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sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

Thai de Melo reestreia Como é que eu vim parar aqui?, no Teatro Unimed

 

créditos: @maltoni
 divulgação

Com direção de Bruno Guida, Thai de Melo tem sido absoluto sucesso de público e crítica com o espetáculo Como é que eu vim parar aqui?, no Teatro Unimed. 

 

Muito aclamada pelo público, com ingressos esgotados em todas as sessões, peça retorna em 24 de janeiro de 2025, na semana de aniversário de São Paulo. 

 

Um surpreendente sucesso de público e de crítica tomou conta do palco do Teatro Unimed em todas as quartas-feiras de agosto, setembro e outubro de 2024, sempre com ingressos esgotados com semanas de antecedência. O espetáculo Como é que eu vim parar aqui?, estrelado por Thai de Melo e chamado por ela de autoficção, é um verdadeiro acontecimento, em uma montagem que arrebata a atenção do público ao expor as experiências, provocações e reflexões da figura de sucesso nas redes sociais (e a agora também nos palcos), de forma cômica e, ao mesmo tempo, que emociona e faz pensar.

 

Graças a esta repercussão, o espetáculo Como é que eu vim parar aqui? vai voltar a ser exibido no Teatro Unimed, na semana de aniversário da cidade de São Paulo, com sessões de sexta a domingo, nos dias 24, 25 e 26 de janeiro de 2025. Os ingressos já podem ser comprados pela Internet (www.sympla.com.br/teatrounimed) e na bilheteria do Teatro Unimed (na esquina da Alameda Santos com a rua Augusta, em São Paulo).

 

Com direção de Bruno Guida e produção de Dani Angelotti, a montagem traz as experiências e reflexões da comunicadora Thai de Melo, jornalista de formação que agora repete nos palcos o sucesso que faz nas redes sociais, onde tem feito provocações sobre moda, comportamento e estilo. Apoiado pelo figurino de Alexandre Herchcovitch e Flavia Laffer, o texto da própria Thai, em parceria com Juliana Rosenthal, conduz o público por uma jornada profunda pela mente da protagonista, revelando no palco os momentos em que ela se depara com situações inesperadas, questionando-se sobre as escolhas que a levaram até ali.

 

“Senti a vontade de transpor o mundo da internet para o teatro sem necessariamente ser didática sobre o assunto. Quero testar essa persona em outro ambiente e nada mais diferente da Internet que o teatro. Segundo minha mãe, eu falei minha primeira palavra aos 10 meses de idade, eu disse ‘água’, talvez isso explique minha sede de me comunicar que agora vou testar em outro lugar”, explica Thai.

 

A trama acompanha Thai, que inicia a peça de forma reflexiva. Aos poucos, ela transcende suas próprias experiências e começa a se questionar sobre temas universais que ecoam na sociedade contemporânea. Questões como maternidade, casamento, expectativas pessoais e sociais, carreira, traumas, busca pela fama, impacto da Internet e memórias de infância. A narrativa conduz a protagonista a uma jornada de compreensão dessas grandes questões sociais ao longo do enredo. “É sobre como lidar com as expectativas que as pessoas têm sobre a gente. Qual é a linha que nos separa do outro”, descreve Thai.

 

A narrativa é construída de forma cômica, que permite aos espectadores se identificarem com situações e reviravoltas que a vida apresenta. Simultaneamente, o espetáculo carrega uma carga emocional que ressoa com experiências universais e torna a história da comunicadora não apenas pessoal, mas também popular.

 

O espetáculo convida o público a refletir sobre as escolhas, aventuras e desafios que marcam cada jornada individual. A obra, também, cria uma oportunidade para se conectar com as histórias de Thai, além de incentivar a reflexão sobre temas cotidianos.

 

"Estamos criando uma linguagem conjunta para o espetáculo. São criadores que muitas vezes vêm de outros universos, como Ana Ariette, diretora de arte, que não é exatamente cenógrafa, embora já tenha feito cenário; Alexandre Herchcovitch, gênio da moda, que não é necessariamente um figurinista teatral; e Flávia Lafer, que é uma stylist. Além disso, há profissionais teatrais como Dan Maia, responsável pela trilha sonora, e Gabriel Malo, pela direção de movimento. A combinação desses profissionais gera algo inusitado, com a estética apurada e um leve flerte da estética da bufonaria”, detalha Bruno Guida.

 

A produtora Dani Angelotti conta um pouco sobre desejo produzir uma peça com Thai de Melo, que faz sua estreia no meio teatral: “Acho que cada vez mais, em todas as linguagens artísticas, não somente nas artes cênicas, pensar novos caminhos, atrair novos públicos e dialogar com outras linguagens é um caminho necessário a ser explorado. Thai possui potência e será uma grande revelação nos palcos”, analisa.

