso Nacional brasileiro editou em 20 de março de 2020 o Decreto Legislativo nº 6, reconhecendo, para as finalidades fiscais de que trata o art. 65 da Lei Complementar nº 101/2000, a ocorrência de estado de calamidade pública no país. 

Em seguida, o Congresso pôs em tramitação o Projeto de Lei (PL) nº 1.179/2020, com o objetivo de instituir normas de caráter transitório e emergencial visando à regulação de relações jurídicas de direito privado em virtude da expansão no país da citada doença de alcance mundial. 

Ao cabo do processo legislativo, que tramitou de forma célere, o texto legal foi sancionado pela Presidência da República com vetos parciais, sendo publicada então a Lei nº 14.010 de 10/06/2020, dispondo sobre o “Regime Jurídico Emergencial e Transitório das relações jurídicas de Direito Privado (RJET) no período da pandemia do coronavírus (Covid-19)”. 
Estas notas, escritas antes da apreciação dos vetos presidenciais pelo Congresso Nacional, se propõem a uma exposição sucinta do PL aprovado pelo Poder Legislativo e à análise mais detida dos tópicos vetados e sancionados pelo Poder Executivo, envolvendo condomínios edilícios. 

Decretada a calamidade pública decorrente da pandemia, às quais se seguiram orientações das autoridades da área de Saúde sobre isolamento social, para tentar evitar o contágio e a proliferação da doença entre a população, o legislador brasileiro buscou regular matérias sensíveis por ela afetados na órbita das relações de direito privado, afora as trabalhistas, que mereceram regramento próprio, estipulando normas de caráter emergencial e transitório, para viger desde a data de 20/03/2020, considerado pelo PL como o marco inicial dos eventos derivados da pandemia da Covid-19, ou desde a entrada em vigor da nova lei, conforme especifica para os casos concretos, até a data de 30/10/2020, estimada originalmente para a volta da “normalidade” pós pandemia. 

O PL enviado à sanção dispõe que a suspensão da aplicação das normas nele referidas não implica sua revogação ou alteração, dado o caráter de transitoriedade da matéria nele regulada. 

Assim, tratou-se da suspensão dos prazos de prescrição e decadência previstos no ordenamento jurídico, da edição de regras especiais a serem observadas pelas pessoas jurídicas de direito privado (associações, sociedades e fundações) no que se refere a restrições para a realização de reuniões e assembleias presenciais [vetado], permitindo que a assembleia geral venha a ser realizada por meios eletrônicos, ainda que tal via não esteja prevista nos atos constitutivos da pessoa jurídica. 

Cuidou o PL, também, de instituir regras sobre a resilição, resolução e revisão de contratos [vetado], sobre relações de consumo em caso de entrega de mercadorias perecíveis ou medicamentos via delivery, a respeito de despejo em locações de imóveis urbanos [vetado], além suspender os prazos para aquisição de bens nas hipóteses de usucapião. 

Dispôs, ainda, sobre o regime concorrencial, deixando sem eficácia ou abrandando dispositivos da Lei que estrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, e, no âmbito do Direito de Família e Sucessões, determinou que a prisão civil por dívida alimentar deverá ocorrer sob a forma domiciliar, além de dilatar o prazo para abertura e conclusão do processo de inventário e partilha, de permitir que o Conselho Nacional de Trânsito edite normas de flexibilização em regras do Código de Trânsito sobre peso e lotação de veículos [vetado], e de prorrogar para 01/08/2021 o início da vigência de dispositivos sobre sanções administrativas da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais. 

Feitas essas considerações sobre os demais tópicos do PL, passemos ao tema central destas notas. 

