Levantamento feito pelo Instituto Locomotiva aponta que 77% da população acredita que um possível aumento do preço da cerveja prejudicaria só os mais pobres
Seis em cada dez brasileiros são contra o aumento de impostos e do preço da cerveja, diz pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva durante o mês de junho. Mais de dois mil brasileiros maiores de 18 anos foram entrevistados e, para mais de 70% deles, os impostos sobre a cerveja já são altos demais.
A maioria dos entrevistados acredita que a cerveja é parte essencial da cultura brasileira e é a bebida que mais combina com festas e comemorações.
A pesquisa mostra ainda que a cerveja está presente nas festas e comemorações de 83% dos brasileiros e que cerca de 85% concordam que compartilhar uma cerveja com os amigos faz parte da cultura do país. O levantamento também mostrou que 70% dos entrevistados gostariam de ter mais oportunidades em sua rotina para tomar uma cerveja com pessoas queridas.
“Com a pesquisa, vimos que a maioria da população é contra o aumento de impostos da cerveja, e que 8 em cada 10 brasileiros acham que os mais ricos vão poder pagar pela cerveja mais cara, mas os mais pobres não. Isso mostra que é essencial ouvir a população sobre o tema”, afirmou o presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles.
De
acordo com dados do IBGE, entre maio de 2023 e maio de 2024, o IPCA acumulou um
aumento de 3,93%, enquanto os preços da cerveja para consumo domiciliar subiram
4,99% (para ser bebida em casa) e 4,55% (fora do domicílio).
Convívio social
O levantamento também traz a percepção dos brasileiros sobre o uso de redes sociais e a falta de momentos de convívio social offline.93% das pessoas consideram que passam tempo demais nas redes sociais e tempo de menos se encontrando pessoalmente.
E
95% dos brasileiros consideram importante para a saúde mental ter momentos de
relaxamento encontrando pessoas queridas. Para essas ocasiões, 77% acham que
sair para tomar uma cerveja com amigos é melhor para saúde mental do que ficar
longos períodos nas redes sociais.
Metodologia
A
pesquisa quantitativa via questionário estruturado de autopreenchimento
digital, foi realizada com 2.050 brasileiros, homens e mulheres, com 18 anos ou
mais, de diversas regiões do país, durante os dias 04 e 10 de junho de 2024. A
amostra foi ponderada por sexo, faixa etária, classe econômica e escolaridade
por região conforme parâmetros da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(PNAD), de 2022, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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