 

 Ficha Técnica

Dramaturgia: Juliana Rosenthal e Thai de Melo

Direção: Bruno Guida

Atuação: Thai de Melo

Direção de arte: Ana Arietti

Figurinos: Alexandre Herschcovitch e Flavia Laffer

Iluminação: Cesar Pivetti

Trilha sonora: Dan Maia

Direção de movimentos: Gabriel Malo

Assistente de direção: Giselle Lima

Fotografia: Mariana Maltoni

Designer: Lucas Cobucci

Assessoria de Imprensa Teatro Unimed: Fernando Sant’ Ana 

Assessoria jurídica Teatro Unimed: Carolina Simão 

Gerente técnico Teatro Unimed: Reynold Itiki 

Comunicação Teatro Unimed: Dayan Machado 

Produção Executiva: Camila Scheffer

Direção de Produção: Dani Angelotti

Idealização: Thai de Melo e Dani Angelotti

 

 

Como É Que Eu Vim Parar Aqui?

Com Thai de Melo

Teatro Unimed

Ed. Santos Augusta, Al. Santos, 2159, Jardins, São Paulo

Novas sessões na sexta, 24, e sábado, 25, às 20h, e no domingo, 26 de janeiro de 2025, às 18h.

Ingressos: Plateia - R$ 150 (inteira) e R$ 75 (meia-entrada) | Balcão - R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia-entrada). Observação: O acesso ao Balcão se dá apenas por escadas fixas.

Horários da Bilheteria: sextas e sábados, das 12h30 às 20h; domingos, das 10h30 às 18h

Duração: 55 minutos

Gênero: comédia

Classificação: 14 anos

Capacidade: 240 lugares

Acessibilidade: Ingressos para cadeirantes e acompanhantes podem ser reservados pelo e-mail contato@teatrounimed.com.br

Estacionamento com manobristas terceirizado no local

Vendas pela internet: www.sympla.com.br/teatrounimed

Cancelamentos e reembolsos: 

https://ajuda.sympla.com.br/hc/pt-br/sections/360000213506-Cancelamento-e-reembolso

Ingressos para grupos: 

https://ajuda-bileto-sympla.zendesk.com/hc/pt-br/requests/new?ticket_form_id=11634520641684

ATENÇÃO: Não será permitida a entrada na sala após o início do espetáculo, não havendo a devolução de valores ou troca de ingressos para outra data.

www.teatrounimed.com.br

https://www.facebook.com/TeatroUnimed

https://www.instagram.com/teatrounimed/

 

Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, apresenta

 

Fotos: Divulgação/ Priscila Prade

Sucesso de público e crítica, Brilho Eterno, com Reynaldo Gianecchini e Tainá Müller, reestreia no dia 10 de janeiro de 2025 no Teatro Bravos

 

Dirigida e idealizada por Jorge Farjalla, a peça teve temporadas esgotadas em 2022 e venceu quatro prêmios, incluindo o Bibi Ferreira de melhor espetáculo. Ingressos já estão à venda no sympla.com.br e na bilheteria 

 

O papel cada vez mais essencial das relações humanas, sobretudo no mundo pós-pandemia, reflete-se em Brilho Eterno, espetáculo com idealização, direção e encenação de Jorge Farjalla e os atores Reynaldo Gianecchini, Tainá Müller, Wilson de Santos, Renata Brás, Fábio Ventura e Tom Karabachian no elenco.

A montagem, que estreou em 2022 com grande sucesso de público e crítica, volta em cartaz de 10 de janeiro a 23 de fevereiro de 2025, no Teatro Bravos, com apresentações às sextas, às 21h, aos sábados, às 17h e às 21h, e aos domingos, às 18h. Os ingressos já estão disponíveis em www.sympla.com.br e na bilheteria do Teatro.

O trabalho é livremente inspirado no filme “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças” (2004), escrito por Charlie Kaufman, dirigido por Michel Gondry e estrelado por Jim Carrey e Kate Winslet. A nova temporada do espetáculo celebra os 21 anos desse longa-metragem vencedor do Oscar de melhores roteiro original e atriz. Recentemente, a obra ganhou uma outra homenagem da cantora estadunidense Ariana Grande, que lançou o videoclipe para a canção ”We Can’t Be Friends (Wait For Your Love)” inspirado no drama.

Brilho Eterno também festeja a parceria entre Reynaldo Gianecchini e Tainá Müller, iniciada com a série “Bom Dia Verônica”, que é sucesso na Netflix. A encenação ainda consolida o encontro artístico entre Farjalla e Gianecchini, que também co-produz a montagem, ao lado de Marco Griesi (Palco 7 Produções) e Daniella Griesi (Solo Entretenimento) como produtores associados. 