No capítulo dos condomínios edilícios, o PL conferiu poderes especiais ao síndico, além dos que dispõe no regime do Código Civil, especificamente para restringir o uso de áreas condominiais comuns e restringir ou proibir a realização de reuniões e festividades, conforme definido no art. 11, seus incisos e parágrafo: 

Art. 11. Em caráter emergencial, até 30 de outubro de 2020, além dos poderes conferidos ao síndico pelo art. 1.348 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), compete-lhe:

I - restringir a utilização das áreas comuns para evitar a propagação da Covid-19, respeitado o acesso à propriedade exclusiva dos condôminos;

II - restringir ou proibir a realização de reuniões e festividades e o uso dos abrigos de veículos por terceiros, inclusive nas áreas de propriedade exclusiva dos condôminos, como medida provisoriamente necessária para evitar a propagação da Covid-19, vedada qualquer restrição ao uso exclusivo pelos condôminos e pelo possuidor direto de cada unidade.

Parágrafo único. As restrições e proibições contidas neste artigo não se aplicam aos casos de atendimento médico, à realização de obras de natureza estrutural ou à realização de benfeitorias necessárias. 

Mas esse art. 11 do PL, que inovava ao conceder os citados poderes excepcionais ao síndico, foi vetado integralmente pela Presidência da República, sob a justificativa de que a propositura legislativa “retira a autonomia e a necessidade das deliberações por assembleia, em conformidade com seus estatutos, limitando a vontade coletiva dos condôminos”. 

Curioso é ver que a motivação do veto integral ao citado dispositivo, deriva do entendimento de que somente a assembleia dos condôminos poderia impor tal sorte de restrições, ao mesmo tempo em que reconhece a dificuldade de realização desse tipo de ato coletivo no momento contemporâneo, ao sancionar o art. 12 do mesmo PL, que será analisado mais adiante. 

Os vetos aplicados sobre as disposições do art. 11 têm sido interpretados como uma mitigação dos objetivos do legislador na tentativa de contenção da disseminação da malfadada doença, que já alcançou a terrível marca de 70.000 mortos no Brasil e não dá sinais de arrefecimento. Boa parte da população do país, sobretudo nos centros maiores, vive em condomínios edilícios, e as regras restritivas de direitos que foram conferidas ao síndico pelo PL, de impor medidas restritivas de circulação e aglomeração, destinavam-se à proteção dessas pessoas, outorgando ao administrador do condomínio, pelo seu conhecimento da realidade local, o poder de impedir o uso indevido da propriedade comum e mesmo da particular, quando realizado em detrimento da comunidade em geral. 

Tais poderes que seriam conferidos ao síndico, como tudo o mais de que trata o PL, em caráter excepcional, dada a pandemia, e temporário, para deixar de viger depois de debelada a crise sanitária, buscavam permitir à administração condominial a edição de regras protetivas à coletividade dos condôminos, na linha das orientações de afastamento social mais do que recomendadas pela ciência médica em situações como a presente. 

O veto teve grande repercussão nos meios jurídicos, mas há uma corrente de entendimento, à qual me filio, de que essas normas restritivas não precisam ser explicitadas em legislação extraordinária, bastando para tal os poderes conferidos ao síndico pelo Código Civil, quando lhe atribui competência para representar o condomínio e praticar os atos necessários à defesa dos interesses comuns, do cumprimento das normas internas e da diligência de conservação e guarda das partes comuns (art. 1.348, incs. II, IV e V). Mas não há dúvida de que a manutenção da parte vetada daria maior ênfase aos objetivos mirados pelo legislador quando da edição da norma. 

De outro lado, foram sancionados sem vetos pela Presidência da República outros dois artigos do PL que tratam do condomínio edilício, e estão em plena vigência com a edição da Lei 14.010, a saber: 

Art. 12. A assembleia condominial, inclusive para os fins dos arts. 1.349 e 1.350 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e a respectiva votação poderão ocorrer, em caráter emergencial, até 30 de outubro de 2020, por meios virtuais, caso em que a manifestação de vontade de cada condômino será equiparada, para todos os efeitos jurídicos, à sua assinatura presencial.

Parágrafo único. Se não for possível a realização de assembleia condominial na forma prevista no caput deste artigo, os mandatos de síndico vencidos a partir de 20 de março de 2020 ficarão prorrogados até 30 de outubro de 2020. 

Art. 13. É obrigatória a prestação de contas regular dos atos de administração do síndico, sob pena de sua destituição. 

