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quinta-feira, 4 de julho de 2024

Dislexia: novo teste identifica sinais do transtorno em crianças e adolescentes

 Avaliação facilita o diagnóstico precoce entre os 7 e 11 anos; principal proposta é identificar os sinais de desempenho escolar e neuro cognitivos


Conhecida como uma condição de origem neurobiológica, a Dislexia é um transtorno que impacta a aprendizagem da leitura. Manifesta-se na dificuldade em reconhecer palavras, bem como na compreensão de textos e velocidade de leitura. Com a finalidade de facilitar o diagnóstico em crianças e adolescentes, a Vetor Editora, referência em materiais e tecnologia para avaliação psicológica, lança o primeiro Teste para Identificação de Sinais de Dislexia (TISD).
 

O Instituto ABCD, especializado em dislexia, aponta que 4% da população brasileira possui o transtorno que se revela principalmente na fase de alfabetização. “Sabemos da importância de oferecer apoio aos profissionais que atuam na linha de frente da promoção da saúde infantojuvenil. Por isso, agora contamos com esse instrumento que avalia o conjunto de habilidades frequentemente afetadas em jovens com dislexia, possibilitando encaminhamentos precoces, que são extremamente importantes para o tratamento”, explica o autor do teste Rauni Jandé Roama Alves. 

De uso exclusivo para profissionais de psicologia, o TISD pode ser administrado a crianças e adolescentes do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. A principal proposta é favorecer uma avaliação inter e multidisciplinar em indivíduos com risco para a dislexia, sendo um instrumento de triagem que busca medir os sinais de desempenho escolar e neurocognitivos da condição. Dividido em oito subtestes, o teste abrange a leitura, escrita, atenção visual, cálculo, habilidades motoras, consciência fonológica, nomeação rápida e memória de curto prazo. 

"Precisamos de medidas que tornem o diagnóstico mais acessível e o nosso lançamento reflete isso. Queremos que cada vez mais as pessoas disléxicas tenham uma educação mais inclusiva que potencialize sua capacidade de aprender desde cedo. A falta de conhecimento a respeito desses transtornos de aprendizagem também é uma barreira a ser vencida, já que a falta de informação pode gerar conflitos e até mesmo preconceito. Mais do que oferecer insumos para o tratamento, também devemos levar informação”, conclui o profissional.


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