A parceria havia sido idealizada há mais de quatro anos, imediatamente após o diretor revelar ao ator seus planos para o texto. Contudo, compromissos profissionais de ambos e, posteriormente, a pandemia da Covid-19, adiaram temporariamente o projeto.


Uma nova história

Com dramaturgia de André Magalhães e do próprio Farjalla, Brilho Eterno não conta no palco a história já vista nas telas. A peça questiona, de maneira lúdica e por muitas vezes cômica, o quanto as pessoas se mostram dispostas a viver situações de sofrimento por amor durante a vida. 

Na trama, Jesse e Celine sentem a necessidade um do outro, de maneiras e intensidades diferentes. Com a detecção de uma incompatibilidade, a necessidade continua sendo o mote da relação do casal, mas não a do amor dependente, cinematográfico e de últimos capítulos. Que o amor gera sofrimento todos sabemos, ao menos aqueles que já amaram, de fato.  O quanto as pessoas estão disponíveis a assumir esses momentos de sofrimento durante a vida? 

Para Reynaldo Gianecchini, o espetáculo presta uma homenagem ao filme e a seus fãs, mas, ao propor uma nova trama atualizada e contada de maneira leve de forma não linear - variando entre presente, passado e alucinação -, permite que cada espectador “monte seu quebra-cabeças”, encontrando outros significados a partir das próprias experiências. 

“Você pode até apagar um amor da mente, mas não pode apagar do coração. O brilho eterno é esse, o que não se apaga. Acredito que esta essência é a maior conexão entre a peça, o filme e o público que irá nos assistir”, resume.

A convicção de que os afetos e os valores passaram por grandes transformações desde o lançamento do filme (2004) também foi um elemento preponderante no processo de criação da peça. Mais à frente, foi preciso levar em consideração ainda o impacto da crise global de saúde global no cotidiano. 

Tainá Müller ressalta que, por tudo isso, alguns temas da obra original, ainda que tenham marcado o imaginário de uma geração, hoje podem ser discutidos de outra forma, especialmente a representatividade feminina. Para tanto, a peça investe em uma abordagem mais contemporânea e equilibrada entre os protagonistas.

“Era preciso compreender quem são, hoje em dia, esse homem e essa mulher. Além disso, em nossos diálogos, concordamos que a personagem feminina deveria estar em cena mais como ‘sujeito’ e menos como ‘objeto transformador’ do personagem masculino”, relata a atriz.

Jorge Farjalla acrescenta: “Joel e Clementine, personagens originais, servem como referência e espelho para Jesse (Reynaldo Gianecchini) e Celine (Tainá Müller), porque ambos são fascinados pelo filme. Mas a partir daí criamos um novo texto que obviamente traz elementos e o fio condutor do original, mas com outros personagens e situações em torno dos protagonistas”

O espetáculo, por sinal, sugere uma ruptura do diretor e encenador com o estilo barroco - consagrado em trabalhos recentes como Dorotéia (2017), Senhora dos Afogados (2018) e O Mistério de Irma Vap (2019). Desta vez, ele aprofunda seu olhar sobre o fazer teatral e a teatralidade da cena, colocando-os em primeiro plano. 

Esta intenção se manifesta ora com elementos mais realistas - desde a concepção dos figurinos casuais, também assinados pelo diretor, até o jogo proposto entre atores, objetos e adereços -, ora envolto em um universo mítico - como a referência à Caixa de Pandora, base da cenografia de Rogério Falcão, que dialoga com o intenso design de luz de César Pivetti e a precisa música original de Dan Maia. Na visão do diretor, essa tríade no jogo cênico ganha status de personagem durante a montagem. 

“Tenho refletido ultimamente sobre o quanto será importante fazer teatro desta forma, falando sobre amores e dores, com leveza e humor em certos momentos. A pandemia tem nos mostrado diariamente a importância dessas relações para o todo”, conclui o diretor. 


Sinopse

Jesse e Celine sentem a necessidade um do outro, de maneiras e intensidades diferentes. Com a detecção de uma incompatibilidade, a necessidade continua sendo o mote da relação do casal, mas não a do amor dependente, cinematográfico e de últimos capítulos. Que o amor gera sofrimento todos sabemos, ao menos aqueles que já amaram, de fato.  O quanto as pessoas estão disponíveis a assumir esses momentos de sofrimento durante a vida? Isso é o que nos questiona “Brilho Eterno” de maneira lúdica, mas não leve de efeitos colaterais.