Pelo art. 12, a assembleia geral, inclusive para aprovação orçamentária, eleição de síndico e conselheiros e deliberação sobre qualquer outra matéria que dependa de manifestação dos condôminos, poderá ser realizada de forma virtual, mesmo que não haja autorização para tal na convenção ou no regimento interno, meio esse, aliás, que se popularizou via aplicativos de internet para reuniões em geral, na medida em que seu uso assegura a manutenção do distanciamento social pregado pelas autoridades sanitárias. 

E a lei ainda autoriza, caso não seja possível por qualquer motivo a realização da assembleia de modo virtual, a prorrogação dos mandatos dos síndicos até a data-limite de 30/10/2020, independentemente de convocação aos condôminos para serem ouvidos sobre o tema, ou seja, há um reconhecimento implícito de que, por força da pandemia do novo coronavírus e em combate aos seus efeitos, os condôminos devem se manter sem aglomerações e sem a realização de reuniões presenciais, dada a permissão de prorrogação de mandatos da administração e não realização de assembleia, ainda que em desacordo com os estatutos. 
O art. 13, a seu turno, em nada inova, antes confirma a obrigação do síndico em prestar contas de sua atuação, conforme previsto no Código Civil (art. 1.348, VIII). 

Ao concluir estas notas, considero que a celeridade na tramitação do PL, deu o atendimento possível à situação de emergência que se verifica no país, no que respeita à esfera das relações jurídicas afetadas pela pandemia no âmbito do direito privado, propiciando análise aprofundada pela comunidade jurídica, de quem emanaram os prós e os contras que se podem esperar nesse tipo de situação urgente e transitória, estando ainda por ser apreciados pelo Congresso os vetos parciais da Presidência da República. 

No que concerne aos condomínios edilícios, foi acertada a permissão da realização de assembleias por meios virtuais e também a possibilidade de extensão dos mandatos dos síndicos ao menos até a data prevista para a normalização da questão sanitária no país. 

Em relação ao veto presidencial à extensão dos poderes do síndico (art. 11 do PL), considero que decorreu de equívoco do intérprete, pois, embora as medidas restritivas ali contidas possam vir a ser impostas pelo poder geral conferido ao administrador do condomínio no interesse de sua coletividade, a manutenção de tais poderes na lei de exceção daria maior visibilidade ao tema e o deixaria extreme de dúvidas. 





Guilherme Kloss Neto - advogado, sócio do escritório Assis Gonçalves, Kloss Neto e Advogados Associados

Seis em cada 10 brasileiros tiveram aumento no custo de vida durante pandemia de Covid-19, mostra pesquisa Ipsos


Compras de mercado e despesas domésticas fixas, como água, luz e gás, são maiores responsáveis por encarecimento


Para 60% dos brasileiros, os gastos com alimentos, produtos e serviços para si e suas famílias aumentaram desde o início da pandemia do novo coronavírus. Este é o resultado da pesquisa Ipsos Essentials: Cost of Living Amid Covid-19, realizada pela Ipsos com 18 mil entrevistados – sendo 1.000 do Brasil – de 26 países. Enquanto seis em cada 10 notaram uma alta no custo de vida, 15% disseram que os gastos diminuíram e 25% não sentiram diferença alguma nas contas no fim do mês.

O impacto da Covid-19 para a população brasileira é muito similar à média global. Considerando o total de participantes do estudo, 60% relataram aumento nos gastos, 12% perceberam uma diminuição e 29% disseram que os custos são os mesmos de antes da pandemia.


O que pesa no bolso do consumidor?

Na percepção dos entrevistados brasileiros ouvidos pelo levantamento, as compras de mercado – alimentação e produtos de limpeza – são as que mais alavancaram a alta nos custos durante a pandemia: 65% disseram ter tido gastos maiores nesses itens. Para 29%, permaneceram iguais e, para apenas 6%, os gastos diminuíram.
Os custos fixos, como serviços de água, energia e gás, também estão entre os que mais cresceram, na opinião dos participantes do Brasil. Para 46%, houve aumento nessas contas, 45% disseram estar iguais e 9% tiveram diminuição nos gastos. Já o valor dispendido em impostos ficou maior para 33%, enquanto 7% relataram queda nos custos e 60% não notaram diferença.

