- Pesquisa da GALUNION mostra que a população busca por
alimentação saudável, redução no consumo de álcool e estilo de vida mais
ativo
- Uso de medicamentos também impacto nos hábitos de consumo
alimentar
Nos últimos
anos, o comportamento dos consumidores brasileiros tem passado por uma transformação
cada vez mais aparente. A busca por qualidade de vida, impulsionada por uma
maior conscientização sobre saúde e bem-estar, tem moldado novas escolhas na
alimentação, no consumo de bebidas e na rotina de exercícios físicos. De acordo
com a pesquisa "Alimentação Hoje: a visão do consumidor", realizada
pela GALUNION, foi possível verificar tais mudanças. O estudo quis entender
quais atividades os consumidores fazem com maior ou menor frequência atualmente
do que há dois anos. Como resultado, 46% cuidam mais da saúde por meio de
dietas específicas ou suplementos, 45% praticam mais atividades físicas e
exercícios e 39% consomem bebidas alcoólicas com menor regularidade.
Este
levantamento foi realizado de 25 a 31 de março, pela empresa especializada no setor
de foodservice, com 1.008 participantes a partir de 18 anos, das classes ABC de
todo o país. Com relação ao perfil da amostra, 21,5% dos respondentes tinham de
18 a 24 anos, 37% de 25 a 40 anos, 32,5% de 41 a 60 anos e 9% acima de 61 anos.
Além disso, 10% pertencem a classe A, 41% a classe B e 49% a classe C.
“Podemos observar que há um crescimento significativo no número de pessoas que priorizam o cuidado da saúde por meio de escolhas alimentares. Tanto é que nossa pesquisa mostra que 58% dos consumidores prestam cada vez mais atenção em rótulos e origem dos alimentos. Na pesquisa que realizamos em agosto de 2024, também com consumidores de todo o país, pudemos entender que os principais atributos que os consumidores que buscam uma alimentação saudável valorizam são alimentos frescos, funcionais, que geram bem-estar mental, tenham baixas calorias, altos em proteína e orgânicos”, explica a fundadora e CEO da GALUNION, Simone Galante.
Uso de medicações também reflete nos hábitos de consumo
Pela primeira vez, o levantamento também quis saber se o consumidor ou alguém próximo está atualmente utilizando medicamentos para redução de peso ou apetite. Neste quesito, a pesquisa mostra que 22% conhecem ou estão usando, número que sobe para 32% na classe A. Para analisar essa questão mais a fundo, em caso positivo, houve a pergunta sobre quais mudanças de hábito alimentar foram observadas nos usuários após o início da medicação. Neste caso, 62% observaram uma redução significativa no apetite, levando a menor ingestão de alimentos, 55% diminuição do desejo por alimentos específicos, como doces, frituras ou bebidas alcoólicas, e 42% afirmaram que observaram a introdução de alimentos mais saudáveis na dieta diária.
"A
mudança clara no comportamento alimentar de quem utiliza medicamentos para
redução de peso ou de apetite pode ser observada em nossas pesquisas no Brasil,
e em pesquisas feitas em outros países. As pessoas que usam esses medicamentos
estão mudando a relação com a comida de emocional para uma relação mais
funcional, com foco em maior quantidade de aporte nutricional, proteínas e fibras.
Além disso, a preferência por porções menores tem sido demonstrada. Vemos um
movimento claro em desenvolver opções para essas necessidades na indústria de
alimentos, chegando também no foodservice", indica Simone Galante.
Para a CEO
da GALUNION, essa virada no estilo de vida reflete uma sociedade mais conectada
com o autocuidado. “Além dos dados já mencionados, a busca por opções saudáveis
no foodservice é algo relevante para 40% dos consumidores de forma geral e para
mais da metade dos consumidores da classe A, segundo dados da nossa pesquisa de
agosto. Enquanto algumas dessas mudanças foram aceleradas pela pandemia da
COVID-19, que escancarou a importância da saúde preventiva, o que se vê agora é
um novo padrão que veio para ficar. O consumo consciente chegou definitivamente
ao prato, ao copo e à rotina de milhares de brasileiros”, conclui.



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