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sexta-feira, 21 de abril de 2023

Manter a produtividade e a saúde de 6,5 milhões de bovinos confinados é desafio para técnicos e pecuaristas

Doenças de cascos, respiratórias, distúrbios metabólicos e clostridioses estão entre os principais desafios no manejo desses animais


            De acordo com o Censo Agro de 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no Brasil foram registrados 224.602.112 milhões de cabeças de gado. Já o Censo de Confinamento DSM 2021, estruturado pelo Serviço de Inteligência de Mercado da DSM, apontou que a pecuária brasileira possui 6,5 milhões de bovinos confinados. Estes números impressionantes mostram a importância do Brasil na produção de carne bovina mundial, onde figura em 2º lugar, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Mas, também, evidenciam uma necessidade indiscutível: o país precisa ter um contingente de técnicos atualizados no segmento e que atuem para “sanar as dores” dos pecuaristas. 

            “O setor de confinamento de gado exige estratégias de manejo que garantam a máxima produtividade. Isso vai muito além de apenas fornecer alimentação balanceada e água de boa qualidade aos animais. Lidamos com novos problemas todos os dias. Doenças respiratórias, clostridioses (grupo de infecções e intoxicações causadas por bactérias anaeróbias do gênero Clostridium), afecções de cascos, distúrbios metabólicos e tantos outros itens exigem conhecimento específico para a boa atuação do profissional”, afirma o médico veterinário Marcos Ferreira, gerente de Produto Pecuária da UCBVET Saúde Animal, empresa com parque fabril em Jaboticabal e escritório operacional em Ribeirão Preto, ambas as cidades localizadas na região da Alta Mogiana Paulista. 

            O Sudeste assume a terceira posição no ranking das regiões brasileiras com maior quantidade de rebanhos bovinos do Brasil, com 38.461.833 agrupamentos, segundo dados do Observatório da Agropecuária Brasileira, plataforma tecnológica do Ministério da Agricultura e Pecuária. Uma pesquisa da ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) revelou que, em 2021, cerca de R$ 913 bilhões foram movimentados pela pecuária de corte em todo território nacional. O levantamento também reforçou que a China é o principal importador de carne bovina brasileira, atingindo a marca de 39,2% da produção do país. 

            “A prática é muito mais desafiadora que a teoria. São muitas as variáveis que podem prejudicar todo o processo do confinamento. Estudar, aprender, capacitar é parte do processo de formação de um profissional capaz de ir a campo e aplicar o conhecimento para o benefício do produtor rural. É desta relação de apoio entre o consultor e o pecuarista que nasce, também, a confiança necessária para a saúde do negócio”, afirma o consultor Técnico da UCBVET para o estado de São Paulo, o médico veterinário Gustavo Silva Vieira.

 

Universidade UCBVET


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