Em contrapartida, outras despesas ficaram menos custosas. É o caso dos gastos com transporte que, para 35% dos brasileiros, estão menores. Se mantêm os mesmos para 42% e aumentaram para 23%. Diminuíram também, para 34% dos entrevistados, os custos com roupas, sapatos e acessórios. Já 20% disseram que estão gastando mais e 46% não perceberam nenhuma mudança no bolso.

O estudo on-line foi realizado com 18.000 entrevistados com idades de 16 a 74 anos em 26 países, entre os dias 22 de maio de 05 de junho de 2020. A margem de erro para o Brasil é de 3,1 p.p..





Ipsos

Estou na Web - e agora, o que eu faço?



 pixabay
Você não queria, mas agora é obrigado a encarar câmera, luz, ação!


Seus clientes não estão mais em sua loja, seus alunos não estão mais em sala de aula e seus concorrentes estão a um click de teclado. Agora você precisa se reinventar para continuar respirando.

A distância imposta pelo isolamento social nos obriga e desenvolver novas habilidades de comunicação e relacionamento. O falar não basta. A imagem pode não refletir a realidade. Então o conjunto precisa ser natural, verdadeiro e assertivo.

Reuniões, aulas, conferências. Tudo acontecendo à distância e não te dando tempo para aprender e, às vezes, nem de pensar direito. É preciso fazer o caminho caminhando. É necessário inovar no desconhecido e descobrir que o básico não basta mais. A paixão está no ar.

Na web quem se torna “celebridade” é quem tem paixão pelo que faz. Tudo que se faz com paixão tende a gerar um resultado melhor. Paixão é um sentimento próprio do ser humano, é algo intenso e profundo, que gera grande interesse e desperta atração da pessoa que está apaixonada.

Encontros, reuniões, aulas ou qualquer exposição pessoal via web precisam ser tratados como se fossem presencias e com mais atenção aos detalhes.

O público que está nos assistindo precisa perceber que gastamos tempo preparando o ambiente e nos preparando para aquele momento. Essa preparação é percebida nos detalhes, nos cuidados que tomamos para harmonizar o ambiente com o assunto a ser tratado, com a escolha de nossa roupa e com a atualização do tema em debate.

A postura diante de uma câmera deve ser a mesma que teríamos presencialmente. O falar respeitosamente com a plateia e olhar nos olhos, deve ser característica marcante de quem trabalha com pessoas, só que nesse caso, os olhos são as lentes de sua câmera e o respeito é demonstrado pela preparação do que se vai falar e pela paixão com que se fala.

Mas para cada momento existem detalhes que devemos observar para não sermos pegos e taxados de “deselegantes”.

Em videoconferências, por exemplo, a educação nos sugere ouvir primeiro e falar depois. Pedir a palavra e aguardar gentilmente que nos seja dada a oportunidade de nos expressar. Saber ser objetivo e conciso permite um melhor aproveitamento do tempo e abre espaço para que mais pessoas possam se manifestar apresentando suas opiniões e argumentos.

Use seus momentos de exposição pública na web, não importa se é em palestras, aulas, reuniões ou videoconferências, para demonstrar sua capacidade de adaptação e flexibilidade diante de um cenário que nos desafia, a cada dia, a sermos mais criativos, inovadores e agentes de transformação.

Em suma, coloque paixão em tudo, na organização do seu ambiente, no desenvolvimento do seu conhecimento, na preparação de sua voz, na iluminação, no som e, principalmente no respeito para com seus ouvintes.

Você está na web, queira ou não, então venha somar com quem quer dividir conhecimento. Traga sua paixão por ensinar e aprender. Multiplique as boas práticas do convívio humano, mesmo que à distância e repudie a intolerância.