Ficha Técnica

Livremente inspirado a partir do filme Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças

 

Dramaturgia: André Magalhães e Jorge Farjalla

Colaboração: Victor Bigelli e Tainá Müller

Idealização e Direção: Jorge Farjalla

Elenco: Tainá Müller, Reynaldo Gianecchini, Wilson de Santos, Renata Brás, Fábio Ventura e Tom Karabachian

 

- Equipe Criativa -

Cenografia: Rogério Falcão

Design de Luz: Cesar Pivetti

Direção Musical, Design de Som e Trilha Sonora: Dan Maia

Figurino: Jorge Farjalla

Visagismo: Eliseu Cabral

 

- Produtores Associados –

Marco Griesi – Palco 7 Produções

Daniella Griesi – Solo Entretenimento

Reynaldo Gianecchini – Erregedois Produções Artísticas e Culturais

 

 

Serviço

 

BRILHO ETERNO
Temporada: 10 de janeiro a 23 de fevereiro de 2025

Às sextas, às 21h; aos sábados, às 17h e às 21h; e aos domingos, às 18h

Teatro Bravos -  Rua Coropé, 88 – Pinheiros

Ingressos: 

Plateia Premium -  R$180 (inteira) e R$90 (meia-entrada)

Plateia Inferior -  R$120 (inteira) e R$60 (meia-entrada)

Mezanino - R$50 (inteira) e R$25 (meia-entrada)

Vendas online em www.sympla.com.br e na bilheteria do teatro (que funciona de terça a domingo, das 13h às 19h ou até o início do último espetáculo)

Capacidade: 636 lugares, incluindo 7 poltronas adaptadas para obesos e 12 lugares reservados para cadeirantes.

www.teatrobravos.com.br 

Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

 

Gênero: Comédia Romântica

Duração: 70 minutos

Classificação etária: 12 anos

Instagram @brilhoeternonoteatro

Formas de Pagamentos aceitas na bilheteria: Aceitamos todos os cartões de crédito, débito e dinheiro. Não aceitamos cheques. 

DESCONTO DE 40% PARA CLIENTES DO CARTÃO DE CRÉDITO GOL SMILES

Válido para a compra de 2 ingressos por CPF. Ao utilizar o cartão GOL Smiles como forma de pagamento, o desconto de 40% será aplicado automaticamente.

 

Lilia Cabral e a filha Giulia Bertolli fazem curta temporada popular da peça A Lista, no Teatro Carlos Gomes, no Rio


Sucesso de público com mais de 60 mil espectadores, a peça mostra o encontro de uma aposentada de Copacabana com sua jovem vizinha. A relação desencadeia um turbilhão de sentimentos, lembranças e descobertas que marcam suas vidas.
 

 

Um dos maiores sucessos teatrais dos últimos anos está de volta ao Rio. A Lista reúne no palco Lilia Cabral e sua filha, Giulia Bertolli, com texto de Gustavo Pinheiro e direção de Guilherme Piva. O espetáculo retorna à cidade para uma temporada popular no Teatro Carlos Gomesde 11 de janeiro a 2 de fevereiro, com sessões aos sábados e domingos, às 18h.

 

Desde sua estreia em 2022, a montagem conquistou mais de 60 mil espectadores que se encantaram com o espetáculo, uma verdadeira declaração de amor ao Rio de Janeiro, especialmente ao bairro de Copacabana. A nova temporada popular, com ingressos a partir de R$40, marca o retorno de Lilia Cabral ao Teatro Carlos Gomes, onde se apresentou pela última vez em 1985 com o espetáculo Miss Banana. “Fazer a peça no Rio sempre é um desejo muito acalentado por todos nós da equipe porque é a nossa cidade, é onde moramos e é onde a peça se passa. E agora, com uma temporada popular, a alegria é ainda maior. Tudo isso traz um sabor e um colorido diferentes”, afirma Lilia Cabral.

 

Além dos palcos, Lilia pode ser vista na TV como a vilã Maristela na novela Garota do Momento e nas reprises de Tieta (em que interpreta a icônica personagem Amorzinho) e no Canal Viva, nas reexibição das novelas Viver a Vida e Corpo a Corpo.

 

Na hora de escrever sobre afeto e solidão, o autor não teve dúvida sobre onde ambientar a trama. “A peça é uma crônica do Brasil e acho que não há lugar melhor para falar do país que Copacabana, essa grande metáfora do Brasil, com seu melhor e pior, passado e presente coabitando o tempo todo. Tenho uma grande intimidade com Copacabana, morei ali por 10 anos, minha mãe ainda mora, frequento o bairro e sou fascinado por sua beleza e caos, pela multiplicidade de tipos de pessoas”, explica Gustavo Pinheiro.

