Qualidade, segurança, padronização de processos e análise de riscos são alguns dos desafios para a implementação da saúde digital; empresas de tecnologia podem reduzir lacunas
O Grupo de Trabalho de Saúde do G20, sob a Presidência do Brasil,
vem destacando o protagonismo da saúde digital, refletindo um movimento global
nesse sentido. A OMS define Saúde Digital como "a aplicação das
Tecnologias de Informação e Comunicação à Saúde", incluindo práticas que
contribuem para qualificar as equipes e tornar as tomadas de decisão do
segmento mais eficazes.
Na telemedicina, o País já evoluiu consideravelmente tanto no
setor privado quanto no público, mas na indústria farmacêutica ainda há um
longo caminho a ser percorrido. Os pontos de melhoria incluem a análise
qualificada de dados, equidade nos avanços tecnológicos e padronização de
processos, principalmente no que diz respeito à farmacovigilância, que garante
a identificação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou problemas
associados ao uso de medicamentos.
Empresas como a SoftExpert têm o potencial de transformar
radicalmente esse cenário. Fornecedora de soluções para gestão integrada da
conformidade, inovação e transformação digital, a empresa desenvolve
ferramentas que promovem excelência na produção de fármacos.
Segundo o Gerente Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da
Anvisa, Varley Dias Sousa, a farmacovigilância ainda é pouco desenvolvida no
Brasil em comparação com outros países. Nos Estados Unidos, por exemplo, a FDA
(agência responsável pela regulação de fármacos), conta com 255 colaboradores
na área. No Brasil, são apenas sete. Neste sentido, otimizar o
segmento por meio de soluções digitais é vital para providenciar estrutura e
segurança para a inovação em um mercado que cresceu 40% em 2023, de
acordo com a Neotrust.
Ao implementar o módulo de farmacovigilância da SoftExpert, a
indústria garante a gestão adequada de processos que requerem alto nível de
responsabilidade e transparência. A padronização de processos, ao
organizar procedimentos de forma digital e uniforme, assegura a consistência na
produção, minimiza riscos de falhas e garante a reprodutibilidade dos
resultados. Na análise de riscos, a identificação, avaliação e
mitigação proativa de falhas e perigos é essencial para a segurança do paciente
e a saúde dos negócios, prevenindo eventos adversos. Já o cumprimento das normas de
regulamentação assegura que os produtos farmacêuticos atendam
aos requisitos de eficácia, segurança e qualidade, protegendo a saúde dos
pacientes e promovendo a confiança na indústria.
“A automação é capaz de aumentar a agilidade e a assertividade dos processos do setor. Os benefícios da tecnologia na saúde digital e farmacovigilância são muito significativos. Estamos falando de compartilhamento de dados, padronização de processos, reprodutibilidade de resultados, análise de riscos e cumprimento de regulamentações. Neste sentido, contar com o apoio de iniciativas públicas e privadas que ampliem o acesso aos recursos é fundamental para o progresso do segmento”, aponta Hermínio Gonçalves, CEO da SoftExpert Brasil.
Com a solução, as empresas farmacêuticas podem alcançar um novo
patamar de segurança e qualidade na produção de medicamentos, contribuindo para
um futuro mais saudável para todos. Além da mitigação dos desafios da
modalidade, a utilização de Inteligência Artificial pode aumentar a eficiência
do sistema por meio de sistemas de informação integrados, novas plataformas e
desenvolvimento de aplicativos que ampliem canais de comunicação e centralizem
dados.
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