Júlio Cezar Bernardelli - mestre em Tecnologia e Sociedade, professor e coordenador de operações dos cursos semipresenciais do Centro Universitário Internacional Uninter.


Call center x plataforma digital: qual é o futuro do atendimento ao consumidor?



Todo consumidor já passou pelo momento em que precisou buscar atendimento de uma empresa prestadora de serviços. E nesse contato pode morar o sucesso ou fracasso do serviço, dependendo do perfil e da experiência de cada cliente. Há os que evitam ao máximo qualquer relação com o atendimento e abominam uma ligação ao call center, até aqueles que fazem propaganda do produto ou serviço após a excelente recepção. Mas existe fórmula mágica para acertar no atendimento ao consumidor? 

Desde o surgimento dos call centers, nos anos 1960, empresas buscam formas de prestar um bom atendimento ao consumidor e, principalmente, mantê-lo na lista de clientes. Mas, após a chegada dos aplicativos e plataformas digitais, que agilizam o contato e, muitas vezes, a resolução do problema, a ligação telefônica se tornou, para muitos, um incômodo. Mesmo assim, o formato é indispensável ainda, principalmente se estamos falando de serviços públicos, em que é preciso atender também a demanda da população que não tem acesso ao digital. 

Na Central 156, por exemplo, principal canal de contato da população curitibana com a Prefeitura Municipal, no mês de junho, foram realizados 96.606 atendimentos via telefone. Já as solicitações e consultas no aplicativo Curitiba 156 atingiram quase o triplo, totalizando 261.692. Os números demonstram que o atendimento telefônico ainda tem representatividade, mas deve ser complementado com serviços online, que dão mais opções e independência ao usuário. 

Durante a pandemia da Covid-19, para se adequar às demandas da população, o aplicativo disponibilizou a funcionalidade de realizar denúncias de aglomeração ou do funcionamento irregular de comércio e serviços a partir do registro de imagens e endereços, o que aproxima ainda mais o usuário da plataforma, simplificando sua usabilidade.

O segredo para deixar uma boa experiência para o cliente ou usuário será sempre o bom atendimento, proatividade e atenção. Apesar de parecer um mistério no setor, a fórmula mágica é um clichê já conhecido no mercado: atendemos bem para atender sempre. 




Flavio dos Santos - coordenador de Atendimento ao Cidadão do Instituto das Cidades Inteligentes (ICI).

Reforma tributária pode fortalecer contas públicas e manter juros de longo prazo em 7%


Reforma tributária pode fortalecer contas públicas e manter juros de longo prazo em 7%


Em meio a projetos do Congresso para reformar o sistema tributário, unindo impostos como PIS e Cofins, uma possível nova proposta do Ministério da Economia fortalece a percepção de que alterações no setor de tributação devem se tornar realidade em breve.

“Cresce o sentimento entre os investidores que mudanças sobre a tributação de heranças devem acontecer em breve, fazendo parte de um novo rearranjo fiscal com o objetivo de fortalecer as contas públicas”, explica Rodrigo Marques de Almeida, CIO do Andbank Brasil.

Apesar de não ter dúvida em relação ao aumento de impostos, Rodrigo Almeida prevê que a elevação de alguns tributos poderá contribuir para manter a curva de juros de longo prazo em torno dos 7%. “Esse aumento pode preparar uma eventual flexibilização dos gastos públicos, cuja racionalização só deverá ocorrer em 2021”, completa.

Em relação ao desempenho do Ibovespa, o CIO avalia que as commodities continuam puxando a alta do índice, seguidas dos bancos. “Outro fator que sustenta o Ibovespa é que o nível de atividade cresce acima do esperado em função da flexibilização das quarentenas, elevando as recomendações táticas de compra de ações”, acrescenta.


