Condição acomete de 6 a 10% das mulheres em
idade reprodutiva no Brasil, de acordo com Ministério da Saúde.Freepik
Distúrbios
hormonais podem acontecer com todas as mulheres e promover mudanças no
organismo. Uma dessas condições é a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)
que, conforme aponta o Ministério da Saúde, acomete de 6% a 10% da população
brasileira feminina em idade fértil.
A
SOP é um distúrbio hormonal que pode trazer diferentes alterações no ciclo menstrual,
favorecer a obesidade e, em casos mais graves, causar infertilidade. Outros
sintomas da condição incluem o desenvolvimento de pelos no rosto e celulite em
todo o corpo.
O
tratamento pode variar de pessoa para pessoa, mas, geralmente, inclui uma
mudança no estilo de vida e o uso de medicamentos para o controle da ovulação.
Já os sintomas que aparecem juntamente com a condição, também podem ser
tratados. No caso das celulites, é possível reduzi-las com técnicas de massagem
específicas.
Segundo
o Ministério da Saúde, os ovários estão localizados um em cada lado do útero e
são responsáveis pela produção dos hormônios sexuais femininos. A Síndrome dos
Ovários Policísticos (SOP) se caracteriza pelo desequilíbrio hormonal e a
presença de cistos nos órgãos.
De
acordo com informações da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade
Estadual de Campinas (Unicamp), o termo “ovários policísticos” significa que há
muitos cistos minúsculos, ou inchaços, dentro dos ovários.
Incidência é maior na faixa etária entre 30 e 40 anos
De
acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
(Febrasgo), a SOP é uma das condições clínicas mais comuns entre as disfunções
endócrinas que afetam as mulheres em idade reprodutiva. Conforme explica o
Ministério da Saúde, ela é mais incidente entre 30 e 40 anos.
Ambos
os órgãos apontam que ainda não se conhece a causa específica da SOP, mas
metade das mulheres que apresentam a condição tem problemas hormonais, como
excesso de produção de insulina no pâncreas e de hormônios masculinos.
As
pacientes sofrem com alterações no ciclo menstrual, como menstruações
espaçadas, fluxo intenso e/ou amenorreia. O Ministério da Saúde alerta que, em
alguns casos, a SOP também pode causar infertilidade.
A
Unicamp aponta, ainda, ganho de peso, inchaços, dificuldade para emagrecer e
queda de cabelo como sintomas comuns da condição. Acnes, celulite e pelos
extras no rosto e no corpo também podem acometer as pacientes, principalmente
as que produzem grande quantidade de testosterona.
Tratamento assegura a qualidade de vida
Médicos
da área da ginecologia alertam que, ao perceber a presença de qualquer sintoma
anormal no ciclo menstrual, é importante buscar o acompanhamento profissional.
Com o diagnóstico, os sintomas da SOP podem ser solucionados, tanto do ponto de
vista médico, quanto estético.
Isso
porque alguns dos sinais da enfermidade podem provocar insegurança e baixa
autoestima. A presença excessiva de pelos no corpo pode ocasionar insatisfação
em algumas mulheres, mas é possível solucioná-la com procedimentos estéticos,
como a depilação
a laser.
Para
as mulheres que sofrem com outros sintomas, como inchaços e celulites, é
possível recorrer aos procedimentos estéticos com massagem. Para encontrar o
lugar adequado, quem mora na capital paulista pode buscar na internet “onde
fazer drenagem linfática em São Paulo”, por exemplo, para obter resultados
direcionados.
O
Ministério da Saúde afirma que o uso de procedimentos estéticos em episódios de
Síndrome de Ovários Policísticos é uma boa solução para devolver a autoestima e
o bem-estar de mulheres que sofrem com a condição.
Além
disso, o órgão também aconselha a consulta regular no médico, assim como a
adoção de um estilo de vida mais saudável. Pessoas obesas que sofrem com a
condição, é aconselhável aderir à prática de atividade física e aos hábitos
alimentares saudáveis.
Segundo
a Unicamp, a terapia hormonal, como o uso de pílula anticoncepcional, anel
vaginal e adesivo vaginal, é a forma mais comum de tratamento para a SOP. A
instituição reforça que as pílulas podem ser utilizadas por jovens que não são
sexualmente ativas.
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