 

Ex-morador de Copacabana, o diretor Guilherme Piva conta sobre os aspectos que movem o espetáculo. “O texto é uma verdadeira montanha-russa de emoções, cheio de camadas que vão do riso ao choro, da dor ao amor. A peça se passa em três tempos, onde iluminação e cenário realçam cada parte. É uma alegria conduzir esse encontro de duas gerações, mãe e filha, numa comédia dramática cheia de poesia e afeto”, afirma.

 

Para Giulia, a primeira palavra que lhe vem à cabeça quando pensa em A Lista é “encontro”: o encontro entre amigos que queriam trabalhar juntos, o encontro entre mãe e filha, o encontro entre gerações, o (re)encontro com o teatro e, acima de tudo, o encontro entre duas vizinhas que tem tantas coisas em comum. “Nesses novos tempos, A Lista virou uma linda surpresa. Uma peça emocionante, surpreendente e singela, que resgata aquilo que nós seres humanos temos de mais especial: a comunicação e a empatia”, afirma Giulia.

  

A Lista estreou em março de 2022, em São Paulo, e teve mais de 30 mil espectadores em oito meses de temporadas paulistas, além de apresentações em Santos, Jundiaí, Campinas e Campos do Jordão. Desde então, já fez mais de 158 apresentações, passando por 13 cidades, entre elas, Niterói, Petrópolis e Teresópolis, incluindo o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, para uma plateia formada de professoras, assim como a personagem de Lilia Cabral.

 

A peça foi indicada em três categorias no Prêmio Bibi Ferreira 2022: Melhor Atriz (Lilia Cabral), Melhor Atriz Coadjuvante (Giulia Bertolli) e Melhor Dramaturgia de Peça em Teatro (Gustavo Pinheiro). O texto da peça A Lista foi lançado em livro pela Coleção Dramaturgia, da Editora Cobogó.

 

Ficha Técnica:

Texto: Gustavo Pinheiro. Direção: Guilherme Piva. Elenco: Lilia Cabral e Giulia Bertolli. Cenários e Figurinos: J.C. Serroni. Iluminação: Wagner Antônio. Direção de movimento: Marcia Rubin. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli e Renato Fernandes. Fotógrafo: Priscila Prade Programador Visual: Gilmar Padrão Jr. Direção de Produção: Celso Lemos.

 

Serviço:

Espetáculo A LISTA

De 11 de janeiro a 2 de fevereiro de 2025

Sábado e domingo, às 18h.

Duração: 75 minutos.

Gênero: Comédia dramática.

Classificação etária: 12 anos.

Ingressos R$ 40 e R$ 80

Ingressos à venda no sitehttps://riocultura.eleventickets.com/#!/apresentacao/137c59001b26785474512e7cc41363f5db206f33

 

Teatro Municipal Carlos Gomes

Praça Tiradentes, s/n – Rio de Janeiro - RJ

 

Espetáculos que estreiam e reestreiam em 2025 (Em São Paulo e Rio de Janeiro)

 JANEIRO

 

Festival de Comédia do Grupo Tapa 

O Festival de Comédias do Grupo Tapa reúne duas peças curtas do dramaturgo francês Georges Feydeau com direção de Eduardo Tolentino de Araujo.

 

A Falecida Senhora Sua Mãe

Autor: Georges Feydeau.

Direção: Eduardo Tolentino de Araujo

Elenco: Fernanda Viacava, Fernando Nitsch, Paloma Galasso e Mauricio Bittencourt.

De 9 de janeiro a 21 de fevereiro de 2025,  quintas e sextas, às 20h.

Teatro Itália (Av. Ipiranga, 344 - República, São Paulo - SP)

Duração: 70 minutos. Classificação: 14 anos.Ingressos: De R$40 a R$80.

 

A Falecida Senhora sua Mãe, de 1908, é uma peça de humor que explora confusões e mal-entendidos após a morte da mãe de um dos personagens principais, envolvendo heranças, trocas de identidade e situações absurdas que satirizam as convenções sociais da época. 

 

A trama, marcada por reviravoltas e situações engraçadas, revela o falso bom-mocismo da classe média e foi a primeira obra de Feydeau a integrar o repertório da Comédie-Française. A ação se desenrola em um quarto, onde o protagonista, vestido de Luís XIV após uma festa à fantasia, é cenicamente contextualizado por uma paleta de preto e branco que evolui ao longo da peça.

 

 

 

Não Andes Nua Por Aí 

Autor: Georges Feydeau

Direção: Eduardo Tolentino de Araujo.

Elenco: André Garolli, Camila Czerkes,  Laerte Melo e Mauricio Bittencourt.

De 11 de janeiro a 23 de fevereiro de 2025, aos sábados, 20h e domingos, às 19h

Teatro Itália (Av. Ipiranga, 344 - República, São Paulo - SP)

Duração: 70 minutos. Classificação: 14 anos.Ingressos: De R$40 a R$80.