TikTok, Covid-19 e Cyberwar: nunca fomos tão vigiados



Como no filme “A vida de Truman”, o cidadão comum é cada dia mais vigiado, não só no Brasil, mas, de modo geral, em todos os lugares do mundo. Poucas pessoas sabem, mas o Google tem acesso a todos os seus passos desde que você ativou uma conta de Gmail ou comprou um smartphone. Como não ser rastreado? Não possuir smartphone e não ter conta em nenhuma rede social. Radical, né? Pois é. Se não quiser se desconectar totalmente, continuará sendo monitorado em seus mais cotidianos hábitos e detalhes mais recônditos de sua vida e personalidade. Para impedir que esses dados sejam explorados e vendidos para grandes corporações, a Lei Geral de Proteção de Dados, já em vigor na Europa e nos Estados Unidos, começa a vigorar em agosto de 2020 no Brasil.

Em tempos de pandemia e pós-pandemia, em que os hábitos das pessoas estão sendo radicalmente modificados em todos os âmbitos, tais informações podem ajudar países e grandes corporações a construir novos impérios e fortunas, seja pelo mapeamento de novas demandas de produtos e serviços, seja pela remodelagem de modelos de negócios já existentes.

Todas essas informações nos dias de hoje são processadas por supercomputadores, softwares de Big Data, em grandes volumes, denominados metadados. Some-se a esse cenário a Cyberwar entre Estados Unidos e China na luta pela hegemonia mundial, que a cada dia se torna mais acirrada, e eis que sem aviso surge um novo player no tabuleiro. O aplicativo TikTok, criado e controlado por uma empresa chinesa, possui mais de 1,5 bilhão de usuários em todo o mundo. Essa nova rede social tem como diferencial o mapeamento global das principais tendências de hashtags do momento, além de possibilitar criar vídeos e memes com efeitos especiais e rapidamente viralizar vídeos de pessoas desconhecidas, tornando-as celebridades.

Assim como outras mídias sociais, possui mecanismos de coletas de dados de seus usuários parecidos com o do Facebook e de outras empresas americanas, e isso tem incomodado muito as autoridades estadunidenses. Atrelado a isso, o TikTok se diferencia pela possibilidade de adquirir criptomoedas e efetuar transações como compra de emojis, exemplo. Com o avanço das moedas digitais, seria parte da estratégia chinesa difundir uma nova moeda global? Penso que sim. Em um passado recente, Julian Assange, do Wikileaks, e o ex-analista da NSA (National Security Agency), a Agência de Segurança Nacional americana, Edward Snowden, nos revelaram a intensa Cyberwar entre EUA e China, que desde então só tem se acirrado. Na China, atividades corriqueiras para os brasileiros, como acessar YouTube, Facebook, WhatsApp ou buscar um assunto no Google são quase impossíveis, uma vez que eles possuem as informações apenas nas redes sociais e comunidades chinesas.

Tal controle é possível graças a um sistema central de computadores e softwares que centralizam todos os acessos e trocas de arquivos realizados em território chinês com o resto da rede no mundo, apelidado no universo digital como “Great Firewall of China”, em alusão à Grande Muralha da China. Tal aparato controla todo o conteúdo online em circulação no país, barrando o que for considerado impróprio. Assim como a expressão sugere, firewall é uma barreira de proteção que pode bloquear o acesso a conteúdos considerados indesejados. Isso dá a eles uma vantagem considerável nessa disputa hegemônica, porquanto, os cidadãos chineses, com raras exceções desconhecem as redes sociais e do restante do mundo. Em razão disso, a China hoje interage com todos os países do mundo, conhecendo e influenciando suas culturas, mas nenhuma empresa estrangeira é capaz de influenciar e interagir com a sociedade chinesa. Eis a principal razão do incomodo das autoridades e empresas estadunidenses.

Nesse contexto, durante mais da metade do século 20, os EUA foram a grande potência hegemônica do mundo. No entanto, nas últimas décadas, a China, com exceção do poderio militar, se apresenta como a grande candidata a ocupar a liderança mundial da nova economia digital que emerge, rompendo paradigmas, quebrando barreiras de fronteiras e estabelecendo novas maneiras de sentir, pensar e viver. Desde priscas eras, vale o ditado de que “saber é poder” – agora, mais do que nunca, este poder molda a mente humana e plasma novas realidades.




