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quinta-feira, 4 de julho de 2024

Síndrome dos ovários policísticos pode causar pelos no rosto e celulite

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Condição acomete de 6 a 10% das mulheres em idade reprodutiva no Brasil, de acordo com Ministério da Saúde.

 

Distúrbios hormonais podem acontecer com todas as mulheres e promover mudanças no organismo. Uma dessas condições é a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) que, conforme aponta o Ministério da Saúde, acomete de 6% a 10% da população brasileira feminina em idade fértil. 

A SOP é um distúrbio hormonal que pode trazer diferentes alterações no ciclo menstrual, favorecer a obesidade e, em casos mais graves, causar infertilidade. Outros sintomas da condição incluem o desenvolvimento de pelos no rosto e celulite em todo o corpo. 

O tratamento pode variar de pessoa para pessoa, mas, geralmente, inclui uma mudança no estilo de vida e o uso de medicamentos para o controle da ovulação. Já os sintomas que aparecem juntamente com a condição, também podem ser tratados. No caso das celulites, é possível reduzi-las com técnicas de massagem específicas. 

Segundo o Ministério da Saúde, os ovários estão localizados um em cada lado do útero e são responsáveis pela produção dos hormônios sexuais femininos. A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) se caracteriza pelo desequilíbrio hormonal e a presença de cistos nos órgãos. 

De acordo com informações da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o termo “ovários policísticos” significa que há muitos cistos minúsculos, ou inchaços, dentro dos ovários.


Incidência é maior na faixa etária entre 30 e 40 anos

De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a SOP é uma das condições clínicas mais comuns entre as disfunções endócrinas que afetam as mulheres em idade reprodutiva. Conforme explica o Ministério da Saúde, ela é mais incidente entre 30 e 40 anos.

Ambos os órgãos apontam que ainda não se conhece a causa específica da SOP, mas metade das mulheres que apresentam a condição tem problemas hormonais, como excesso de produção de insulina no pâncreas e de hormônios masculinos. 

As pacientes sofrem com alterações no ciclo menstrual, como menstruações espaçadas, fluxo intenso e/ou amenorreia. O Ministério da Saúde alerta que, em alguns casos, a SOP também pode causar infertilidade. 

A Unicamp aponta, ainda, ganho de peso, inchaços, dificuldade para emagrecer e queda de cabelo como sintomas comuns da condição. Acnes, celulite e pelos extras no rosto e no corpo também podem acometer as pacientes, principalmente as que produzem grande quantidade de testosterona.


Tratamento assegura a qualidade de vida 

Médicos da área da ginecologia alertam que, ao perceber a presença de qualquer sintoma anormal no ciclo menstrual, é importante buscar o acompanhamento profissional. Com o diagnóstico, os sintomas da SOP podem ser solucionados, tanto do ponto de vista médico, quanto estético. 

Isso porque alguns dos sinais da enfermidade podem provocar insegurança e baixa autoestima. A presença excessiva de pelos no corpo pode ocasionar insatisfação em algumas mulheres, mas é possível solucioná-la com procedimentos estéticos, como a depilação a laser

Para as mulheres que sofrem com outros sintomas, como inchaços e celulites, é possível recorrer aos procedimentos estéticos com massagem. Para encontrar o lugar adequado, quem mora na capital paulista pode buscar na internet “onde fazer drenagem linfática em São Paulo”, por exemplo, para obter resultados direcionados. 

O Ministério da Saúde afirma que o uso de procedimentos estéticos em episódios de Síndrome de Ovários Policísticos é uma boa solução para devolver a autoestima e o bem-estar de mulheres que sofrem com a condição.

Além disso, o órgão também aconselha a consulta regular no médico, assim como a adoção de um estilo de vida mais saudável. Pessoas obesas que sofrem com a condição, é aconselhável aderir à prática de atividade física e aos hábitos alimentares saudáveis. 

Segundo a Unicamp, a terapia hormonal, como o uso de pílula anticoncepcional, anel vaginal e adesivo vaginal, é a forma mais comum de tratamento para a SOP. A instituição reforça que as pílulas podem ser utilizadas por jovens que não são sexualmente ativas.


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