 

Não Andes Nua Por Aí, de 1911, é uma sátira à sociedade burguesa da época, que explora a moralidade através da história de Ventroux, um político preocupado com sua imagem pública e com o comportamento da esposa, Clarice, que costuma andar pela casa em trajes minimalistas. 

 

As situações cômicas se intensificam com a chegada de visitas inesperadas, como um político da oposição e um jornalista que pode arruinar a carreira de Ventroux. Ambientada em um verão europeu ensolarado, a peça destaca homens vestidos de linho e Clarice em uma camisola de renda transparente, que acentua as ansiedades do protagonista. 

 

 

O Figurante 

Com Mateus Solano.

Dramaturgia: Mateus Solano e Isabel Teixeira.

Direção: Miguel Thiré.

De 10 de Janeiro a 31 de março de 2025 - Sextas às 21h, sábados às 19h e domingos às 17h.

 

Teatro Renaissance - Alameda Santos, 2233 - Jardim Paulista.

Duração: 70 minutos. Classificação: 12 anos. Ingressos: De R$75 a R$ 150.

 

A trama mergulha na rotina de Augusto, um figurante que luta para encontrar a si próprio em meio a uma rotina pobre de sentido, que o mantém num lugar muito aquém da sua potência como ser humano.  O Figurante reflete sobre a dificuldade de se conectar com a própria essência e sobre os desafios de assumir o controle da própria narrativa.

 

A dramaturgia foi construída a partir do método Escrita na Cena, desenvolvido por Isabel Teixeira, que estimulou o ator a explorar sua própria criatividade por meio de improvisos. As cenas criadas por Mateus foram gravadas, transcritas e reelaboradas por Isabel para compor o texto final, preservando a autenticidade das reflexões do personagem.

 

 

 

A Lista 

Com Lilia Cabral e Giulia Bertolli

Dramaturgia: Gustavo Pinheiro.

Direção: Guilherme Piva.

 

Temporada Rio de Janeiro

Teatro Carlos Gomes - Praça Tiradentes, s/n° - Centro, Rio de Janeiro - RJ.

De 11 de janeiro a 2 de fevereiro de 2025 - Sábado e domingo, às 18h.

Duração: 75 minutos. Classificação: 12 anos. Ingressos: De R$40 a R$80.

 

Temporada São Paulo

Teatro FAAP - Rua Alagoas, 903 - Higienópolis, São Paulo - SP. 

De 13 de junho a 3 de agosto de 2025 - Sexta e sábados, às 20h e domingos, às 18h.

 

Desde sua estreia em 2022, a montagem conquistou mais de 60 mil espectadores que se encantaram com o espetáculo, uma verdadeira declaração de amor ao Rio de Janeiro, especialmente ao bairro de Copacabana. A nova temporada popular marca o retorno de Lilia Cabral ao Teatro Carlos Gomes, onde se apresentou pela última vez em 1985 com o espetáculo Miss Banana

 

A peça mostra o encontro de uma aposentada de Copacabana com sua jovem vizinha. A relação desencadeia um turbilhão de sentimentos, lembranças e descobertas que marcam suas vidas. 

 

 

Escola de Mulheres 

Autor: Molière..

Direção, tradução e adaptação: Clara Carvalho

Elenco: Ariell Cannal, Brian Penido Ross, Felipe Souza, Fulvio Filho, Gabriela Westphal, Nando Barbosa, Leandro Tadeu, Luiz Luccas e  Vera Espuny. 

 

TEATRO MOÓCA - Moóca Plaza Shopping

Rua Capitão Pacheco e Chaves, 313, São Paulo - São Paulo

De 11 de janeiro a 1º de março de 2025 - Sábados, às 21h; e domingo, às 18h

Ingressos: Plateia Premium R$100 / R$50. Plateia Select: R$80 / R$40.

Classificação: 12 Anos. Duração: 85 Minutos.

 

A montagem da comédia clássica de Molière, que celebra os 400 anos do autor, estreou em 2022 e fez grande sucesso de público por onde passou. Com direção de Clara Carvalho, a peça tem Brian Penido Ross no papel principal. Escrita em 1662, a comédia trata da infidelidade conjugal. Arnolfo, um solteirão convicto e profundo conhecedor das artimanhas do adultério resolve se casar. Com medo de ser traído, ele decide criar uma jovem, para que, no futuro, se torne sua mulher. 


A peça, que foi um sucesso estrondoso na sua estreia em Paris, e gerou infindáveis discussões sobre a polêmica comportamental que trazia, é exemplarmente clássica, com unidade de tempo – tudo se passa em 24hs – espaço e ação e a encenação busca mesclar sugestões do século XVII com traços contemporâneos. Tudo se passa numa praça e, ao fundo, um painel com o sol nos remete a Luís XIV, patrono das artes e da trupe de Molière.