Dane Avanzi - advogado, empresário de telecomunicações e diretor do Grupo Avanzi.  

O poder da tecnologia e automação para a transformação dos negócios



Desde o início da Covid-19, diversos setores da economia se reinventaram visando o menor impacto possível em seus negócios. Em um curto intervalo de tempo, encontrar uma resposta à crise se tornou um dos grandes desafios para empresas de todos os portes, que viram o hábito de clientes, parceiros e consumidores migrar do presencial para o virtual. Assim, ficou ainda mais evidente a importância das estratégias e ações de marketing como forma de ajudar as companhias a reduzirem os abalos.

Do mesmo modo que a tecnologia vem ganhando cada vez mais protagonismo, também passamos a nos deparar o tempo todo com automação de marketing - inserida de diversas formas na vida do consumidor. Um exemplo disso está nas compras online. Ao comprar uma refeição ou outro produto pela internet, quando concluída a transação, o comprador recebe um e-mail com detalhes do pedido, sugestões de compras similares, rastreio, entre outras informações.

Já nas ações de marketing, basicamente, a automação permite a criação de mensagens personalizadas em escala e experiência one-to-one. Trata-se de um conjunto de processos como mensagem direcionada a uma pessoa na hora, formato e comunicação certas. Naturalmente, com a tecnologia, esses processos acabam se tornando mais fáceis e escaláveis.

Um equívoco comum das empresas nos tempos de hoje, é acreditar que gerar leads e colocá-los em uma fila de e-mail automatizada pode ser um método efetivo para conquistar resultados. Acontece que, em vez de criar uma experiência contextual e eficiente com base nas necessidades de cada indivíduo, a automação de marketing se torna uma maneira de forçar as pessoas a entrarem em um funil com pontos de contato arbitrários e conteúdo irrelevante. Assim, é preciso entender cada etapa em que esses leads se encontram e quais são as suas necessidades em cada momento. Afinal, todos os anunciantes querem entender o impacto das suas ações e saber, por exemplo, quantas pessoas viram e compartilharam seus conteúdos.

Este tipo de informação sempre foi muito difícil de identificar em formatos tradicionais como TV, rádio, jornal e revista. Hoje, as ferramentas de automação de marketing entregam com mais clareza e rapidez o resultado em vendas de cada ação, sendo que, tudo pode ser mensurável. A razão de ter se tornado uma parte crítica no mundo do marketing é que ela resolve o problema de como se tornar relevante em escala. Em suma, a automação potencializa o marketing online.

Se até a década passada os vídeos eram praticamente um artigo de luxo, atualmente o cenário é outro. Hoje, eles se tornaram uma ferramenta acessível e indispensável para ajudar a atrair públicos, explicar produtos e dar suporte a clientes. O número de empresas que usam filmes como ferramenta de marketing, em geral, aumentou de 61% a 85% desde 2016, segundo estudo anual realizado pela “Wyzowl - The State of Video Marketing 2020”. O ano passado foi de muita relevância para os novos adeptos do vídeo marketing, com um em cada cinco profissionais da área utilizando desta forma de comunicação com seus consumidores pela primeira vez. Além disso, em 2020, 88% dos pesquisados afirmaram que o vídeo representa um ROI positivo: totalizando um crescimento de 55% na comparação com 2015 – quando o índice era de 33%.

Essa curva crescente indica que agora é o momento de as empresas reforçarem sua presença no digital: seja para anunciar, se comunicar, criar awareness e fomentarem estratégias pós-pandemia. Afinal, existe uma infinidade de mídias possíveis para veicular os anúncios das marcas, com destaque para as sociais: Youtube, Facebook, LinkedIn, Instagram, Twitter, e outras, além das mais tradicionais.

Entre os formatos que podem ampliar a visibilidade de empresas e marcas, destacam-se: o Digital Out-of-Home, em formatos de painéis digitais utilizados em aeroportos, shoppings, pontos de ônibus, supermercados, entre outros; os voltados para Digital Signage, aqueles displays digitais que utilizam tecnologias como LCD, LED e projeção para mostrar imagens digitais, vídeos, páginas da web, dados climáticos, menus de restaurantes, etc. – geralmente encontrados em espaços públicos, meios de transporte, estádios, lojas varejistas, restaurantes, edifícios corporativos, entre outros; além desses, os formatos de entrega desenvolvidos para TV e Broadcast seguem com papel importante na comunicação.

Todos esses exemplos indicam que a automação de marketing proporciona uma nova forma de fazer campanhas e ações, ajudando as empresas a economizarem tempo e recursos, potencializando os negócios.

Por fim, é importante compreender que os clientes são mais do que apenas o resultado de uma automação de marketing bem-sucedida. Muito além disso, eles devem estar no centro de tudo o que uma companhia faz, deste modo, a automação de marketing deve continuar a desempenhar um papel importante no relacionamento, inclusive no pós-venda.




Guilherme Tollmeiner - sócio-fundador da Vissla


Cinco recursos indispensáveis para inovar



Inovação é o tema do momento. Empresas de todos os portes e segmentos já entenderam que é hora de fazer diferente. Mas, para inovar de forma focada na realização de valor, é preciso disponibilizar recursos importantes para garantir o sucesso dessa empreitada.

A ISO 56002, norma de gestão da inovação publicada em 2019 e que já tem cerca de 100 empresas certificadas em todo o mundo, aponta para a necessidade de criar estruturas de suporte para a inovação. Entre os recursos apontados, estão:


Pessoas: Embora a inovação deva acontecer em todas as esferas da empresa, é imprescindível termos pessoas totalmente focadas nas estratégias da empresa. Se a tarefa de inovar for apenas mais uma dentre tantas outras que um profissional já tem, dificilmente será possível privilegiar o tema e dar toda a atenção que ele requer. Portanto, uma estratégia de inovação que se preze, deve ter pessoas com dedicação integral.


Tempo: Assim como as pessoas, é preciso haver tempo para inovar. A empresa precisa levar em consideração que as mais promissoras iniciativas de inovação raramente são rápidas. Muitas ideias precisam ficar incubadas por um tempo e é preciso avaliar o timing certo para cada coisa. Então, é preciso fazer um bom gerenciamento do tempo para garantir que a empresa não perca oportunidades e nem que apresente soluções que as pessoas ainda não desejam.


Finanças: Inovar não custa tão caro quanto muitos pensam, mas, obviamente, é preciso destinar recursos financeiros para os projetos de inovação. A empresa precisa definir, inclusive, qual é a sua apetite ao risco. Cabe destacar que, em inovação, não se acerta sempre. Muitos erros podem acontecer até termos um grande acerto. É preciso estar preparado e, principalmente, estabelecer limites para não comprometer a saúde financeira da empresa.


Conhecimento: De nada adianta termos pessoas, tempo e dinheiro, se não tivermos conhecimento suficiente para gerar a inovação. Por isso, a empresa precisa investir constantemente na busca por conhecimentos, que podem ser advindos da participação em eventos, leituras de livros, treinamentos, cursos ou mesmo da conexão com startups e universidades. O conhecimento é o oxigênio da inovação.


Infraestrutura: Não estamos falando pura e exclusivamente de laboratórios de inovação cheios de pufs e post-its coloridos. A inovação vai muito além de tudo isso. Por infraestrutura, entende-se recursos físicos ou virtuais, que garantam o suporte necessário para que a inovação aconteça. Podem ser tecnologias, ferramentas, métodos ou processos que deem base para as iniciativas de inovação. A infraestrutura é o alicerce.

Agora que você já sabe quais são os requisitos mínimos para uma empresa inovar, comece a estruturar seus objetivos para a inovação. A sua empresa deseja atuar em novos mercados, criar novos produtos ou melhorar o que já tem? Definir onde se quer chegar é o primeiro passo no caminho para a inovação.




Alexandre Pierro - sócio-fundador da PALAS e um dos únicos brasileiros a participar ativamente da formatação da ISO 56.002, de gestão da inovação.



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