  

 

Um Grito Parado no Ar 

Autor: Gianfrancesco Guarnieri.

Dramaturgia: Jonathan Silva, Rogério Tarifa e Teatro do Osso.

Direção:  Rogério Tarifa.

Com Grupo Teatro do Osso.

 

Sesc Bom Retiro - Alameda Nothmann, 185 - Campos Elíseos

De 17 de janeiro a 16 de fevereiro de 2025 - Sextas e sábados, às 20h, e aos domingos e feriados, às 18h.

Duração: 150 minutos. Classificação: 14 anos. Ingressos: De R$18 a R$60.

 

Escrito em 1973, durante a ditadura militar no Brasil, o texto de Gianfrancesco Guarnieri se destaca pela audácia em tratar das dificuldades de se criar arte em um contexto de repressão. Na adaptação de Rogério Tarifa, o espetáculo musical preserva sua crítica contundente, ao mesmo tempo que dialoga com o presente, conectando as questões sociais daquela época aos desafios culturais contemporâneos.


A narrativa acompanha um grupo de artistas que se prepara para uma apresentação com apenas dez dias até a estreia. Enquanto enfrentam pressões externas, como dívidas e limitações financeiras, a narrativa reflete sobre a vulnerabilidade e a resistência da arte em tempos adversos. Por meio de improvisações inspiradas em histórias de moradores locais, o espetáculo revela as tensões sociais e econômicas que permeiam o cotidiano, reafirmando o teatro como um espaço de luta e transformação.

 

 

 

Ray Você Não Me Conhece


Dramaturgia e direção: Rodrigo Portella.

Elenco: César Mello, Sidney Santiago Kuanza, Abrahão Costa, Luiz Otávio, Flávio Bauraqui, Leticia Soares, Luci Salutes, Lu Vieira, Roberta Ribeiro, e pelas crianças Caio Santos e Victor Morais.

 

Teatro B32 - Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.732, no Itaim Bibi, SP.

De 17 de janeiro a 17 de fevereiro de 2025 - Sextas e sábados, às 16h e às 20h; e domingos, às 17h.

Duração: 150 minutos (com intervalo)

Classificação: 12 anos. Ingressos: De R$100 a R$250.

 

Baseado no livro de Ray Charles Júnior, a peça musical mergulha na vida e na carreira do renomado músico Ray Charles, destacando não apenas seus desafios e conquistas, mas também a complexa relação entre pai e filho. 

 

O autor e diretor Rodrigo Portella descreve sua interpretação da história como uma espécie de acerto de contas entre eles. A narrativa se inicia no dia seguinte ao funeral de Ray, quando Ray Charles Júnior, ainda em sonho, revive momentos da infância e encontra o espírito do pai. O espetáculo retrata a trajetória musical de Ray Charles, desde seus primeiros passos até se consolidar como um ícone da música. Embora a atmosfera da obra seja carregada de tensão, ela também é marcada por músicas e instantes de humor.

 

 

 

Shakespeare Embriagado 


De William Shakespeare.

Direção: Dagoberto Feliz.

Com Lívia Camargo, Robert Gomez, Bruna Assis, Michel Waisman e Guilherme Tomé.

 

Coringa Madá -  Rua Luís Murat, 370 - Vila Madalena.

Dias 17, 24 e 31 de janeiro, todas as sextas, às 20h30. Sessão extra dia 25 de janeiro, sábado, às 20h30. 

Duração: 60 minutos. Classificação: 18 anos. Ingressos: R$60.

 

O diretor Dagoberto Feliz traz uma adaptação de Hamlet, que narra a jornada do príncipe dinamarquês em busca de vingança pela morte do pai. O espetáculo une o texto clássico com a espontaneidade dos improvisos dos atores, que, junto com o público, constroem novas possibilidades a cada apresentação.

 

Durante cada apresentação, os atores fazem uso moderado de bebidas, mas um deles costuma consumir um pouco mais, seja whisky ou tequila. Para garantir a veracidade da bebida, um espectador é convidado a se juntar a ele na primeira dose.

  

 

Libélula 

Dramaturgia: Marcos Lacerda.

Direção: Luccas Papp.

Elenco: Dayzon Nascimento, Henry Cechini, Matheus Sampaio, Marcus Maia, Guilherme Soares, Giulia Gianolla, Ali Baraúna e Lu Astolfo.

 

Teatro Itália - Av. Ipiranga, 344 - República, São Paulo.

De 18 de janeiro a 22 de fevereiro de 2025 - Sábados, às 16h.

Duração: 80 minutos. Classificação: 12 anos.Ingressos: De R$50 a R$100.

 

A história acompanha José, um jovem seminarista à beira de sua ordenação como padre, que recebe de Frei Ambrósio, seu orientador espiritual, uma última tarefa: confessar-se de forma completa e sem reservas. Essa confissão se torna um mergulho em memórias marcantes, incluindo o relacionamento que José viveu com Filipe, seu colega no seminário. Durante esse processo, a peça explora episódios que abordam questões relacionadas a vínculos afetivos, limites pessoais e as escolhas que definem trajetórias.


A peça investiga episódios que tocam em temas como vínculos afetivos, limites pessoais e as escolhas que moldam as trajetórias de vida. Além de abordar questões universais sobre amor, o espetáculo foca na jornada de autodescoberta e transformação do protagonista.

 

 

Rita Lee - Uma Autobiografia musical 

Roteiro e pesquisa: Guilherme Samora. 

Dramaturgia: Márcio Macena.

Direção: Marcio Macena e Débora Dubois.

Elenco: Mel Lisboa, Bruno Fraga, Fabiano Augusto, Carol Portes, Debora Reis, Flavia Strongolli, Yael Pecarovich, Antonio Vanfill, Gustavo Rezê e Roquildes Junior.

 

Teatro Porto - Alameda Barão de Piracicaba, 740 - Campos Elíseos.

De 31 de Janeiro a 27 de abril - Sextas e sábados, às 20h. Domingos, às 17h.

Duração: 120 minutos. Classificação: 12 anos. Ingressos: De R$40 a R$ 200.. 

*Abertura de vendas a partir de 31 de janeiro de 2025.

 

A montagem é inspirada no livro Rita Lee – Uma Autobiografia, em que a artista fala abertamente da sua vida pessoal e profissional. O musical recria casos como o primeiro disco voador avistado por ela, os primeiros passos na vida artística, sua prisão durante a ditadura e seu encontro de almas com Roberto de Carvalho.

 

O musical já foi assistido por mais de 60 mil pessoas, completou mais de 100 apresentações, recebeu o Prêmio Arcanjo Especial pelo fenômeno de público da temporada e, até o momento, a atriz Mel Lisboa (que interpreta a roqueira a pedido da própria) está indicada como melhor atriz nos prêmios DID, APCA e Shell."

 

 

MARÇO  

 

Três Mulheres Altas 

De Edward Albee.

Direção: Fernando Philbert 

Elenco: Suely Franco, Deborah Evelyn e Nathalia Dill.

 

Teatro Bravos - Rua Coropé, 88 - Pinheiros, São Paulo.

De 7 de março a 11 de maio de 2025 - Quinta a sábado às 20h e domingo às 17h.

Duração: 100 minutos. Classificação: 12 anos. Ingressos: De R$19,80 a R$ 140.

 

No palco, as atrizes dão vida a três mulheres, nomeadas pelo autor apenas com as letras A, B e C. A mais velha, interpretada por Suely Franco, já ultrapassa os 90 anos e, debilitada pela doença, mistura lembranças e eventos enquanto relembra sua vida para a personagem B, vivida por Deborah Evelyn, que atua como sua cuidadora ou dama de companhia. Por sua vez, a jovem C, interpretada por Nathalia Dill, é uma advogada encarregada de gerenciar os bens e recursos da idosa, que se mostra incapaz de lidar com questões financeiras e burocráticas.

 

Entre os muitos embates travados pelas três, a grande protagonista do espetáculo é a passagem do tempo e também a forma com que lidamos com o envelhecimento.

 

  

ABRIL

 

Agora é Que São Elas!

Autor e Direção: Fábio Porchat.

Elenco: Júlia Rabello, Maria Clara Gueiros e Priscila Castello Branco.

Estreia 26 de abril no Teatro das Artes - Shopping Eldorado - SP.

Duração: 70 minutos. Classificação: 14 anos. 

 

Júlia Rabello, Maria Clara Gueiros e Priscila Castello Branco transformando-se em vinte personagens, masculinos e femininos, através de nove esquetes de Fábio Porchat. Após uma estreia bem-sucedida no Festival de Curitiba e uma temporada lotada no Teatro dos Quatro no Rio, o espetáculo faz agora sua estreia no Teatro das Artes, em São Paulo. 


Para montar Agora É que São Elas!, Porchat misturou textos recém-criados e outros que, apesar de escritos em 2004 e 2005, revelam conexão com a década de 2020. Na época, Porchat era estudante da CAL (Casa das Artes de Laranjeiras), no Rio, e chegou a encenar alguns deles ao lado do saudoso colega Paulo Gustavo.

 

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